APASCENTA AS MINHAS OVELHAS. Jesus (João 21:17)

APASCENTA AS MINHAS OVELHAS.  Jesus (João 21:17)
"APASCENTA AS MINHAS OVELHAS" JESUS (Jo 21:17)

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

E.S.E. CAPÍTULO X - ITEM 1 A 4 - BEM AVENTURADOS OS MISERICORDIOSOS - PERDOAI PARA QUE DEUS VOS PERDOE



1 – Bem-aventurados os misericordiosos porque eles alcançarão misericórdia. (Mateus, V: 7).

2 – Se perdoardes aos homens as ofensas que vos fazem, também vosso Pai celestial vos perdoará os vossos pecados. Mas se não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai vos perdoará os vossos pecados. (Mateus, VI: 14 e 15).

3 – Se vosso irmão pecar contra ti, vai, e corrige-o entre ti e ele somente; se te ouvir, ganhado terás a teu irmão. Então, chegando-se Pedro a ele, perguntou: Senhor, quantas vezes poderá pecar meu irmão contra mim, para que eu lhe perdoe? Será até sete vezes? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes. (Mateus, XVIII: 15, 21e 22).

4 – A misericórdia é o complemento da mansuetude, pois os que não são misericordiosos também não são mansos e pacíficos. Ela consiste no esquecimento e no perdão das ofensas. O ódio e o rancor denotam uma alma sem elevação e sem grandeza. O esquecimento das ofensas é próprio das almas elevadas, que pairam acima do mal que lhes quiseram fazer. Uma está sempre inquieta, é de uma sensibilidade sombria e amargurada. A outra é calma, cheia de mansuetude e caridade.
Infeliz daquele que diz: Eu jamais perdoarei! Porque, se não for condenado pelos homens, o será certamente por Deus. Com que direito pedirá perdão de suas próprias faltas, se ele mesmo não perdoa aos outros? Jesus nos ensina que a misericórdia não deve ter limites, quando diz que se deve perdoar ao irmão, não sete vezes, mas setenta vezes sete.
Mas há duas maneiras bem diferentes de perdoar. Uma é grande nobre, verdadeiramente generosa, sem segunda intenção, tratando com delicadeza o amor próprio e a suscetibilidade do adversário, mesmo quando a culpa foi inteiramente dele. A outra é quando o ofendido, ou aquele que assim se julga, impõe condições humilhantes ao adversário, fazendo-o sentir o peso de um perdão que irrita, em vez de acalmar. Se estender a mão, não é por benevolência, mas por ostentação, a fim de poder dizer a todos: Vede quanto sou generoso!

Nessas circunstâncias, é impossível que a reconciliação seja sincera, de uma e de outra parte. Não, isso não é generosidade, mas apenas uma maneira de satisfazer o orgulho. Em todas as contendas, aquele que se mostra mais conciliador, que revela mais desinteresse próprio, mais caridade e verdadeira grandeza de alma, conquistará sempre a simpatia das pessoas imparciais.



TEXTOS DE APOIO



NO REINO DA AÇÃO

Não condene.
Ajuda ao outro.
Cultive serenidade.
Use os propósitos recursos para fazer o bem.
Proceda com bondade, sem exibição de virtude.
Seja qual for o problema, faça o melhor que você puder.
Não admita a supremacia do mal.
Fuja de todo pensamento, palavras atitudes ou gesto que possam agravar as complicações de alguém.
Ouça com paciência e fale amparando.
Recorde que você amanhã, talvez esteja precisando também de auxilio e, em toda situação indesejável que o Próximo demonstre necessidade de reprimenda, observe Conforme a lição de Jesus, se você em condições de Atirar a pedra.
André Luiz - Do Livro O Espírito da Verdade. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.




NA LUZ DA COMPAIXÃO

"Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia" Jesus (MATEUS, V:7)

Deixa que a luz da compaixão te clareie a rota para que a sombra te não envolva.
Sofres a presença dos que te pisam as esperanças?
Compaixão para eles.
Ouves a palavra dos que te ironizam?
Compaixão para eles.
Padeces o assalto moral dos que te perturbam?
Compaixão para eles.
Recebes a farpa dos que te perseguem?
Compaixão para eles.
A crueldade e o sarcasmo, a demência e a vileza são chagas que o tempo cura.
Rende graças a Deus por lhes suportares assédio sem que partam de ti.
No fundo são males que surgem da ignorância, como a cegueira nasce das trevas.
Não sanarás o desequilíbrio do louco, zurzindo-lhe a cabeça, nem expulsarás a criminalidade do malfeitor, cortando-lhe os braços.
Diante de todos os desajustamentos alheios, compadece-te e ampara sempre.
Perante todos os disparates do próximo, compadece-te e faz o melhor que possas.
Todos somos alunos do educandário da vida e todos somos susceptíveis de queda moral no erro.
Usa, pois, a misericórdia com os outros e acharás nos outros a misericórdia para contigo.

Do livro Palavras de Vida Eterna. Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.


