APASCENTA AS MINHAS OVELHAS. Jesus (João 21:17)

APASCENTA AS MINHAS OVELHAS.  Jesus (João 21:17)
"APASCENTA AS MINHAS OVELHAS" JESUS (Jo 21:17)

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

E.S.E. - CAPÍTULO IX ITEM 1 A 5 - BEM AVENTURADOS OS MANSOS E PACÍFICOS - INJÚRIAS E VIOLÊNCIAS



1 – Bem-aventurados os mansos, porque eles possuirão a Terra. (Mateus, V: 4).

2 – Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus. (Mateus, V: 9)

3 – Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás, e quem matar será réu no juízo. Pois eu vos digo que todo o que se irá contra o seu irmão será réu no juízo; e o que disser a seu irmão: raca, será réu no conselho; e o que disser: és louco, merecerá a condenação do fogo do inferno. (Mateus, V: 21e 22).

4 – Por essas máximas, Jesus estabeleceu como lei a doçura, a moderação, a mansuetude, a afabilidade e a paciência. E, por conseqüência, condenou a violência, a cólera, e até mesmo toda expressão descortês para com os semelhantes. Raca era entre os hebreus uma expressão de desprezo, que significava homem reles, e era pronunciada cuspindo-se de lado. E Jesus vai ainda mais longe, pois ameaça com o fogo do inferno aquele que disser a seu irmão: És louco.
É evidente que nesta, como em qualquer circunstância, a intenção agrava ou atenua a falta. Mas por que uma simples palavra pode ter tamanha gravidade, para merecer tão severa reprovação? É que toda palavra ofensiva exprime um sentimento contrário à lei de amor e caridade, que deve regular as relações entre os homens, mantendo a união e a concórdia. É um atentado, à benevolência recíproca e à fraternidade, entretendo o ódio e a animosidade. Enfim, porque depois da humildade perante Deus, a caridade para com o próximo é a primeira lei de todo cristão.

5 – Mas o que dizia Jesus por estas palavras: “Bem-aventurados os mansos, porque eles possuirão a Terra?” Não ensinou ele a renúncia aos bens terrenos, prometendo os do céu?
Ao esperar os bens do céu, o homem necessita dos bens da terra para viver. O que ele recomenda, portanto, é que não se dê a estes últimos mais importância que aos primeiros.

Por essas palavras, ele quer dizer que até agora os bens da terra foram açambarcados pelos violentos, em prejuízo dos mansos e pacíficos. Que as estes falta freqüentemente o necessário, enquanto os outros dispõem do supérfluo. E promete que justiça lhes será feita, assim na terra como no céu, porque eles serão chamados filhos de Deus. Quando a lei de amor e caridade for à lei da humanidade, não haverá mais egoísmo; o fraco e o pacífico não serão mais explorados nem espezinhados pelo forte e o violento. Será esse o estado da Terra, quando, segundo a lei do progresso e a promessa de Jesus, ela estiver transformada num mundo feliz, pela expulsão dos maus.



TEXTOS DE APOIO


BRANDURA

Insignificante é o pingo d’água, todavia, com o tempo, traça um caminho no corpo duro da pedra.
Humilde é a semente, entretanto, germina com firmeza e produz a espiga que enriquece o celeiro.
Frágil é a flor, contudo, resiste à ventania, garantindo a colheita farta.
Minúscula é a formiga, mas edifica, à força de perseverança, complicadas cidades subterrâneas.
Submissa é a argila, no entanto, com o auxílio do oleiro, transforma-se em vaso precioso.
Branda é a veste física, que um simples alfinete atravessa, todavia suporta vicissitudes incontáveis e sustenta o templo do Espírito em aprendizado, por dezenas de lustros, repletos de necessidades e padecimentos morais.
O verdadeiro progresso prescinde da violência.
Tudo é serenidade e sequência na evolução.
Aprendamos com a Natureza e adotemos a brandura por diretriz de nossas realizações para a vida mais alta, mas não a brandura que se acomoda com a inércia, com a perturbação e com o mal e sim aquela que se baseia na paciência construtiva, que trabalha incessantemente e persiste no melhor a fazer, ultrapassando os obstáculos que a ignorância lhe atira à estrada e superando os percalços da luta, a sustentar-se no serviço que não esmorece e na esperança fiel que confia, sem desanimo, na vitória final do bem.


André Luiz - Livro: Caridade – Psicografia: Francisco C. Xavier – Espíritos Diversos



SEGURANÇA E PAZ
  Francisco C. Xavier

 A necessidade de paz e segurança em nossas atividades doutrinárias constituiu assunto dominante em nossa reunião mediúnica. O Evangelho Segundo o Espiritismo nos dera o tema em itens do seu capítulo IX: e o interesse pelo seu esclarecimento em nossa compreensão impôs-se a todos nós. No final dos trabalhos, Emmanuel nos deu a mensagem orientadora Paciência e Caminho.

