APASCENTA AS MINHAS OVELHAS. Jesus (João 21:17)

APASCENTA AS MINHAS OVELHAS.  Jesus (João 21:17)
"APASCENTA AS MINHAS OVELHAS" JESUS (Jo 21:17)

domingo, 27 de agosto de 2017

E.S.E. CAPÍTULO XIX - ITEM 8 A 10 - PARÁBOLA DA FIGUEIRA SECA



8 – E ao outro dia, como saíssem de Betânia, teve fome. E tendo visto ao longe uma figueira, foi lá a ver se acharia nela alguma coisa; e quando chegou a ela, nada achou, senão folhas, porque não era tempo de figos. E falando-lhe disse: Nunca jamais coma alguém fruto de ti para sempre; o que os discípulos ouviram. E no outro dia pela manhã, ao passarem pela figueira, viram que ela estava seca até as raízes. Então, lembrando Pedro, disse para Jesus: Olha, Mestre, como secou a figueira que tu amaldiçoaste. E respondendo Jesus, lhes disse: Tende fé em Deus. Em verdade vos afirmo que todo o que disse a este monte: Tira-te daí e lança-te ao mar, e isto sem hesitar no seu coração, mas tendo fé de que tudo o que disser sucederá, ele o verá cumprir assim. (Marcos, XI: 12-14 e 20-23).

9 – A figueira seca é o símbolo das pessoas que apenas aparentam o bem, mas na realidade nada produzem de bom: dos oradores que possuem mais brilho do que solidez, dotados do verniz das palavras de maneira que estas agradam aos ouvidos; mas, quando as analisamos, nada revelam de substancial para o coração; e, quando as acabamos de ouvir, perguntamos que proveito tivemos.
É também o símbolo de todas as pessoas que podem ser úteis e não o são; de todas as utopias, de todos os sistemas vazios, de todas as doutrinas sem bases sólidas. O que falta, na maioria das vezes, é a verdadeira fé, a fé realmente fecunda, a fé que comove as fibras do coração, em uma palavra, a fé que transporta montanhas. São árvores frondosas, mas sem frutos, e é por isso que Jesus as condena a esterilidade, pois dia virá em que ficarão secas até à raiz. Isso quer dizer que todos os sistemas, todas as doutrinas que não produziram nenhum bem para a humanidade, serão reduzidas a nada; e que todos os homens voluntariamente inúteis, que não se utilizaram os recursos de que estavam dotados, serão tratados como a figueira seca.


10 – Os médiuns são os intérpretes dos Espíritos. Suprem o organismo material que falta a estes, para nos transmitirem as suas instruções. Eis porque são dotados de faculdades para esse fim. Nestes tempos de renovação social, desempenham uma missão especial: são como árvores que devem dispensar o alimento espiritual aos seus irmãos. Por isso, multiplicam-se, de maneira a que o alimento seja abundante. Espalham-se por toda parte, em todos os países, em todas as classes sociais, entre os ricos e os pobres, os grandes e os pequenos, a fim de que em parte alguma haja deserdados, e para provar aos homens que todos são chamados. Mas se eles desviam de seu fim providencial a faculdade preciosa que lhes foi concedida, se a colocam a serviço de coisas fúteis e prejudiciais, ou dos interesses mundanos; se, em vez de frutos salutares, dão maus frutos; se se recusam a torná-la proveitosa para os outros; se nem mesmo para si tiram os proveitos da melhoria própria, então se assemelham à figueira estéril. Deus, então, lhe retirará um dom que se tornou inútil entre as suas mãos; a semente que não souberam semear; e os deixará tornarem-se  presas dos maus Espíritos.




TEXTOS DE APOIO



QUE SENTIMOS SOBRE NÓS?

"Quando saiam de Betânia, ele teve fome; e, vendo ao longe uma figueira, para ela encaminhou-se, a ver se acharia alguma coisa; tendo-se, porém, aproximado, só achou folhas, visto não ser tempo de figos." O Evangelho Segundo o Espiritismo - capítulo XIX - item 8

Os sentimentos que mais necessitamos compreender para nossa harmonia são aqueles que dizem respeito a nós próprios.
Que sentimos sobre nós? Qual a relação afetiva que temos conosco? Como temos tratado a nós mesmos? A partir de uma viagem nesse desconhecido mundo íntimo, faremos descobertas fascinantes e primordiais para uma integração harmoniosa com a Lei Divina e o próximo. A partir da harmonia que podemos criar com nossa "vida profunda", essa busca de si mesmo terá como prêmio o encontro com o "eu verdadeiro", aquilo que realmente somos - a singularidade.
Como começar essa viagem de auto-encontro em favor da consolidação de uma relação pacífica e amorosa conosco? Como trabalhar a aplicação do auto-amor?
Façamos, inicialmente, algumas indagações.
Que fatores íntimos determinam a nossa dependência de situações e pessoas? Que causas emocionais ou psicológicas podem afastar-nos do desejo de sermos criativos e espontâneos? O que nos impede de avançar em direção aos nossos sonhos íntimos de realização e felicidade? Por que ainda não temos conseguido progresso na construção de valores pessoais em sintonia com os propósitos iluminados da Doutrina Espírita? O que realmente queremos da vida?
O primeiro ato educativo na construção do valor pessoal é diluir a ilusão da inferioridade. Buscar as raízes do desamor que usamos conosco. O Criador nos ama como estamos. Temos um nobre significado para Deus. Somente nós, por enquanto, ainda não descobrimos o valor que possuímos. Inegavelmente, poucos de nós apresentamos bom aproveitamento nas oportunidades corporais pretéritas, no entanto, o destaque acentuado aos deslizes e quedas nas vidas sucessivas somente agrava o estado íntimo de amargura da alma. Renascemos com novo corpo para esquecer e olhar para frente. As indagações que devemos assinalar nesta etapa são: Por que não me sinto digno? Quais são minhas reais intenções? Que lições tenho a aprender quando me sinto inferior? Por que determinada atitude ou acontecimento me faz sentir inferior?
Outro aspecto na valorização pessoal a considerar são os julgamentos que aplicam a nós. O que importa é o que faremos diante deles. Como reagiremos? Podemos nos culpar ou adotar o cuidado de refletir sobre o valor que tenham para nós. Quando não cultuamos o auto-amor, os julgamentos alheios constituem espessas algemas das mais nobres aspirações. Em quaisquer situações o amor é nossa couraça pessoal. Quem se ama sabe se defender sem fugas e ter respostas emocionais inteligentes e serenas aos estímulos do meio. Não crescemos sem conviver; isso não significa que devamos permitir a outrem ultrapassar os limites em relação à nossa intimidade. Somente nós próprios podemos penetrar com sabedoria e naturalidade a subjetividade de nosso ser.
Portanto, temos um processo interior - o sentimento de inferioridade - e uma força externa - os julgamentos, a aprovação social. Ambos consorciam-se, frequentemente, contra nossos anseios de crescimento. Somente com a aquisição da autonomia saberemos lidar com tais fatores educativos.
Não fomos educados para devolver o outro a si mesmo na busca de seus caminhos. Fomos educados para manter o outro pensando como nós, escolhendo por nossas escolhas, opinando conforme os padrões de pensamento que adotamos e agindo de conformidade com nossa avaliação de certo e errado. E' o regime de possessividade e submissão nas relações. E' mais confortável ser orientado, ter respostas prontas para nossas dúvidas e angústias ou pedir a alguém que nos indique a escolha mais acertada. Em inúmeras ocasiões é mais cômodo se ajustar a muitos julgamentos que acreditar nos ideais pessoais e nos nossos sentimentos. Consideremos, dessa forma, quanto necessitamos investir na erradicação da acomodação em busca da solidificação da autonomia psicológica em favor da liberdade que ansiamos.
Um impedimento frequente na construção da autonomia é o medo de rejeição - uma das mais graves consequências da baixa auto-estima. Como seremos interpretados? Qual será o conceito que farão de nós a partir do instante em que decidirmos por um caminho afinado com o que sentimos e pensamos?
A necessidade da aprovação alheia é extremamente enraizada na vida emocional. Todas as pessoas e suas respectivas idéias a nosso respeito merecem carinho e consideração, respeito e fraternidade.
Porém, conceder a outrem o direito de aprovar ou reprovar...
A palavra aprovação, entre outros sinônimos, quer dizer: ter a nossa atitude reconhecida como moralmente boa. Analisando com cuidado, a aprovação se torna um julgamento, uma forma de interpretar e definir o que deve ou não ser feito e da forma como deve ser feito.
Sigamos a intuição, aprendendo a ler as mensagens sutis da vida interior despachadas pelo sentimento, evitando o desprezo ao que sentimos. Mesmo as sensações desconfortáveis à consciência nos ensinam algo. A garantia de que vamos aprender depende do trato que daremos ao nosso mundo íntimo. O respeito incondicional que devemos usar conosco. Amar-nos como merecemos ser amados.
Uma vez alfabetizados pelo coração, passaremos a fruir uma vida mais plena, felizes com nossa condição, permitindo-nos evoluir com naturalidade, sem condenações e severidade.
O Espiritismo é remédio para nossas dores e roteiro para libertação de nossas consciências. Estudá-lo, sim, entretanto, a maioridade espiritual nas atitudes somente florescerá ao renovarmos o modo de sentir a nós, ao próximo e ávida.
Informação e transformação. Do contrário, ficaremos na superfície da proposta do amor, assim como a figueira na qual Jesus procurou frutos, adornados pelas folhas da cultura e vazios dos frutos do crescimento real.
Livro: Escutando Sentimentos - Ermance Dufaux - Wanderley S. Oliveira




