APASCENTA AS MINHAS OVELHAS. Jesus (João 21:17)

APASCENTA AS MINHAS OVELHAS.  Jesus (João 21:17)
"APASCENTA AS MINHAS OVELHAS" JESUS (Jo 21:17)

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

E.S.E. - CAPÍTULO VI - ITEM 1 E 2 O CRISTO CONSOLADOR - O JUGO LEVE


1 – Vinde a mim, todos os que andam em sofrimento e vos achais carregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve. (Mateus, XI: 28-30)

2 – Todos os sofrimentos: misérias, decepções, dores físicas, perdas de seres queridos, encontram sua consolação na fé no futuro, e na confiança na justiça de Deus, que o Cristo veio ensinar aos homens. Sobre aquele que, pelo contrário, nada espera após esta vida, ou que simplesmente duvida, as aflições pesam com todo o seu peso, e nenhuma esperança vem abrandar sua amargura. Eis o que levou Jesus a dizer: “Vinde a mim, vós todos que estais fatigados, e eu vos aliviarei”.

Jesus, entretanto, impõe uma condição para a sua assistência e para a felicidade que promete aos aflitos. Essa condição é a da própria lei que ele ensina: seu jugo é a observação dessa lei. Mas esse jugo é leve e essa lei é suave, pois que impõe como dever o amor e a caridade.



TEXTOS DE APOIO


ASSIM FALOU JESUS

Disse o Mestre: "buscai e achareis".
Mesmo nos céus, você pode fixar a atenção na sombra da nuvem ou no brilho da estrela.
Afirmou o Senhor: "cada árvore é conhecida pelos frutos.”.
Alimentar-se com laranja ou intoxicar-se com pimenta é problema seu.
Proclamou o Cristo: "orai e vigiai para não entrardes em tentação, porque o espírito, em verdade, está pronto, mas a carne é fraca.”.
O espírito é o futuro e a vitória final, mas a carne é o nosso próprio passado, repleto de compromissos e tentações.
Ensinou o Mentor Divino: "não condeneis e não sereis condenados".
Não critique o próximo, para que o próximo não critique a você.
Falou Jesus: "quem se proponha conservar a própria vida, perdê-la-á".
Quando o arado descansa, além do tempo justo, encontra a ferrugem que o desgasta.
Disse o Mestre: "não vale para o homem ganhar o mundo inteiro, se perder sua alma".
A criatura faminta de posses e riquezas materiais, sem trabalho e sem proveito, assemelha-se, de algum modo, a pulga que desejasse reter um cão para si só.
Afirmou o Senhor: "não é o que entra pela boca que contamina o homem".
A pessoa de juízo são, come o razoável para rendimento da vida, mas os loucos ingerem substâncias desnecessárias para rendimento da morte.
Ensinou o Mentor Divino: "andai enquanto tendes luz".
O corpo é a máquina para a viagem do progresso e todo relaxamento corre por conta do maquinista.
Proclamou o Cristo: "orai pelos que vos perseguem e caluniam".
Interessar-se pelo material dos caluniadores é o mesmo que se adornar você, deliberadamente, com uma lata de lixo.
Falou Jesus: "a cada um será concedido segundo as próprias obras".
Não se preocupe com os outros, a não ser para ajudá-los; pois que a lei de Deus não conhece você pelo que você observa, mas simplesmente através daquilo que você faz.
André Luiz Do livro O Espírito da Verdade. Espíritos Diversos. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.



LÁGRIMAS

 “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.” Jesus. (MATEUS, cap. 11, versículo 28.)

Ninguém como Cristo espalhou na Terra tanta alegria e fortaleza de ânimo. Reconhecendo isso, muitos discípulos amontoam argumentos contra a lágrima e abominam as expressões de sofrimento.
O Paraíso já estaria na Terra se ninguém tivesse razões para chorar. Considerando assim, Jesus, que era o Mestre da confiança e do otimismo, chamava ao seu coração todos os que estivessem cansados e oprimidos sob o peso de desenganos terrestres.
Não amaldiçoou os tristes: convocou-os à con­solação.
Muita gente acredita na lágrima sintoma de fra­queza espiritual. No entanto, Maria soluçou no Cal­vário; Pedro lastimou-se, depois da negação; Paulo mergulhou-se em pranto às portas de Damasco; os primeiros cristãos choraram nos circos de martírio... mas, nenhum deles derramou lágrimas sem esperança. Prantearam e seguiram o caminho do Senhor, sofre­ram e anunciaram a Boa Nova da Redenção, pade­ceram e morreram leais na confiança suprema.
O cansaço experimentado por amor ao Cristo converte-se em fortaleza, as cadeias levadas ao seu olhar magnânimo transformam-se em laços divinos de salvação.
Caracterizam-se as lágrimas através de origens específicas. Quando nascem da dor sincera e cons­trutiva, são filtros de redenção e vida; no entanto, se procedem do desespero, são venenos mortais.

