APASCENTA AS MINHAS OVELHAS. Jesus (João 21:17)

APASCENTA AS MINHAS OVELHAS.  Jesus (João 21:17)
"APASCENTA AS MINHAS OVELHAS" JESUS (Jo 21:17)

terça-feira, 1 de agosto de 2017

E.S.E. - CAPÍTULO V - ITEM 6 A 10 - CAUSAS ANTERIORES DAS AFLIÇÕES



6 – Mas se há males, nesta vida, de que o homem é a própria causa, há também outros que, pelo menos em aparência, são estranhos à sua vontade e parecem golpeá-lo por fatalidade. Assim, por exemplo, a perda de entes queridos e dos que sustentam a família. Assim também os acidentes que nenhuma previdência pode evitar; os revezes da fortuna, que frustram todas as medidas de prudência; os flagelos naturais; e ainda as doenças de nascença, sobretudo aquelas que tiram aos infelizes a possibilidade de ganhar a vida pelo trabalho: as deformidades, a idiota, a imbecilidade etc.      
Os que nascem nessas condições, nada fizeram, seguramente, nesta vida, para merecer uma sorte triste, sem possibilidade de compensação, e que eles não puderam evitar, sendo impotentes para modificá-las e ficando à mercê da comiseração pública. Por que, pois, esses seres tão desgraçados, enquanto ao seu lado, sob o mesmo teto e na mesma família, outros se apresentam favorecidos em todos os sentidos?
Que dizer, por fim, das crianças que morrem em tenra idade e só conheceram da vida o sofrimento? Problemas, todos esses, que nenhuma filosofia resolveu até agora, anomalias que nenhuma religião pode justificar, e que seriam a negação da bondade, da justiça e da providência de Deus, segundo a hipótese da criação da alma ao mesmo tempo em que o corpo, e da fixação irrevogável da sua sorte após a permanência de alguns instantes na Terra. Que fizeram elas, essas almas que acabam de sair das mãos do Criador, para sofrerem tantas misérias no mundo, e receberem, no futuro, uma recompensa ou uma punição qualquer, se não puderam seguir nem o bem nem o mal?
Entretanto, em virtude do axioma de que todo efeito tem uma causa, essas misérias são efeitos que devem ter a sua causa, e desde que se admita a existência de um Deus justo, essa causa deve ser justa. Ora a causa sendo sempre anterior ao efeito, e desde que não se encontra na vida atual, é que pertence a uma existência precedente. Por outro lado, Deus não podendo punir pelo bem o que se fez, nem pelo mal que não se fez, se somos punidos, é que fizemos o mal. E se não fizemos o mal nesta vida, é que o fizemos em outra. Esta é uma alternativa a que não podemos escapar, e na qual a lógica nos diz de que lado está à justiça de Deus.
O homem não é, portanto, punido sempre, ou completamente punido, na sua existência presente, mas jamais escapa às conseqüências de suas faltas. A prosperidade do mau é apenas momentânea, e se ele não expia hoje, expiará amanhã, pois aquele que sofre está sendo submetido à expiação do seu próprio passado. A desgraça que, à primeira vista, parece imerecida, tem portanto a sua razão de ser, e aquele que sofre pode sempre dizer: “Perdoai-me, Senhor, porque eu pequei”.

7 – Os sofrimentos produzidos por causas anteriores são sempre, como os decorrentes de causas atuais, uma conseqüência natural da própria falta cometida. Quer dizer que, em virtude de uma rigorosa justiça distributiva, o homem sofre aquilo que fez os outros sofrerem. Se ele foi duro e desumano, poderá ser, por sua vez, tratado com dureza e desumanidade; se foi orgulhoso, poderá nascer numa condição humilhante; se foi avarento, egoísta, ou se empregou mal a sua fortuna, poderá ver-se privado do necessário; se foi mau filho, poderá sofrer com os próprios filhos; e assim por diante.
É dessa maneira que se explicam, pela pluralidade das existências e pelo destino da Terra, como mundo expiatório que é, as anomalias da distribuição da felicidade e da desgraça, entre os bons e os maus neste mundo. Essa anomalia é apenas aparente, porque só encaramos o problema em relação à vida presente; mas quando nos elevamos, pelo pensamento, de maneira a abranger uma série de existências, compreendemos que a cada um é dado o que merece, sem prejuízo do que lhe cabe no Mundo dos Espíritos, e que a justiça de Deus nunca falha.
O homem não deve esquecer-se jamais de que está num mundo inferior, onde só é retido pelas suas imperfeições. A cada vicissitude, deve lembrar que,se estivesse num mundo mais avançado, não teria de sofrê-la, e que dele depende não voltar a este mundo, desde que trabalhe para se melhorar.