TENDE FÉ EM DEUS

"E Jesus, respondendo, disse-lhes: tende fé em Deus." - (Marcos, 11:12.)

Bastas vezes, as dificuldades na concretização de um projeto elevado se nos afiguram inamovíveis.
Começamos por reconhecer-lhes o peso inquietante e estimáveis companheiros acabam por destacar-nos a importância delas, como a dizer-nos que é preciso renunciar ao bem que pretendemos fazer.
Tudo, aparentemente, é obstáculo intransponível...
Mas Deus intervém e uma porta aparece.
Há circunstâncias, nas quais o problema com que somos defrontados, numa questão construtiva, é julgado insolúvel.
Passamos a inquietar-nos e, não raro, especialistas no assunto comparecem junto de nós, apontando-nos a impraticabilidade da solução.
As obscuridades crescem por sombras indevassáveis...
Mas Deus interfere e desponta uma luz.
Em certas ocasiões, uma pessoa querida, ao perturbar-se de chofre, fornece a impressão de doente irrecuperável.
Afligimo-nos ao vê-la assim em desequilíbrio e, quase sempre, observadores amigos comentam a inexequibilidade de qualquer melhoria, induzindo-nos a largá-la ao próprio infortúnio.
Avoluma-se a prova que lembra angústia inarredável...
Mas Deus determina e surge um remédio.
Ocorrem-te no mundo as mesmas perplexidades, em matéria de saúde, família, realizações.
Salientam-se fases de trabalho em que a luta é suposta invencível, com absoluto desânimo daqueles que te rodeiam, mas Deus providencia e segues, tranqüilo, à frente.
Por mais áspera a crise, por maior a consternação, não percas o otimismo e trabalha, confiante.
Ouçamos, nós todos, a indicação de Jesus:
- "Tende fé em Deus".
 De Palavras de Vida Eterna, de Francisco Cândido Xavier, Espírito Emmanuel




MÉDIUNS DE TODA PARTE

“Assim como tu me enviaste ao mando, também eu os enviei ao mundo. JESUS - JOÃO, 17: 18.

“A figueira que secou é o símbolo dos que apenas aparentam propensão para o bem, mas que em realidade, nada de bom produzem.. ” - Cap. 19, 9.“

Os médiuns são intérpretes dos espíritos.
Representam para eles os órgãos materiais que lhes transmitem as instruções.
Daí serem dotados de faculdades para esse efeito.
Nos tempos modernos de renovação social, cabe-lhes missão especialíssima: são árvores destinadas a fornecer alimento espiritual a seus irmãos.
Multiplicam-se em número para que haja alimento farto.
Existem, por toda parte, entre os ricos e os pobres, entre os grandes e os pequenos, a fim de que, em nenhum ponto faltem, para que todos os homens se reconheçam chamados à verdade.
Se, porém, desviam do objetivo providencial a preciosa faculdade que lhes foi concedida; se a empregam em cousas fúteis ou prejudiciais; se a colocam em serviço dos interesses mundanos; se, ao invés de frutos sazonados dão maus frutos; se, se recusam a utilizá-la em benefício dos outros; ou se nenhum proveito tiram dela, no sentido de se aperfeiçoarem, são comparáveis à figueira estéril.
Estas considerações tão ricas de oportunidade, à frente da extensão constante das tarefas espíritas na atualidade, não são nossas.
São conceitos textuais de Allan Kardec, no item 10, do capítulo 19 de “0 Evangelho Segundo o Espiritismo”, escritos há quase um século.
Os médiuns são legiões.
Funcionam aos milhares, em todos os pontos do globo terrestre.
Seja na administração ou na colaboração, na beneficência ou no estudo, na tribuna ou na pena, no consolo ou na cura, no trabalho informativo ou na operação de fenômenos, todos são convocados a servir com sinceridade e desinteresse, na construção do bem, com base no burilamento de si próprios.
Acima de todos, representando a escola sábia e imaculada, que não pode responsabilizar- se pelos erros ou defecções dos alunos, brilha a Doutrina Espírita, na condição de Evangelho Redivivo, traçando orientação clara e segura.
Fácil concluir, desse modo, que situar a mediunidade na formação do bem de todos ou gastar-lhe os talentos em movimentações infelizes é escolha de cada um.

Emmanuel - do livro:  O Livro da Esperança - Psicografado por Francisco Cândido Xavier




SERVIÇO MEDIÚNICO

Um tema aparentemente comum, mas sempre atualizado, foi o centro de nossa conversação: os médiuns portadores de faculdade em crise, com necessidade de assistência espiritual. Em geral, chegam ao ambiente espírita e pedem socorro para certas indisposições psíquicas claramente ligadas aos problemas mediúnicos. Mas, se recebem orientação sobre serviço, é muito difícil que a aceitem. Chamados à reunião, O Evangelho Segundo o Espiritismo nos deu o item 9 do capítulo XIX.
Depois da leitura e dos comentários, foi o nosso Cornélio Pires quem compareceu com a página da noite.
 Livro Caminhos de Volta – Psicografia Francisco Cândido Xavier – Espíritos Diversos.