PACIÊNCIA E CAMINHO
Emmanuel

Paciência é passaporte para todos aqueles que aspiram a avançar nas vias do progresso.
Quando num carro em movimento, sabes, com clareza, que, em muitas ocasiões, é necessário venhas a pensar por ti e pelos outros.
Nessas circunstâncias em que o perigo se mostra à vista, tomas conselho à prudência que te sugere abertura de espaço aos que se entregam à disparada ou te lembra cuidado para que não te disponhas a podar sem consideração a frente dos companheiros.
De outras vezes, consagras-te ao exame prévio da máquina, antes de qualquer movimentação, a fim de melhorares as condições dessa ou daquela peça doente, tanto quanto te dedicas a observar mais atentamente os sinais do caminho para que não te faças indução a desastre.
O trânsito é uma escola em que sobram aulas de vigilância e compreensão, justiça e disciplina.
Anotemos as lições da estrada e procuremos transferi-las ao trânsito da vida em que todos somos chamados, nas trilhas do tempo, ao relacionamento comum.
Se esse ou aquele companheiro demonstra exagerada tensão nas atividades que lhe dizem respeito, não lhe congeles o ânimo, desfechando-lhe observações deprimentes, mas socorre-o com recursos de paz; de igual modo, não ultrapasses, sem necessidade, as posições dos irmãos em serviço, porquanto, quase sempre, com isso, nada se recolhe além de dificuldade e desilusão.
Na tarefa a que te empenhas, verifica quanto de amor e de apreço já dispensaste ao cooperador do veículo de tuas realizações para que não te falte segurança e atende à execução dos princípios que abraças, considerando o bem de todos, para que desajustes não te ameacem a obra.
Quanto mais agitação, no plano externo, mais imperiosa se faz a necessidade de calma no campo íntimo, se nos propomos superar perturbações, e obstáculos.
Evitemos choques destrutivos e doemos o melhor de nós aos programas de ação que nos propomos a realizar, exercitando entendimento e tolerância, conscientes de que para coibir quaisquer calamidades, no terreno do espírito, a paciência é o preservativo ideal.
Não te detenhas, a lamentar problemas e crises.
Se te engajaste na causa do bem, guarda-te em serviço constante e, usando paciência e amor, certa-mente vencerás.
Do livro Amanhece. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.






PERIGO

Cap. IX - ìtem 1 - ESE

Cada vez que a irritação te assoma aos escaninhos da mente, segues renteando sinal de perigo.
Mesmo que tudo pareça conspirar em teu prejuízo, não convertas a emoção em bomba de cólera a explodir-te na boca.
Desequilíbrio que anotes é apelo da vida a que lhe prestes cooperação.
Quando as águas, em monte, investem furiosas sobre a faixa de solo que te serve de habitação, levantas o dique, capaz de governar-lhe os impulsos.
Diante do fogo que te ameaça, recorres, de pronto, aos extintores de incêndio.
Toda vez que o curto-circuito reponta na rede elétrica, desligas a tomada de força para que a energia descontrolada não opere a destruição.
Assim também, quando a prova te visite, não transfigures a língua em chicote dos semelhantes.
Se agressões verbais te espancam os ouvidos, ergue a muralha do dever fielmente executado, em que te defendas contra o assalto da injúria.
Se a calúnia te alanceia, guarda-te em paz, no refúgio de prece.
Se a dignidade ofendida, dentro de ti, surge transformada em aceso estopim para a deflagração de revolta, deixa que o silêncio te emudeça, até que a nuvem da crise te abandone a visão.
Sobretudo à frente de qualquer companheiro encolerizado, não lhe agraves a distonia.
Ninguém cura um louco, zurzindo-lhe o crânio.
Se alguém te lança em rosto o golpe da intemperança de espírito ou se te arroja a pedrada do insulto, desculpa irrestritamente, e, se volta a ferir-te. É indispensável te reconheças na presença de um enfermo em estado grave, a pedir-te o amparo do entendimento e o socorro da compaixão.

Emmanuel - Do livro O Espírito da Verdade. Psicografia de Waldo Vieira.





AMENIDADE

 “Bem-aventurados os mansos porque eles herdarão a Terra.” - JESUS - MATEUS, 5: 5.

 “A benevolência para com as seus semelhantes, fruto do amor ao próximo, produz a afabilidade e a doçura, que lhe são as formas de manifestar-se.” Cap. 9: 6.

 Surgem, sim, as ocasiões em que todas as forças da alma se fazem tensas, semelhando cargas de explosivos, prestes a serem detonadas pelo gatilho da boca...
 Momentos de reação, diante do mal, em que a fagulha da, mágoa, assoma do intimo, aviventada pelo sopro do desespero, Entretanto, mesmo que a indignação se te afigure justificada, reflete para falar.
 A palavra, não foi criada, para converter-se em raio da morte.
 Imagina-te no lugar do interlocutor.
 Se houve deficiência no concurso de outrem, recorda os acontecimentos em que o erro impensado te marcou a presença; se algum companheiro falhou, involuntariamente, na obrigação, pensa nas horas difíceis, em que não pudeste guardar felicidade ao dever.
 Em qualquer obstáculo, pondera que a cólera é bomba de rastilho curto, comprometendo a estabilidade e a elevação da, vida onde estoura.
 Indiscutivelmente, o verbo foi estabelecido para que nos utilizemos dele.
 O silêncio é o guardião, da serenidade, todavia, nem sempre consegue tomar-lhe as funções.
 Isso, porém, não nos induz a transfigurar a cabeça num vulcão em movimento, arremessando lavas de azedume e inquietação.
 Conquanto se nos imponha dias de franqueza e esclarecimento, é possível equacionar, harmoniosamente, os mais intrincados problemas sem adicionar o fogo da violência As parcelas da lógica.
 Dominemo-nos para que possamos controlar circunstâncias, chefiemos as nossas emoções, alinhando-as na estrada do equilíbrio e do discernimento, de modo a que nossa frase não resvale na intemperança.
 Guardar o silêncio, quando preciso, mas falar sempre que necessário, a desfazer enganos e a limpar raciocínios, entendendo, por6m, que Jesus não nos confiou a verdade para transformá-la numa pedra sobre o crânio alheio e sim num clarão que oriente aos outros e alumie a nós.

Emmanuel - do livro  O Livro da Esperança - Psicografado por FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER




MANSIDÃO E IRRITABILIDADE

“Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a Terra.” (Mateus, V, 5.)