PERANTE  OFENSAS
Tema – Compreensão e Tolerância

Reportando-nos às ofensas que porventura nos conturbem a caminhada, recordemos os tesouros de orientação e discernimento que nos felicitam a alma.
Compete-nos a obrigação de reconhecer que nós, os espíritos encarnados e desencarnados que hoje nos devotamos ao Evangelho explicado pela Codificação Kardequiana, guardamos elucidações em torno das realizações essenciais da Vida e do Universo em grau de esclarecimento e convicção que a maioria dos profitentes de muitas das escolas religiosas da Terra estão longe de alcançar.
Conhecemos, raciocinadamente:
·        a vida além da mortes;
·        a responsabilidade compulsória da consciência da cada um, na lei de causa e efeito;
·        intercâmbio do mundo espiritual com o mundo físico;
·        a reencarnação;
·        problema das provas;
·        impositivo de esquecimento de todo mal;
·        a necessidade constante da prática do bem;
·        a mediunidade com os fatos que lhe são conseqüentes;
·        princípio das afinidades com os imperativos da sintonização fluídica;
·        a obsessão visível e a obsessão oculta;
·        degrau evolutivo em que cada criatura se coloca;
·        a diferença entre cultura do cérebro e direção do sentimento;
Por outro lado, recebemos favores constantes, como sejam:
a interpretação clara das lições de Jesus;
·        consolo e a advertência de amigos domiciliados em planos superiores;
·        benefício da prece espontânea sem o constrangimento de quaisquer preceitos convencionais;
·        a intervenção fraternal no socorro aos Espíritos infelizes;
·        a cooperação do magnetismo sublimando e múltiplas expressões de auxílio que vão da palestra doutrinária às mais elevadas demonstrações de carinho e abnegação da Espiritualidade Maior.
É razoável concluir, assim, que se nós os que sabemos tanto da verdade e recolhemos tanto amparo, ainda ofendemos a outrem sem perceber, como exibir demasiada severidade perante aqueles irmãos da Humanidade que nada recebem do muito que conhecemos e recebemos?
Reflitamos nisso e abramos o coração ao entendimento e à misericórdia, porquanto somente pelo cultivo da misericórdia e do entendimento é que encontraremos, em nós mesmos, a força do amor capaz de garantir em nós e fora de nós a construção do Reino de Deus.


Emmanuel -  Livro Encontro Marcado - Francisco Cândido Xavier




DONATIVO DA ALMA

 “Bem-aventurados os que são misericordiosos, por- que alcançarão misericórdia.”  - JESUS - MATEUS, X 5: 7.

 “A misericórdia o complemento do brandura, porquanto aquele que não for misericordioso não poderá ser brando e pacifico.” – cap 10, 4.

 Reflete nas provações alheias e auxilia incessantemente.
 Louvado para sempre o trabalho honesto com que te dispões a minorar as dificuldades dos semelhantes, ensinando-lhes a encontrar a felicidade, através do esforço digno.
 Bendita a moeda que deixas escorregar nas mãos fatigadas que se constrangem a implorar o socorro publico.
 Inesquecível a operação da beneficência, com a qual te desfazes de recursos diversos para que não haja penúria na vizinhança.
 Abençoado o dia de serviço gratuito que prestas no amparo aos companheiros menos felizes.
 Enaltecido o devotamento que empregas na instrução aos viajores do mundo,que ainda se debatem nos labirintos da ignorância.
 Glorificado o conselho fraterno com que te decides a mostrar o melhor caminho.
 Santo o remédio com que alivias a dor.
 Inolvidáveis todos os investimentos que realizes no Instituto Universal da Providência Divina, quando entregas a beneficio dos outros o concurso financeiro, a pagina educativa, a peça de roupa, o litro de leite, o cobertor aconchegante, o momento de consolo, o gesto de solidariedade, o prato de pão...
 Não se pode esquecer que Jesus consignou por crédito sublime da alma, no Reino de Deus, o simples copo de água que se dê no mundo em seu nome.
 Entretanto, mil vezes bem-aventurada seja cada hora de tua paciência diante daqueles que não te compreendam ou te esqueçam, te firam ou te achincalhem, porque a paciência, invariavelmente feita de bondade e silêncio, abnegação e esquecimento do mal, é donativo essencialmente da alma, benção da fonte divina do amor, que jorra das nascentes do sacrifício, seja formada no suor da humildade ou no pranto oculto do coração.

Emmanuel - Extraído do livro - O Livro da Esperança - Psicografado Por Francisco Cândido Xavier




APRENDENDO A PERDOAR

"Se perdoardes aos homens as faltas que eles fazem contra vós, vosso Pai celestial vos perdoará também vossos pecados, mas se não perdoardes aos homens quando eles vos ofendem, vosso Pai, também não vos perdoará os pecados". (Cap. X, ítem 2)