Emmanuel Do livro Caminho Verdade e Vida. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.




CONSEGUES IR?

“Vinde a mim...” – Jesus (MATEUS, 11:28).

O crente escuta o apelo do Mestre, anotando abençoadas consolações. O doutrinador repete-o para comunicar vibrações de conforto espiritual aos ouvintes.
Todos ouvem as palavras do Cristo, as quais insistem para que a mente inquieta e o coração atormentado lhe procurem o regaço refrigerante...
Contudo, se é fácil ouvir e repetir o “vinde a mim” do Senhor, quão difícil é “ir para Ele”!
Aqui, as palavras do Mestre se derramam por vitalizante bálsamo, entretanto, os laços da conveniência imediatista são demasiado fortes; além, assinala-se o convite divino, entre promessas de renovação para a jornada redentora, todavia, o cárcere do desânimo isola o espírito, através de grades resistentes; acolá, o chamamento do Alto ameniza as penas da alma desiludida, mas é quase impraticável a libertação dos impedimentos constituídos por pessoas e coisas, situações e interesses individuais, aparentemente inadiáveis.
Jesus, o nosso Salvador, estende-nos os braços amoráveis e compassivos. Com ele, a vida enriquecer-se-á de valores imperecíveis e à sombra dos seus ensinamentos celestes seguiremos, pelo trabalho santificante, na direção da Pátria Universal...
Todos os crentes registram-lhe o apelo consolador, mas raros se revelam suficientemente valorosos na fé para lhe buscarem a companhia.
Em suma, é muito doce escutar o “VINDE A MIM”...
Entretanto, para falar com verdade, JÁ CONSEGUES IR?
Emmanuel – LIVRO: Fonte Viva




PERANTE A ENFERMIDADE

Sustentar inalteráveis a fé e a confiança, sem temor, queixa ou revolta, sempre que enfermidades conhecidas ou inesperadas lhe visitem o corpo ou lhe assediem o lar.
Cada prova tem uma razão de ser.
Com o necessário discernimento, abster-se do uso exagerado de medicamentos capazes de intoxicar a vida orgânica.
Para o serviço da cura, todo medicamento exige dosagem.
Desfazer ideias de temor ante as moléstias contagiosas ou mutilantes, usando a disciplina mental e os recursos da prece.
A força poderosa do pensamento tanto elabora quanto extingue muitos distúrbios orgânicos e psíquicos.
Sabendo que todo sofrimento orgânico é uma prova espiritual, dentro das leis cármicas, jamais recear a dor, mas aceitá-la e compreendê-la com desassombro e conformação.
A intensidade do sofrimento varia segundo a confiança na Lei Divina.
Aceitar o auxílio dos missionários e obreiros da medicina terrena, não exigindo proteção e responsabilidade exclusivas dos médicos desencarnados.
A Eterna Sabedoria tudo dispõe em nosso proveito.
Afirmar-se mentalmente em segurança, acima das enfermidades insidiosas que lhe possam assaltar o organismo, repelindo os pensamentos e as palavras de desespero ou cansaço, na fortaleza de sua fé.
A doença pertinaz leva à purificação mais profunda.
Aproveitar a moléstia como período de lições, sobretudo como tempo de aplicação dos valores alusivos à convicção religiosa.
A enfermidade pode ser considerada por termômetro da fé.
“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.” — Jesus. (MATEUS, 11:28.)
André Luiz - Conduta Espírita


 CRISTÃOS SEM CRISTO

 “Vinde a mim, todos vós que estais aflitos e sobrecarregados que eu vos aliviarei.” JESUS -MATEUS, 11: 28.