8 – As tribulações da vida podem ser impostas aos Espíritos endurecidos, ou demasiado ignorantes para fazerem uma escolha consciente, mas são livremente escolhidos e aceitas pelos Espíritos arrependidos, que querem reparar o mal que fizeram e tentar fazer melhor. Assim é aquele que, tendo feito mal a sua tarefa, pede para recomeçá-la, a fim de não perder as vantagens do seu trabalho. Essas tribulações, portanto, são ao mesmo tempo expiações do passado, que castigam, e provas para o futuro, que preparam. Rendamos graças a Deus que, na sua bondade, concede aos homens a faculdade da reparação, e não o condena irremediavelmente pela primeira falta.

9 – Não se deve crer, entretanto, que todo sofrimento por que se passa neste mundo seja necessariamente o indício de uma determinada falta; trata-se freqüentemente de simples provas escolhidas pelo Espírito, para acabar a sua purificação e acelerar o seu adiantamento. Assim, a expiação serve sempre de prova, mas a prova nem sempre é uma expiação. Mas provas e expiações são sempre sinais de uma inferioridade relativa, pois aquele que é perfeito não precisa ser provado. Um Espírito pode, portanto, ter conquistado um certo grau de elevação, mas querendo avançar mais, solicita uma missão, uma tarefa, pela qual será tanto mais recompensado, se sair vitorioso quanto mais penosa tiver sido a sua luta. Esses são, mais especialmente, os casos das pessoas de tendência naturalmente boas, de alma elevada, de sentimentos nobres inatos, que parecem nada trazer de mal de sua precedente existência, e que sofrem com resignação cristã as maiores dores, pedindo forças a Deus para suportá-las sem reclamar. Podem-se, ao contrário, considerar como expiações as aflições que provocam reclamações e levam à revolta contra Deus.
O sofrimento que não provoca murmurações pode ser, sem dúvida, uma expiação, mas indica que foi antes escolhido voluntariamente do que imposto; é a prova de uma firme resolução, o que constitui sinal de progresso.


10 – Os Espíritos não podem aspirar à perfeita felicidade enquanto não estão puros; toda  mancha lhes impede a entrada nos mundos felizes. Assim acontece com os passageiros de um navio tomado pela peste, aos quais fica impedida a entrada numa cidade, até que estejam purificados. É nas diversas existências corpóreas que os Espíritos se livram, pouco a pouco, de suas imperfeições. As provas da vida fazem progredir, quando bem suportadas; como expiações, apagam as faltas e purificam; são o remédio que limpa a ferida e cura o doente, e quanto mais grave o mal, mais enérgico deve ser o remédio. Aquele, portanto, que muito sofre, deve dizer que tinha muito a expiar e alegrar-se de ser curado logo. Dele depende, por meio da resignação, tornar proveitoso o seu sofrimento e não perder os seus resultados por causa de reclamações, sem o que teria de recomeçar.



TEXTOS DE APOIO



DOENÇAS  ESCOLHIDAS

Convictos de que o Espírito escolhe as provações que experimentará na Terra, quando se mostre na posição moral de resolver quanto ao próprio destino, é justo recordar que a criatura, durante a reencarnação, elege, automaticamente, para si mesma, grande parte das doenças que se lhe incorporam às preocupações.
Não precisamos lembrar, nesse capítulo, as grandes calamidades particulares, quais sejam o homicídio, de que o autor arrasta as conseqüências na forma de extrema perturbação espiritual, ou o suicídio frustrado, que assinala o corpo daquele que o perpetra com dolorosos e aflitivos remanescentes.
Deter-nos-emos, de modo ligeiro, no exame das decisões lamentáveis, que assumimos quando enleados no carro físico, se saber que lhe martelamos ou desagregamos as peças.
Sempre que já tenhamos deixado as constrições do primitivismo, todos sabemos que a prática do bem é simples dever e que a prática do bem é o único antídoto eficiente contra o império do mal em nós próprios.
Entretanto, rendemo-nos, habitualmente, às sugestões do mal, criando em nós não apenas condições favoráveis à instalação de determinadas moléstias no cosmo orgânico, mas também ligações fluídicas aptas a funcionarem como pontos de apoio para as influências perniciosas interessadas em vampirizar-nos a vida.
Seja na ingestão de alimento inadequado, por extravagâncias à mesa, seja no uso de entorpecentes, no alcoolismo mesmo brando, no aborto criminoso e nos abusos sexuais, estabelecemos em nosso prejuízo as síndromes abdominais de caráter urgente, as úlceras gastrintestinais, as afecções hepáticas, as dispepsias crônicas, as pancreatites, as desordens renais, as irritações do cólon, os desastres circulatórios, as moléstias neoplásicas, a neurastenia, o traumatismo do cérebro, as enfermidades degenerativas do sistema nervoso, além de todo um largo cortejo de sintomas outros, enquanto que na crítica inveterada, na inconformação, na inveja, no ciúme, no despeito, na desesperação e na avareza, engendramos variados tipos de crueldade silenciosa com que, viciando o próprio pensamento, atraímos o pensamento viciado das Inteligências menos felizes, encarnadas ou desencarnadas, que nos rodeiam.
Exteriorizando idéias conturbadas, assimilamos as idéias conturbadas que se agitam em torno de nosso passo, elementos esses que se nos ajustam ao desequilíbrio emotivo, agravando-nos as potencialidades alérgicas ou pesando nas estruturas nervosas que conduzem a dor.
Mantidas tais conexões, surgem freqüentemente os processos obsessivos que, muitas vezes, sem afetarem a razão, nos mantêm no domínio das enfermidades – fantasmas que nos esterilizam as forças e, pouco a pouco, nos corroem a existência.
Guardemo-nos, assim, contra a perturbação, procurando o equilíbrio e compreendendo no bem – expressando bondade e educação – a mais alta fórmula para a solução de nossos problemas.
E ainda mesmo em nos sentindo enfermos, arrastando-nos embora, aperfeiçoemo-nos ajudando aos outros, na certeza de que, servindo ao próximo, serviremos a nós mesmos, esquecendo, por fim, o mercado da invigilância onde cada um adquire as doenças que deseja para tormento próprio.
 De "Religião dos Espíritos", de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel



