APASCENTA AS MINHAS OVELHAS. Jesus (João 21:17)

APASCENTA AS MINHAS OVELHAS.  Jesus (João 21:17)
"APASCENTA AS MINHAS OVELHAS" JESUS (Jo 21:17)

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

E.S.E. - CAPÍTULO V - ITEM 23 - OS TORMENTOS VOLUNTÁRIOS


FÉNELON
Lyon, 1860

23 – O homem está incessantemente à procura da felicidade, que lhe escapa a todo instante, porque a felicidade sem mescla não existe na Terra. Entretanto, apesar das vicissitudes que formam o inevitável cortejo desta vida, dele poderia pelo menos gozar de uma felicidade relativa. Ma ele a procura nas coisas perecíveis, sujeitas às mesmas vicissitudes, ou seja, nos gozos materiais, em vez de buscá-la nos gozos da alma, que constituem uma antecipação das imperecíveis alegrias celestes. Em vez de buscar a paz do coração, única felicidade verdadeira neste mundo, ele procura com avidez tudo o que pode agitá-lo e perturbá-lo. E, coisa curiosa, parece criar de propósito os tormentos, que só a ele cabia evitar.
Haverá maiores tormentos que os causados pela inveja e o ciúme? Para o invejoso e o ciumento não existe repouso: sofrem ambos de uma febre incessante. As posses alheias lhes causam insônias; os sucessos dos rivais lhes provocam vertigens; seu único interesse é o de eclipsar os outros; toda a sua alegria consiste em provocar, nos insensatos como eles, a cólera do ciúme. Pobres insensatos, com efeito, que não se lembram de que, talvez amanhã, tenham de deixar todas as futilidades, cuja cobiça lhes envenena a vida! Não é a eles que se aplicam estas palavras: “Bem-aventurados os aflitos, porque serão consolados”, pois os seus cuidados não têm compensação no céu.

Quantos tormentos, pelo contrário, consegue evitar aquele que sabe contentar-se com o que possui, que vê sem inveja o que não lhe pertence, que não procura parecer mais do que é! Está sempre rico, pois, se olha para baixo, em vez de olhar para cima de si mesmo, vê sempre os que possuem menos do que ele. Está sempre calmo, porque não inventa necessidades absurdas, e a calma em meio das tormentas da vida não será uma felicidade?



TEXTOS DE APOIO



VITÓRIA SOBRE O CIÚME

"Para o invejoso e o ciumento não há repouso; estão perpetuamente febricitantes. O que não têm e os outros possuem lhes causa insônia.", Fénelon, O ESE, capítulo V, ítem 23

Cada instante que nos distanciamos das leis naturais da vida é um passo para a enfermidade. A doença é o resultado de um processo.

O ciúme - reflexo do afeto perturbado pelo instinto de posse -, quando cultivado em séculos de renitência no amor-próprio, fatalmente desarticulará o psiquismo, adoecendo-o com quadros de insegurança e medo, culminando em psicoses diversas que lotam nosocômios no orbe inteiro.

Quase sempre, por trás dessa virulência afetiva, encontramos o receio das perdas a constranger corações emocionalmente imaturos nas tormentas do despeito e da cautela excessiva. Diante do medo da perda, a criatura se torna apegada, melindrosa e ressentida por pequenos senões, configurando um estado de incertezas fantasiosas nos domínios do raciocínio com "flashes psicóticos", oferecendo campo mental propício a obsessões.

Fruto de imaturidade emocional, o ciúme é uma manifestação de carência afetiva, culpas, complexo de inferioridade e falta de autoconfiança adquiridos no processo educacional infantil, determinando larga ausência de gratificação com a vida. Ele pode definir depressões brandas ou severas, dependendo da reação de cada pessoa ante os trâmites da existência. Além do que pode provocar o esmaecimento energético com variadas consequências para a saúde orgânica.

Onde comparece excita disputas silenciosas, desenvolve guerras mentais, incendeia pretensões personalistas, alimenta a inveja, estabelece incómodos íntimos com o êxito alheio, e, por fim, impinge à sua vítima uma profunda revolta com os acontecimentos que lhe escapam ao controle.

Costuma-se tomar o ciúme como sinônimo de inveja. Ele, porém, é a possessividade que impede a partilha, cria o desrespeito e favorece o desequilíbrio, enquanto a inveja é o desejo enfermiço de possuir valores alheios, sejam eles morais, materiais ou espirituais. O primeiro é atitude de apropriação indébita de alguém ou de algum bem. O segundo é a ausência do autoamor em razão do desconhecimento de seus próprios valores.