 “Assim, o Espiritismo realiza o que Jesus disse do Consolador prometido: conhecimento das cousas, fazendo que o homem saiba donde vem para onde vai e porque está na Terra; atrai para os verdadeiros princípios da lei de Deus, consola pela fé e pela esperança”.  Cap. VI, 4.

 Reverencia o Divino Mestre, com todas as forças da alma, entretanto, não menosprezes honrá-lo na pessoa dos semelhantes.
 Guarda-lhe as memórias entre flores de carinho, mas estende os braços aos que clamam por ele, entre os espinhos da aflição.
 Esculpe-lhe as reminiscências nas obras-primas da estatutária, sem qualquer intuito de idolatria, satisfazendo aos ideais de perfeição que -a beleza te arranca aos sonhos de arte, no entanto, socorre, pensando nele, aos que passam diante de ti, retalhados pelo cinzel oculto do sofrimento.
 Imagina-1he o semblante aureolado de amor, ao fixá-lo nas telas em que se te corporifiquem os anseios de luz, mas suaviza o infortúnio dos que esperam por ele, nos quadros vivos da angústia humana.
 Proclama-lhe a glória invencível no verbo eloquente, mas deixa que a sinceridade e a brandura te brilhem na boca, serenando, em seu nome, os corações atormentados que duvidam e se perturbam entre as sombras da Terra.
 Grava-lhe os ensinamentos inesquecíveis, movimentando a pena que te configura as luminosas inspirações, no entanto, assinala as diretrizes dele com a energia renovadora dos teus próprios exemplos.
 Dedica-lhe os cânticos de fidelidade e louvor que te nascem da gratidão, mas ouve os apelos dos que jazem detidos nas trevas, suplicando-lhe liberdade e esperança.
 Busca-lhe a presença, no culto da prece, rogando-lhe apoio e consolação, no entanto, oferece-lhe mãos operosas no auxílio aos que varam o escuro labirinto da agonia moral, para os quais essa ou aquela ninharia de tuas facilidades constitui novo estímulo à paciência.
 Através de numerosas reencarnações, temos sido cristãos sem Cristo.
 Conquistadores, não nos pejávamos de implorar-lhe patrocínio aos excessos do furto.
 Latifundiários cruéis, não nos envergonhávamos de solicitar-lhe maior número de escravos que nos atendessem ao despotismo, em clamorosos sistemas de servidão.
 Piratas, dobrávamos insensatamente os joelhos para agradecer-lhe a presa fácil.
 Guerreiros, impetrávamos dele, em absoluta insanidade, nos inspirasse o melhor modo de oprimir.
 Agora que a Doutrina Espírita no-lo revela, por mentor claro e direto da alma, ensinando-nos a responsabilidade de viver, é imperioso saibamos dignificá-lo na própria consciência, acima de demonstrações exteriores, procurando refleti-lo em nós mesmos.
 Entretanto, para, que isso aconteça, é preciso, antes de tudo, matricular o raciocínio na escola da caridade, que será sempre a mestra sublime do coração.

Emmanuel - Extraído do livro  O Livro da Esperança - Psicografado por FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER





ONDE ESTÃO?

“Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.”  – Jesus. (Mateus, 11:29).

Dirigiu-se Jesus à multidão dos aflitos e desalentados proclamando o divino propósito de aliviá-los.
– “Vinde a mim! – clamou o Mestre – tomai sobre ‘vos o meu jugo , e aprendei comigo, que sou manso e humilde de coração!”.
Seu apelo amoroso vibra no mundo, através de todos os séculos do Cristianismo.
Compacta é a turba de desesperados e oprimidos da Terra, não obstante o amorável convite.
É que o Mestre no “Vinde a mim!” espera naturalmente que as almas inquietas e tristes o procurem para a aquisição do ensinamento divino. Mas nem todos os aflitos pretendem renunciar ao objeto de suas desesperações e nem todos os tristes querem fugir à sombra para o encontro com a luz.
A maioria dos desalentados chega a tentar a satisfação de caprichos criminosos com a proteção de Jesus, emitindo rogativas estranhas.
Entretanto, quando os sofredores se dirigirem sinceramente ao Cristo, hão de ouvi-lo, no silêncio do santuário interior, concitando-lhes o espírito a desprezar as disputas reprováveis do campo inferior.
Onde estão os aflitos da Terra que pretendem trocar os cativeiros das próprias paixões pelo suave jugo de Jesus-Cristo?
Para esses foram pronunciadas as santas palavras “Vinde a mim!”, reservando-lhes o Evangelho poderosa luz para a renovação indispensável.

