TEXTOS PARA GRUPOS DO WATZAP
CAP I – 04/10
TEXTO PARA INSPIRAÇÃO DA NOSSA PREPARAÇÃO PARA AS
VIBRAÇÕES DA NOITE
BASEADO NO CAP I – NÃO VIM DESTRUIR A LEI
AUXILIARAS POR AMOR
Auxiliarás por amor nas tarefas do benefício.
Não te deixarás seduzir pelo verbo fascinante dos que
manejam o ouro da palavra para incrementar a violência em nome da liberdade e
dos que te induzam a crer seja a vida um fardo de desenganos.
Adotarás a disciplina por norma de ação em teu ambiente
de trabalho renovador, e educar-te-ás na orientação do bem, elevando o nível da
existência e sublimando as circunstâncias.
De muitos ouvirás que não adianta sofrer em proveito dos
outros e nem semear para sustento da ingratidão; entretanto, recordarás os
benfeitores anônimos que te amaciaram o caminho, apagando-se tantas vezes para
que pudesses brilhar.
Rememorarás a infância, no refúgio doméstico, e
perceberás que te ergueste, acima de tudo, da bondade com que te agasalharam o
coração.
Não conseguiste a ternura materna com recursos amoedados,
não remuneraste teu pai pelo teto em que te guardou a meninice, não compraste a
afeição dos que te equilibraram os passos primeiros e nem pagaste o carinho
daqueles que te alçaram o pensamento à luz da oração, ensinando-te a pronunciar
o nome de Deus!...
Reflete nas raízes de amor com que o Todo-Misericordioso
nos plasmou os alicerces da vida, e colabora onde estejas para que o bem se
erija por sustentáculo de todos.
Enxergarás, nos que te rodeiam, irmãos autênticos, diante
da Providência Divina.
Ajudarás os “menos bons” para que se tornem bons, e
auxiliarás os bons a fim de que se façam melhores.
Se a perturbação te dificulta o caminho, serve, sem
alarde, e a trilha de libertação se te abrirá, propiciando-te acesso à frente.
Se ofensas te apedrejam, escuda-te no dever bem cumprido
e serve sempre, na certeza de que a bondade com a força do tempo é a meia
natural de todos os reajustes.
Muitos, mandam, exigem, dispõem ou discutem...
Serás aquele que serve, o samaritano da benção, o
entendimento dos incompreendidos, a luz dos que se debatem nas sombras, a
coragem dos tristes e o apoio dos que se afligem na retaguarda!...
E, ainda quando te vejas absolutamente a sós, no
ministério do bem, serás fiel à obrigação de servir, lembrando-te de que, certo
dia, um anjo na forma de um homem escalou um monte árido em supremo abandono,
carregando a cruz do próprio sacrifício, mas porque servia e servia, perdoando
e perdoando, fez nas trevas da morte o sol das nações, em perenidade de luz e
amor para o mundo inteiro.
EMMANUEL – ALMA E CORAÇÃO - FCX
PASTOR INVIGILANTE
Em certa região vivia um pequeno pastor que passava o
tempo a pastorear suas ovelhas.
Pela manhã, levava o rebanho para o campo, onde as
ovelhas tinham vegetação abundante e água fresquinha de um regato que corria
entre as pedras ali perto.
À tarde, elas voltavam felizes para o redil.
O pastorzinho vinha cansado, mas satisfeito.
Um dia, porém, começou a ficar enjoado do seu trabalho,
desejando fazer algo melhor.
Já não cuidava direito das ovelhas e, quando uma delas se
afastava das demais, não se apressava em trazê-la de volta. Deixava-as livres e
entregues a si mesmas, enquanto ele ficava sentado à sombra de uma árvore
sonhando em mudar de vida.
Certo dia, um lobo faminto aproximou-se do local e, como
elas estavam sozinhas, avançou sobre as indefesas ovelhinhas, enquanto o pastor
dormia despreocupado das suas tarefas.
Com o barulho que as ovelhas fizeram, balindo
desesperadas, o pastorzinho acordou e, percebendo o perigo, tocou sua trompa,
um chifre que era usado para pedir ajuda quando necessário, ou apenas para se
comunicar à distância com outro pastor.
Logo seu pai e alguns empregados da fazenda chegaram
correndo e o lobo fugiu, às pressas.
Mas, uma das ovelhinhas tinha sido atingida e esvaía-se
em sangue no chão, toda machucada.
O pai levou-a com muito cuidado para casa e cuidou de
suas feridas com todo carinho.
O pastorzinho, arrependido, chorava, vendo sua ovelhinha
sofrendo por sua causa.
Depois, seu pai o chamou e falou-lhe severamente: — Você
não merece minha confiança. Dei-lhe a tarefa de cuidar de minhas ovelhas e você
foi descuidado e invigilante. Se não estivesse distraído na execução das
tarefas que lhe confiei, teria percebido o perigo a tempo de evitá-lo, pedindo
socorro com presteza. Agora, um animalzinho indefeso sofre por seu descaso e
talvez até venha a perder a vida.