RAÍZES DO MELINDRE

"Quantas dissensões e funesta disputas se teria evitado com um pouco de moderação e menos suscetibilidade !" - O ESE, cap. V, ítem 4

Melindre pode ser considerado um estado afetivo de sensibilidade exacerbada para sentir-se ofendido. No estudo das doenças psíquicas, vamos encontrar o quadro da fragmentação, que significa a "quebra do pensamento", ou seja, a ausência de harmonia e conexão nos raciocínios. Algumas situações emocionais no quadro dos transtornos afetivos são causadoras desse processo. Quando a mente se fixa nas experiências que já aconteceram, desenvolvendo sentimentos de culpa, estado de remorso, mágoa e saudosismo, estabelece um circuito de recordações no qual se aprisiona em regime de repetição, flagelando-se com pensamentos enfermiços acerca do que já aconteceu no passado.

Por outro prisma, quando se fazem projeções para o futuro, criam-se as expectativas, os medos e a ansiedade. Temos um deslocamento mental decorrente da insegurança vivida pela criatura, em forma de imaginações e fantasias. Nesses estados, vive-se o passado, vive-se o futuro, mas não se vive o único momento que nos foi divinamente concedido para existir, que é o presente, o agora. Os pensamentos alternam-se entre o saudosismo e a idealização, podendo alterar o comportamento a caminho de doenças graves da mente, cuja característica é o bloqueio do afeto em relação aos fatos da vida presente.

Essa fragmentação da vida mental é responsável por uma série de desordens no dinamismo dos sentimentos, porque passamos a analisá-los como se olhássemos para um retrato de nós mesmos cortado em inúmeras partes, esparramado no chão. Olhamos para aqueles pedaços e identificamos nossa imagem, todavia, ficamos com o desejo de remontá-la sem saber como começar.

Essa é a mesma sensação que experimenta quem deseja remontar sua vida emocional. Uma sensação de impotência e ausência de referência sobre como conduzir o dinamismo do sentir. Consideremos nessa metáfora da foto que muitos retalhos dessa imagem pessoal se encontram em escaninhos muito profundos da subconsciência, conquanto estejam plenamente em atividade, espalhando sobre o campo da vida mental consciente todo o seu contingente de forças influentes.

Melindre é campo adubado para semeadura da mágoa; e mágoa é o sentimento de revolta perante o inesperado, mantendo a mente aprisionada a lembranças enfermiças ou a fantasias de revide.

Quase sempre essa enfermidade da alma tem raízes decisivas na infância, embora possamos encontrá-las em etapas diversas nas reencarnações, pelo desenvolvimento de vários hábitos que tornam o ser intensamente suscetível. Esses hábitos têm, por sua vez, matriz no egoísmo.

Podemos, ainda, encontrar causas extemporâneas do melindre na vida presente, quando da existência de traumas ou pequenos incidentes em vivências específicas da vida que nos tornam muito sensíveis para aquelas questões.

Crianças excessivamente cobradas na infância tornam-se adultos perfeccionistas, que não querem conviver com a frustração e a crítica, que se lhes tornaram dolorosas e enfadonhas. Para elas, errar e ser criticado é sinônimo de ser menos amadas, porque nessa relação repressora com os pais aprenderam que só eram queridas quando cumpriam com as exigências e expectativas dos genitores ou, então, porque desenvolveram a crença de que somente sendo impecáveis poderiam ser aprovadas por alguém. Fragmentaram, nessa etapa, o seu pensamento. Passaram a estabelecer conexões imprecisas de suas reações com aquilo que lhes ensinaram. Infelizmente, em variados casos, as crianças são humilhadas e agredidas com emoções fortes e traumáticas por parte de muitos pais que, em vez de corrigi-las, as ofendem.