Emmanuel - Pão Nosso – Psicografia: Francisco Cândido Xavier – Ed.: FEB.




NO CAMINHO DA ELEVAÇÃO

 “Tomai sobre vós o meu jugo...- JESUS MATEUS, 11 : 29.

“Mas na união dos sexos a par da lei divina material, comum a todos os seres vivos, há outra lei divina, Imutável como todas as leis de Deus, exclusivamente moral: a lei de amor. ” - Cap. 22, 3.

Abençoa os conflitos que, tantas vezes, te amarfanham o coração no carreiro doméstico, sempre que o lar apareça por ninho de problemas e inquietações.
É aí, entre as quatro paredes do reduto familiar, que reencontras a instrumentação do sofrimento reparador.
Amigos transfigurados em desafios à paciência...
Pais incompreensíveis a te requisitarem entendimento...
Filhos convertidos em ásperos inquisidores da alma...
Parentes que se revelam por adversários ferrenhos sob o disfarce da consanguinidade...
Lutas inesperadas e amargas que dilapidam as melhores forças da existência pelo seu -conteúdo de aflição...
Aceita as intimações do calvário doméstico, na feição com que se mostrem, como quem acolhe o remédio indispensável à própria cura.
Desertar será retardar a equação que a contabilidade da vida exigirá sempre, na matemática das causas e dos efeitos.
Nesse sentido, vale recordar que Jesus não afirmou que se alguém desejasse encontrá-lo necessitaria proclamar-lhe as virtudes, entretecer-lhe lauréis, homenagear- lhe o nome ou consagrar-se às atitudes de adoração, mas, sim, foi peremptório, asseverando que os candidatos à integração com ele precisariam carregar a própria cruz e seguir-lhe os passos, isto é, suportarem com serenidade e amor, entendimento e serviço os deveres de cada dia.
Bem-aventurado, pois, todo aquele que, apesar dos entraves e das lágrimas do caminho sustentar nos ombros, ainda mesmo desconjuntados e doloridos, a bendita carga das próprias obrigações.

Emmanuel - Extraído do livro " O Livro da Esperança" - Psicografado por FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER





CONVITE À HUMILDADE
"Aprendei de mim que sou manso e humilde de coração." (Mateus: capítulo 11º, versículo 28.)

Os que são incapazes de consegui-la identificam-na como fraqueza.
Os pessimistas que chafurdam no poço do orgulho ferido e não se dispôem à luta, detestam-na, porque se sentem incapazes de possuí-la.
Os derrotistas utilizam-se da subestima para denegri-la.
Os fracos, falsamente investidos de força, falselam-lhe o significado, deturpando-lhe a soberana realidade.
Porque muitos não lograram vivê-la e derraparam em plenos exercícios, desconsideram-na..
Ela, no entanto, fulgura e prossegue.
Sustenta no cansaço, acalenta nas dores, robustece na luta, encoraja no insucesso, levanta na queda... Louva a dor que corrige, abençoa a dificuldade que ensina, agradece a soledade que exercita a reflexão, ampara o trabalho que disciplina e é reconhecida a todos, inclusive aos que passam por maus, por ensinarem, embora inconscientemente, o valor dos bons e a excelência do bem.
Chega e dulcifica a amargura, balsamizando qualquer ferida exposta, mesmo em chaga repelente.
Identifica-se pela meiguice, e, sutil, agrada, oferecendo plenitude, quando tudo conspira contra a paz de que se faz instrumento.
Escudo dos verdadeiros heróis, tem sido a coroa dos mártires, o sinal dos santos e a característica dos sábios.
Com ela o homem adquire grandeza interior, e considerando a majestade da Criação, como membro atuante da vida, que é, eleva-se e, assim, eleva a humanidade inteira.
Conquistá-la, ao fim das pelejas exaustivas, é lograr paz.
No diálogo entre Jesus e Pilatos, esteve presente no silêncio do Amigo Divino e ausente no enganado fâmub de César...
Seu nome é humildade.

FRANCO, Divaldo Pereira. Convites da Vida. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 28.