A delicadeza e a civilidade são filhas diletas da mansidão.
Pela mansidão o homem conquista amizades na Terra e bem-aventurança no Céu.
Inimiga da irritabilidade que gera a cólera, a mansidão sempre triunfa nas lutas, vence as dificuldades, enfrenta os sacrifícios.
Os mansos e os humildes de coração possuirão a Terra, porque se elevam na hierarquia espiritual e se constituem outros tantos propugnadores invisíveis do progresso de seus irmãos, guiando-lhes os passos nas veredas do Amor e da Ciência — nobres ideais que nos conduzem a Deus!
“Aprendei de mim, disse Jesus, que sou humilde e manso de coração.”
É em Jesus que devemos buscar as lições de mansidão de que tanto carecemos nas lutas da vida.
Embora enérgico, quando as circunstâncias o exigiam, o Sublime
Redentor sabia fazer prevalecer a sua Palavra pelo poder da verdade que a embalsamava, e sem ódio, sem fel, combatia os vícios, os embustes que deprimiam as almas.
Sempre bom, lhano, sincero, caritativo, prodigalizava a seus ouvintes os meios de adquirirem o necessário à vida na Terra e à felicidade no Céu.
“Não vos encolerizeis para que não sejais condenados.”
A irritabilidade produz a cólera e a cólera é uma das causas predominantes de enfermidades físicas e males psíquicos.
A cólera engendra a neurastenia, as afecções nervosas, as moléstias do coração: é um fogo abrasado e que corrompe o nosso organismo, é o vírus peçonhento que macula nossa alma.
Filha do ódio, a cólera é um sentimento mesquinho das almas baixas, dos Espíritos inferiores.
Sem mansidão não há piedade, sem piedade não há paciência, sem paciência não há salvação!
A mansidão é uma das formas da caridade que deve ser exercitada por todos os que buscam a Cristo.
É da cólera que nasce a selvageria que tantas vítimas tem feito.
Da mansidão vem a indulgência, a simpatia, a bondade e o cumprimento do amor ao próximo.
O homem prudente é sempre manso de coração: persuade seus
semelhantes sem se excitar; previne os males sem se apaixonar; extingue as lutas com doçura, e grava nas almas progressistas as verdades que soube estudar e compreender.
Os mansos e humildes possuirão a Terra, e serão felizes, o quanto se pode ser no mundo em que se encontram.
Parábolas e Ensinos de Jesus – Cairbar Schutel



COLHER E GARGANTA

Imaginemos a língua como sendo a colher do sentimento.
Mentalizemos o ouvido por garganta da alma.
Tudo o que falamos é ingrediente para a digestão espiritual.
Bondade é pão invisível.
Gentileza é água pura.
Otimismo é reconstituinte.
Consolação é analgésico.
Esclarecimento construtivo é vitamina mental.
Paciência é antitóxico.
Perdão é cirurgia reajustaste.
Queixa é vinagre.
Censura é pimenta.
Crueldade é veneno.
Calúnia é corrosivo.
Conversa inútil é excedente enfermiço.
Maledicência é comida deteriorada.
Falando, edificamos.
Falando, destruímos.
Falando, ferimos.
Falando, medicamos.
Falando, comandos.
Disse o Divino Mestre:”Bem-aventurados os pacificadores...”
Usemos para com os outros o alimento da paz a nós mesmos.
E, com a paz, conseguiremos possuir espaço e tempo terrestres, em dimensões maiores, para que aprendamos e possamos, realmente, servir.

Hilário Silva - Livro: O Espírito da Verdade- Psicografia Francisco C. Xavier e Waldo Vieira





PACIFICA SEMPRE

"Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus."- Jesus

Por muitas sejam as dores que te aflijam a alma, asserena-te na oração e pacifica os quadros da própria luta.
Se alguém te fere, pacifica desculpando.
Se alguém te calunia, pacifica servindo.
Se alguém te menospreza, pacifica entendendo.
Se alguém te irrita, pacifica silenciando.
O perdão e o trabalho, a compreensão e a humildade são as vozes inarticuladas de tua própria defesa.
Golpes e golpes são feridas e mais feridas.
Violência com violência somam loucura.
Não ergas o braço para bater, nem abras o verbo para humilhar.
Diante de toda perturbação, cala e espera, ajudando sempre.
O tempo sazona o fruto verde, altera a feição do charco, amolece o rochedo e cobre o ramo fanado de novas flores.
Censura é clima de fel.
Azedume é princípio de maldição.
Onde estiveres, pacifica.
Seja qual for a ofensa, pacifica.
E perceberás, por fim, que a paz do mundo é dom de Deus, começando de ti.

Emmanuel - Livro Palavras de vida eterna. Psicografia de Francisco Cândido Xavier






PACIFIQUEMOS

"Bem-aventurados os pacificadores,porque serão chamados filhos de Deus." JESUS (MATEUS, 5:9)

Não adianta estender a guerra nervosa.
A contradita esperar-te-á em cada canto, porque a paz é fundamento da Lei de Deus.
Observa as catástrofes que vão passando...
Vezes sem conta, o homem faz-se o lobo do próprio homem, destruindo o campo terrestre; mas Deus, em silêncio, determina que a erva cubra de novo o solo, colocando a flor na erva e formando o fruto no corpo da própria flor.
Vulcões arruínam extensas regiões, mas Deus restaura as paisagens dilaceradas.
Maremotos varrem cidades, mas Deus indica-lhes outro lugar e ressurgem mais belas.
Terremotos trazem calamidades, aqui e ali, mas Deus reajusta a fisionomia do Globo.
Moléstias estranhas devastam populações inteiras, mas Deus inspira a cabeça de cientistas abnegados e liquida as epidemias.
Tempestades, de quando em quando, sacodem largas faixas da Terra, mas Deus, pelas forças da Natureza, faz o reequilíbrio de tudo.
Não te entregues ao pessimismo em circunstância alguma.
Tudo pode ser, agora, diante de ti, aflição e convulsão; contudo, tranqüiliza a vida em torno, quanto puderes, porque a paz chegará pelas mãos de Deus.

Emmanuel - Do livro Palavras de Vida Eterna. Psicografia de Francisco Candido Xavier.





PACIFICAÇÃO

 “Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.” JESUS - MATEUS, 5: 9.