Hoje, já adulta, quando criticada ou chamada à atenção, reage conforme o que aprendeu. Mesmo que as advertências sejam de boa fonte e para o seu bem, tende a recebê-las como desaprovação, inimizade, traição, cobrança e exigência descabida. A partir de então, os sentimentos apresentam-se como em um caleidoscópio: uma fragmentação de cores que não se entrecruzam - uma diversidade de sentimentos indefinidos em comoção.

Quem vive centrado no momento presente não tem medo de seus sentimentos, sabe revelá-los a si e aos outros sem constrangimento, porque aprendeu a lidar com suas imperfeições em clima pacífico, tolerante. Consequentemente, quando se sente ofendido, logo reage com naturalidade e sabendo que atitude tomar. Por que me ofendi? Essa intrigante interrogação é o roteiro de autoexame nas leiras reeducativas.

Eis uma questão educativa às lides do intercâmbio entre homens e Espíritos: por que tanto melindre na atitude dos médiuns perante as corrigendas a eles aplicadas para seu crescimento?

Nas origens de muitas atitudes de melindre desenvolvem-se interesses ofendidos."(...) se mostram o que obtêm, é para que seja admirado, e não para que se lhes dê um parecer", conforme ressalta O livro dos médiuns, capítulo xvi, item 196, "Médiuns imperfeitos".

A análise de Erasto é perfeita para muitos casos de médiuns. Na multiplicidade das causas do melindre encontramos também aqueles que usam a mediunidade como um palanque pessoal, para o cultivo do vício de prestígio.

Nesse mesmo trecho de O livro dos médiuns, diz:

"Geralmente, tomam aversão às pessoas que os não aplaudem sem restrições e fogem das reuniões onde não possam se impor e dominar".

Se são advertidos ou chamados a integrar a tarefa com consciência e discrição, agastam-se e criam todo um conjunto de medidas para se defenderem, podendo desequilibrar todo um grupamento em razão de suas pretensões individualistas.

Apesar das análises psicológicas da suscetibilidade, não nos iludamos em acreditar que somente a poder de esforço autoeducativo poderá ser vencida essa mazela.

Será muito oportuna a criação de relações sadias, ricas ae afeto e sinceridade, para que se formem ambientes de confiança nos quais o portador do melindre resgatará a confiança em si mesmo, nos seus valores, adquirindo melhor nível de autoestima que, em muitos casos, foi subtraído no período infantil. Passará, então, a desejar a crítica, a avaliação e a corrigenda em suas atitudes, estabelecendo uma reprogramação no seu subconsciente, pela qual perceberá mais claramente que podem ser aferidas suas atitudes sem que os outros a amem menos.

Médiuns, em qualquer etapa de sua tarefa, aceitem de bom grado as apreciações sobre sua produção mediúnica e, mesmo no caso dos juízos apressados ou interesseiros, tenham muita calma para receber as idéias alheias sobre sua tarefa. Quaisquer reações intempestivas de indisposição ou revide podem ser sinais da presença sutil das insinuações melindrosas.

Não é a qualidade da crítica que pode ajudar ou desajudar, e sim a capacidade de lidar com as reações emotivas pessoais. Com autoamor sempre encontraremos caminhos ricos de opção para a atitude sadia que edificar a plenitude e a alegria.

Experiência, cargo, tempo de exercício, cultura pessoal, ser espírita de berço ou ainda ter o aplauso da maioria não são, em tempo algum, garantia de infalibilidade ou critério de segurança que credencie qualquer pessoa a uma tarefa límpida e isenta das interferências inferiores em seu desempenho.

Somente a qualidade imbatível do desejo de aprender, seguido da incansável disposição afetiva de servir incondicionalmente são os louros com os quais as almas imortais podem contar para criar o campo mínimo de segurança e bem-estar para ser melhores. Contudo, não devemos nunca perder de vista o conceito dos Sábios Orientadores:

"O melhor é aquele que, simpatizando somente com os bons Espíritos, tem sido o menos enganado"1212. O livro dos médiuns, capítulo XX, item 226, 9a pergunta.

Livro: O Prazer de Viver - Ermance Dufaux - Wanderlei de Oliveira





OLHANDO PARA TRÁS

“... Tal é aquele que tendo feito mal sua tarefa, pede para recomeçá-la afim de não perder o benefício do seu trabalho...”
 “... Rendamos graças a Deus que, na sua bondade, concede ao homem a faculdade da reparação e não o condena
irrevogavelmente pela primeira falta.” (Capítulo 5, item 8.)