PEDIDO E FUGA
Cornélio Pires

Dona Branca pediu a Irmão Silveira,
Guia e mentor do Centro de Traíra:
- “Rogo o seu passe, irmão! Veja se tira
Este mal que me segue a vida inteira!

Sempre sonho que estou em perambeira,
Vejo os mortos, mas penso que é mentira,
Minha cabeça fraca gira, gira ...
Sinto febre, cansaço, batedeira!”

O guia disse: “Irmã, venha ... Não tema!
É só mediunidade o seu problema ...
Venha! Serviço é luz! Não se embarace ...

Dona Branca fez prece e compromisso,
Mas nunca veio ao trato de serviço
E nunca mais voltou pedindo passe.

Livro Caminhos de Volta – Psicografia Francisco Cândido Xavier – Espíritos Diversos.




MÉDIUNS INICIANTES

No intercâmbio espiritual, encontramos vasto grupo de companheiros, carecedores de especial atenção — os médiuns iniciantes.
Muitas vezes, fascinados pelo entusiasmo excessivo, diante do impacto das revelações espirituais que os visitam de jato, solicitam o entendimento e o apoio dos irmãos experimentados, para que não se percam, através de engodos brilhantes.
Induzamo-los a reconhecer que estamos todos à frente dos Espíritos generosos e sábios, à feição de cooperadores, perante autoridades de serviço, que nos esperam o concurso eficiente e espontâneo.
Não nos compete avançar sem a devida preparação, conquanto supervisionados por mentores respeitáveis e competentes.
Tanto quanto para nós, para cada médium urge o dever de estudar para discernir, e trabalhar para merecer.
Tão-só porque os seareiros da mediunidade revelem facilidades para a transmissão de observações e mensagens, isso não exime da responsabilidade na apresentação, condução e aplicação dos assuntos de que se tornam intérpretes. Indispensável se capacitem de que a morte não altera a personalidade humana, de modo fundamental. Acesso à esfera dos seres desencarnados, ainda jungidos ao plano físico, é semelhante ao ingresso em praça pública da própria Terra, onde enxameiam Inteligências de todos os tipos.
Admitido a construções de ordem superior, o médium é convidado ao discernimento e à disciplina, para que se lhe aclarem e aprimorem as faculdades, cabendo-lhe afastar-se do <<tudo querer>> e do <<tudo fazer>> a que somos impelidos, nós todos, quando imaturos na vida, pelos que se afazem à rebeldia e à perturbação.
Ajudemos os médiuns iniciantes a perceber que na mediunidade, como em qualquer outra atividade terrestre, não há conhecimento real onde o tempo não consagrou a aprendizagem, e que todos os encargos são nobres onde a luz da caridade preside as realizações.
Para esse fim, conduzamo-los a se esclarecerem nos princípios salutares e libertadores da Doutrina Espírita.
Médiuns para fenômenos surgem de toda parte e de todas as posições. Médiuns para a edificação do aprimoramento e da felicidade, entre as criaturas, são apenas aqueles que se fazem autênticos servidores da Humanidade.
De Estude e Viva, de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira, pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz 




OS MÉDIUNS E O MUNDO
Chico Xavier

“A nossa reunião pública foi antecedida de acalorados debates em torno da situação dos médicos. Alguns companheiros que nos visitavam traziam interpelações diversas e outras perguntas surgiram, numerosas.
Devem os médiuns ser encerrados em retiros ou colégios de consagração absoluta ao Mundo Divino, como as ventais e os sacerdotes da Antigüidade? Se os médiuns guardarem a obrigação da vida em êxtases espirituais permanentes, no intercâmbio exclusivo com os planos divinos, como viverem a existência que lhes foi concedida na reencarnação, na qual precisam trabalhar para se alimentarem, vestirem, para se instruírem e viver à própria custa?
Se os médiuns necessitam de estar na Terra, como acontece com as outras pessoas que se casam ou não se casam; se não podem trabalhar sem apoio de alguém; se precisam de motivação para aprender a servir; se não conseguem, de modo algum, essa ou aquela realização vivendo ou caminhando sozinhos – como conciliar tarefa mediúnica e reclusão sistemática?
Se os médiuns devem dar com desinteresse os resultados do trabalho que prestam, seja aos Bons Espíritos ou seja aos irmãos em humanidade, dispendendo o tempo e a força que Deus lhes deu, como igualmente deu às outras pessoas, como impedir-lhes o relacionamento com os outros, de modo a encontrarem trabalho e recursos para se sustentarem e sustentarem os seres a que se vinculam, a fim de não serem cargas pesadas no grupo social a que pertencem?
Devem os médiuns ser criaturas angélicas na Terra ou seres humanos naturais, procurando o aperfeiçoamento próprio através de erros e acertos, como sucede a qualquer um?
Nesse clima de indagações foi iniciada a nossa reunião pública. E O Evangelho Segundo o Espiritismo nos ofereceu para estudo o item 10 do capítulo XIX, sendo que, no término das nossas tarefas, o nosso caro Emmanuel escreveu a “Página aos Médiuns” que muitos de nossos amigos presentes e nós mesmos desejaríamos ver acrescida com suas anotações e estudos, sempre valiosos para nós todos.”
 Do livro Na Era do Espírito. Psicografia de Francisco C. Xavier e Herculano Pires. Espíritos Diversos



PÁGINA AOS MÉDIUNS
Emmanuel

Médiuns espíritas!
Quando vos conscientizais relativamente à distância entre a vossa condição humana e a espiritualidade sublime da Doutrina de Luz e Amor que abraçastes, muitos de vós outros recuais ante as lutas por sustentar.
Compreendamos, no entanto, que quase todos nós, os companheiros encarnados e desencarnados, trazidos às tarefas do Espiritismo, somos seres endividados de outras épocas, empenhados ao trabalho de aperfeiçoamento gradativo com o amparo de Jesus.
Tiranos de ontem, somos agora convocados a exercícios de obediência e tolerância para as aquisições de humildade.
Autoridades absorventes que dilapidávamos os bens que se nos confiavam, em benefício de todos, vemo-nos induzidos, na atualidade, a servir em regime de carência a fim de aprendermos moderação à frente da vida.
Inteligências despóticas que abusávamos da frase escrita ou falada, prejudicando multidões, estamos hoje entre inibições e dificuldades, nos domínios da expressão verbal, de modo a reconhecermos quanto respeito se deve à palavra.
Criaturas que infelicitávamos outras muitas, deteriorando-lhes a existência em nome do coração, achamo-nos presentemente em longos calvários do sexo a fim de aprimorarmos os impulsos do próprio amor.
Incluímo-nos em vossos problemas, conquanto desenfaixados provisoriamente dos laços físicos, porquanto as vossas lutas de hoje foram as nossas de ontem, tanto quanto os vossos conflitos de hoje serão talvez nossos amanhã, quando, pela reencarnação, estivermos na posição que atualmente ocupais.
A despeito, no entanto, de todos os obstáculos, espose-mos na construção do bem o caminho da sombra para a luz.
Natural tropeceis, através de quedas e desilusões, moí vezes necessárias à formação de nossas melhores experiências. Entretanto, não vos marginalizeis na estufa da ociosidade ou na furna da autocompaixão.
Trabalhemos compreendendo e sigamos servindo.
Fraquezas e imperfeições temo-ias ainda conosco e talvez por longo tempo, de vez que burilamento espiritual não é assunto de mágica..
Convençamo-nos, porém, de que unicamente com a doação do melhor de nós mesmos, na edificação do bem de todos, é que descobriremos a senda traçada à nossa melhoria e elevação.
Recordemos.
O ouro não se desentranha da ganga simplesmente porque leiamos algum compêndio de mineração diante do cascalho que o segrega, conquanto o compêndio de mineração favoreça as atividades relacionadas com a extração e acrisolamento do ouro.
Purificar-se-á o metal, em verdade, tão-somente no clima do cadinho esfogueante.
Um médico reterá consigo a ciência de curar, mas isso não quer dizer esteja ele inacessível à doença, embora o dever que lhe cabe na preservação do equilíbrio orgânico.
Um dia Jesus nos afirmou que os obreiros do Evangelho serão conhecidos pelos frutos. E Allan Kardec, no item 10 do capítulo XIX de O Evangelho Segundo o Espiritismo vos comparou às árvores proveitosas. Não nos será lícito esquecer que todas as árvores da Terra, por mais preciosas, se lançam frondes, flores e frutos na direção dos Céus, nenhuma delas produzirá se não tiver as raízes vinculadas aos ingredientes no chão.
Do livro Na Era do Espírito. Psicografia de Francisco C. Xavier e Herculano Pires. Espíritos Diversos