Nosso conceito de perdão tanto pode facilitar quanto limitar nossa capacidade de perdoar. Por possuirmos crenças negativas de que perdoar é "ser apático" com os erros alheios, ou mesmo, é aceitar de forma passiva tudo o que os outros nos fazem, é que supomos estar perdoando quando aceitamos agressões, abusos, manipulações e desrespeito aos nossos direitos e limites pessoais, como se nada estivesse acontecendo.
Perdoar não é apoiar comportamentos que nos tragam dores físicas ou morais, não é fingir que tudo corre muito bem quando sabemos que tudo em nossa volta está em ruínas. Perdoar não é "ser conivente" com as condutas inadequadas de parentes e amigos, mas ter compaixão, ou seja, entendimento maior através do amor incondicional. Portanto, é um "modo de viver".
O ser humano, muitas vezes, confunde o "O ATO DE PERDOAR" com a negação dos próprios sentimentos, emoções e anseios, reprimindo mágoas e usando supostamente o "perdão" como desculpa para fugir da realidade que, se assumida, poderia como consequência alterar toda uma vida de relacionamento.
Uma das ferramentas básicas para alcançarmos o perdão real é manter-nos a uma certa "distância psíquica" da pessoa — problema, ou das discussões, bem como dos diálogos mentais que giram de modo constante no nosso psiquismo, porque estamos engajados emocionalmente nesses envolvimentos neuróticos.
Ao desprendermo-nos mentalmente, passamos a usar de modo construtivo os poderes do nosso pensamento, evitando os "deveria ter falado ou agido" e eliminando de nossa produção imaginativa os acontecimentos infelizes e destrutivos que ocorreram conosco. Em muitas ocasiões, elaboramos interpretações exageradas de suscetibilidade e caímos em impulsos estranhos e desequilibrados, que causam em nossa energia mental uma sobrecarga, fazendo com que o cansaço tome conta do cérebro.
A exaustão íntima é profunda. A mente recheada de idéias desconexas dificulta o perdão, e somente desligando-nos da agressão ou do desrespeito ocorrido é que o pensamento sintoniza com as faixas da clareza e da nitidez, no processo denominado "renovação da atmosfera mental".
É fator imprescindível, ao "separar-nos" emocionalmente de acontecimentos e de criaturas em desequilíbrio, a terapia da prece, como forma de resgatar a harmonização de nosso "halo mental". Método sempre eficaz, restaura-nos os sentimentos de paz e serenidade, propiciando-nos maior facilidade de harmonização interior.
A qualidade do pensamento determina a "ideação" construtiva ou negativa, isto é, somos arquitetos de verdadeiros 'quadros mentais" que circulam sistematicamente em nossa própria órbita áurica. Por nossa capacidade de "gerar imagens" ser fenomenal, é que essas mesmas criações nos fazem licar presos em "monoidéias". Desejaríamos tanto esquecer, mas somos forçados a lembrar, repetidas vezes, pelo fenômeno "produção/consequência".
Desligar-se ou desconectar-se não é um processo que nos torna insensíveis e frios, como criaturas totalmente impermeáveis às ofensas e críticas e que vivem sempre numa atmosfera do tipo "ninguém mais vai me atingir ou machucar", desligar-se quer dizer deixar de alimentar-se das emoções alheias, desvinculando-se mentalmente dessas relações doentias de hipnoses magnéticas, de alucinações íntimas, de represálias, de desforras de qualquer matiz ou de problemas se não podemos solucionar no momento.
Ao soltar-nos vibracionalmente desses contextos complexos, ao desatar-nos desses fluidos que nos amarram a essas crises e conflitos existenciais, poderemos ter a grande chance enxergar novas formas de resolver dificuldades com uma são mais generalizada das coisas e de encontrar, cada vez mais, instrumentos adequados para desenvolvermos a nobre tarefa de nos compreender e de compreender os outros.
Quando acreditamos que cada ser humano é capaz de resolver seus dramas e é responsável pelos seus feitos na vida, aceitamos fazer esse "distanciamento" mais facilmente, permitindo que ele seja e se comporte como queira, dando-nos também essa mesma liberdade.
Viver impondo certa "distância psicológica" às pessoas e às coisas problemáticas, seja entes queridos difíceis, seja companheiros complicados, não significa que deixaremos de nos importar com eles, ou de amá-los ou de perdoar-lhes, mas sim que viveremos sem enlouquecer pela ânsia de tudo compreender, padecer, suportar e admitir.
Além do que, desligamento nos motiva ao perdão com maior facilidade, pelo grau de libertação mental, que nos induz a viver sintonizados em nossa própria vida e na plena afirmação positiva de que "tudo deverá tomar o curso certo, se minha mente estiver em serenidade".
Compreendendo por fim que, ao promovermos "desconexão psicológica", teremos sempre mais habilidade e disponibilidade para perceber o processo que há por trás dos comportamentos agressivos, o que nos permitará não reagir da maneira como o fazíamos, mas olhar "como é e como está sendo feito" nosso modo de nos relacionar com os outros. Isso nos leva, consequentemente, a começar a entender a "dinâmica do perdão".
Uma das mais eficientes técnicas de perdoar é retomar o vital contato com nós mesmos, desligando-nos de toda e qualquer "intrusão mental", para logo em seguida buscar uma real empatia com as pessoas. Deixamos de ser vítimas de forças fora de nosso controle para transformar-nos em pessoas que criam sua própria realidade de vida, buscadas não nas críticas e ofensas do mundo, mas na sua percepção da verdade e na vontade própria.
Hammed – Livro Renovando Atitudes – Francisco do Espírito Santo Neto




PERDOA SEMPRE

Perdoa sempre.
Auxilia aos outros, sem a preocupação de receber o amparo alheio.
Tudo aquilo que fizermos agora, será aquilo que colheremos depois.
... Consideremos, porém, que a fim de sanar os desajustes na engrenagem de nosso relacionamento recíproco, o Senhor nos concede a bênção da compaixão.
Se anotas a presença de amigos candidatos ao discernimento maior com as falhas naturais pelas quais se identificam, compadece-te deles e ampara-os com as forças ao teu alcance.
Abraça o trabalho do bem aos outros com alegria.
Aprende a colocar com o bem do próximo, na convicção de que ninguém progride a sós.
Trabalha e serve constantemente.
E certifica-te de que, onde o pensamento positivo do bem prevaleça, aí brilha o caminho do aperfeiçoamento de nossas alma para Deus, fortalecendo-nos para que estejamos na realização do melhor.
Em qualquer situação difícil, aparentemente insolúvel, usa mais paciência, porque a paciência é construção da alma sobre os alicerces da fé em Deus e, aplicando mais paciência onde estiveres, em quaisquer tribulações que, porventura, te apareçam, claramente vencerás.
 

