APASCENTA AS MINHAS OVELHAS. Jesus (João 21:17)

APASCENTA AS MINHAS OVELHAS.  Jesus (João 21:17)
"APASCENTA AS MINHAS OVELHAS" JESUS (Jo 21:17)

quinta-feira, 6 de junho de 2019

MATEUS 6:16 A 18 - E QUANDO JEJUARDES ...


16 E, quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram os seus rostos, para que aos homens pareça que jejuam. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.
17 Tu, porém, quando jejuares, unge a tua cabeça, e lava o teu rosto,
18 Para não pareceres aos homens que jejuas, mas a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente.



JEJUM NA VISÃO ESPÍRITA 
  
"Quando jejuarem, não mostrem uma aparência triste como os hipócritas, pois eles mudam a aparência do rosto a fim de que os outros vejam que eles estão jejuando. Eu digo verdadeiramente que eles já receberam sua plena recompensa. Ao jejuar, arrume o cabelo e lave o rosto, para que não pareça aos outros que você está jejuando, mas apenas a seu Pai, que vê em secreto. E seu Pai, que vê em secreto, o recompensará." (Mateus 6:16-18)

Moisés, instituiu a prática de jejuar, e disse que era pedido divino, proclamando que Jeová castigaria aqueles que não a observassem.
Como acontece com todo culto exterior, em breve o jejum deixou de servir à religião para servir ao religioso. 
Os judeus submetiam-se ao jejum, não por empenho de purificação, mas apenas para mostrar que observavam com rigor os pedidos divinos.
Os fariseus, por exemplo, jejuavam duas vezes por semana. 
Nesses dias, para evidenciarem que isto representava sacrifício para eles, apresentavam as vestes mal arrumadas, barba e cabelos em desalinho, expressão torturada . . . 
É provável que nem mesmo estivessem jejuando, já que o importante era a aparência.
Jesus combate o comportamento hipócrita, recomendando que o jejuante se mantenha sereno, dentro da normalidade, em sua apresentação pessoal, buscando não a apreciação dos homens, mas a aprovação de Deus.
Jejum não se trata da mera abstenção de alimentos. 
Algumas horas ou todo um dia ingerindo apenas líquidos é prática saudável que desintoxica o organismo, se bem orientada, mas não tem nada a ver com nossa edificação espiritual. 
Se fosse assim, multidões que estão abaixo da linha da pobreza, submetidas a um jejum permanente, não por opção, mas por carência, seriam criaturas santas. 
Pelo contrário, fome e agressividade, geralmente, dão-se as mãos. 
O jejum a que se refere Jesus é de ordem MORAL. 
Se quisermos nos renovar, é necessário combater nossas mazelas, cultivando a Virtude e o Bem.
Então, nos períodos de jejum é preciso seguir a recomendação de Jesus: erguer a cabeça, mantendo expressão serena, calando a própria dor, confiantes em Deus. 
E Ele, que tudo vê, encontrará em nós a posição ideal para que nos possa ajudar.
RICHARD SIMONETTI – A VOZ DO MONTE



O JEJUM

"Quando jejuardes,não vos mostreis contristados como os hipócritas." (Mateus, 6:16)

Afirmou Jesus:"Quando jejuardes, não vos mostrais contristados como os hipócritas; porque desfiguram o rosto para que aos homens pareça que jejuam. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. Porém, tu, quando jejuares, unge a cabeça e lava o rosto; para não pareceres aos homens que jejuas, mas a teu Pai, que está oculto; e teu Pai que vê em oculto, recompensar-te-á" (Mateus, 6:16-18),