MEDIUNIDADE E SERVIÇO
Irmão Saulo

Agora, que as clausuras religiosas começam a se abrir e o isolamento sacerdotal se converte em vivência social, seria curioso se os espíritas instituíssem um sistema de segregação para os médiuns. Tanto mais que o Espiritismo é uma doutrina aberta, só comparável ao Cristianismo primitivo dos tempos em que Jesus e os seus discípulos viviam no meio do povo, servindo a Deus no serviço aos homens.
A mediunidade não é privilégio, não é concessão especial, mas faculdade humana natural. Todos a possuímos, em maior ou menor grau, conforme as nossas necessidades. Assim como devemos empregar a nossa inteligência e as nossas habilidades ao serviço do próximo, assim também devemos utilizar a nossa mediunidade na boa orientação das relações sociais. O médium isolado seria um contra-senso, como a lâmpada sob o alqueire de que nos fala o Evangelho. Sua função não é esconder a luz que possui, mas irradiá-la em benefício de todos.
A missão mediúnica é semelhante a todas as demais missões que o espírito, ao encarnar, traz para a Terra. A natureza social da mediunidade condiciona o médium a todas as exigências das relações humanas. Na verdade, a sociabilidade atinge na mediunidade o seu mais alto grau, pois o médium é o indivíduo colocado a serviço de duas coletividades, a visível e a invisível. Sua função social transcende o plano horizontal das relações existenciais, estabelecendo as relações do plano vertical entre os homens e os espíritos. E essas relações, até ontem consideradas sobrenaturais, são hoje reconhecidas como naturais, comuns a todas as criaturas.
Como acentua Emmanuel, os médiuns, por mais elevados que sejam, não passam de criaturas em resgate dos erros do passado. Isolá-los, negar-lhes o direito à vida normal dos homens, furtá-los a experiência da vida, seria regredirmos no tempo, esquecendo os princípios fundamentais do Espiritismo para cairmos de novo no conceito errôneo dos privilégios espirituais. Mediunidade é serviço, mas sobretudo serviço fraterno – que só pode ser realizado com proveito no ombro a ombro da vida comum.
Do livro Na Era do Espírito. Psicografia de Francisco C. Xavier e Herculano Pires. Espíritos Diversos




INICIAÇÃO MEDIÚNICA
Francisco C. Xavier

Os assuntos relativos a iniciação mediúnica, dominavam as conversações, antes de nossa reunião pública, quando o horário nos chamou às tarefas espirituais. Logo depois da prece inicial, O Evangelho Segundo o Espiritismo nos ofereceu a estudo o item 10 do capitulo XIX As explanações referentes a mediunidade e a médiuns surgiram com segurança entre os presentes. Ao final da reunião, a mensagem sobre o tema foi dada por Emmanuel.
 Do livro Amanhece. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.



MEDIUNIDADE E NÓS
Emmanuel

Se aspiras a ser intérprete da Espiritualidade Superior, matrícula-te, antes de tudo na Escola do Bem de Todos, para que os mensageiros do Bem Eterno te encontrem no lugar certo.

Arreda de ti qualquer idéia de mal.
Prepara-te, amando e compreendendo.
Ninguém consegue educação sem experiência.
Ninguém progride sem o concurso dos outros.
Ninguém se adianta sem movimentação no caminho.
Para isso, trabalha sempre.
Não basta, no entanto, a ação por si só. Imprescindível configurá-la em proveito.
Toda circunstância é campo de criatividade para que se realize o melhor.
A vida é o educandário.
O tempo é a riqueza de todos equitativamente distribuída.
O próximo é o instrutor.
Discípulos da evolução, somos todos.
Serviço é nosso ponto de encontro.
Se nos propomos a melhorar a existência, é imperioso melhorar-nos.
Se queremos receber é preciso esvaziar as próprias mãos, em auxílio dos semelhantes, a fim de repletar-nos com recursos novos nas fontes do Suprimento Infinito.
A represa garante a usina porque aprende a guardar distribuindo.
A força elétrica se faz luz, aceitando transformar-se para a nobreza do beneficio.
Mas a represa e a força elétrica nada conseguiriam sem disciplina para louvor da utilidade.
Pensemos nisso e honorifiquemos o lugar que é nosso, cumprindo tão bem quanto se nos faça possível, a tarefa que a vida nos entregou a executar.
Toda atividade na criação do bem é importante.
O copo de água é filho das nascentes profundas.
A vela acesa que dissipa a sombra é irmã da estrela que desfaz a resistência das trevas.
Ergue-te, assim, para realizar o melhor que puderes.
Traduzir os Emissários do Bem será sempre unirmo-nos a eles em serviço constante.
Ninguém sabe quem teria sido o samaritano da parábola : se um homem de elevada cultura espiritual ou se um analfabeto no conhecimento da vida; se um representante da autoridade ou se um homem a esconder-se das próprias culpas. Entretanto, porque se compadeceu e auxiliou, porque agiu e serviu, em favor do próximo, conseguiu identificar-se com o trabalho dos anjos.

Do livro Amanhece. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.