Emmanuel - Livro: Caminho Iluminado - Francisco Cândido Xavier



HOJE E NÓS

Tempo e nós, vida e alma. Nós e hoje, alma e vida.
 Tempo capital inesgotável ao nosso dispor hoje , cheque em branco que podemos emitir, sacando recursos, conforme a nossa vontade.
 Comparemos a Providência Divina a estabelecimento bancário, operando com reservas ilimitadas, em todos os domínios do mundo.
Pela Bolsa de Causa e Efeito, cada criatura retém depósito particular, com especificação de débitos e haveres, nitidamente diversos, mas, pela Carteira do Tempo, todas as concessões são iguais para todos.
 Para sábios e ignorantes, felizes ou menos felizes, a hora constitui do valor matemático e invariável de sessenta minutos.
 Hoje é a partícula de crédito que possuis, em condomínio perfeito com todos aqueles que conheces e desconheces, que estimas ou desestimas, dom que te cabe, a fim de angariares novos dons.
 Aproveita, assim, o agora em renovação e promoção. Renovação é progresso, promoção é serviço.
 Não te prendas ao passado por aquilo que o passado te apresente de cadeias e sombras e nem te transtornes pelo futuro por aquilo que o futuro encerre de fantasia ou de incerteza.
 Pelas forças do espírito, estamos enredados aos pensamentos do pretérito, à feição do corpo físico que permanece saturado de agentes da hereditariedade.
Conquanto vinculados aos nossos ancestrais, nenhum de nós é chamado aterra para reproduzir a existência deles, e, por muito devamos às idéias dos instrutores que nos estenderam auxílio, estamos convocados a expressar as nossas.
 Respeitemos quantos nos ajudaram e dignifiquemos os pioneiros do bem que nos prepararam caminho; no entanto, sejamos nós próprios.
 Espíritos eternos, saibamos construir a nossa felicidade pelo atendimento às leis do amor e justiça.
Esquecer o mal e fazer o bem, estudar e realizar, trabalhar e servir, renovar e aperfeiçoar sempre e infatigavelmente. Para isso, reflitamos: o ontem ter-nos-á trazido a luz da experiência e amanhã decerto nos sugere luminosa esperança.
A melhor oportunidade, entretanto, não se chama ontem nem amanhã. Chama-se hoje. Hoje é o dia.


EM TUDO

Em tudo o aprendiz do Evangelho encontra ensejo de empregar a orientação da fraternidade pura:
- Escolhendo métodos para estudo.
- Mantendo persistência no serviço em favor do próximo.
- Elegendo a serenidade por norma de cada dia.
- Elegendo a serenidade por norma de cada dia.
- Burilando ideais sadios na ação de interesses gerais.
- Aplicando teoria e prática do bem nas tarefas mais simples.
- Anotando por si mesmo a verificação das próprias deficiências.
- Exprimindo gratidão operante.
- Sustentando intenções nobres constantemente.
- Defendendo a valorização efetiva das qualidades respeitáveis dos companheiros que o cercam.
- Apresentando a doação espontânea de concurso pessoal a benefício dos outros.
Portanto, jamais percamos a visão central da meta superior a que nos dirigimos.
Com Jesus, estamos empenhados em trabalho ideal de equipe, no esforço máximo de construtividade pela eficiência da alma no culto do amor vivo, e pela criação da felicidade para todas as criaturas.

Livro: Estude E Viva - Francisco Cândido Xavier E Waldo Vieira - Pelos Espíritos Emmanuel E André Luiz




DESCULPA SEMPRE

"Se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai Celestial vos perdoará."  - Jesus.(MATEUS, 6:14)

Por mais graves te pareçam as faltas do próximo, não te detenhas na reprovação.
Condenar é cristalizar as trevas, opondo barreiras ao serviço da luz.
Procura nas vítimas da maldade algum bem com que possas soerguê-las, assim como a vida opera o milagre do reverdecimento nas árvores aparentemente mortas.
Antes de tudo, lembra quão difícil é julgar as decisões de criaturas em experiências que divergem da nossa!
Como refletir, apropriando-nos da consciência alheia, e como sentir a realidade, usando um coração que não nos pertence?
Se o mundo, hoje, grita alarmado, em derredor de teus passos, faze silêncio e espera...
A observação justa é impraticável quando a neblina nos cerca.
Amanhã, quando o equilíbrio for restaurado, conseguirás suficiente clareza para que a sombra te não altere o entendimento.
Além disso, nos problemas de crítica, não te suponhas isento dela.
Através da nociva complacência para contigo mesmo, não percebes quantas vezes te mostras menos simpático aos semelhantes!
Se há quem nos ame as qualidades louváveis, há quem nos destaque as cicatrizes e os defeitos.
Se há quem ajude; exaltando-nos o porvir luminoso, há quem nos perturbe, constrangendo-nos à revisão do passado escuro.
Usa, pois, a bondade, e desculpa incessantemente.
Ensina-nos a Boa Nova que o Amor cobre a multidão dos pecados.
Quem perdoa, esquecendo o mal e avivando o bem, recebe do Pai Celestial, na simpatia e na cooperação do próximo, o alvará da libertação de si mesmo habilitando-se a sublimes renovações

Livro Fonte Viva.  Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia Francisco C. Xavier




O MELHOR PARA NÓS

  “Porque se perdoares aos homens as suas ofensas, também vosso Pai Celeste vos perdoará - JESUS. (Mateus, 6:14.)”.