GRATULAÇÃO
No torvelinho das aflições, fácil é para o homem esquecer-se das doações superiores com que o Senhor da Vida o aquinhoou.
Por qualquer insignificante problema, a contrariedade lhe tisna a lucidez, fazendo que blasfeme ou se desgaste em injustificável rebelião. Diz-se comumente que a vida não merece ser vivida, pois que somente decepções e lutas se amontoam por todo lado, em torva conspiração contra a paz.
E há tanta beleza e harmonia na Terra!
No entanto, acostumado às bênçãos, não as aquilata devidamente, reportando-se ao seu valor somente quando as circunstâncias o privam de qualquer uma dessas concessões.
Necessário é, portanto, sair um pouco do castelo do eu para examinar com lucidez a Casa do Pai Criador e valorizar os tesouros de que pode dispor, exaltando a glória do viver.
Se possuís visão, recorda os que a perderam. Se dispões da audição, pensa nos que não conseguem ouvir.
Se podes movimentar-te, evoca os limitados na paralisia.
Se desfrutas saúde, considera os padecentes das múltiplas enfermidades.
Se és aquinhoado com um lar, examina a situação dos desabrigados.
Se te fizeste pai ou mãe, tem em mente os que não lograram fruir tal aspiração.
Se reténs os valores transitórios, medita a respeito dos que nada possuem.
Mas se te escasseia esta ou aquela dádiva, tem paciência e espera.
Ninguém na Terra se encontra afortunadamente completo, como ninguém há que esteja em abandono total.
Aqueles que te parecem felizes, apenas parecem. E os que se te afiguram desgraçados, estão temporariamente resgatando dívidas, dirigidos por sábios desígnios.
Gratidão é rara moeda entre os homens. Habituados à ambição desenfreada, da vida somente desejam gozar, sem outra aspiração, aquela que conduz à plenitude permanente, a dos valores imperecíveis.
Os problemas são frutos da inércia do próprio homem que, negligente, acumula dificuldades, por egoísmo, desaire ou precipitação.
A vida é um desafio que merece carinhoso esforço de coragem e significativa contribuição de trabalho.
Ser grato pela oportunidade de crescer, significa o mínimo que se pode responder a esse empreendimento que é a reencarnação.
Todos rogam atingir novas metas, sem embargo não se fazem reconhecidos do Senhor pelos alvos lobrigados.
Gratidão, por isso, nas horas da agonia, como do testemunho, mediante a humildade ante as provações redentoras, necessárias.
Em qualquer situação em que te encontres, agradece a Deus, abençoando por meio da confiança no futuro as horas difíceis do presente.
Convidado diretamente ao desespero, não olvides as alegrias fruídas, e, conduzido à rebeldia, recua na direção da paz já desfrutada.
Reconhecido ao Pai Amantíssimo, Jesus, mesmo perseguido, incompreendido, atormentado, permaneceu tranqüilo e fiel em confiança absoluta, como a expressar Sua sublime gratidão.
"Um deles, vendo-se curado, voltou, dando glória a Deus, em alta voz, o prostrou se com o rosto em terra aos pés de Jesus, agradecendo-lhe". Lucas capítulo 17º, versículos 15 e 16.
"Todos os sofrimentos: misérias, decepções, dores físicas, perda de seres amados, encontram consolação em a fé no futuro, em a confiança na justiça de Deus, que o Cristo veio ensinar aos homens. Sôbre aquêle que, ao contrário, nada espera após esta vida, ou que simplesmente duvida, as aflições caem com todo o seu peso e nenhuma esperança lhes mitiga o amargor - Foi isso que levou Jesus a dizer: Vinde a mim todos vós que estais fatigados, que eu vos aliviarei". O Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 6º - Item 2.

FRANCO, Divaldo Pereira. Florações Evangélicas. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 27.



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O EVANGELHO TRAZ PAZ AO CORAÇÃO E ALIMENTO PARA A ALMA.

ENTENDER O EVANGELHO É SITUA-LO EM NOSSA VIDA ÍNTIMA!

AOS ORADORES DO EVANGELHO, PARA QUE NOSSA TAREFA SEJA DE ACORDO COM O ESPERADO POR JESUS!

“APASCENTA AS MINHAS OVELHAS” – JESUS. (JOÃO, 21:17)

Significativo é o apelo do Divino Pastor ao coração amoroso de Simão Pedro para que lhe continuasse o apostolado.