 Culpa quer dizer paralisação das nossas oportunidades de crescimento no presente em consequência da nossa fixação doentia em comportamentos do passado.
 Quem se sente culpado se julga em “peccatum”, palavra latina que quer dizer “pecado ou culpa”. Logo, todos nós vestimos a densa capa da culpa desde a mais tenra infância.
 Certas religiões utilizam-se frequentemente da culpa como meio de explorar a submissão de seus fiéis. Usam o nome de Deus e suas leis como provedores do mecanismo de punição e repressão, afirmando que garantem a salvação para todos aqueles que forem “tementes a Deus”.
 Esquecem-se, no entanto, de que o Criador da Vida é infinita
Bondade e Compreensão e que sempre vê com os “olhos do amor”, nunca punindo suas criaturas; na realidade, são elas mesmas que se autopenalizam. por não se renovarem nas oportunidades do livre-arbítrio e por ficarem, no presente, agarradas aos erros do passado.
 Nossa atual cultura ainda é a mais grave geradora de culpa na formação educacional dos relacionamentos, seja no social, seja no familiar. No recinto do lar encontramos muitos pais induzindo os filhos à culpa: “Você ainda me mata do coração!”, tática muito comum para manter sob controle uma pessoa rebelde; ou dos filhos que aprenderam a tramóia da culpa, para obter aquilo que desejam:
“Os pais de minhas amigas deixam elas fazer isso”.
Culpar não é um método educativo, nem tampouco gerador de crescimento, mas um meio de induzir as pessoas a não se responsabilizar por seus atos e atitudes.
Em muitas oportunidades encontramos indivíduos que teimam em culpar os outros, acreditando ser muito cômodo representar o papel de injustiçados e perseguidos. Colocam seus erros sobre os ombros das pessoas, da sociedade, da religião, dos obsessores, do mundo enfim.
No entanto, só eles poderão decidir se reconhecem ou não suas próprias falhas, porque apenas dessa forma se libertarão da prisão mental a que eles mesmos se confinaram.
Dar importância às culpas é focalizar fatos passados com certa regularidade, sempre nos fazendo lembrar de alguma coisa que sentimos, ou deixamos de sentir, falamos ou deixamos de falar, permitimos ou deixamos de permitir, desperdiçando momentos valiosos do agora, quando poderíamos operar as verdadeiras bases  para nosso desenvolvimento intelecto-moral.
“Ninguém que lança mão ao arado e olha para trás é apto para o reino de Deus”. (1)
Olhando para trás, a alma não caminha resoluta e, consequentemente, não se liberta dos grilhões do passado.
Todos nós fomos criados com possibilidades de acertar e errar; por isso, temos necessidade de exercitar para aprender as coisas, de colocar as aptidões em treino, de repeti-las várias vezes entre ensaios e erros.
A culpa se estrutura nos alicerces do perfeccionismo. Alimentamos a ideia de que não seremos suficientemente bons se não fizermos tudo com perfeição. Esquecemo-nos, porém, de que todo o nosso comportamento é decorrente de nossa idade evolutiva e de que somos tão bons quanto nos permite nosso grau de evolução. A todo momento, fazemos o melhor que podemos fazer, por estarmos agindo e reagindo de acordo com nosso “senso de realidade”. O
“arrependimento” resulta do quanto sabíamos fazer melhor e não o fizemos, enquanto que a culpa é, invariavelmente, a exigência de que deveríamos ter feito algo, porém não o fizemos por ignorância ou impotência.
A Divina Providência sempre “concede ao homem a faculdade da reparação e não o condena irrevogavelmente”. Não há, razão, portanto, para culpar-se sistematicamente, pois ele será cobrado pelo “muito” ou pelo “pouco” que lhe foi dado, ou mesmo, “muito se pedirá àquele que muito recebeu”. (2)
Assevera Paulo de Tarso: “a mim, que fui antes blasfemo, perseguidor e injuriador, mas alcancei misericórdia de Deus, porque o fiz por ignorância, e por ser incrédulo”. (3)
Tem-se, dessa forma, um ensinamento claro: a culpa é sempre proporcional ao grau de lucidez que se possui, isto é, nossa ignorância sempre nos protege.
Não guardemos culpa. Optemos pelo melhor, modificando nossa conduta. Reconheçamos o erro e não olhemos para trás, e sim, para frente, dando continuidade à nossa tarefa na Terra.
(1) Lucas 9:62.
(2) Lucas 12:48.
(3) 1º Timóteo 1:13.
Hammed – Livro: Renovando Atitudes – cap 11