  Muito e sempre importante para nós o esquecimento de todos aqueles que assumam para conosco essa ou aquela atitude desagradável.
  Ninguém possui medida bastante capaz, a fim de avaliar as dificuldades alheias.
  Aquele que, a nosso ver, nos terá ferido, estaria varando esfogueado obstáculo quando nos deu a impressão disso. E, em superando semelhante empeço, haverá deixado cair sobre nós alguma ponta de seus próprios constrangimentos, transformando-se nos muito mais em credor de apoio que em devedor de atenção.
  Em muitos episódios da vida, aqueles que nos prejudicam, ou nos magoam, freqüentemente se encontram de tal modo jungidos à tribulação que, no fundo, sofrem muito mais, pelo fato de nos criarem problemas, que nós mesmos, quando nos supomos vitimadas deles.
  Quem saberia enumerar as ocasiões em que determinado companheiro terá sustado a própria queda, sob a força compulsiva da tentação, até que viesse a escorregar no caminho? Quem disporá de meios para reconhecer se o perseguidor está realmente lúcido ou conturbado, obsesso ou doente? Quem poderá desentranhar a verdade da mentira, nas crises de perturbação ou desordem? e quando a nuvem do crime se abate sobre a comunidade, que pessoa deterá tanta percuciência para conhecer o ponto exato em que se haverá originado o fio tenebroso da culpa?
  A vista disso, compreendamos que o esquecimento dos males que nos assediam é defesa de nosso próprio equilíbrio, e que, nos dias em que a injúria nos bata em rosto, o perdão, muito mais que uma benção para os nossos supostos ofensores, é e será sempre o melhor para nós.

 Francisco Cândido Xavier - Livro Ceifa de Luz - Pelo Espírito Emmanuel




DE TOCAIA

Luis Borges, denotado tarefeiro da Causa Espírita, em São Paulo, atravessava calmamente a Avenida São João, na capital bandeirante, quando foi alvejado por um tiro de revólver, estabelecendo-se o rebuliço.
Populares e guardas. Assobios e exclamações.
Pobre moço desconhecido e armado foi preso e trazido à presença da vítima.
Borges mostrava-se assustado, mas sereno. A bala atingira simplesmente o livro que sobraçava de mão encostada ao peito. E esse livro era "O Evangelho segundo o Espiritismo", com que se dirigia a certa reunião em favor de um enfermo.
- Peço desculpas. O tiro foi casual - rogou o jovem, pálido.
Os policiais contudo, retinham-no furiosos.
Luis Borges, no entanto, buscando a paz, abriu o volume chamuscado e falou:
- Vejamos a mensagem do Evangelho:
E ante o assombro geral, leu, na página aberta, as belas referências do capítulo X, "Bem-aventurados os que são misericordiosos":
- "Então, aproximando dele, disse-lhe Pedro:- Senhor, quantas vezes perdoarei a meu irmão quando houver pecado contra mim? Até sete vezes? Respondeu-lhe Jesus:- Não vos digo que perdoeis até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes".
Quando Borges terminou a ligeira leitura, o moço preso ajoelhou-se na rua e começou a soluçar. Só então explicou que ali se achava de tocaia para assassinar o próprio irmão que o havia prejudicado num processo de herança e prometeu desistir de semelhante propósito para sempre.

Hilário Silva - Do livro O Espírito da Verdade. Psicografia de Waldo Vieira.




O OFENDIDO

"Então, Pedro, aproximando-se, lhe perguntou:Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe ? Até sete vezes ?"- Mateus, 18:21.
 "Se alguém te ofendeu, perdoa, não sete vezes, mas setenta vezes sete vezes."
O ensinamento do Cristo define com clareza as vantagens potenciais da criatura insultada ou incompreendida.
Por isso mesmo, não traça o Divino Mestre quaisquer obrigações de caráter imediato para os ofensores, de vez que todos aqueles que ferem os outros esculpem para logo, na própria alma, os estígmas da culpa.
 E toda culpa é sempre fator de enfermidade ou perturbação.
Em todo processo de ofensa, quem a recebe se encontra num significativo momento de Vida Espiritual;
é quem dispõe do privilégio de desfazer as trevas dos gestos impensados, suscetíveis de se alastrarem em desequilíbrio;
quem guarda a possibilidade de preservar a coesão e a harmonia do grupo em que se integra;
quem conserva as rédeas da defesa íntima de quantos lhe usufruam a amizade e a convivência, ainda capazes de reações inconvenientes ou negativas à frente da injúria;
quem efetivamente pode auxiliar o ofensor, através da bondade e do entendimento com que lhe acolhe as agressões;
e quem, por fim, consegue beneficiar-se, resguardando o próprio coração, por imunizá-lo contra a queda em revide ou violência.
O ofendido, entretanto, tão somente obterá tudo isso, caso se disponha a esquecer o mal e perdoar o adversário, prosseguindo sem reclamar na construção incessante do bem e na sustentação da harmonia, porque, toda vez em que nos transformamos levianamente em ofensores, passamos à posição de doentes da alma, necessitados de compaixão e de socorro, a fim de que não venhamos a cair em condição pior.

Emmanuel - Francisco Cândido Xavier - Livro: Perante Jesus




DESCULPAR

"Jesus lhe disse: Não te digo até sete, mas até setenta vezes sete"  (Mateus, 18:22.)