PARÁBOLA DA FIGUEIRA ESTÉRIL

“Pela manhã, ao voltar Jesus à cidade, teve fome. E vendo uma figueira à beira do caminho, dela se aproximou, e não achou nela senão folhas; e disse-lhe: Nunca jamais nasça de ti frutos, no mesmo instante secou a figueira. E vendo isto os seus discípulos maravilharam-se e perguntaram: Como é que repentinamente secou a figueira? Respondeu-lhes Jesus: Em verdade vos digo que se tiverdes fé e não duvidardes, fareis não só o que foi feito à figueira, mas até se disserdes a este monte: Levanta te e lança-te ao mar, isto será feito; e tudo o que, com fé, pedirdes em vossas orações, haveis de receber.” (Mateus, XXI 18-22. – Lucas, XIII, 6-9.)
Magnífica parábola! Estupendo ensinamento! Qual lições aprendemos nestes poucos versículos do Evangelho!
Se encararmos a narrativa pelo lado científico, observaremos a morte de uma árvore em virtude de uma grade descarga de fluidos magnéticos, que imediatamente secaram a mesma.
A Psicologia Moderna, com suas teorias edificantes e substanciosas, e com seus fatos positivos, mostra-nos o poder do magnetismo que utiliza os fluidos do Universo para destruir, conservar e vivificar.
A cura das moléstias abandonadas pela Ciência Oficial e a mumificação de cadáveres, pelo magnetismo, se acham registrados nos anais da História, não deixando mais dúvida a esse respeito.
No caso da figueira não se trata de uma conservação mas, ao contrário, de uma destruição, semelhante à destruição das células prejudiciais e causadoras de enfermidades, como na cura dos dez leprosos, e outras narradas pelos Evangelhos.
A figueira não dava fruto porque sua organização celular era insuficiente ou deficiente, e Jesus, conhecendo se mal, quis dar uma lição a seus discípulos, não só para lhes ensinar a terem fé, mas também para lhes fazer ver que os homens e as instituições infrutíferas, como aquela árvore, sofreriam as mesmas conseqüências.
Pelo lado filosófico, realça da parábola a necessidade indispensável da prática das boas obras, não só pelas Instituições, como pelos homens.
Um indivíduo, por mais bem vestido e mais rico que seja encaramujado no seu egoísmo, é semelhante a uma figueira, da qual, em nos aproximando, não vemos mais que folhas.
Uma instituição, ou uma associação religiosa, onde se faça questão de estatuto, de cultos, de dogmas, de mistérios, de ritos, de exterioridades, mas que não pratique a caridade, não exerça a misericórdia; não dê comida aos famintos, roupa aos nus, agasalho e trato aos doentes; não promova a propaganda do amor ao próximo, da necessidade do erguimento da moral, do estabelecimento a verdadeira fé, essa instituição ou associação, embora tenha nome de religiosa, embora se diga a única religião fora da qual não há salvação (como acontece com o Catolicismo de Roma), não passa de uma “figueira enfolhada, mas, sem frutos”
O de que precisamos da árvore são os frutos. O de que precisamos da religião são as boas obras.
Os dogmas só servem para obscurecer a inteligência; os sacramentos, para falsear os ensinos do Cristo; as festas, passeatas, procissões, imagens, etc., para consumir dinheiro em coisas vãs e iludir o povo, com um culto que foi condenado pelos profetas dos tempos antigos, no Velho
Testamento, e por Jesus Cristo, no Novo Testamento.
A Religião do Cristo não é a religião das “folhas” mas, sim, a dos frutos!
A Religião do Cristo não consiste nesse ritual usado pelas religiões humanas.
A Religião do Cristo é a da Caridade, é a do Espírito é a da Verdade!
A fé que o Cristo preconizou, não foi, portanto, a fé em dogmas católicos ou protestantes, mas, sim, a fé na Vida Eterna, a fé na existência de Deus, a fé, isto é, a convicção da necessidade da prática da Caridade!
Aquele que tiver essa fé, aquele que souber adquiri-la, tudo o que pedir em suas orações, sem dúvida receberá, porque limitará seus pedidos àquilo que lhe for de utilidade espiritual, assim como se tornará apto a secar figueiras, dessas figueiras que perambulam nas ruas seguidas de meia dúzia de bajuladores; dessas figueiras, como as religiões sem caridade, que iludem incautos com promessas ilusórias, e com afirmações temerosas sobre os destinos das almas.
A figueira sem frutos é uma praga no reino vegetal, assim como os egoístas e avarentos são pragas na Humanidade, e as religiões humanas são pragas prejudicialíssimas à Seara do Senhor. Não dão frutos; só contêm folhas.
Estudada pelo lado científico, a parábola é um portento, porque, de fato, Jesus, com uma palavra, fez secar a figueira. Nenhum sábio da Terra é capaz de imitar o Mestre!
Encarada pelo lado filosófico, a lição da figueira que secou é um aviso do que vai acontecer aos homens semelhantes à figueira sem frutos; e às religiões que igualmente só têm folhas!
Nesta Parábola aprende-se ainda que a esterilidade, parece, é mal inevitável! Em todas as manifestações da natureza aqui e ali, se vê a esterilidade como que desnaturando a criação ou transviando a obra de Deus!
Nas plantas, nos animais, nos humanos, a esterilidade e é a nota dissonante, que estorva a harmonia universal. Na Ciência, na Religião, na Filosofia, até na Arte e a Mecânica, o ferrete da esterilidade não deixa de gravar o seu sinal infamante!
Acontece, porém, que chegado o tempo propício, a obra estéril desaparece para não ocupar inutilmente o campo de ação onde se implantou.
A figueira estéril da Parábola é a exemplificação de todas essas manifestações anômalas que se desdobram às nossas vistas.
Para não sair do tema em que devemos permanecer constitui o objeto deste livro, vamos comparar a figueira estéril com as Ciências humanas e as religiões sacerdotais
A primeira vista não parece ao leitor que a Parábola adapta perfeitamente a estas manifestações do pensamento absoluto e autoritário?
Vemos uma árvore, reconhecemos nessa árvore uma figueira; está bem entroncada, bem enfolhada, bem adubada, vamos procurar figos e nem uma fruta encontramos!
Vemos uma segunda “árvore”, que deve ser a da Vida, reconhecemos nela uma religião que já permanece há muitos anos e vem sendo transmitida de geração a geração; procuramos nela verdades que iluminem, consolos que fortifiquem, ensinos que instruam, fatos que demonstrem, e nada disso achamos, a despeito da grande quantidade de adubo que lançam em redor dessa mesma “árvore”!
O que falta ao Catolicismo Romano para assim se encontrar desprovido de frutos? Faltam-lhe porventura igrejas, fiéis, dinheiro, livros, sabedoria?
Pois não tem ele seus sacerdotes no mundo todo, suas catedrais pomposas, seus templos?
Não tem elo com o seu papa a maior fortuna que há no mundo, completamente estéril, quando deveria converter esses tesouros, que os ladrões alcançam, naquele outro tesouro do Evangelho, inatingível aos ladravazes e aos vermes? Não tem ele milhões e milhões de adeptos que sustentam toda a sua hierarquia?
Por que não pode a Igreja dar frutos demonstrativos do verdadeiro amor, que é imortal? Por que não pode demonstrar a imortalidade da alma, que é a melhor caridade que se pode praticar?
E o que diremos dos seus ensinos arcaicos e irrisórios, semelhantes às folhas enferrujadas de uma figueira velha? do seu dogma do Inferno eterno; do seu artigo de fé sobre a existência do Diabo; dos seus sacramentos e mistérios tão caducos e absurdos, que chegam a fazer de Deus um ente inconcebível e duvidoso?!
E assim como é a religião, é a ciência de homens, desses mesmos homens que, embora completamente divergentes dos ensinos religiosos dos padres, por preconceito e por servilismo andam com eles de braços dados, como se cressem na “fé” pregada pelos sacerdotes! Essa ciência terrena que todos os dias afirma e todos os dias se desmente!
Essa ciência que ontem negou o movimento da Terra e hoje o afirma; que preconizou a sangria para depois condená-la; que proclamou as virtudes do emético para anos depois execrá-lo como um deprimente; que hoje, de seringa em punho, transformou o homem num laboratório químico, para, amanhã ou depois, condenar como desumano esse processo!
E o que falta à Ciência para solucionar esse problema da morte, que lhe parece como fantasma funesto? Faltar-lhe-á “adubo”? Mas não estão aí tantos sábios? não tem ela recursos disponíveis para investigação e experiência? não lhe aparecem a todos os momentos fatos e mais fatos de ordem supra-materiais, meta-materiais para serem estudados com método?
Senhor! Está vencido o ano que concedeste para que cavássemos em roda da “árvore” e deitássemos adubo para alimentar e fortificar suas raízes! Ela não dá mesmo frutos e os adubos que temos gasto só têm servido para tornar a árvore cada vez mais frondosa e enfolhada, prejudicando assim o já pequeno espaço de terreno! Manda cortá-la e recomenda a teus servos que não só o façam, mas que também lhe arranquem as raízes! Ela ocupa terreno inutilmente.
Em três dias faremos nascer em seu lugar uma que preencha os seus fins, e tantos serão seus frutos que a multidão que nos rodeia não vencerá apanhá-los!
A esterilidade é mal incurável, que se manifesta nas coisas físicas e metafísicas. Há pessoas que são estéreis em sentimentos afetivos, outras em atos de generosidade, outras o são para as coisas que afetam a inteligência. Por mais que se ensinem, por mais que se exaltem, por mais que se ilustrem, as mesmas, permanecem como a figueira da Parábola: não há esterco, não há adubos, não há orvalho, não há água que as façam frutificar! Estas, só o fogo tem poder sobre elas!