EXAMINANDO A SERENIDADE
Em face das dificuldades inadiáveis que surgem e ressurgem, senda afora por onde avanças, reveste-te de serenidade para prosseguir.
Surpreendido pelas contingências afligentes que chegam a cada instante ao país do teu coração, envolve-te na serenidade para discernir.
Diante das informações malsãs que te são endereçadas com o sal da impiedade ou a pimenta do despeito, examina a serenidade para acertar.
Conquanto inquietudes te assaltem produzindo sulcos de dor e agonia na tua alma, não te situes a distância da serenidade, para atingir o êxito que te propões, na tarefa do equilíbrio.
Serenidade é também medida que resulta de uma atitude reflexiva!
A serenidade não é uma posição estática que transcorre entre dias parados e atitudes indefinidas em volta da tua existência.
O rio singelo, que passa modulando entre seixos e pedregulhos, eriçando pequeninas ondas e espraiando-as pelas margens, transmite agradável sensação de serenidade sobre o leito conquistado.
Serenidade é atitude rítmica de ação que não atinge altissonâncias nem reflui em pianíssimos que logo desaparecem. A serenidade resulta de uma vida metódica, postulada nas ações dinâmicas do bem e na austera disciplina da vontade.
O espírito pacificado pode ser comparado ao solo que foi trabalhado demoradamente, arrancando escalracho e urze, drenando cursos violentos d’águas e semeando, em derredor, sebes protetoras para que as plantas do seminário novo possam desenvolver-se com harmonia em direção do alto.
Diante da turbamulta que rogava, esfomeada, pães e peixes, Jesus, imperturbável, examinou as possibilidades de que dispunha no momento e multiplicou o repasto...
Surpreendido em colóquio afetivo com os párias encontrados na sua rota se manteve tranqüilo, sem anuir às acusações indébitas de que Ele tratava com gente de má vida e sem jactar-se de ser o salvador dos infelizes...
Exaltado pelo entusiasmo transitório dos que Lhe receberam o carinho salutar, conservou-se sereno, na direção do bem sem limite de que se fizera o instrumento excelente do Pai...
Aclamado pelo delírio popular na entrada de Jerusalém, refletiu, no semblante contristado, a dor que o aguardava após o torvelinho da exaltação da massa em desassossego.
Inquirido pelos condutores de varapaus, após o beijo de Judas, se era Ele o buscado, não titubeou em assentir, afirmando: - "Eu o sou".
Experimentando as mais cruas acusações sem uma palavra de defesa, na mais dura soledade, sem uma só exigência, Jesus deu o testemunho mais pesado através da agonia pelo amor, e, sem qualquer constrangimento, se manteve em serenidade admirável, para ensinar que a dinâmica da vitória sobre si mesmo é resultante do auto descobrimento e da aplicação das próprias forças no exercício do perdão incondicional a situações, pessoas e coisas da rota evolutiva.
Em qualquer situação em que te vejas colocado impostergavelmente, considera a serenidade dinâmica que produz equilíbrio e que resulta da ponderação demorada, para agires com acerto e atingires o ápice da tua integração no apostolado do amor verdadeiro.
"Vai-te em paz". Lucas: capítulo 7º, versículo 50.
"Aquele, pois, que muito sofre deve reconhecer que muito tinha a expiar e deve regozijar-se à ideia da sua próxima cura. Dele depende, pela resignação, tornar proveitoso o seu sofrimento e não lhe estragar o fruto com as suas impaciências, visto que, do contrário, terá de recomeçar". Evangelho Segundo Espiritismo. Capítulo 5º - Item 10.
FRANCO, Divaldo Pereira. Florações Evangélicas. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 19.




TESTEMUNHO
Que se dirá do médico que teme o contato com a enfermidade que desfigura o semblante do doente; do advogado que receia a convivência com os malfeitores; do mestre que abomina ensinar a crianças difíceis; do juiz que se poupa a examinar contendas e desdenha enfrentá-las; do amigo que foge aos ensejos de ser útil; do servidor que ressona em pleno serviço; do aprendiz que desrespeita o ensino; do cristão que, no exercício da caridade, zelando pelo equilíbrio pessoal, se furta ao trabalho eficiente ao lado de infelizes e desajustados?
Qual o homem que se pode dizer realizado sem se conhecer a si mesmo; que se pode considerar vitorioso sem haver saído triunfador da luta íntima; que espera o deleite da paz sem haver modificado as disposições bélicas do espírito; que aspira a amplos horizontes e não é capaz de caminhar através de pequenas rotas com segurança; que espera triunfos e não se permite ajudar; que aguarda Jesus e ainda não sabe descobrir o Cristo nos corações atribulados que defronta pelo caminho?
Que se pode pensar de um crente que se debate, amargurado, quando afligido por naturais problemas; que se revolta ante as dificuldades que todos defrontam na jornada; que se afaga nos vasilhames da queixa improdutiva; que se desespera ante as oportunidades do aprendizado e que se deixa vencer pela cólera, quando no exercício do socorro ao próximo?
O Evangelho, como sempre, apresenta no Excelso Mestre a resposta transparente e nobre!
Instado ao desespero por dificuldades de toda natureza e acoimado por famanazes do poder temporal, a situações difíceis, perseguido pela inveja e desconsiderado pelos que O não podiam entender, conduzido ao sarcasmo e à zombaria, vez alguma se deixou descoroçoar no ministério de amor empreendido ou se permitiu isolar-se da comunhão com os aflitos. Em toda e qualquer circunstância esteve ao lado dos sofridos e desamparados, conquanto reconhecesse que isto lhe custaria a vida - Não temeu, não se evadiu...
Mesmo quando injustamente foi arrastado à infame punição indébita pela Crucificação, dignificou as traves de madeira, transformando-as, desde então, no símbolo perfeito da redenção e do martírio para quantos tenham os olhos postos na glória da Imortalidade.
"As obras que eu faço em nome de meu Pai, dão testemunho de mim". João: capítulo 10º, versículo 25.
"Não há crer, no entanto, que todo sofrimento suportado neste mundo denote a existência de uma determinada falta. Muitas vêzes são simples provas buscadas pelo Espírito, para concluir a sua depuração e ativar o seu progresso". Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 5º - Item 9.