Os judeus, bem como os adeptos de várias regiões, têm em alta conta a prática do jejum. 
Prática essa que consiste na abstenção da ingestão de alimentos em determinados dias da semana ou do mês, ou de pelo menos alguns tipos de alimentação.
Na Parábola do Fariseu e o Publicano, vemos o orgulhoso fariseu afirma de forma solene: "Jejuo duas vezes por semana, e dou o dízimo de tudo quanto possuo" e, não obstante, a sua prece não foi aceita por Deus, porque foi proferida com arrogância e com egoísmo.
O grande profeta Isaías (58:4-8) esclarece que o verdadeiro jejum consiste em "soltar as ligaduras da impiedade, desfazer as ataduras do jugo, libertar os quebrantados, despedaçar todo o jugo repartir o pão com o faminto, acolher os pobres desabrigados, cobrir o nu", acrescentando que quem fizer isso "romperá a tua luz como a alva, e a tua cura apressadamente brotará, e a tua justiça irá diante de tua face, e a glória do Senhor será a tua retaguarda".
Indaga ainda o profeta: "Chamarias de dia aprazível ao Senhor afligir a tua alma, inclinar a tua cabeça como o junco e estender debaixo de ti saco e cinza?"
O jejum, portanto, é algo mais do que deixar de ingerir determinados alimentos, em certos dias ou hora. 
O verdadeiro jejum consiste em procurar ser bom, "romper as ligaduras da impiedade", abster-se da prática da imoralidade, "despedaçar o jugo" da vaidade, do ódio, do egoísmo e de muitos outros vícios que degradam o homem.
Por isso pergunta o profeta: "(Chamarias de dia aprazível ao Senhor afligir a tua alma?".
Deus considera mais aprazível que o homem procure despertar em si sentimentos de fraternidade, de amor, de tolerância, do que vê-lo cobrir-se com sacos e cinzas, mera formalidade praticada pelos nossos antepassados, que em nada melhorava suas qualidades espirituais.
Praticar o jejum ou aplicar em seu corpo uma mancha cinza, de forma alguma apaga pecados ou outorga virtudes. 
O pecado somente poderá ser resgatado em novas vidas do Espírito no corpo carnal e as qualidades morais e espirituais de relevo somente são conseguidas no desenrolar das vidas múltiplas, em prolongado processo de aprimoramento, tendo como destinação a eternidade.
Indubitavelmente, o verdadeiro jejum consiste na abstinência da prática de atos maus, de imoralidades, de orgulho, e não na prática de deixar de comer alimentos desta ou daquela espécie, em determinados dias da semana ou do ano.
Muitos dos praticantes do jejum mostravam seus rostos desfigurados, para que todos vissem que eram autênticos seguidores das normas religiosas. 
Esses mereciam os aplausos dos homens, mas nada mais lhes restava receber na vida futura, "já haviam recebido suas recompensas".
Conforme deparamos no Evangelho segundo Mateus (9:14), os apóstolos de Jesus não jejuavam. 
O Mestre jamais poderia ensinar uma prática inócua a Seus discípulos.
Discorrendo ainda sobre certas práticas dos judeus, o Mestre ensinou: "Não é o que entra pela boca o que contamina o homem, mas o que sai da boca, isso sim, contamina o homem" (Mateus, 15:11).
"Não compreendeis que tudo o que entra pela boca desce para o ventre, e depois é lançado em lugar escuso?
Mas o que sai da boca vem do coração, e é isso que contamina o homem. Porque do coração procedem maus desígnios, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias.
São estas as coisas que contaminam o homem". (Mateus, 15:17-20)
Paulo Alves Godoy – OS 4 SERMÕES DE JESUS



O JEJUM VERDADEIRO

"Tudo o que, de fora, entra no homem, não o pode contaminar,
porque não entra no coração, mas no ventre, e é lançado fora". (Marcos, 7:18-19)

Após proferir essas palavras, Jesus Cristo sentenciou: "Porque do interior do coração dos homens saem os maus pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios, os furtos, a avareza, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Todos esses males procedem de dentro e contaminam o homem." (Marcos, 7:21-23)