Observando na Humanidade o seu imenso rebanho, Jesus não recomenda medidas drásticas em favor da disciplina compulsória.

Nem gritos, nem xingamentos.

Nem cadeia, nem forca.

Nem chicote, nem vara.

Nem castigo, nem imposição.

Nem abandono aos infelizes, nem flagelação aos transviados.

Nem lamentação, nem desespero.

“Pedro, apascenta as minhas ovelhas! “

Isso equivale a dizer: - Irmão, sustenta os companheiros mais necessitados que tu mesmo.

Não te desanimes perante a rebeldia, nem condenes o erro, do qual a lição benéfica surgirá depois.

Ajuda ao próximo, ao invés de vergastá-lo.

Educa sempre.

Revela-te por trabalhador fiel.

Sê exigente para contigo mesmo e ampara os corações enfermiços e frágeis que te acompanham os passos.

Se plantares o bem, o tempo se incumbirá da germinação, do desenvolvimento, da florescência e da frutificação, no instante oportuno.

Não analises, destruindo.

O inexperiente de hoje pode ser o mentor de amanhã.

Alimenta a “boa parte” do teu irmão e segue para adiante.

A vida converterá o mal em detritos e o Senhor fará o resto.

(Texto número 19, extraído do livro Fonte Viva, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)


IRMÃOS, RESPONSÁVEIS PELA ORATÓRIA DO EVANGELHO E DA APROXIMAÇÃO DOS OUVINTES ÀS MENSAGENS DE JESUS,

NÃO NOS ESQUEÇAMOS DO PEDIDO DO MESTRE,

APASCENTEMOS AS OVELHAS COM A DOÇURA POSSÍVEL,

COM A CONFIANÇA NECESSÁRIA,

E PRINCIPALMENTE COM O AMOR QUE DEVEMOS À QUEM ESPERA DE NÓS,

APENAS, QUE FAÇAMOS A NOSSA PARTE.

VIBRAÇÕES

VIBRAÇÕES: COMO FUNCIONAM AS VIBRAÇÕES E AS PRECES FEITAS PARA OS NECESSITADOS?

A CURA ATRAVÉS DAS VIBRAÇÕES

Certa moça, contrariada em suas inclinações, havia-se casado com um homem a quem não amava.

A mágoa que sofreu levou-a a um distúrbio mental.

Sob o domínio de uma ideia fixa, perdeu a razão e teve de ser internada.

Ela jamais ouvira falar de Espiritismo.

Se dele se tivesse ocupado teriam dito que os Espíritos lhe haviam transtornado a cabeça.

O mal provinha, assim, de uma causa moral acidental e exclusivamente pessoal.

Compreende-se que em tais casos os remédios normais nenhum efeito produzem, e como não havia obsessão, podia-se, também, duvidar do efeito da prece.

Um amigo da família e membro da Sociedade Espírita de Paris, julgou dever interrogar um Espírito superior, que respondeu:

- A ideia fixa dessa senhora, por sua mesma causa, atrai em sua volta uma porção de Espíritos maus, que a envolvem com seus fluidos e alimentam as suas idéias, impedindo que lhe cheguem as boas influências.

Os Espíritos dessa natureza abundam sempre em semelhantes meios e constituem, sempre, obstáculo à cura dos doentes.

Contudo podereis curá-la, mas para tanto é necessário uma força moral capaz de vencer a resistência.

E tal força não é dada a um só.

Cinco ou seis espíritas sinceros se reúnam todos os dias, durante alguns instantes e peçam com fervor a Deus e aos bons Espíritos que a assistam; que a vossa prece seja, ao mesmo tempo, uma magnetização mental.

Para tanto não necessitais estar junto a ela, ao contrário.

Pelo pensamento podeis levar-lhe uma salutar corrente fluídica, cuja força estará na razão de vossa intenção, aumentada pelo número.

Por tal meio podereis neutralizar o mau fluido que a envolve.

Fazei isto: tende fé em Deus e esperai."

Seis pessoas se dedicaram a esta obra de caridade e, durante um mês não faltaram à missão aceita.

Depois de alguns dias a doente estava sensivelmente mais calma; quinze dias mais tarde a melhora era manifesta e agora voltou para sua casa em estado perfeitamente normal, ignorando ainda, como o seu marido, de onde lhe veio a cura.