FRANCO, Divaldo Pereira. Florações Evangélicas. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 18.





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O EVANGELHO TRAZ PAZ AO CORAÇÃO E ALIMENTO PARA A ALMA.

ENTENDER O EVANGELHO É SITUA-LO EM NOSSA VIDA ÍNTIMA!

AOS ORADORES DO EVANGELHO, PARA QUE NOSSA TAREFA SEJA DE ACORDO COM O ESPERADO POR JESUS!

“APASCENTA AS MINHAS OVELHAS” – JESUS. (JOÃO, 21:17)

Significativo é o apelo do Divino Pastor ao coração amoroso de Simão Pedro para que lhe continuasse o apostolado.

Observando na Humanidade o seu imenso rebanho, Jesus não recomenda medidas drásticas em favor da disciplina compulsória.

Nem gritos, nem xingamentos.

Nem cadeia, nem forca.

Nem chicote, nem vara.

Nem castigo, nem imposição.

Nem abandono aos infelizes, nem flagelação aos transviados.

Nem lamentação, nem desespero.

“Pedro, apascenta as minhas ovelhas! “

Isso equivale a dizer: - Irmão, sustenta os companheiros mais necessitados que tu mesmo.

Não te desanimes perante a rebeldia, nem condenes o erro, do qual a lição benéfica surgirá depois.

Ajuda ao próximo, ao invés de vergastá-lo.

Educa sempre.

Revela-te por trabalhador fiel.

Sê exigente para contigo mesmo e ampara os corações enfermiços e frágeis que te acompanham os passos.

Se plantares o bem, o tempo se incumbirá da germinação, do desenvolvimento, da florescência e da frutificação, no instante oportuno.

Não analises, destruindo.

O inexperiente de hoje pode ser o mentor de amanhã.

Alimenta a “boa parte” do teu irmão e segue para adiante.

A vida converterá o mal em detritos e o Senhor fará o resto.

(Texto número 19, extraído do livro Fonte Viva, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)


IRMÃOS, RESPONSÁVEIS PELA ORATÓRIA DO EVANGELHO E DA APROXIMAÇÃO DOS OUVINTES ÀS MENSAGENS DE JESUS,

NÃO NOS ESQUEÇAMOS DO PEDIDO DO MESTRE,

APASCENTEMOS AS OVELHAS COM A DOÇURA POSSÍVEL,

COM A CONFIANÇA NECESSÁRIA,

E PRINCIPALMENTE COM O AMOR QUE DEVEMOS À QUEM ESPERA DE NÓS,

APENAS, QUE FAÇAMOS A NOSSA PARTE.

VIBRAÇÕES

VIBRAÇÕES: COMO FUNCIONAM AS VIBRAÇÕES E AS PRECES FEITAS PARA OS NECESSITADOS?

A CURA ATRAVÉS DAS VIBRAÇÕES

Certa moça, contrariada em suas inclinações, havia-se casado com um homem a quem não amava.

A mágoa que sofreu levou-a a um distúrbio mental.

Sob o domínio de uma ideia fixa, perdeu a razão e teve de ser internada.

Ela jamais ouvira falar de Espiritismo.

Se dele se tivesse ocupado teriam dito que os Espíritos lhe haviam transtornado a cabeça.

O mal provinha, assim, de uma causa moral acidental e exclusivamente pessoal.

Compreende-se que em tais casos os remédios normais nenhum efeito produzem, e como não havia obsessão, podia-se, também, duvidar do efeito da prece.

Um amigo da família e membro da Sociedade Espírita de Paris, julgou dever interrogar um Espírito superior, que respondeu:

- A ideia fixa dessa senhora, por sua mesma causa, atrai em sua volta uma porção de Espíritos maus, que a envolvem com seus fluidos e alimentam as suas idéias, impedindo que lhe cheguem as boas influências.

Os Espíritos dessa natureza abundam sempre em semelhantes meios e constituem, sempre, obstáculo à cura dos doentes.

Contudo podereis curá-la, mas para tanto é necessário uma força moral capaz de vencer a resistência.

E tal força não é dada a um só.

Cinco ou seis espíritas sinceros se reúnam todos os dias, durante alguns instantes e peçam com fervor a Deus e aos bons Espíritos que a assistam; que a vossa prece seja, ao mesmo tempo, uma magnetização mental.