Os judeus, bem como alguns segmentos do Cristianismo, dão grande apreço ao jejum, evitando, assim, a ingestão de alimentos, durante algumas horas ou dias da semana, principalmente quando ocorrem a chamada Quaresma e a chamada Semana Santa. Isso no caso dos cristãos.
Conforme se depara em (Lucas, 5:33-34) nem Jesus nem os Apóstolos praticavam o jejum. 
Por isso, o Mestre foi admoestado pelos detratores, que lhe fizeram a seguinte indagação: "Por que jejuam, muitas vezes, os discípulos de João Batista e fazem orações como os fariseus, mas os teus discípulos comem e bebem?"
Jesus, por sua vez, mostrou a inocuidade do jejum que consiste na ingestão de alimentos, mas recomendou um jejum diferente, pela abstinência na prática de atos atentatórios à moral, cuja contaminação é causada pelo que sai da boca e não pelo que entra pela boca. 
O jejum da abstinência de ingerir alimentos é mera formalidade, criada pelo homem, e de nada serve para o aprimoramento do Espírito.
Na prece do publicano e do fariseu, mencionada em (Lucas, 18:9-14), observamos que o fariseu proclamou, alto e bom som, que jejuava duas vezes por semana, porém, logo a seguir, passou a lançar vários impropérios contra o publicano que ali orava cabisbaixo, "sem levantar os olhos ao Céu".
O fariseu acusava o publicano de "ladrão, adúltero e injusto", e agradecia a Deus de não ser igual a ele. O fariseu jejuava na ingestão de alimentos, mas não jejuava nas más palavras que emanavam do seu coração.
No episódio da Mulher Adúltera (João, 8:1-11), vemos uma quantidade apreciável de judeus que observavam as leis de Moisés, e, como decorrência, praticavam o jejum. 
E eles trouxeram ao Mestre uma pobre mulher que havia cometido adultério, sugerindo que fosse apedrejada, não o fazendo apenas porque o Mestre sentenciou: "Atire a primeira pedra aquele que se julgar sem pecado."
O evangelista Mateus (17:14-20) nos informa que um homem levou o seu filho lunático para ser curado por Jesus. 
Aproximando-se do Mestre, disse que já havia levado o seu filho aos Apóstolos, mas estes não conseguiram curá-lo. 
Jesus, aproximando-se do menino, ordenou ao Espírito obsessor que se afastasse imediatamente, no que foi prontamente obedecido.
Diante dessa cura operada pelo Cristo, os Apóstolos formularam uma questão: por que eles não conseguiram fazer com que a cura se operasse? Face a essa pergunta, o Mestre disse: "Esta casta de Espírito não se expulsa senão pela oração e pelo jejum".
É óbvio que se tratava do jejum verdadeiro, do jejum que moraliza e enobrece o homem, dando-lhe autoridade até para afastar Espíritos trevosos. 
O jejum de ingerir alimentos está longe de conceder esse poder ao homem, pois essa formalidade nada acrescenta à sua qualidade moral.
No caso de Jesus Cristo, um Espírito da mais elevada hierarquia, não havia necessidade nem de oração, nem de jejum, porque, como dirigente espiritual do nosso Planeta, recebeu de Deus todo o poder no Céu e na Terra.
A prática do jejum, nos moldes preceituados por algumas teologias terrenas, não passa de mera observância de uma vã tradição, que nenhum benefício acarreta para a alma, salvo no caso de ser uma pessoa já dotada de profundos dotes morais, que desfruta de autoridade independente de ter ou não praticado o jejum.
É agradável a Deus o jejum da abstinência de atos atentatórios às suas Leis Eternas, dentre eles o adultério, a maledicência, a avareza, o uso de entorpecentes e de bebidas alcoólicas, a prática de roubos, de crimes, de suicídio, de sequestro, de estupro, de corrupção e de toda gama de atos imorais.
Prejudiciais à vida humana, os quais retardam o ciclo evolutivo do Espírito, perturbando a sua caminhada ascensional rumo ao Criador de todas as coisas.
Paulo A. Godoy – JESUS CRISTO