A maneira de agir é aqui indicada claramente e nada teríamos a acrescentar de mais preciso à explicação dada pelo Espírito.

A prece não tem apenas o efeito de levar ao doente um socorro estranho, mas o de exercer uma ação magnética.

Que não poderia o magnetismo ajudado pela prece!

Infelizmente certos magnetizadores, a exemplo de muitos médicos, fazem abstração do elemento espiritual; vêem apenas a ação mecânica, assim se privando de poderoso auxiliar.

Esperamos que os verdadeiros espíritas vejam no fato mais uma prova do bem que podem fazer em circunstâncias semelhantes.

Allan Kardec

CAUSAS DA OBSESSÃO E MEIOS DE COMBATE-LA - REVISTA ESPÍRITA, JANEIRO DE 1863 - ALLAN KARDEC


PRECE POR ENTENDIMENTO

Senhor Jesus!

Auxilia-nos a compreender mais, a fim de que possamos servir melhor, já que somente assim as bênçãos que nos concedes podem fluir, através de nós, em nosso apoio e em favor de todos aqueles que nos compartilham a existência.

Induze-nos à prática do entendimento que nos fará observar os valores que, porventura, conquistemos, não na condição de propriedade nossa e sim por manancial de recursos que nos compete mobilizar no amparo de quantos ainda não obtiveram as vantagens que nos felicitam a vida.

E ajuda-nos, oh! Divino Mestre, a converter as oportunidades de tempo e trabalho com que nos honraste em serviço aos semelhantes, especialmente na doação de nós mesmos, naquilo que sejamos ou naquilo que possamos dispor, de maneira a sermos hoje melhores do que ontem, permanecendo em Ti, tanto quanto permaneces em nós, agora e sempre.

Assim seja.

Emmanuel : Francisco Cândido Xavier - Livro: Paciência

DEZ MANEIRAS DE AJUDAR COM SEGURANÇA

NÃO DISCUTA

Se você é aprendiz do Evangelho, não ignora que o Divino Mestre permanece atento, na redenção do mundo, e que devemos estar vigilantes na execução do serviço que nos compete.

NÃO CRITIQUE

Observemos o setor de nossas obrigações e realizemos o melhor na obra geral, usando as possibilidades ao nosso alcance.

NÃO RECLAME

Contentarmo-nos com o ato de servir é simples dever e quem centraliza a mente na tarefa que lhe é própria não dispõe de tempo para formular queixas inoportunas.

NÃO CONDENE

Reparemos a parte aproveitável nas situações difíceis e esqueçamos todo mal.

NÃO EXIJA

Coopere sem rogar a colaboração alheia, de vez que a responsabilidade pertence a todos e cada um de nós será examinado de acordo com as próprias obras.

NÃO FUJA

Jamais olvide que o problema é a lição da vida. O aluno que teme o ensinamento, descerá naturalmente à retaguarda.

NÃO SE PRECIPITE

Usemos a serenidade. O trabalhador que sabe aproveitar os minutos e respeitá-los, nunca sofre os castigos do tempo.

NÃO TEMA

Quando fixamos o cérebro e o coração em Cristo somos simples agentes d’Ele e quem cumpre a Vontade do Mestre, não deve nem pode recear coisa alguma.

NÃO SE ENGANE

Ninguém precisa aplicar os raios candentes na verdade, a propósito dos mínimos acontecimentos da vida, desfigurando a alegria que deve imperar nos domínios da sementeira e da esperança, mas não perca de vista o que é essencial ao seu progresso, à sua felicidade e à sua redenção para o grande caminho.

NÃO SE ENTRISTEÇA

Lembre-se de que o Nosso Mestre é o Salvador pela Ressurreição. Sofrimento, amargura e morte são sombras. A cruz do Amigo Divino era degrau para a Glória Celeste. Seja esse pensamento uma luz permanente em nossa alma que jamais deve abrir-se ao desânimo. A certeza de que somos os seguidores felizes do Cristo Imortal é para nós motivo de soberana resistência e de eterno júbilo.

André Luiz - Do livro Cartas do coração. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.


AS VIBRAÇÕES SEGUNDO DR BEZERRA DE MENEZES

AS VIBRAÇÕES SEGUNDO DR BEZERRA DE MENEZES
LIVRO:INICIAÇÃO ESPÍRITA - EDGARD ARMOND

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