 Atende ao dever da desculpa infatigável diante de todas as vitimas do mal para que a vitória do bem não se faça tardia.
 Decerto que o mal contará com os empreiteiros que a Lei do Senhor julgará no momento oportuno, entretanto, em nossa feição de criaturas igualmente imperfeitas, suscetíveis de acolher-lhe a influência, vale perdoar sem condição e sem preço, para que o poder de semelhantes intérpretes da sombra se reduza até a integral extinção.
 Recorda que acima da crueldade encontramos, junto de nós a ignorância e o infortúnio que nos cabe socorrer cada dia.
 Quem poderá, com os olhos do corpo físico, medir a extensão da treva  sobre as mãos que se envolvem no espinheiral do crime?  Quem, na sombra terrestre, distinguirá toda a percentagem de dor e necessidade que produz o desespero e a revolta.
 Dispõe-te a desculpar hoje, infinitamente, para que amanhã sejas também desculpado.
 Observa o quadro em que respiras e reconhecerás que a natureza é pródiga de lições no capítulo da bondade.
 O sol releva, generoso, o monturo que o injuria, convertendo-o sem alarde em recurso fertilizante.
 O odor miasmático do pântano, para aquele que entende as angústias da gleba, não será mensagem de podridão, mas sim rogativa comovente, para que se lhe dê a benção do reajuste, de modo a transformar-se em terra produtiva.
 Tudo na vida roga entendimento e caridade para que a caridade e o entendimento nos orientem as horas.
 Não olvides que a própria noite na terra uma pausa de esquecimento para que aprendemos a ciência do recomeço, em cada alvorada nova.
 "Faze a outrem aquilo que desejas te seja feito"
 - advertiu-nos o Amigo Excelso.
 E somente na desculpa incessante de nossas faltas recíprocas, com o amparo do silêncio e com a força de humildade, é que atingiremos, em passo definitivo, o reino do eterno bem com a ausência de todo mal.
 Francisco Cândido Xavier - Livro Ceifa de Luz - Pelo Espírito Emmanuel




O PERDÃO JUSTO

Em certa cidade européia, um homem ignorante, considerado malfeitor, foi condenado à morte na forca.
O juiz fora severo no julgamento.
Afirmava que o infeliz era grande criminoso e que só a pena última podia solucionar-lhe a situação.
Alguns dias antes do enforcamento, o magistrado veio ao cárcere, em companhia de um filho, jovem alegre e de bom coração que, em se aproximando de velho soldado, pôs-se a examinar-lhe a arma de fogo.
Sem que o rapaz pudesse refletir no perigo do objeto que revirava nas mãos, um tiro escapou, rápido, e, com espanto de todos, a bala, em disparada, alojou-se num dos braços do condenado à morte, que observava a cena, tranquilamente, da grade.

Banhado em sangue, foi socorrido pelo juiz e pelos circunstantes e, porque a palavra do magistrado fosse dura e cruel para o filho irrefletido, o prisioneiro lembrou os ensinamentos de Jesus, ajoelhou-se aos pés do visitante ilustre e suplicou-lhe desculpas para o moço em lágrimas, afirmando que o jovem não tivera a mínima intenção de magoá-lo.
O juiz notou a profunda sinceridade da rogativa e, em silêncio, passou a reparar que o condenado era portador de nobre coração e de inexprimível bondade.
No dia imediato, promoveu medidas para a revisão do processo que lhe dizia respeito e, em pouco tempo, a pena de morte era comutada para somente alguns meses de prisão.
Perdoando ao rapaz que o ferira, o prisioneiro encontrou o perdão justo para as suas faltas, conseguindo, desse modo, recomeçar a vida, em bases mais sólidas de paz, confiança, trabalho e alegria.

Meimei - Do livro “Pai Nosso”. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.




COMO PERDOAR

Na maioria dos casos, o impositivo do perdão surge entre nós e os companheiros de nossa intimidade, quando o suco adocicado da confiança se nos azeda no coração.
Isso acontece porque, geralmente, as mágoas mais profundas repontam entre os Espíritos vinculados uns aos outros na esteira da convivência.
Quando nossas relações adoeçam, no intercâmbio com determinados amigos que, segundo a nossa opinião pessoal, se transfiguram em nossos opositores, perguntemo-nos com sinceridade: “como perdoar, se perdoar não se resume à questão de lábios e sim a problema que afeta os mais íntimos mecanismos do sentimento?”.
Feito isso, demo-nos pressa em reconhecer que as criaturas em desacerto pertencem a Deus e não a nós; que também temos erros a corrigir e reajustes em andamento; que não é justo retê-las em nossos pontos de vista, quando estão, qual nos acontece, sob os desígnios da Divina Sabedoria que mais convém a cada um, nas trilhas do burilamento e do progresso. Em seguida, recordemos as bênçãos de que semelhantes criaturas nos terão enriquecido no passado e conservemo-las em nosso culto de gratidão, conforme a vida nos preceitua.
Lembremo-nos também de que Deus já lhes terá concedido novas oportunidades de ação e elevação em outros setores de serviço e que será desarrazoado de nossa parte manter processos de queixa contra elas, no tribunal da vida, quando o próprio Deus não lhes sonega Amor e Confiança.
Quando te entregares realmente a Deus, a Deus entregando os teus adversários como autênticos irmãos teus, - tão necessitados do Amparo Divino quanto nós mesmos, penetrarás a verdadeira significação das palavras de Cristo: “Pai, perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores”, reconciliando-te com a vida e com a tua própria alma.
Então, saberás oscular de novo a face de quem te ofendeu, e quem te ofendeu encontrará Deus contigo e te dirá com a mais pura alegria no coração: “bendito sejas...”.