A QUESTÃO DO JEJUM

O significado geral da palavra jejum é abstinência, ausência do elemento que entra em nós, ou do elemento que deveria viver conosco.
Há o jejum do alimento, da água, da roupa, e até daqueles que conviviam conosco, mas de nós se ausentaram por qualquer motivo, ou deles nos ausentamos. 
Nos tempos farisaicos, o jejum era um dos preceitos máximos da Lei. 
Os fariseus e escribas usavam muito do jejum. 
Em geral, os judeus eram jejuadores. 
Julgavam que a religião consistia em não comer e não beber, ou em não comer e não beber isto ou aquilo. 
A religião daquela gente consistia em comida e bebida e não na prática da caridade, no amor a Deus.
João Batista, homem de autoridade singular, obedecia o preceito judaico do jejum, mas pregava o batismo do arrependimento das faltas. 
Queria certamente mostrar aos judeus que, submetendo-se aos preceitos judaicos, não era um herege; portanto sua palavra deveria ter autoridade e ser recebida com amor, com boa vontade, e ser executada tal como era ordenada.
Os discípulos de João forçosamente haviam de seguir as pegadas do seu Mestre. Demais, João Batista e seus discípulos não traziam missão alguma religiosa. 
Seu único escopo, ou, por outra, a exclusiva tarefa que lhe fora confiada, resumia-se em aparelhar o caminho para Jesus passar, em apresentar o Messias ao público, mostrar às gentes o "Cordeiro de Deus", o Agnus Dei, como dizia ele "qui tolle pecoata mundi". 
As relações de João com Jesus foram passageiras. 
Descoberto o Cristo, pela Revelação que João havia recebido do Alto:
"Este é meu Filho Amado, ouvi-o", o Profeta do Deserto seguiu o seu rumo, até ser preso e degolado. 
Jesus, ao contrário, foi o grande missionário e sua missão consistia numa embaixada de Amor e de Verdade; 
Ele tinha que plantar no mundo uma Árvore Nova, a Árvore da Vida, e precisava suplantar toda mentira, toda falsidade, todas as convenções, todos os preceitos humanos que mantinham a aparência de religião, para que a sua Doutrina não fosse sufocada por esses espinhos.
E o jejum era um desses mandamentos que o sectarismo judaico fazia prevalecer com aparência religiosa. 
Como poderiam seus discípulos sentir ausência do que não estava ausente? Como poderão os convidados jejuar enquanto o noivo se acha com eles sentado à mesa, servindo-os de finas iguarias e deliciosos manjares? 
E que oração precisavam mais fazer os seus discípulos, se o Representante de Deus se achava junto deles, dando-lhes ainda muito mais do que precisavam?
O que teriam os discípulos de rogar, de pedir a Deus? 
Estando eles com o Mestre, assim como os convivas à mesa com o noivo, só lhes cabia ouvir os ensinos que o Senhor lhes dava e se alegrarem com Jesus, como os convidados para um banquete se alegram com o dono da casa e procuram corresponder às gentilezas que lhes são feitas.
Chegariam, porém, dias em que lhes seria tirado o "noivo"; então, nesses dias, não poderiam deixar de jejuar. 
Num banquete não se jejua, porque o dono das bodas proporciona aos convidados todos os comestíveis e bebidas que possam satisfazer os convivas.
Pela mesma forma, não podem jejuar os que convivem em companhia de Jesus, pois assim como o "noivo" dá aos convidados os comestíveis que alimentam o corpo, Jesus dá los seus "chamados" o alimento que vivifica a alma e a conserva para a Vida Eterna. 
Jejum implica a falta de alguém ou de alguma coisa. 
Quem está com Jesus não pode sentir falta de quem quer que seja, nem de coisa alguma.
Mesmo um amigo, um parente que se tenha de nós separado pela morte, se nós estivermos de verdade com Jesus, fácil nos será reatarmos as relações com esse parente ou com esse amigo, direta ou indiretamente. 
O jejum é sinal de tristeza, de inapetência, de desânimo da vida, e aqueles que se esforçam por estar com Jesus, que cultivam os seus ensinos, estudando-os com amor, não podem jejuar: comem e bebem como faziam os discípulos do Senhor.
Resta-nos dizer algo sobre o último trecho da passagem evangélica, mas os leitores encontrarão a explicação dos odres e dos remendos no livro: "Parábolas e Ensinos de Jesus" (verificar no Ícone Parábolas). 
Pela concordância dos Evangelistas, vemos mais que Levi é o próprio Mateus, escritor do primeiro Evangelho contido no Novo Testamento.
Cairbar Schutel – O ESPÍRITO DO CRISTIAN9ISMO

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O EVANGELHO TRAZ PAZ AO CORAÇÃO E ALIMENTO PARA A ALMA.

ENTENDER O EVANGELHO É SITUA-LO EM NOSSA VIDA ÍNTIMA!

AOS ORADORES DO EVANGELHO, PARA QUE NOSSA TAREFA SEJA DE ACORDO COM O ESPERADO POR JESUS!

“APASCENTA AS MINHAS OVELHAS” – JESUS. (JOÃO, 21:17)

Significativo é o apelo do Divino Pastor ao coração amoroso de Simão Pedro para que lhe continuasse o apostolado.

Observando na Humanidade o seu imenso rebanho, Jesus não recomenda medidas drásticas em favor da disciplina compulsória.