CAIRBAR SCHUTEL – PARÁBOLAS E ENSINOS DE JESUS





PARÁBOLA DA FIGUEIRA QUE SECOU

“No dia seguinte, saindo eles de Betânia, teve fome. Vendo ao longe uma figueira que tinha folhas, foi ver se, porventura, acharia nela alguma coisa. Aproximando-se, nada achou senão folhas; porque ainda não era tempo de figos. Disse-lhe: Nunca jamais coma alguém fruto de ti; e seus discípulos ouviram isto.”
“Quando chegava a tarde saíram da cidade. Ao passarem de manhã, viram que a figueira estava seca até a raiz. Pedra, lembrando-se, disse-lhe: Olha, Mestre, secou-se a figueira que amaldiçoaste!” (Marcos, XI, 12-14 – 19-21.)
Antes de estudarmos esta passagem, uma consideração se apresenta às nossas vistas. Esta figueira não será a mesma que serviu de comparação ao Mestre para a exposição da sua Parábola, cap. XIII, 6 a 9 do Evangelho de
Lucas?
Cremos que sim, porque senão não haveria motivo para tão sumária execução. Se a própria Parábola da Figueira Estéril ensina a necessidade de cultivo, de concerto, de reparo, de fertilização com adubos, antes de toda e qualquer resolução decisiva, como, de momento, sem os requisitos preceituados neste ensinamento, Jesus resolveu fui minar a árvore que se achava bem enfolhada, bem “copada”?
Para o leitor, insciente do sentido espiritual das Escrituras, outra dificuldade se mostra com a aparente contradição entre a narração do texto de Marcos e a de Mateus. Este diz: “No mesmo instante secou a figueira.”
(Mateus XXI, 18 a 22); aquele: “Pela manhã, viram que a figueira estava seca até a raiz.”
Entretanto, essa contradição é só aparente. Os antigos, quando se exprimiam sobre a duração de um fato, de uma coisa, de um fenômeno qualquer, não eram explícitos, como nós somos. Por exemplo, a palavra que traduzimos por eternidade, queria dizer um tempo incalculável, indeterminado, de longa duração. A Escritura fala de meses de trinta anos em vez de meses de trinta dias. Acresce ainda a circunstância de que a hora dos hebreus abrangia, cada uma, três das nossas. (*)
(*) Vide: Interpretação Sintética do Apocalipse, do mesmo autor.
Para a expressão “no mesmo instante”, aplicada ao tempo em que a figueira secou, o período de cinco horas cabe perfeitamente, se compreendermos o modo enfático com que foi pronunciada, porque uma árvore, mesmo que cortada pela raiz, não secará nesse espaço de tempo.
Naturalmente não era a primeira vez que Jesus e os seus discípulos viam aquela figueira. Por três anos consecutivos viram-na sem frutos, e mesmo depois de estercada ela permaneceu estéril. Do que Jesus se aproveitou para demonstrar, aos que tinham de ser seus seguidores, o poder de que se achava revestido e o alto saber que o orientava.
Acode-nos uma lembrança também interessante. Diz Marcos que “a árvore não tinha senão folhas, porque não era tempo de figos.” Ora, esta figueira, forçosamente devia pertencer ao número daquelas árvores que dão fruto o ano inteiro; tanto mais que a parábola fala de cultivo e de adubo à mesma aplicados. Se considerarmos o clima daquela região, veremos que é perfeitamente admissível a nossa hipótese. A região fria está quase adstrita ao Norte, nas montanhas do Líbano. A proporção que se desce para Efraim, Manassés e Judá, a temperatura sobe, e aumenta ainda mais para os lados de Saron e nas costas do Mediterrâneo, tocando o grau tropical no Vale do Jordão e no Mar Morto. Por essas bandas é que se deveria encontrar a figueira, por ser mesmo o terreno mais fértil para plantações.
A figueira, aparentemente, estaria bem situada. Por que não dava frutos? Adubos não lhe faltaram, cuidados não lhe foram regateados! Porque seria que só lhe vinham tronco, galhos e folhas?
Com certeza, aquele circuito onde ela se achava era improdutivo, e improdutivo de tal modo que nem os adubos lhe venciam a esterilidade.
Ou então a semente era “chocha”, era de fundo estéril, tornando-se-lhe inúteis todos os cuidados.
Seja como for, o ensino de Jesus é muito significativo, por haver escolhido uma árvore, a fim de melhor gravar no ânimo de seus discípulos a lição que lhes queria transmitir, bem assim às gerações que deveriam estudar nos Evangelhos a Verdade que orienta e salva.
É instrutivo porque, havendo o Mestre tomado por ponto de comparação uma figueira, deixou bem claro que a lei de Deus, estendendo-se a toda a criação e sendo eterna, irrevogável, tanto tem ação sobre as árvores, os animais, como sobre as criaturas humanas.
Essa lei, que rege na figueira a produção dos frutos, é a mesma que rege nos homens a produção das boas obras.
Uma árvore sem frutos é uma árvore inútil, estéril, que não trabalha.
Uma alma também sem virtudes é semelhante à figueira, na qual Jesus não encontra frutos.
Há, portanto, frutos de árvores e frutos de almas; frutos que alimentam corpos e frutos que alimentam espíritos; todos são frutos indispensáveis à vida, tanto dos corpos, como das almas.
A figueira, por não ter frutos, secou, embora bem enraizada, de tronco bem formado, de galhos bem ramificados, de copa bem enfolhada.
Assim também o espírito, o homem, a mulher, e até as crianças sem bons sentimentos, sem virtudes divinas, sem ações caritativas, generosas, celestiais, estejam embora vestidos de seda, recamados de brilhantes, reluzentes de ouro, hão de forçosamente sofrer as mesmas consequências ocorridas à figueira que, por não dar frutos, secou ao império da Palavra de Jesus.
Desta explicação resulta a necessidade de praticar-nos sempre boas ações, e, em nossos corações, fazermos provisão dos Ensinos Celestiais, para que o Verbo de Deus se traduza por generosas ações.
Entretanto, a Palavra de Deus não é só moral, é também sabedoria; e se analisarmos por esta face a seca da figueira, chegaremos à conclusão de que a Palavra de Jesus não era simples palavra, mas também ação.
Jesus, durante a sua missão terrestre, foi sempre acompanhado de uma grande falange de Espíritos que executavam suas ordens. Quando Jesus disse à figueira: nunca jamais coma alguém fruto de ti”, alguns desses espíritos, com o poder de que dispunham, fizeram secar a figueira, assim como nós o faríamos aquecendo o seu ronco.
O centurião, em cuja casa Jesus curou, à distância, um servo que estava paralítico, compreendeu bem o poder de Jesus e por certo sabia dos auxiliares que com Ele agiam, quando disse: “Eu também tenho soldados às linhas ordens, e digo a um: vai ali, e ele vai; a outro: vem cá, e ele vem; ao meu servo: faze isto, e ele o faz.”
Com isso, o centurião teria feito ver a Jesus que conhecia o seu poder, a milícia que o acompanhava e os servos prontos a executarem suas ordens.