Nós, que decidimos pelas lições do espiritismo, deparamo-nos frequentemente com essa enfermidade costumeira nos relacionamentos entre coidealistas.

"Compreende-se o ciúme entre pessoas que fazem concorrência umas às outras e podem ocasionar recíprocos prejuízos materiais. Não havendo, porém, especulação, o ciúme só traduz mesquinha rivalidade de amor-próprio."2424. O livro dos médiuns, capítulo xxix, item 349.

Como constata o notável codificador, é explicável o ciúme onde permeia o interesse material, e depois ele acrescenta: "Não havendo, porém, especulação, o ciúme só traduz mesquinha rivalidade de amor-próprio".

Nas relações entre espíritas, porém, é injustificável permitir-lhe a sanha multiplicadora de problemas e situações prejudiciais ao trabalho e ao bem-estar dos grupos.

O personalismo que ainda nos consome é a raiz enfermiça e dinamizadora dos motivos pelos quais nos infectamos com semelhante vírus da alma.

Porque ainda asilamos no imo a necessidade excessiva de prestígio e reconhecimento, facilmente nos enredamos em ciumeiras atormentadoras e desnecessárias, atirando--nos a provas voluntárias.

Os cargos e a vaidade em associar nossos nomes a obras e benfeitorias doutrinárias são outros tantos motivos que levedam a conduta das atitudes ciumentas, quando não somos bajulados ou incensados pelo enaltecimento público diante dos rótulos transitórios.

O espiritismo, a casa espírita e o movimento espírita não nos pertencem. Nada disso deveria ser causa de inveja e possessividade.

O sucesso dos irmãos deveria nos alegrar, e a humildade em retirar lições de suas vitórias é o melhor caminho para aprender, se desejamos, igualmente, alcançar seus passos bem-sucedidos.

O ciúme é tão cruel que determinados corações na seara se sentem ameaçados de perder posições e ter seus feitos esquecidos ante as habilidades dos que realizam com competência, em pouco tempo, os ofícios que eles levaram anos em aprendizagem. Ciúme sutil esse, porque aqui a possessividade tenta comprar a capacidade alheia ou, pelo menos, reduzi-la a uma condição inexpressiva, recheando o futuro de pontos pessimistas, tentando impedir a sequência de ações do bom tarefeiro. Nesse trâmite comparece a maledicência despeitosa dos que lhe observam as ações como atestado de um amplo complexo de inferioridade, seguido de medidas cautelares tomadas em surdina para cercear seus êxitos diante das previsões do que poderá suceder, se amanhã o bom servidor vier a "tomar-lhes" o espaço de serviço. Eis aqui a dupla milenar do apego e do ciúme patrocinando crises morais de personalismo.

Esse vírus da alma acomete de dependência aqueles que ainda não conseguem caminhar sem escoras nem guias, adotando relações simbióticas com esse ou aquele companheiro, ou grupo de seu interesse. Nesse caso, passa a ser-lhe um proprietário emocional, sentindo-se, infantilmente, traído e melindrado quando seu objeto de autonomia divide com outros as experiências da vida ou toma decisões com as quais não concorda e que ferem seus interesses. Mais uma vez aqui comparece o medo de perder, diga-se de passagem, algo que não lhe pertence. Sintoma eloquente da carência de afeto e do desejo de ser amado que se transmudou em um vil individualismo.

Na profundidade do psiquismo de outras vidas está a causa dessa dolorosa prova do medo das perdas. São culpas criminosas, núcleos de matéria mental em processo de expurgo pelas fibras do sistema emocional. Doença que exige muita devoção à autoeducação.

Os ciumentos, de todos os níveis, desejosos de serem amados sem amar, demonstram o espectro narcisista fugindo de assumir seu papel nas estâncias em que são chamados.

Aqueles que padecem as injunções dessa enfermidade geratriz do ciúme deverão se internar no hospital da oração, do trabalho, do desprendimento, da renúncia e do altruísmo. Medicações indispensáveis para drenar-lhes as impurezas e sanear o campo afetivo.

O trabalho, por si só, e o aprendizado que nos enriquece a existência devem nos bastar. Esses nos pertencem, são as conquistas que, de fato, traremos para a imortalidade.