 Mas que queria Jesus dizer por estas palavras: “Bem-aventurados os que são brandos porque possuirão a Terra”, tendo recomendado aos homens que renunciassem aos bens deste mundo e havendo -lhes prometido os do Céu? “Enquanto aguarda os bens do Céu, tem o homem necessidade dos da Terra para viver.
 Apenas, o que ele lhe recomenda é que não ligue a estes últimos mais importância que aos primeiros.” Cap. 9:5

 Escutaste interrogações condenatórias, em torno do amigo ausente.
 Informaste algo, com discrição e bondade, salientando a parte boa que o distingue, e, sem colocar o assunto no prato da intriga, edificaste em silêncio, a harmonia possível.
 Surpreendeste pequeninos deveres a cumprir, na esfera de obrigações que te não competem.
 Sem qualquer impulso de reprimenda, atendeste a semelhantes tarefas, por ti mesmo, na certeza de que todos temos distrações lamentáveis.
 Anotaste a falta do companheiro.
 Esqueceste toda preocupação de censura, diligenciando substitui-o em serviço, sem alardear, superioridade.
 Assinalaste o erro do vizinho.
 Foges de divulgar-lhe a infelicidade e dispões-te a auxiliá-lo no momento preciso, sem exibição de virtude.
 Recebeste queixas amargas a te ferirem injustamente.
 Sabes ouvi-las com paciência, abstendo-te de impedir os irmãos do caminho às teias da sombra, trabalhando sinceramente por desfaze-las.
 Caluniaram-te abertamente, incendiando-te a vida.
 Toleras serenamente todos os golpes, sem animosidade ou revide e, respondendo com mais ampla abnegação, no exercício das boas obras, dissipas a conceituação infeliz dos teus detratores.
 Descobriste a existência de companheiros iludidos ou obsedados que se fazem motivos de perturbação ou de escândalo, no plantio do bem ou na seara da luz.
 Decerto, não lhes aplaudes a inconsciência, mas não lhes agravas o desequilíbrio, através do sarcasmo, e oras por eles, amparando-lhes o reajuste, pelo pensamento renovador.
 Se assim procedes, classificas-te, em verdade, entre os pacificadores abençoados pelo Divino Mestre, compreendendo, afinal, que a criatura humana, isoladamente, não consegue garantir a paz do mundo, no entanto, cada um de nós pode e deve manter a paz dentro de si.

Emmanuel - do livro " O Livro da Esperança" - Psicografado por FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER




CARIDADE  DA  PAZ

 “Bem-aventurados os pacificadores” - Jesus (Mateus, 5:9)

Um tipo de beneficência ao alcance de todos e que não se deve esquecer — ocultar os próprios aborrecimentos, a fim de auxiliar.
É provável hajas iniciado o dia, sob a intromissão de contratempos que te espancaram a alma. À vista disso, se exibes a figura da mágoa, na palavra ou na face, ei-la que se expande, à feição de tóxico mental, atacando a todos os que se deixem contagiar.
E qual acontece, quando a poeira grossa te invade o reduto doméstico, obrigando-te à recuperação e limpeza, após te desequilibrares em aspereza e irritação, reconhece-te no dever te reparar os danos havidos, despendendo força e diligência em solicitar desculpas e refazer os próprios brios, aqui e ali, como quem se empenha a suprimir os remanescentes de laboriosa faxina.
Se te alteias, no entanto, acima de desgostos e inquietações, mantendo tranqüilidade e bom ânimo, para logo a tua mensagem de otimismo e renovação prossegue adiante, de modo a espalhar bênçãos e criar energias angariando-te simpatia e cooperação.
Os estados negativos da mente, como sejam tristeza e azedume, angústia ou inconformidade, constituem sombras que o entendimento e a bondade são chamados a dissipar.
Recordemos o donativo da paz que a todos nos compete distribuir, a benefício dos outros, evitando solenizar obstáculos e conflitos, aflições ou desencantos, que nos surpreendem a marcha. E permaneçamos claramente informados de que a única fórmula para o exercício dessa beneficência da paz, em louvor de nossa própria segurança, será sempre esquecer o mal e fazer o bem, porquanto em verdade, tão-somente a criatura consagrada a trabalhar, servindo ao próximo, não dispõe de recursos para entendiar-se e nem encontra tempo para ser infeliz.
Emmanuel – livro: Segue-Me – Francisco C Xavier




NO ERGUIMENTO DA PAZ

  "Bem-aventurados os pacificadores porque serão chamados filhos de Deus”.
- JESUS. (Mateus, 5:9.).

  Efetivamente, precisamos dos artífices da inteligência, habilitados a orientar o progresso das ciências no planeta. Necessitamos, porém, e talvez mais ainda, dos obreiros do bem, capazes de assegurar a paz no mundo. Não somente daqueles que asseguram o equilíbrio coletivo na cúpula das nações, mas de quantos se consagram ao cultivo da paz no cotidiano:
- dos que saibam ouvir assuntos graves, substituindo-lhe  os ingredientes vinagrosos pelo bálsamo do entendimento fraterno;
- dos que percebem a existência do erro e se dispõem a saná-lo, sem alargar-lhe a extensão com críticas destrutivas;
- dos que enxergam problemas, procurando solucioná-los, em silêncio, sem conturbar o ânimo alheio;
- dos que recolhem confidências aflitivas, sem passá-la adiante;
- dos que identificam que identificam os conflitos dos outros, ajudando-os sem referências amargas;
- dos que desculpam ofensas, lançando-as no esquecimento;
- dos que pronunciam palavras de consolo e esperança, edificando fortaleza e tranqüilidade onde estejam;
- dos que apagam o fogo da rebeldia ou da crueldade, com exemplos de tolerância;
- dos que socorrem os vencidos da existência, sem acusar os chamados vencedores;
- dos que trabalham sem criar dificuldades para os irmãos do caminho;
- dos que servem sem queixa;
- dos que tomam sobre os próprios ombros toda a carga de trabalho que podem suportar no levantamento do bem de todos, sem exigir a cooperação do próximo para que o bem de todos prevaleça. 
  Paz  no coração e paz no caminho.
  Bem-aventurados os pacificadores - disse-nos Jesus -, de vez que todos eles agem na vida, reconhecendo-se na condição de fiéis e valorosos filhos de Deus.