CAIRBAR SCHUTEL – PARÁBOLAS E ENSINOS DE JESUS




PAIS E FILHOS
A ingratidão é um dos frutos mais diretos do egoísmo. Revolta sempre os corações honestos. Mas, a dos filhos para com os pais apresenta caráter ainda mais odioso. Do item 9, do Cap. XIV, de "O Evangelho Segundo o Espiritismo".
Trazida a reencarnação para os alicerces dos fenômenos sócio-domésticos, não é somente a relação de pais para filhos que assume caráter de importância, mas igualmente a que se verifica dos filhos para com os pais.
Os filhos não pertencem aos pais; entretanto, de igual modo, os pais não pertencem aos filhos.
Os genitores devem especial consideração aos que agridem os filhos e tentam escravizá-los, qual se lhes fossem objeto de propriedade exclusiva; todavia, encontramos, na mesma ordem de freqüência, filhos que agridem os pais e buscam escravizá-los, como se os progenitores lhes constituíssem alimárias domésticas.
A reencarnação traça rumos nítidos ao mútuo respeito que nos compete de uns para com os outros.
Entre pais e filhos, há naturalmente uma fronteira de apreço recíproco, que não se pode ultrapassar, em nome do amor, sem que o egoísmo apareça, conturbando-lhes a existência.
Justo que os pais não interfiram no futuro dos filhos, tanto quanto justo que os filhos não interfiram no passado dos pais.
Os pais não conseguem penetrar, de imediato, a trama do destino que os princípios cármicos lhes reservam aos filhos, no porvir, e os filhos estão inabilitados a compreender, de pronto, o enredo das circunstâncias em que se mergulharam seus pais, no pretérito, a fim de que pudessem volver, do Plano Espiritual ao renascimento no Plano Físico.
Unicamente no mundo das causas, após a desencarnação, ser-lhes-á possível o entendimento claro, acerca dos vínculos em que se imanizam. Invoque-se, à vista disso, o auxílio de religiosos, professores, filósofos e psicólogos, a fim de que a excessiva agressividade filial não atinja as raias da perversidade ou da delinqüência para com os pais e nem a excessiva autoridade dos pais venha a violentar os filhos, em nome de extemporânea ou cruel desvinculação.
Pais e filhos são, originariamente, consciências livres, livres filhos de Deus empenhados no mundo à obra de auto burilamento, resgate de débitos, reajuste, evolução.
As leis da vida englobam-lhes a individualidade no mesmo alto gabarito de consideração. Nunca é lícito o desprezo dos pais para com os filhos e vice-versa.
Não configuramos no assunto qualquer aspecto lírico na temática afetiva. Apresentamos, sumariamente, princípios básicos do Universo. A existência terrestre é muito importante no progresso e no aperfeiçoamento do Espírito; no entanto, ao mesmo tempo, é simples estágio da criatura eterna no educandário da experiência física, à maneira de estudante no internato.
Os pais lembram alunos, em condições mais avançadas de tempo, no currículo de lições, ao passo que os filhos recordam aprendizes iniciantes, quando surgem na arena de serviço terrestre, com acesso na escola, sob o patrocínio dos companheiros que os antecederam, por ordem de matrícula e aceitação. E que os filhos jamais acusem os pais pelo curso complexo ou difícil em que se vejam no colégio da existência humana, porquanto, na maioria das ocasiões, foram eles mesmos, os filhos, que, na condição de Espíritos desencarnados, insistiram com os pais, através de afetuoso constrangimento ou suave processo obsessivo, para que os trouxessem, de novo, à oficina de valores físicos, de cujos instrumentos se mostravam carecedores, a fim de seguirem rumo correto, no encalço da própria emancipação.

Livro: Vida e Sexo – Emmanuel – Francisco C Xavier



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O EVANGELHO TRAZ PAZ AO CORAÇÃO E ALIMENTO PARA A ALMA.

ENTENDER O EVANGELHO É SITUA-LO EM NOSSA VIDA ÍNTIMA!

AOS ORADORES DO EVANGELHO, PARA QUE NOSSA TAREFA SEJA DE ACORDO COM O ESPERADO POR JESUS!

“APASCENTA AS MINHAS OVELHAS” – JESUS. (JOÃO, 21:17)

Significativo é o apelo do Divino Pastor ao coração amoroso de Simão Pedro para que lhe continuasse o apostolado.

Observando na Humanidade o seu imenso rebanho, Jesus não recomenda medidas drásticas em favor da disciplina compulsória.

Nem gritos, nem xingamentos.

Nem cadeia, nem forca.

Nem chicote, nem vara.

Nem castigo, nem imposição.

Nem abandono aos infelizes, nem flagelação aos transviados.

Nem lamentação, nem desespero.

“Pedro, apascenta as minhas ovelhas! “

Isso equivale a dizer: - Irmão, sustenta os companheiros mais necessitados que tu mesmo.

Não te desanimes perante a rebeldia, nem condenes o erro, do qual a lição benéfica surgirá depois.

Ajuda ao próximo, ao invés de vergastá-lo.

Educa sempre.

Revela-te por trabalhador fiel.

Sê exigente para contigo mesmo e ampara os corações enfermiços e frágeis que te acompanham os passos.

Se plantares o bem, o tempo se incumbirá da germinação, do desenvolvimento, da florescência e da frutificação, no instante oportuno.

Não analises, destruindo.

O inexperiente de hoje pode ser o mentor de amanhã.

Alimenta a “boa parte” do teu irmão e segue para adiante.

A vida converterá o mal em detritos e o Senhor fará o resto.