Sejamos zelosos, mas sem paixões.

No grupo espírita, desprezemos os ressentimentos e as mágoas ante as expectativas não correspondidas naqueles em quem depositamos excessiva confiança e apreço.

Que o clima nos serviços doutrinários seja de júbilo ante os êxitos alheios, sempre pensando que todos temos o que merecemos por conquista ou necessitamos por prova. Sendo assim, por que invejar e ter ciúme?

Além do que, estar na Obra do Cristo é uma bênção da qual poderemos desfrutar quando e onde quisermos.

Sociedades Espíritas fraternas são afetivas e, graças à abundante psicosfera de nobres emoções, seus discípulos são felizes e satisfeitos, não guardando frustrações, que souberam superar nas fontes da reeducação e da amizade.

Esforça-te por desprender-te das tormentas fantasistas da comparação com o outro e faças o melhor, ciente de que, se queres tanto ser admirado pelos que vossos olhos enxergam na carne, nem imaginas, muitas vezes, quantos são os que te avaliam e aferem a devoção na vida extrafísica, contabilizando os créditos e débitos na rotina dos dias, amando-te incondicionalmente sem exigência de espécie alguma...

Isso é o que importa!

Abdique da tormenta voluntária do ciúme e se ame.

Descubra seus valores.

"Para o invejoso e o ciumento não há repouso; estão perpetuamente febricitantes.

CAP. 13 – LIVRO: PRAZER DE VIVER - WANDERLEY OLIVEIRA - ERMANCE DUFAUX




MUDANÇAS  E  PROBLEMAS
Aflição que deve analisar intimamente, a fim de se lhe evitar os perniciosos efeitos: a inquietação diante das mudanças necessárias à vida.
Anotemos a lei da renovação, nos fundamentos da natureza.
Não fosse o abandono no claustro de terra e a semente não se converteria no vegetal que enriquece o campo
Não emurchecesse a flor e o fruto não surgiria.afastemos do raciocínio a idéia de que os eventos menos felizes sejam sempre tribulações para resgate de dívidas do passado ou do presente, quando semelhantes tribulações em maioria são provas beneméritas análogas àquela da escola, em cujo currículo de lições as disciplinas são medidas indispensáveis para que a ignorância dê lugar à instrução.
Registremos a expressão “às vezes”, para apresentar certas ocorrências, de modo a observar que nem sempre o chamado sofrimento expiatório é o preço do progresso e da sublimação espiritual.
Sem o fracasso em determinadas empresas, não ganharíamos experiência para movimentar empreendimentos maiores; sem as advertências da enfermidade, em muitos casos, não saberíamos como preservar a saúde;
Sem a perda de recursos materiais, comumente ignoramos os valores do espírito;
Sem a solidão de quando em quando, ser-nos-ia muito difícil prestigiar o tesouro das afeições; e muitas vezes, sem a falta de uma pessoa querida, não se consegue descobrir aqueles outros entes queridos que nos aguardam a amizade e a compreensão a fim de ampliarem a nossa própria alegria.
Quando a mudança te procure, impelindo-te a aceitar novos climas de trabalho e novos campos de vivência, não recalcitres contra os ditames da vida que, com isso, te requisitam a processos de melhoria e burilamento, progresso e promoção.
Problemas, em si, constituem alavancas de elevação e bases de ensino renovador.
Nenhum ser avançará sem eles nas trilhas evolutivas. E se nos queixarmos, em muitas circunstâncias, de lutas e crises em excesso, nas faixas da experiência humana, é que, na Terra, habitualmente, sessenta por cem de nossos problemas se referem a questões que dizem respeito às experiências dos outros ou se reportam unicamente a conflitos-fantasmas que se nos erguem da imaginação naquilo que, em verdade, nunca aconteceu.

Emmanuel - Do livro Momentos de Ouro. Psicografia de Frâncico Cândido Xavier.





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O EVANGELHO TRAZ PAZ AO CORAÇÃO E ALIMENTO PARA A ALMA.

ENTENDER O EVANGELHO É SITUA-LO EM NOSSA VIDA ÍNTIMA!

AOS ORADORES DO EVANGELHO, PARA QUE NOSSA TAREFA SEJA DE ACORDO COM O ESPERADO POR JESUS!