 Francisco Cândido Xavier - Livro Ceifa de Luz - Pelo Espírito Emmanuel




NA CULTURA DA PAZ

  “Bem-aventurados os pacificadores porque serão chamados filhos de Deus.” – JESUS. (Mateus, 5:9.)

  Na cultura da paz, saibamos sempre:
  respeitar as opiniões alheias como desejamos seja mantido o respeito dos outros para com as nossas;
  colocar-nos na posição dos companheiros em dificuldades, a fim de que lhes saibamos ser úteis;
  calar referências impróprias ou destrutivas;
  reconhecer que as nossas dores e provações não são diferentes daqueles que visitam o coração do próximo;
  consagrar-nos ao cumprimento das próprias obrigações;
  fazer de cada ocasião a melhor oportunidade de cooperar a benefício dos semelhantes;
  melhorar-nos, através do trabalho e do estudo, seja onde for;
  cultivar o prazer de servir;
  semear o amor, por toda parte, entre amigos e inimigos;
  jamais duvidar da vitória do bem.
  Buscando a consideração de pacificadores, guardaremos a certeza de que a paz verdadeira não surge, espontânea, de vez que é e será sempre fruto do esforço de cada um.

 Francisco Cândido Xavier - Livro Ceifa de Luz - Pelo Espírito Emmanuel




NA VIAGEM DA VIDA

Cap. IX – Item 4
Evitas a compra do fruto deteriorado, defendendo a saúde.
Varres o lixo doméstico, purificando o ambiente.
Lavas a roupa suja, garantindo a limpeza.
Usas o remédio preciso, conjurando a enfermidade.
Livra-te também das palavras que desçam da informação à maledicência, preservando o equilíbrio.
Bloqueias o fogo.
Diriges a força elétrica.
Isolas o veneno.
Governa a explosão.
Controla igualmente as palavras suscetíveis de converter a energia em crueldade, resguardando a segurança.
Verbo deprimente gera a viciação.
Verbo desvairado cria a loucura.
A existência terrestre pode ser comparada a laboriosa viagem.
O corpo é a embarcação.
O pensamento é a força.
A língua é o leme.
Emmanuel – Livro: O Espírito da Verdade





MENSAGEM DA CRIANÇA AO HOMEM

Construístes palácios que assombram a Terra; entretanto, se me largas ao relento, porque me faltem recursos para pagar hospedagem, é possível que a noite me enregele de frio.
Multiplicaste os celeiros de frutos e cereais, garantindo os próprios tesouros; contudo, se me negas lugar à mesa, porque eu não tenha dinheiro a fim de pagar o pão, receio morrer de fome.
Levantastes universidades maravilhosas, mas se me fechas a porta da educação, porque eu não possua uma chave de ouro, temo abraçar o crime, sem perceber.
Criaste hospitais gigantescos; no entanto, se não me defendes contra as garras da enfermidade, porque eu não te apresente uma ficha de crédito, descerei bem cedo ao torvelinho da morte.
Proclamas o bem por base da evolução; todavia, se não tens paciência para comigo, porque eu te aborreça, provavelmente ainda hoje cairei na armadilha do mal, como ave desprevenida no laço do caçador.
Em nome de Deus que dizes amar, compadece-te de mim!...      
Ajuda-me hoje para que eu te ajude amanhã.  
Não te peço o máximo que alguém talvez te venha a solicitar em meu benefício...    
Rogo apenas o mínimo do que me podes dar para que eu possa viver e aprender.

Meimei-  Do livro O Espírito da Verdade. Espíritos Diversos. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.




PACIFICAÇÃO

 “Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus. ” JESUS - MATEUS, 5: 9.

 Mas que queria Jesus dizer por estas palavras: “Bem-aventurados os que são brandos porque possuirão a Terra”, tendo recomendado aos homens que renunciassem aos bens deste mundo e havendo -lhes prometido os do Céu? “Enquanto aguarda os bens do Céu, tem o homem necessidade dos da Terra para viver.
 Apenas, o que ele lhe recomenda é que não ligue a estes últimos mais importância que aos primeiros.” Cap. 9:5

 Escutaste interrogações condenatórias, em torno do amigo ausente.
 Informaste algo, com discrição e bondade, salientando a parte boa que o distingue, e, sem colocar o assunto no prato da intriga, edificaste em silêncio, a harmonia possível.
 Surpreendeste pequeninos deveres a cumprir, na esfera de obrigações que te não competem.
 Sem qualquer impulso de reprimenda, atendeste a semelhantes tarefas, por ti mesmo, na.
 certeza de que todos temos distrações lamentáveis.
 Anotaste a falta do companheiro.
 Esqueceste toda preocupação de censura, diligenciando substitui-o em serviço, sem alardear, superioridade.
 Assinalaste o erro do vizinho.
 Foges de divulgar-lhe a infelicidade e dispões-te a auxiliá-lo no momento preciso, sem exibição de virtude.
 Recebeste queixas amargas a te ferirem injustamente.
 Sabes ouvi-las com paciência, abstendo-te de impe:ir os irmãos do caminho às teias da sombra, trabalhando sinceramente por desfaze-las.
 Caluniaram-te abertamente, incendiando-te a vida.
 Toleras serenamente todos os golpes, sem animosidade ou revide e, respondendo com mais ampla abnegação, no exercício das boas obras, dissipas a conceituação infeliz dos teus detratores.
 Descobriste a existência de companheiros iludidos ou obsedados que se fazem motivos de perturbação ou de escândalo, no plantio do bem ou na seara da  luz.
 Decerto, não lhes aplaudes a inconsciência, mas não lhes agravas o desequilíbrio, através do sarcasmo, e oras por eles, amparando-lhes o reajuste, pelo pensamento renovador.
 Se assim procedes, classificas-te, em verdade, entre os pacificadores abençoados pelo Divino Mestre, compreendendo, afinal, que a criatura humana, isoladamente, não consegue garantir a paz do mundo, no entanto, cada um de nós pode e deve manter a paz dentro de si.