Cabeça baixa, triste, o pastorzinho respondeu: — Sei que
tem razão, meu pai. Reconheço o meu erro. Mas não me negue uma outra
oportunidade! Prometo ser mais cuidadoso e vigilante nas minhas obrigações E
cuidarei com muito amor das ovelhas que o senhor me confiar.
Satisfeito, o pai o abençoou, sabendo que já aprendera a
lição, e concedeu-lhe nova oportunidade de provar que mudara de comportamento.
A ovelhinha, sob os cuidados do pequeno pastor, em pouco
tempo estava curada e corria alegremente pelos campos com as outras ovelhas,
seguida pelo olhar atento do rapaz.
Também assim acontece conosco.
Quantas vezes Deus, Nosso Pai, confiante, nos concede a
bênção de realizarmos alguma tarefa que, por descuido, não executamos com
proveito.
O Senhor coloca à nossa disposição os meios necessários
para nosso progresso e, invigilantes, nos entregamos à preguiça e ao descaso,
indiferentes à divina oportunidade que nos é concedida e, ainda, muitas vezes,
prejudicando outras criaturas com a nossa irresponsabilidade.
Deus, porém, é Pai Amoroso e, sempre nos dará novas
oportunidades para recomeçarmos de onde paramos.
E, se tocarmos a “trompa” pedindo socorro através de uma
prece, não deixará de nos atender em nossos momentos de dificuldades.
TIA CÉLIA - Fonte: O Consolador - Revista Semanal de
Divulgação Espírita
Autora: Célia Xavier Camargo
CAP II – 05/10
TEXTO PARA INSPIRAÇÃO DA NOSSA PREPARAÇÃO PARA AS
VIBRAÇÕES DA NOITE
BASEADO NO CAP II – MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO
AMARÁS SERVINDO
Ainda quando escutes alusões em torno da suposta
decadência dos valores humanos, exaltando as forças das trevas, farás da
própria alma lâmpada acesa para o caminho.
Mesmo quando a ambição e o orgulho te golpeiem de
suspeitas e de rancores o espírito desprevenido, amarás servindo sempre.
Quando alguém te aponte os males do mundo, lembrar-te-ás
dos que te suportaram as fraquezas da infância, dos que te auxiliaram a
pronunciar a primeira oração, dos que te encorajaram os ideais de bondade no
nascedouro, e daqueles outros que partiram da Terra, abençoando-te o nome,
depois de repetidos exemplos do sacrifício para que pudesses livremente viver.
Recordarás os benfeitores anônimos que te deram
entendimento e esperança, prosseguindo fiel ao apostolado do amor e serviço que
te legaram...
Para isso, não te deterás na superfície das palavras.
Colocar-te-ás na posição dos que sofrem, a fim de que
faças por eles tudo aquilo que desejarias se te fizesse nas mesmas
circunstâncias.
Ante as vítimas da penúria, imagina o que seria de ti nos
refúgios de ninguém, sob a ventania da noite, carregando o corpo exausto e
dolorido a que o pão mendigado não forneceu suficiente alimentação; renteando
com os doentes desamparados, reflete quanto te doeria o abandono sob o guante
da enfermidade, sem a presença sequer de um amigo para minorar-te o peso da
angústia; à frente das crianças despejadas na rua, pensa nos filhos amados que
aconchegas ao peito, e mentaliza o reconhecimento que experimentarias por
alguém que os socorresse se estivessem desvalidos na via pública; e, perante os
irmãos caídos em criminalidade, avalia o suplício oculto que te rasgarias
entranhas da consciência, se ocupasses o lugar deles, e medita no agradecimento
que passarias a consagrar aos que te perdoassem os erros, escorando-te o passo,
das sombras para a luz.
Ainda mesmo quando te vejas absolutamente a sós, no
trabalho de bem, sob a zombaria dos que se tresmalham temporariamente no
nevoeiro da negação e do egoísmo, não esmorecerás.
Crendo na misericórdia da Providência Divina e nas
infinitas possibilidades de renovação do homem, seguirás Jesus, o Mestre e
Senhor, que, entre a humildade e a abnegação, nos ensinou a todos que o amor e
o serviço ao próximo são as únicas forças capazes de sublimar a inteligência
para que o Reino de Deus se estabeleça em definitivo nos domínios do coração.
EMMANUEL – ALMA E CORAÇÃO - FCX
O VELHO ANDRÉ.
O velho André era um escravo resignado (aceitador) e
sofredor.
Certo dia, ele soube que Jesus nos ensinara a santificar
o nome de Deus e prometeu a si mesmo jamais praticar o mal.