(Texto número 19, extraído do livro Fonte Viva, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)


IRMÃOS, RESPONSÁVEIS PELA ORATÓRIA DO EVANGELHO E DA APROXIMAÇÃO DOS OUVINTES ÀS MENSAGENS DE JESUS,

NÃO NOS ESQUEÇAMOS DO PEDIDO DO MESTRE,

APASCENTEMOS AS OVELHAS COM A DOÇURA POSSÍVEL,

COM A CONFIANÇA NECESSÁRIA,

E PRINCIPALMENTE COM O AMOR QUE DEVEMOS À QUEM ESPERA DE NÓS,

APENAS, QUE FAÇAMOS A NOSSA PARTE.

VIBRAÇÕES

VIBRAÇÕES: COMO FUNCIONAM AS VIBRAÇÕES E AS PRECES FEITAS PARA OS NECESSITADOS?

A CURA ATRAVÉS DAS VIBRAÇÕES

Certa moça, contrariada em suas inclinações, havia-se casado com um homem a quem não amava.

A mágoa que sofreu levou-a a um distúrbio mental.

Sob o domínio de uma ideia fixa, perdeu a razão e teve de ser internada.

Ela jamais ouvira falar de Espiritismo.

Se dele se tivesse ocupado teriam dito que os Espíritos lhe haviam transtornado a cabeça.

O mal provinha, assim, de uma causa moral acidental e exclusivamente pessoal.

Compreende-se que em tais casos os remédios normais nenhum efeito produzem, e como não havia obsessão, podia-se, também, duvidar do efeito da prece.

Um amigo da família e membro da Sociedade Espírita de Paris, julgou dever interrogar um Espírito superior, que respondeu:

- A ideia fixa dessa senhora, por sua mesma causa, atrai em sua volta uma porção de Espíritos maus, que a envolvem com seus fluidos e alimentam as suas idéias, impedindo que lhe cheguem as boas influências.

Os Espíritos dessa natureza abundam sempre em semelhantes meios e constituem, sempre, obstáculo à cura dos doentes.

Contudo podereis curá-la, mas para tanto é necessário uma força moral capaz de vencer a resistência.

E tal força não é dada a um só.

Cinco ou seis espíritas sinceros se reúnam todos os dias, durante alguns instantes e peçam com fervor a Deus e aos bons Espíritos que a assistam; que a vossa prece seja, ao mesmo tempo, uma magnetização mental.

Para tanto não necessitais estar junto a ela, ao contrário.

Pelo pensamento podeis levar-lhe uma salutar corrente fluídica, cuja força estará na razão de vossa intenção, aumentada pelo número.

Por tal meio podereis neutralizar o mau fluido que a envolve.

Fazei isto: tende fé em Deus e esperai."

Seis pessoas se dedicaram a esta obra de caridade e, durante um mês não faltaram à missão aceita.

Depois de alguns dias a doente estava sensivelmente mais calma; quinze dias mais tarde a melhora era manifesta e agora voltou para sua casa em estado perfeitamente normal, ignorando ainda, como o seu marido, de onde lhe veio a cura.

A maneira de agir é aqui indicada claramente e nada teríamos a acrescentar de mais preciso à explicação dada pelo Espírito.

A prece não tem apenas o efeito de levar ao doente um socorro estranho, mas o de exercer uma ação magnética.

Que não poderia o magnetismo ajudado pela prece!

Infelizmente certos magnetizadores, a exemplo de muitos médicos, fazem abstração do elemento espiritual; vêem apenas a ação mecânica, assim se privando de poderoso auxiliar.

Esperamos que os verdadeiros espíritas vejam no fato mais uma prova do bem que podem fazer em circunstâncias semelhantes.

Allan Kardec

CAUSAS DA OBSESSÃO E MEIOS DE COMBATE-LA - REVISTA ESPÍRITA, JANEIRO DE 1863 - ALLAN KARDEC


PRECE POR ENTENDIMENTO

Senhor Jesus!

Auxilia-nos a compreender mais, a fim de que possamos servir melhor, já que somente assim as bênçãos que nos concedes podem fluir, através de nós, em nosso apoio e em favor de todos aqueles que nos compartilham a existência.

Induze-nos à prática do entendimento que nos fará observar os valores que, porventura, conquistemos, não na condição de propriedade nossa e sim por manancial de recursos que nos compete mobilizar no amparo de quantos ainda não obtiveram as vantagens que nos felicitam a vida.

E ajuda-nos, oh! Divino Mestre, a converter as oportunidades de tempo e trabalho com que nos honraste em serviço aos semelhantes, especialmente na doação de nós mesmos, naquilo que sejamos ou naquilo que possamos dispor, de maneira a sermos hoje melhores do que ontem, permanecendo em Ti, tanto quanto permaneces em nós, agora e sempre.

Assim seja.

Emmanuel : Francisco Cândido Xavier - Livro: Paciência

DEZ MANEIRAS DE AJUDAR COM SEGURANÇA

NÃO DISCUTA

Se você é aprendiz do Evangelho, não ignora que o Divino Mestre permanece atento, na redenção do mundo, e que devemos estar vigilantes na execução do serviço que nos compete.

NÃO CRITIQUE

Observemos o setor de nossas obrigações e realizemos o melhor na obra geral, usando as possibilidades ao nosso alcance.

NÃO RECLAME

Contentarmo-nos com o ato de servir é simples dever e quem centraliza a mente na tarefa que lhe é própria não dispõe de tempo para formular queixas inoportunas.

NÃO CONDENE

Reparemos a parte aproveitável nas situações difíceis e esqueçamos todo mal.

NÃO EXIJA

Coopere sem rogar a colaboração alheia, de vez que a responsabilidade pertence a todos e cada um de nós será examinado de acordo com as próprias obras.

NÃO FUJA

Jamais olvide que o problema é a lição da vida. O aluno que teme o ensinamento, descerá naturalmente à retaguarda.

NÃO SE PRECIPITE

Usemos a serenidade. O trabalhador que sabe aproveitar os minutos e respeitá-los, nunca sofre os castigos do tempo.

NÃO TEMA

Quando fixamos o cérebro e o coração em Cristo somos simples agentes d’Ele e quem cumpre a Vontade do Mestre, não deve nem pode recear coisa alguma.

NÃO SE ENGANE

Ninguém precisa aplicar os raios candentes na verdade, a propósito dos mínimos acontecimentos da vida, desfigurando a alegria que deve imperar nos domínios da sementeira e da esperança, mas não perca de vista o que é essencial ao seu progresso, à sua felicidade e à sua redenção para o grande caminho.

NÃO SE ENTRISTEÇA

Lembre-se de que o Nosso Mestre é o Salvador pela Ressurreição. Sofrimento, amargura e morte são sombras. A cruz do Amigo Divino era degrau para a Glória Celeste. Seja esse pensamento uma luz permanente em nossa alma que jamais deve abrir-se ao desânimo. A certeza de que somos os seguidores felizes do Cristo Imortal é para nós motivo de soberana resistência e de eterno júbilo.

André Luiz - Do livro Cartas do coração. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.


AS VIBRAÇÕES SEGUNDO DR BEZERRA DE MENEZES

AS VIBRAÇÕES SEGUNDO DR BEZERRA DE MENEZES
LIVRO:INICIAÇÃO ESPÍRITA - EDGARD ARMOND

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