Emmanuel - Extraído Do Livro:  O Livro Da Esperança - Psicografado Por Francisco Cândido Xavier




PERDÃO E NÓS

 Habitualmente, consideramos a necessidade do perdão apenas quando alvejados por ofensas de caráter público, no intercurso das quais recebemos tantos testemunhos de solidariedade, na esfera dos amigos, que nos demoramos hipnotizados pelas manifestações afetivas, a deixar-nos em mérito duvidoso.
 A ciência do perdão, todavia, tão indispensável ao equilíbrio, quanto o ar é imprescindível à existência, começa na compreensão e na bondade, perante os diminutos pesares do mundo íntimo.
 Não apenas desculpar todos os prejuízos e desvantagens, insultos e desconsiderações maiores que nos atinjam a pessoa, mas suportar com paciência e esquecer completamente, mesmo nos comentários mais simples, todas as pequeninas injustiças do cotidiano, como seja:
 a observação maliciosa;
 a referência pejorativa;
 o apelo sem resposta;
 a gentileza recusada;
 o benefício esquecido;
 o gesto áspero;
 a voz agressiva;
 a palavra impensada;
 o sorriso escarnecedor;
 o apontamento irônico;
 a indiscrição comprometedora;
 o conceito deprimente;
 a acusação injusta; a omissão injustificável;
 o comentário maledicente;
 a desfeita inesperada;
 o menosprezo em família;
 a preterição sob qualquer aspecto;
 o recado impiedoso...
 Não nos iludamos em matérias de indulgência.
 Perdão não é recurso tão somente aplicável nas grandes dores morais, à feição do traje a rigor, unicamente usado em horas de cerimônia. Todos somos suscetíveis de erro e, por isso mesmo, perdão é serviço de todo o instante, mas assim como o compositor não obtém a sinfonia sem passar pelo solfejo, o perdão não existe, de nossa parte, ante os agravos grandes, se não aprendemos a relevar as indelicadezas pequenas.
Francisco Cândido Xavier E Waldo Vieira Pelos Espíritos Emmanuel E André Luiz



RESIGNAÇÃO E RESISTÊNCIA

De fato, há que se estudar a resignação para que a paciência não a venha trazer resultados contraproducentes.
Um lavrador suportará corajosamente aguaceiro e granizo na plantação, mas não se acomodará com gafanhoto e tiririca.
Habitualmente, falamos em tolerância como quem procura esconderijo à própria ociosidade. Se nos refestelamos em conforto e vantagens imediatas, no império da materialidade passageira, que nos importam desconforto e desvantagens para os outros?
Esquecemo-nos de que o incêndio vizinho é ameaça de fogo em nossa casa e, de imprevisto, irrompem chamas junto de nós, comprometendo-nos a segurança e fulminando-nos a ilusória tranqüilidade.
Todos necessitamos ajustar resignação no lugar certo.
Se a Lei nos apresenta um desastre inevitável, não é justo nos desmantelemos em gritaria e inconformação. É preciso decisão para tomar os remanescentes e reentretecê-los para o bem, no tear da vida.
Se as circunstâncias revelam a incursão do tifo, não é compreensível cruzar os braços e deixar campo livre aos bacilos.
Sempre aconselhável a revisão de nossas atitudes no setor da conformidade.
Como reagimos diante do sofrimento e do mal?
Se aceitamos penúria, detestando trabalho, nossa pobreza resulta de compulsório merecimento.
Civilização significa trabalho contínuo contra a barbárie.
Higiene expressa atividade infinitamente repetida contra a imundície.
Nos domínios da alma, todas as conquistas do ser, no rumo da sublimação, pedem harmonia com ação persistente para que se preservem.
Paz pronta ao alarme. Construção do bem com dispositivo de segurança.
Serenidade é constância operosa; esperança é ideal com serviço.
Ninguém cultive resignação diante do mal declarado e removível, sob pena de agravá-lo e sofrer-lhe clava mortífera.
Estudemos resignação em Jesus-Cristo. A cruz do Mestre não é um símbolo de apassivamento à frente da astúcia e da crueldade e sim mensagem de resistência contra a mentira e a criminalidade mascaradas de religião, num protesto firme que perdura até hoje.
Francisco Cândido Xavier E Waldo Vieira Pelos Espíritos Emmanuel E André Luiz