“APASCENTA AS MINHAS OVELHAS” – JESUS. (JOÃO, 21:17)

Significativo é o apelo do Divino Pastor ao coração amoroso de Simão Pedro para que lhe continuasse o apostolado.

Observando na Humanidade o seu imenso rebanho, Jesus não recomenda medidas drásticas em favor da disciplina compulsória.

Nem gritos, nem xingamentos.

Nem cadeia, nem forca.

Nem chicote, nem vara.

Nem castigo, nem imposição.

Nem abandono aos infelizes, nem flagelação aos transviados.

Nem lamentação, nem desespero.

“Pedro, apascenta as minhas ovelhas! “

Isso equivale a dizer: - Irmão, sustenta os companheiros mais necessitados que tu mesmo.

Não te desanimes perante a rebeldia, nem condenes o erro, do qual a lição benéfica surgirá depois.

Ajuda ao próximo, ao invés de vergastá-lo.

Educa sempre.

Revela-te por trabalhador fiel.

Sê exigente para contigo mesmo e ampara os corações enfermiços e frágeis que te acompanham os passos.

Se plantares o bem, o tempo se incumbirá da germinação, do desenvolvimento, da florescência e da frutificação, no instante oportuno.

Não analises, destruindo.

O inexperiente de hoje pode ser o mentor de amanhã.

Alimenta a “boa parte” do teu irmão e segue para adiante.

A vida converterá o mal em detritos e o Senhor fará o resto.

(Texto número 19, extraído do livro Fonte Viva, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)


IRMÃOS, RESPONSÁVEIS PELA ORATÓRIA DO EVANGELHO E DA APROXIMAÇÃO DOS OUVINTES ÀS MENSAGENS DE JESUS,

NÃO NOS ESQUEÇAMOS DO PEDIDO DO MESTRE,

APASCENTEMOS AS OVELHAS COM A DOÇURA POSSÍVEL,

COM A CONFIANÇA NECESSÁRIA,

E PRINCIPALMENTE COM O AMOR QUE DEVEMOS À QUEM ESPERA DE NÓS,

APENAS, QUE FAÇAMOS A NOSSA PARTE.

VIBRAÇÕES

VIBRAÇÕES: COMO FUNCIONAM AS VIBRAÇÕES E AS PRECES FEITAS PARA OS NECESSITADOS?

A CURA ATRAVÉS DAS VIBRAÇÕES

Certa moça, contrariada em suas inclinações, havia-se casado com um homem a quem não amava.

A mágoa que sofreu levou-a a um distúrbio mental.

Sob o domínio de uma ideia fixa, perdeu a razão e teve de ser internada.

Ela jamais ouvira falar de Espiritismo.

Se dele se tivesse ocupado teriam dito que os Espíritos lhe haviam transtornado a cabeça.

O mal provinha, assim, de uma causa moral acidental e exclusivamente pessoal.

Compreende-se que em tais casos os remédios normais nenhum efeito produzem, e como não havia obsessão, podia-se, também, duvidar do efeito da prece.

Um amigo da família e membro da Sociedade Espírita de Paris, julgou dever interrogar um Espírito superior, que respondeu:

- A ideia fixa dessa senhora, por sua mesma causa, atrai em sua volta uma porção de Espíritos maus, que a envolvem com seus fluidos e alimentam as suas idéias, impedindo que lhe cheguem as boas influências.

Os Espíritos dessa natureza abundam sempre em semelhantes meios e constituem, sempre, obstáculo à cura dos doentes.

Contudo podereis curá-la, mas para tanto é necessário uma força moral capaz de vencer a resistência.

E tal força não é dada a um só.

Cinco ou seis espíritas sinceros se reúnam todos os dias, durante alguns instantes e peçam com fervor a Deus e aos bons Espíritos que a assistam; que a vossa prece seja, ao mesmo tempo, uma magnetização mental.

Para tanto não necessitais estar junto a ela, ao contrário.

Pelo pensamento podeis levar-lhe uma salutar corrente fluídica, cuja força estará na razão de vossa intenção, aumentada pelo número.

Por tal meio podereis neutralizar o mau fluido que a envolve.

Fazei isto: tende fé em Deus e esperai."

Seis pessoas se dedicaram a esta obra de caridade e, durante um mês não faltaram à missão aceita.

Depois de alguns dias a doente estava sensivelmente mais calma; quinze dias mais tarde a melhora era manifesta e agora voltou para sua casa em estado perfeitamente normal, ignorando ainda, como o seu marido, de onde lhe veio a cura.