Emmanuel - Livro: Alma e Coração.  Psicografia de Francisco Cândido Xavier




OFENSAS E OFENSORES
Tão logo apareçam diante de nós quaisquer problemas de injúria, prejuízo, discórdia ou incompreensão, é imperioso observar quão importante para o espírito é o estudo das próprias reações, a fim de que a mágua não entre em condomínio com as forças que nos habitam a mente.
Ressentir-nos é cortar nos tecidos da própria alma ou acomodar-nos com o veneno que se nos atira, acalentando sofrimento desnecessário ou atraindo a presença da morte. Isso porque, à face da lógica, todas as desvantagens no capítulo das ofensas pesam naqueles que tornam a iniciativa do mal.
O ofensor pode ser a criatura que está sob lastimáveis processos obsessivos, que carrega enfermidades ocultas, que age ao impulso de tremendos enganos, que atravessa a nuvem do chamado momento infeliz, e, quando assim não seja, é alguém que traz a visão espiritual enevoada pela poeira da ignorância, o que, no mundo, é uma infelicidade como qualquer outra. Cabem, ainda, ao ofensor o pesadelo do arrependimento, o desgosto íntimo, o anseio de reequilíbrio e a frustração agravada pela certeza de haver lesado espiritualmente a si próprio.
Aos corações ofendidos resta unicamente um perigo – o perigo do ressentimento, que aliás, não tem a menor significação quando trazemos a consciência pacificada no dever cumprido.
Entendendo isso, nunca respondas ao mal com o mal.
Considera que os ofensores são, quase sempre, companheiros obsessos ou desorientados, enfermos ou francamente infelizes, a quem não podemos atribuir responsabilidades maiores pelas condições difíceis em que se encontram.
Recomendou-nos Jesus: “Amai os vossos inimigos”.
A nosso ver, semelhante instrução, além de impelir-nos à virtude da tolerância, faz-nos sentir que os ofendidos devem acautelar-se, usando a armadura do amor e da paciência, a fim de que não sofram os golpes do ressentimento, de vez que os ofensores já carregam consigo o fogo do remorso e o fel da reprovação.

Emmanuel  - Do livro “Alma e Coração”. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.


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O EVANGELHO TRAZ PAZ AO CORAÇÃO E ALIMENTO PARA A ALMA.

ENTENDER O EVANGELHO É SITUA-LO EM NOSSA VIDA ÍNTIMA!

AOS ORADORES DO EVANGELHO, PARA QUE NOSSA TAREFA SEJA DE ACORDO COM O ESPERADO POR JESUS!

“APASCENTA AS MINHAS OVELHAS” – JESUS. (JOÃO, 21:17)

Significativo é o apelo do Divino Pastor ao coração amoroso de Simão Pedro para que lhe continuasse o apostolado.

Observando na Humanidade o seu imenso rebanho, Jesus não recomenda medidas drásticas em favor da disciplina compulsória.

Nem gritos, nem xingamentos.

Nem cadeia, nem forca.

Nem chicote, nem vara.

Nem castigo, nem imposição.

Nem abandono aos infelizes, nem flagelação aos transviados.

Nem lamentação, nem desespero.

“Pedro, apascenta as minhas ovelhas! “

Isso equivale a dizer: - Irmão, sustenta os companheiros mais necessitados que tu mesmo.

Não te desanimes perante a rebeldia, nem condenes o erro, do qual a lição benéfica surgirá depois.

Ajuda ao próximo, ao invés de vergastá-lo.

Educa sempre.

Revela-te por trabalhador fiel.

Sê exigente para contigo mesmo e ampara os corações enfermiços e frágeis que te acompanham os passos.

Se plantares o bem, o tempo se incumbirá da germinação, do desenvolvimento, da florescência e da frutificação, no instante oportuno.

Não analises, destruindo.

O inexperiente de hoje pode ser o mentor de amanhã.

Alimenta a “boa parte” do teu irmão e segue para adiante.

A vida converterá o mal em detritos e o Senhor fará o resto.

(Texto número 19, extraído do livro Fonte Viva, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)


IRMÃOS, RESPONSÁVEIS PELA ORATÓRIA DO EVANGELHO E DA APROXIMAÇÃO DOS OUVINTES ÀS MENSAGENS DE JESUS,

NÃO NOS ESQUEÇAMOS DO PEDIDO DO MESTRE,

APASCENTEMOS AS OVELHAS COM A DOÇURA POSSÍVEL,

COM A CONFIANÇA NECESSÁRIA,

E PRINCIPALMENTE COM O AMOR QUE DEVEMOS À QUEM ESPERA DE NÓS,

APENAS, QUE FAÇAMOS A NOSSA PARTE.

VIBRAÇÕES

VIBRAÇÕES: COMO FUNCIONAM AS VIBRAÇÕES E AS PRECES FEITAS PARA OS NECESSITADOS?

A CURA ATRAVÉS DAS VIBRAÇÕES

Certa moça, contrariada em suas inclinações, havia-se casado com um homem a quem não amava.

A mágoa que sofreu levou-a a um distúrbio mental.

Sob o domínio de uma ideia fixa, perdeu a razão e teve de ser internada.

Ela jamais ouvira falar de Espiritismo.

Se dele se tivesse ocupado teriam dito que os Espíritos lhe haviam transtornado a cabeça.

O mal provinha, assim, de uma causa moral acidental e exclusivamente pessoal.

Compreende-se que em tais casos os remédios normais nenhum efeito produzem, e como não havia obsessão, podia-se, também, duvidar do efeito da prece.

Um amigo da família e membro da Sociedade Espírita de Paris, julgou dever interrogar um Espírito superior, que respondeu:

- A ideia fixa dessa senhora, por sua mesma causa, atrai em sua volta uma porção de Espíritos maus, que a envolvem com seus fluidos e alimentam as suas idéias, impedindo que lhe cheguem as boas influências.