Para tanto não necessitais estar junto a ela, ao contrário.

Pelo pensamento podeis levar-lhe uma salutar corrente fluídica, cuja força estará na razão de vossa intenção, aumentada pelo número.

Por tal meio podereis neutralizar o mau fluido que a envolve.

Fazei isto: tende fé em Deus e esperai."

Seis pessoas se dedicaram a esta obra de caridade e, durante um mês não faltaram à missão aceita.

Depois de alguns dias a doente estava sensivelmente mais calma; quinze dias mais tarde a melhora era manifesta e agora voltou para sua casa em estado perfeitamente normal, ignorando ainda, como o seu marido, de onde lhe veio a cura.

A maneira de agir é aqui indicada claramente e nada teríamos a acrescentar de mais preciso à explicação dada pelo Espírito.

A prece não tem apenas o efeito de levar ao doente um socorro estranho, mas o de exercer uma ação magnética.

Que não poderia o magnetismo ajudado pela prece!

Infelizmente certos magnetizadores, a exemplo de muitos médicos, fazem abstração do elemento espiritual; vêem apenas a ação mecânica, assim se privando de poderoso auxiliar.

Esperamos que os verdadeiros espíritas vejam no fato mais uma prova do bem que podem fazer em circunstâncias semelhantes.

Allan Kardec

CAUSAS DA OBSESSÃO E MEIOS DE COMBATE-LA - REVISTA ESPÍRITA, JANEIRO DE 1863 - ALLAN KARDEC


PRECE POR ENTENDIMENTO

Senhor Jesus!

Auxilia-nos a compreender mais, a fim de que possamos servir melhor, já que somente assim as bênçãos que nos concedes podem fluir, através de nós, em nosso apoio e em favor de todos aqueles que nos compartilham a existência.

Induze-nos à prática do entendimento que nos fará observar os valores que, porventura, conquistemos, não na condição de propriedade nossa e sim por manancial de recursos que nos compete mobilizar no amparo de quantos ainda não obtiveram as vantagens que nos felicitam a vida.

E ajuda-nos, oh! Divino Mestre, a converter as oportunidades de tempo e trabalho com que nos honraste em serviço aos semelhantes, especialmente na doação de nós mesmos, naquilo que sejamos ou naquilo que possamos dispor, de maneira a sermos hoje melhores do que ontem, permanecendo em Ti, tanto quanto permaneces em nós, agora e sempre.

Assim seja.

Emmanuel : Francisco Cândido Xavier - Livro: Paciência

DEZ MANEIRAS DE AJUDAR COM SEGURANÇA

NÃO DISCUTA

Se você é aprendiz do Evangelho, não ignora que o Divino Mestre permanece atento, na redenção do mundo, e que devemos estar vigilantes na execução do serviço que nos compete.

NÃO CRITIQUE

Observemos o setor de nossas obrigações e realizemos o melhor na obra geral, usando as possibilidades ao nosso alcance.

NÃO RECLAME

Contentarmo-nos com o ato de servir é simples dever e quem centraliza a mente na tarefa que lhe é própria não dispõe de tempo para formular queixas inoportunas.

NÃO CONDENE

Reparemos a parte aproveitável nas situações difíceis e esqueçamos todo mal.

NÃO EXIJA

Coopere sem rogar a colaboração alheia, de vez que a responsabilidade pertence a todos e cada um de nós será examinado de acordo com as próprias obras.

NÃO FUJA

Jamais olvide que o problema é a lição da vida. O aluno que teme o ensinamento, descerá naturalmente à retaguarda.

NÃO SE PRECIPITE

Usemos a serenidade. O trabalhador que sabe aproveitar os minutos e respeitá-los, nunca sofre os castigos do tempo.

NÃO TEMA

Quando fixamos o cérebro e o coração em Cristo somos simples agentes d’Ele e quem cumpre a Vontade do Mestre, não deve nem pode recear coisa alguma.

NÃO SE ENGANE

Ninguém precisa aplicar os raios candentes na verdade, a propósito dos mínimos acontecimentos da vida, desfigurando a alegria que deve imperar nos domínios da sementeira e da esperança, mas não perca de vista o que é essencial ao seu progresso, à sua felicidade e à sua redenção para o grande caminho.

NÃO SE ENTRISTEÇA

Lembre-se de que o Nosso Mestre é o Salvador pela Ressurreição. Sofrimento, amargura e morte são sombras. A cruz do Amigo Divino era degrau para a Glória Celeste. Seja esse pensamento uma luz permanente em nossa alma que jamais deve abrir-se ao desânimo. A certeza de que somos os seguidores felizes do Cristo Imortal é para nós motivo de soberana resistência e de eterno júbilo.

André Luiz - Do livro Cartas do coração. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.


AS VIBRAÇÕES SEGUNDO DR BEZERRA DE MENEZES

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LIVRO:INICIAÇÃO ESPÍRITA - EDGARD ARMOND

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