A maneira de agir é aqui indicada claramente e nada teríamos a acrescentar de mais preciso à explicação dada pelo Espírito.

A prece não tem apenas o efeito de levar ao doente um socorro estranho, mas o de exercer uma ação magnética.

Que não poderia o magnetismo ajudado pela prece!

Infelizmente certos magnetizadores, a exemplo de muitos médicos, fazem abstração do elemento espiritual; vêem apenas a ação mecânica, assim se privando de poderoso auxiliar.

Esperamos que os verdadeiros espíritas vejam no fato mais uma prova do bem que podem fazer em circunstâncias semelhantes.

Allan Kardec

CAUSAS DA OBSESSÃO E MEIOS DE COMBATE-LA - REVISTA ESPÍRITA, JANEIRO DE 1863 - ALLAN KARDEC


PRECE POR ENTENDIMENTO

Senhor Jesus!

Auxilia-nos a compreender mais, a fim de que possamos servir melhor, já que somente assim as bênçãos que nos concedes podem fluir, através de nós, em nosso apoio e em favor de todos aqueles que nos compartilham a existência.

Induze-nos à prática do entendimento que nos fará observar os valores que, porventura, conquistemos, não na condição de propriedade nossa e sim por manancial de recursos que nos compete mobilizar no amparo de quantos ainda não obtiveram as vantagens que nos felicitam a vida.

E ajuda-nos, oh! Divino Mestre, a converter as oportunidades de tempo e trabalho com que nos honraste em serviço aos semelhantes, especialmente na doação de nós mesmos, naquilo que sejamos ou naquilo que possamos dispor, de maneira a sermos hoje melhores do que ontem, permanecendo em Ti, tanto quanto permaneces em nós, agora e sempre.

Assim seja.

Emmanuel : Francisco Cândido Xavier - Livro: Paciência

DEZ MANEIRAS DE AJUDAR COM SEGURANÇA

NÃO DISCUTA

Se você é aprendiz do Evangelho, não ignora que o Divino Mestre permanece atento, na redenção do mundo, e que devemos estar vigilantes na execução do serviço que nos compete.

NÃO CRITIQUE

Observemos o setor de nossas obrigações e realizemos o melhor na obra geral, usando as possibilidades ao nosso alcance.

NÃO RECLAME

Contentarmo-nos com o ato de servir é simples dever e quem centraliza a mente na tarefa que lhe é própria não dispõe de tempo para formular queixas inoportunas.

NÃO CONDENE

Reparemos a parte aproveitável nas situações difíceis e esqueçamos todo mal.

NÃO EXIJA

Coopere sem rogar a colaboração alheia, de vez que a responsabilidade pertence a todos e cada um de nós será examinado de acordo com as próprias obras.

NÃO FUJA

Jamais olvide que o problema é a lição da vida. O aluno que teme o ensinamento, descerá naturalmente à retaguarda.

NÃO SE PRECIPITE

Usemos a serenidade. O trabalhador que sabe aproveitar os minutos e respeitá-los, nunca sofre os castigos do tempo.

NÃO TEMA

Quando fixamos o cérebro e o coração em Cristo somos simples agentes d’Ele e quem cumpre a Vontade do Mestre, não deve nem pode recear coisa alguma.

NÃO SE ENGANE

Ninguém precisa aplicar os raios candentes na verdade, a propósito dos mínimos acontecimentos da vida, desfigurando a alegria que deve imperar nos domínios da sementeira e da esperança, mas não perca de vista o que é essencial ao seu progresso, à sua felicidade e à sua redenção para o grande caminho.

NÃO SE ENTRISTEÇA

Lembre-se de que o Nosso Mestre é o Salvador pela Ressurreição. Sofrimento, amargura e morte são sombras. A cruz do Amigo Divino era degrau para a Glória Celeste. Seja esse pensamento uma luz permanente em nossa alma que jamais deve abrir-se ao desânimo. A certeza de que somos os seguidores felizes do Cristo Imortal é para nós motivo de soberana resistência e de eterno júbilo.

André Luiz - Do livro Cartas do coração. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.


AS VIBRAÇÕES SEGUNDO DR BEZERRA DE MENEZES

AS VIBRAÇÕES SEGUNDO DR BEZERRA DE MENEZES
LIVRO:INICIAÇÃO ESPÍRITA - EDGARD ARMOND

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