RECRISTIANIZAÇÃO DOS HOMENS

No conformismo que caracteriza os tempos modernos, não são poucos os espíritos da literatura e da filosofia que apelam para a recristianização dos homens.
Entretanto, não falamos de recristianização, por quanto o afinamento da mentalidade do mundo terrestre no ideal de perfeição e de amor de Jesus Cristo não chegou a se verificar em tempo algum.
Apelamos para a cristianização de todos os espíritos e é dentro desse sentido que se guarda o mais alto objetivo de todas as nossas mensagens extraterrestres.
O homem cresceu e evoluiu fisicamente, sem que progredisse, em identidade de circunstâncias, à sua posição espiritual.
Algumas almas nobilíssimas trouxeram-lhe num esforço generoso as grandes idéias dos seus tratados de filosofia social e política.
Todos esses gênios do Espaço, encarnados no mundo viveram isolados de seus contemporâneos.
Incompreendidos no seu século, apenas conseguiram uma facção de entendimento da posteridade, quando a morte já os havia arrancado do cenário de atividades do mundo.
E se me refiro a esses grandes espíritos da Humanidade é somente para salientar que as idéias evoluídas do campo social deveram somente a eles o seu surto, no seio das coletividades, nestes últimos anos do Planeta.
A prova disso é que os homens, como os Estados que são os aparelhos físicos da coletividade terrestre e humana, regressam atualmente a todos os processos da força.
A coroa foi substituída pelo poder integral e absoluto dos ditadores nos vossos tempos de incompreensão.
Os últimos acontecimentos nas chancelarias européias são a prova do nosso asserto.
Não existe tanta necessidade de expansão por parte das potencias imperialistas.
O que existe é a dilatação do espírito agressivo dos povos considerados fortes, em virtude das conquistas fáceis da força bruta.
Em todos eles prevalece somente a vontade de potência e o interesse inferior do domínio político.
Ontem era a Itália, dividindo a Abssínia, sem que o direito internacional estabelecesse a posição histórica dos humilhados e agora é o Japão querendo transformar 500 milhões de chineses em instrumentos de sua ambição, para marchar com novas hostes de Gengis Khan sobre o mundo europeu, como aconteceu há nove séculos; é a Alemanha, apoderando-se sumariamente da Áustria, a Espanha debatendo-se na guerra terrível das ideologias.
As nações interessadas igualmente no poderio internacional fazem as comédias diplomáticas, nos seus reconhecimentos "de jure" ou "de fato", mas a verdade que ressalta de tudo isso, de todos esses acordos é que a mentalidade humana retrocedeu alguns séculos, no que se refere à sua posição espiritual.
Consideremos, porém, que é a própria ambição de cada país que fará apodrecer todos os eixos diplomáticos e todas as alianças do poderio militar, lançando sobre as almas o fantasma do morticínio e do sofrimento.
O quadro da civilização européia, desenvolvida no Mediterrâneo que ficou como escola terrível de suas ambições e de seus absurdos, é bastante doloroso para quantos se preocupam com os problemas sérios e graves da vida.
A guerra é inevitável nessa civilização que depende exclusivamente do militarismo.
Os grandes exércitos são a sua grande ruína, todavia, consideremos que Jesus está no leme e o seu barco não pode sossobrar.
Que Deus se apiede de todos nós, tornando-nos dignos da grande tarefa de reviver o Evangelho, em sua expressão pura e simples, para o necessário reerguimento moral da Humanidade.

Emmanuel - Livro: Ação, Vida e Luz – Psicografia: Francisco C. Xavier – Espíritos Diversos.




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O EVANGELHO TRAZ PAZ AO CORAÇÃO E ALIMENTO PARA A ALMA.

ENTENDER O EVANGELHO É SITUA-LO EM NOSSA VIDA ÍNTIMA!

AOS ORADORES DO EVANGELHO, PARA QUE NOSSA TAREFA SEJA DE ACORDO COM O ESPERADO POR JESUS!

“APASCENTA AS MINHAS OVELHAS” – JESUS. (JOÃO, 21:17)

Significativo é o apelo do Divino Pastor ao coração amoroso de Simão Pedro para que lhe continuasse o apostolado.

Observando na Humanidade o seu imenso rebanho, Jesus não recomenda medidas drásticas em favor da disciplina compulsória.

Nem gritos, nem xingamentos.

Nem cadeia, nem forca.

Nem chicote, nem vara.

Nem castigo, nem imposição.

Nem abandono aos infelizes, nem flagelação aos transviados.

Nem lamentação, nem desespero.

“Pedro, apascenta as minhas ovelhas! “

Isso equivale a dizer: - Irmão, sustenta os companheiros mais necessitados que tu mesmo.

Não te desanimes perante a rebeldia, nem condenes o erro, do qual a lição benéfica surgirá depois.

Ajuda ao próximo, ao invés de vergastá-lo.

Educa sempre.

Revela-te por trabalhador fiel.

Sê exigente para contigo mesmo e ampara os corações enfermiços e frágeis que te acompanham os passos.

Se plantares o bem, o tempo se incumbirá da germinação, do desenvolvimento, da florescência e da frutificação, no instante oportuno.

Não analises, destruindo.

O inexperiente de hoje pode ser o mentor de amanhã.

Alimenta a “boa parte” do teu irmão e segue para adiante.

A vida converterá o mal em detritos e o Senhor fará o resto.

(Texto número 19, extraído do livro Fonte Viva, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)


IRMÃOS, RESPONSÁVEIS PELA ORATÓRIA DO EVANGELHO E DA APROXIMAÇÃO DOS OUVINTES ÀS MENSAGENS DE JESUS,

NÃO NOS ESQUEÇAMOS DO PEDIDO DO MESTRE,

APASCENTEMOS AS OVELHAS COM A DOÇURA POSSÍVEL,

COM A CONFIANÇA NECESSÁRIA,

E PRINCIPALMENTE COM O AMOR QUE DEVEMOS À QUEM ESPERA DE NÓS,

APENAS, QUE FAÇAMOS A NOSSA PARTE.

VIBRAÇÕES

VIBRAÇÕES: COMO FUNCIONAM AS VIBRAÇÕES E AS PRECES FEITAS PARA OS NECESSITADOS?

A CURA ATRAVÉS DAS VIBRAÇÕES

Certa moça, contrariada em suas inclinações, havia-se casado com um homem a quem não amava.

A mágoa que sofreu levou-a a um distúrbio mental.

Sob o domínio de uma ideia fixa, perdeu a razão e teve de ser internada.

Ela jamais ouvira falar de Espiritismo.

Se dele se tivesse ocupado teriam dito que os Espíritos lhe haviam transtornado a cabeça.

O mal provinha, assim, de uma causa moral acidental e exclusivamente pessoal.

Compreende-se que em tais casos os remédios normais nenhum efeito produzem, e como não havia obsessão, podia-se, também, duvidar do efeito da prece.