Nem gritos, nem xingamentos.

Nem cadeia, nem forca.

Nem chicote, nem vara.

Nem castigo, nem imposição.

Nem abandono aos infelizes, nem flagelação aos transviados.

Nem lamentação, nem desespero.

“Pedro, apascenta as minhas ovelhas! “

Isso equivale a dizer: - Irmão, sustenta os companheiros mais necessitados que tu mesmo.

Não te desanimes perante a rebeldia, nem condenes o erro, do qual a lição benéfica surgirá depois.

Ajuda ao próximo, ao invés de vergastá-lo.

Educa sempre.

Revela-te por trabalhador fiel.

Sê exigente para contigo mesmo e ampara os corações enfermiços e frágeis que te acompanham os passos.

Se plantares o bem, o tempo se incumbirá da germinação, do desenvolvimento, da florescência e da frutificação, no instante oportuno.

Não analises, destruindo.

O inexperiente de hoje pode ser o mentor de amanhã.

Alimenta a “boa parte” do teu irmão e segue para adiante.

A vida converterá o mal em detritos e o Senhor fará o resto.

(Texto número 19, extraído do livro Fonte Viva, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)


IRMÃOS, RESPONSÁVEIS PELA ORATÓRIA DO EVANGELHO E DA APROXIMAÇÃO DOS OUVINTES ÀS MENSAGENS DE JESUS,

NÃO NOS ESQUEÇAMOS DO PEDIDO DO MESTRE,

APASCENTEMOS AS OVELHAS COM A DOÇURA POSSÍVEL,

COM A CONFIANÇA NECESSÁRIA,

E PRINCIPALMENTE COM O AMOR QUE DEVEMOS À QUEM ESPERA DE NÓS,

APENAS, QUE FAÇAMOS A NOSSA PARTE.

VIBRAÇÕES

VIBRAÇÕES: COMO FUNCIONAM AS VIBRAÇÕES E AS PRECES FEITAS PARA OS NECESSITADOS?

A CURA ATRAVÉS DAS VIBRAÇÕES

Certa moça, contrariada em suas inclinações, havia-se casado com um homem a quem não amava.

A mágoa que sofreu levou-a a um distúrbio mental.

Sob o domínio de uma ideia fixa, perdeu a razão e teve de ser internada.

Ela jamais ouvira falar de Espiritismo.

Se dele se tivesse ocupado teriam dito que os Espíritos lhe haviam transtornado a cabeça.

O mal provinha, assim, de uma causa moral acidental e exclusivamente pessoal.

Compreende-se que em tais casos os remédios normais nenhum efeito produzem, e como não havia obsessão, podia-se, também, duvidar do efeito da prece.

Um amigo da família e membro da Sociedade Espírita de Paris, julgou dever interrogar um Espírito superior, que respondeu:

- A ideia fixa dessa senhora, por sua mesma causa, atrai em sua volta uma porção de Espíritos maus, que a envolvem com seus fluidos e alimentam as suas idéias, impedindo que lhe cheguem as boas influências.

Os Espíritos dessa natureza abundam sempre em semelhantes meios e constituem, sempre, obstáculo à cura dos doentes.

Contudo podereis curá-la, mas para tanto é necessário uma força moral capaz de vencer a resistência.

E tal força não é dada a um só.

Cinco ou seis espíritas sinceros se reúnam todos os dias, durante alguns instantes e peçam com fervor a Deus e aos bons Espíritos que a assistam; que a vossa prece seja, ao mesmo tempo, uma magnetização mental.

Para tanto não necessitais estar junto a ela, ao contrário.

Pelo pensamento podeis levar-lhe uma salutar corrente fluídica, cuja força estará na razão de vossa intenção, aumentada pelo número.

Por tal meio podereis neutralizar o mau fluido que a envolve.

Fazei isto: tende fé em Deus e esperai."

Seis pessoas se dedicaram a esta obra de caridade e, durante um mês não faltaram à missão aceita.

Depois de alguns dias a doente estava sensivelmente mais calma; quinze dias mais tarde a melhora era manifesta e agora voltou para sua casa em estado perfeitamente normal, ignorando ainda, como o seu marido, de onde lhe veio a cura.