Os Espíritos dessa natureza abundam sempre em semelhantes meios e constituem, sempre, obstáculo à cura dos doentes.

Contudo podereis curá-la, mas para tanto é necessário uma força moral capaz de vencer a resistência.

E tal força não é dada a um só.

Cinco ou seis espíritas sinceros se reúnam todos os dias, durante alguns instantes e peçam com fervor a Deus e aos bons Espíritos que a assistam; que a vossa prece seja, ao mesmo tempo, uma magnetização mental.

Para tanto não necessitais estar junto a ela, ao contrário.

Pelo pensamento podeis levar-lhe uma salutar corrente fluídica, cuja força estará na razão de vossa intenção, aumentada pelo número.

Por tal meio podereis neutralizar o mau fluido que a envolve.

Fazei isto: tende fé em Deus e esperai."

Seis pessoas se dedicaram a esta obra de caridade e, durante um mês não faltaram à missão aceita.

Depois de alguns dias a doente estava sensivelmente mais calma; quinze dias mais tarde a melhora era manifesta e agora voltou para sua casa em estado perfeitamente normal, ignorando ainda, como o seu marido, de onde lhe veio a cura.

A maneira de agir é aqui indicada claramente e nada teríamos a acrescentar de mais preciso à explicação dada pelo Espírito.

A prece não tem apenas o efeito de levar ao doente um socorro estranho, mas o de exercer uma ação magnética.

Que não poderia o magnetismo ajudado pela prece!

Infelizmente certos magnetizadores, a exemplo de muitos médicos, fazem abstração do elemento espiritual; vêem apenas a ação mecânica, assim se privando de poderoso auxiliar.

Esperamos que os verdadeiros espíritas vejam no fato mais uma prova do bem que podem fazer em circunstâncias semelhantes.

Allan Kardec

CAUSAS DA OBSESSÃO E MEIOS DE COMBATE-LA - REVISTA ESPÍRITA, JANEIRO DE 1863 - ALLAN KARDEC


PRECE POR ENTENDIMENTO

Senhor Jesus!

Auxilia-nos a compreender mais, a fim de que possamos servir melhor, já que somente assim as bênçãos que nos concedes podem fluir, através de nós, em nosso apoio e em favor de todos aqueles que nos compartilham a existência.

Induze-nos à prática do entendimento que nos fará observar os valores que, porventura, conquistemos, não na condição de propriedade nossa e sim por manancial de recursos que nos compete mobilizar no amparo de quantos ainda não obtiveram as vantagens que nos felicitam a vida.

E ajuda-nos, oh! Divino Mestre, a converter as oportunidades de tempo e trabalho com que nos honraste em serviço aos semelhantes, especialmente na doação de nós mesmos, naquilo que sejamos ou naquilo que possamos dispor, de maneira a sermos hoje melhores do que ontem, permanecendo em Ti, tanto quanto permaneces em nós, agora e sempre.

Assim seja.

Emmanuel : Francisco Cândido Xavier - Livro: Paciência

DEZ MANEIRAS DE AJUDAR COM SEGURANÇA

NÃO DISCUTA

Se você é aprendiz do Evangelho, não ignora que o Divino Mestre permanece atento, na redenção do mundo, e que devemos estar vigilantes na execução do serviço que nos compete.

NÃO CRITIQUE

Observemos o setor de nossas obrigações e realizemos o melhor na obra geral, usando as possibilidades ao nosso alcance.

NÃO RECLAME

Contentarmo-nos com o ato de servir é simples dever e quem centraliza a mente na tarefa que lhe é própria não dispõe de tempo para formular queixas inoportunas.

NÃO CONDENE

Reparemos a parte aproveitável nas situações difíceis e esqueçamos todo mal.

NÃO EXIJA

Coopere sem rogar a colaboração alheia, de vez que a responsabilidade pertence a todos e cada um de nós será examinado de acordo com as próprias obras.

NÃO FUJA

Jamais olvide que o problema é a lição da vida. O aluno que teme o ensinamento, descerá naturalmente à retaguarda.

NÃO SE PRECIPITE

Usemos a serenidade. O trabalhador que sabe aproveitar os minutos e respeitá-los, nunca sofre os castigos do tempo.

NÃO TEMA

Quando fixamos o cérebro e o coração em Cristo somos simples agentes d’Ele e quem cumpre a Vontade do Mestre, não deve nem pode recear coisa alguma.

NÃO SE ENGANE

Ninguém precisa aplicar os raios candentes na verdade, a propósito dos mínimos acontecimentos da vida, desfigurando a alegria que deve imperar nos domínios da sementeira e da esperança, mas não perca de vista o que é essencial ao seu progresso, à sua felicidade e à sua redenção para o grande caminho.

NÃO SE ENTRISTEÇA

Lembre-se de que o Nosso Mestre é o Salvador pela Ressurreição. Sofrimento, amargura e morte são sombras. A cruz do Amigo Divino era degrau para a Glória Celeste. Seja esse pensamento uma luz permanente em nossa alma que jamais deve abrir-se ao desânimo. A certeza de que somos os seguidores felizes do Cristo Imortal é para nós motivo de soberana resistência e de eterno júbilo.

André Luiz - Do livro Cartas do coração. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.


AS VIBRAÇÕES SEGUNDO DR BEZERRA DE MENEZES

AS VIBRAÇÕES SEGUNDO DR BEZERRA DE MENEZES
LIVRO:INICIAÇÃO ESPÍRITA - EDGARD ARMOND

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