Um amigo da família e membro da Sociedade Espírita de Paris, julgou dever interrogar um Espírito superior, que respondeu:

- A ideia fixa dessa senhora, por sua mesma causa, atrai em sua volta uma porção de Espíritos maus, que a envolvem com seus fluidos e alimentam as suas idéias, impedindo que lhe cheguem as boas influências.

Os Espíritos dessa natureza abundam sempre em semelhantes meios e constituem, sempre, obstáculo à cura dos doentes.

Contudo podereis curá-la, mas para tanto é necessário uma força moral capaz de vencer a resistência.

E tal força não é dada a um só.

Cinco ou seis espíritas sinceros se reúnam todos os dias, durante alguns instantes e peçam com fervor a Deus e aos bons Espíritos que a assistam; que a vossa prece seja, ao mesmo tempo, uma magnetização mental.

Para tanto não necessitais estar junto a ela, ao contrário.

Pelo pensamento podeis levar-lhe uma salutar corrente fluídica, cuja força estará na razão de vossa intenção, aumentada pelo número.

Por tal meio podereis neutralizar o mau fluido que a envolve.

Fazei isto: tende fé em Deus e esperai."

Seis pessoas se dedicaram a esta obra de caridade e, durante um mês não faltaram à missão aceita.

Depois de alguns dias a doente estava sensivelmente mais calma; quinze dias mais tarde a melhora era manifesta e agora voltou para sua casa em estado perfeitamente normal, ignorando ainda, como o seu marido, de onde lhe veio a cura.

A maneira de agir é aqui indicada claramente e nada teríamos a acrescentar de mais preciso à explicação dada pelo Espírito.

A prece não tem apenas o efeito de levar ao doente um socorro estranho, mas o de exercer uma ação magnética.

Que não poderia o magnetismo ajudado pela prece!

Infelizmente certos magnetizadores, a exemplo de muitos médicos, fazem abstração do elemento espiritual; vêem apenas a ação mecânica, assim se privando de poderoso auxiliar.

Esperamos que os verdadeiros espíritas vejam no fato mais uma prova do bem que podem fazer em circunstâncias semelhantes.

Allan Kardec

CAUSAS DA OBSESSÃO E MEIOS DE COMBATE-LA - REVISTA ESPÍRITA, JANEIRO DE 1863 - ALLAN KARDEC


PRECE POR ENTENDIMENTO

Senhor Jesus!

Auxilia-nos a compreender mais, a fim de que possamos servir melhor, já que somente assim as bênçãos que nos concedes podem fluir, através de nós, em nosso apoio e em favor de todos aqueles que nos compartilham a existência.

Induze-nos à prática do entendimento que nos fará observar os valores que, porventura, conquistemos, não na condição de propriedade nossa e sim por manancial de recursos que nos compete mobilizar no amparo de quantos ainda não obtiveram as vantagens que nos felicitam a vida.

E ajuda-nos, oh! Divino Mestre, a converter as oportunidades de tempo e trabalho com que nos honraste em serviço aos semelhantes, especialmente na doação de nós mesmos, naquilo que sejamos ou naquilo que possamos dispor, de maneira a sermos hoje melhores do que ontem, permanecendo em Ti, tanto quanto permaneces em nós, agora e sempre.

Assim seja.

Emmanuel : Francisco Cândido Xavier - Livro: Paciência

DEZ MANEIRAS DE AJUDAR COM SEGURANÇA

NÃO DISCUTA

Se você é aprendiz do Evangelho, não ignora que o Divino Mestre permanece atento, na redenção do mundo, e que devemos estar vigilantes na execução do serviço que nos compete.

NÃO CRITIQUE

Observemos o setor de nossas obrigações e realizemos o melhor na obra geral, usando as possibilidades ao nosso alcance.

NÃO RECLAME

Contentarmo-nos com o ato de servir é simples dever e quem centraliza a mente na tarefa que lhe é própria não dispõe de tempo para formular queixas inoportunas.

NÃO CONDENE

Reparemos a parte aproveitável nas situações difíceis e esqueçamos todo mal.

NÃO EXIJA

Coopere sem rogar a colaboração alheia, de vez que a responsabilidade pertence a todos e cada um de nós será examinado de acordo com as próprias obras.

NÃO FUJA

Jamais olvide que o problema é a lição da vida. O aluno que teme o ensinamento, descerá naturalmente à retaguarda.

NÃO SE PRECIPITE

Usemos a serenidade. O trabalhador que sabe aproveitar os minutos e respeitá-los, nunca sofre os castigos do tempo.

NÃO TEMA

Quando fixamos o cérebro e o coração em Cristo somos simples agentes d’Ele e quem cumpre a Vontade do Mestre, não deve nem pode recear coisa alguma.

NÃO SE ENGANE

Ninguém precisa aplicar os raios candentes na verdade, a propósito dos mínimos acontecimentos da vida, desfigurando a alegria que deve imperar nos domínios da sementeira e da esperança, mas não perca de vista o que é essencial ao seu progresso, à sua felicidade e à sua redenção para o grande caminho.

NÃO SE ENTRISTEÇA

Lembre-se de que o Nosso Mestre é o Salvador pela Ressurreição. Sofrimento, amargura e morte são sombras. A cruz do Amigo Divino era degrau para a Glória Celeste. Seja esse pensamento uma luz permanente em nossa alma que jamais deve abrir-se ao desânimo. A certeza de que somos os seguidores felizes do Cristo Imortal é para nós motivo de soberana resistência e de eterno júbilo.

André Luiz - Do livro Cartas do coração. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.


AS VIBRAÇÕES SEGUNDO DR BEZERRA DE MENEZES

AS VIBRAÇÕES SEGUNDO DR BEZERRA DE MENEZES
LIVRO:INICIAÇÃO ESPÍRITA - EDGARD ARMOND

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