A maneira de agir é aqui indicada claramente e nada teríamos a acrescentar de mais preciso à explicação dada pelo Espírito.

A prece não tem apenas o efeito de levar ao doente um socorro estranho, mas o de exercer uma ação magnética.

Que não poderia o magnetismo ajudado pela prece!

Infelizmente certos magnetizadores, a exemplo de muitos médicos, fazem abstração do elemento espiritual; vêem apenas a ação mecânica, assim se privando de poderoso auxiliar.

Esperamos que os verdadeiros espíritas vejam no fato mais uma prova do bem que podem fazer em circunstâncias semelhantes.

Allan Kardec

CAUSAS DA OBSESSÃO E MEIOS DE COMBATE-LA - REVISTA ESPÍRITA, JANEIRO DE 1863 - ALLAN KARDEC


PRECE POR ENTENDIMENTO

Senhor Jesus!

Auxilia-nos a compreender mais, a fim de que possamos servir melhor, já que somente assim as bênçãos que nos concedes podem fluir, através de nós, em nosso apoio e em favor de todos aqueles que nos compartilham a existência.

Induze-nos à prática do entendimento que nos fará observar os valores que, porventura, conquistemos, não na condição de propriedade nossa e sim por manancial de recursos que nos compete mobilizar no amparo de quantos ainda não obtiveram as vantagens que nos felicitam a vida.

E ajuda-nos, oh! Divino Mestre, a converter as oportunidades de tempo e trabalho com que nos honraste em serviço aos semelhantes, especialmente na doação de nós mesmos, naquilo que sejamos ou naquilo que possamos dispor, de maneira a sermos hoje melhores do que ontem, permanecendo em Ti, tanto quanto permaneces em nós, agora e sempre.

Assim seja.

Emmanuel : Francisco Cândido Xavier - Livro: Paciência

DEZ MANEIRAS DE AJUDAR COM SEGURANÇA

NÃO DISCUTA

Se você é aprendiz do Evangelho, não ignora que o Divino Mestre permanece atento, na redenção do mundo, e que devemos estar vigilantes na execução do serviço que nos compete.

NÃO CRITIQUE

Observemos o setor de nossas obrigações e realizemos o melhor na obra geral, usando as possibilidades ao nosso alcance.

NÃO RECLAME

Contentarmo-nos com o ato de servir é simples dever e quem centraliza a mente na tarefa que lhe é própria não dispõe de tempo para formular queixas inoportunas.

NÃO CONDENE

Reparemos a parte aproveitável nas situações difíceis e esqueçamos todo mal.

NÃO EXIJA

Coopere sem rogar a colaboração alheia, de vez que a responsabilidade pertence a todos e cada um de nós será examinado de acordo com as próprias obras.

NÃO FUJA

Jamais olvide que o problema é a lição da vida. O aluno que teme o ensinamento, descerá naturalmente à retaguarda.

NÃO SE PRECIPITE

Usemos a serenidade. O trabalhador que sabe aproveitar os minutos e respeitá-los, nunca sofre os castigos do tempo.

NÃO TEMA

Quando fixamos o cérebro e o coração em Cristo somos simples agentes d’Ele e quem cumpre a Vontade do Mestre, não deve nem pode recear coisa alguma.

NÃO SE ENGANE

Ninguém precisa aplicar os raios candentes na verdade, a propósito dos mínimos acontecimentos da vida, desfigurando a alegria que deve imperar nos domínios da sementeira e da esperança, mas não perca de vista o que é essencial ao seu progresso, à sua felicidade e à sua redenção para o grande caminho.

NÃO SE ENTRISTEÇA

Lembre-se de que o Nosso Mestre é o Salvador pela Ressurreição. Sofrimento, amargura e morte são sombras. A cruz do Amigo Divino era degrau para a Glória Celeste. Seja esse pensamento uma luz permanente em nossa alma que jamais deve abrir-se ao desânimo. A certeza de que somos os seguidores felizes do Cristo Imortal é para nós motivo de soberana resistência e de eterno júbilo.

André Luiz - Do livro Cartas do coração. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.


AS VIBRAÇÕES SEGUNDO DR BEZERRA DE MENEZES

AS VIBRAÇÕES SEGUNDO DR BEZERRA DE MENEZES
LIVRO:INICIAÇÃO ESPÍRITA - EDGARD ARMOND

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