Se o feitor da fazenda o perseguia, André perdoava e
dizia de todo coração: - Louvado seja Deus.
Se algum companheiro tentava-o a fugir das obrigações de
cada dia, considerando as injustiças que os cercavam, ele dizia, contar com
Bondade Divina, indicava o céu e repetia: - louvado seja Deus.
Quando veio a libertação dos cativos, o dono da fazenda
chamou-o e disse-lhe que a pobreza e a doença lhe batiam à porta e pediu-lhe
que não o abandonasse. Todos os companheiros se ausentaram, embriagados de
alegria, mas André teve compaixão do Senhor, agora humilhado, e permaneceu no
serviço, imaginando que Deus estaria satisfeito como seu procedimento.
O proprietário da terra, pouco a pouco, perdeu o que
possuía, arruinado pela enfermidade, mas o generoso servidor cuidou dele até à
morte, afirmando sempre "- Louvado seja Deus.
André estava cansado e envelhecido, quando o antigo
patrão faleceu.
Quis trabalhar, mas o corpo encarquilhado curvava-se para
o chão, com muitas dores.
Esmolou, então, com humildade e paciência e, de cada vez
que recebia algum pão para saciar a fome ou algum trapo para cobrir o corpo,
exclamava alegremente: louvado seja Deus.
Certa noite, muito sozinho, com sede e febre, notou que
alguém penetrava em sua choça de palha. quem seria ?
Em poucos instantes, um anjo erguia-se à frente dele.
Acanhado e aflito, quis falar alguma coisa, mas não pôde.
O anjo, porém, sorridente, abraçou-o e exclamou :
- André, o nome de Nosso Pai Celestial foi exaltado por
seu coração e vim buscar você para que a sua voz possa louvá-lo agora no céu.
No dia seguinte, o corpo do velho escravo apareceu morto
na choupana, mas, sobre o teto rústico as aves posavam, cantando, e muita gente
afirmou que os passarinhos pareciam repetir: - Louvado seja Deus !
extraído do livro Pai Nosso de Meimei - psicografado por
Chico Xavier.
CAP III – 06/10
TEXTO PARA INSPIRAÇÃO DA NOSSA PREPARAÇÃO PARA AS
VIBRAÇÕES DA NOITE
BASEADO NO CAP III – HÁ MUITAS MORADAS NA CASA DE MEU
PAI
REAÇÕES
Mediante a realidade de que daremos conta de nós próprios
às Leis do Universo, importa reconhecer que os acontecimentos que nos
sobrevenham não são para nós as coisas mais importantes da existência e sim as
nossas reações diante delas.
Através das circunstâncias, a vida traça as lições de que
carecemos. À vista disso, na sucessão dos dias sempre renovados, somos
impelidos aos testemunhos de nosso aproveitamento dos valores recebidos na fase
da encarnação.
Há quem recolha a saúde do corpo dela fazendo trampolim
para a aquisição de prejuízos do espírito, e há quem carregue enfermidades
dolorosas no envoltório físico, transfigurando-as em instrumentos preciosos
para o reajuste da alma. Vemos quem desfruta os benefícios de imensa fortuna
material, cavando com eles a fossa de sofrimento a que se arrojam, e
encontramos aqueles outros que se prendem a pesados laços de penúria,
metamorfoseando-os em recursos de acesso à prosperidade.
Anotamos dessa maneira que, se existem reações
individuais semelhantes, não as identificamos, em parte alguma. absolutamente
análogas entre si.
Em face do problema, considera, de quando em quando, a
própria estrada percorrida.
Que fazes dos sucessos e dos insucessos que te interessam
a personalidade? que realizas com o reconforto? como ages à frente da
colaboração dos amigos e da hostilidade dos inimigos? em que transformas aquilo
que és, o que tens, o que recebes, o que sabes e o que desfrutas?
Ponderemos sobre isso, enquanto se nos garantem, dos
Planos Superiores, as oportunidades da permanência na Terra, seja na condição
de espíritos encarnados ou desencarnados, porque os supostos bens e males do
mundo se expressam por material didático sobre o qual apomos o selo de nossas
réplicas, induzindo o mundo quanto ao que deva fazer. por nós.
Afirma a Divina. Escritura que “a cada um será dado
segundo suas obras”, o que, no fundo, equivale a dizer-se que as reações dos
homens perante a vida é que decidirão sobre o destino de cada qual.
EMMANUEL – ALMA E CORAÇÃO - FCX
A ÁGUIA QUE FOI CRIADA COM AS GALINHAS
Conta-se que uma águia foi criada pelas galinhas.
Cresceu com os pintainhos e sempre agiu como as outras
aves do galinheiro.
Embora nos seus sonhos mais profundos ansiasse por algo
diferente, andava na terra, ciscava e atirava os ciscos para trás das costas.
Estava acostumada e conformada com a sua existência.
Era sua vida, sua casa, sua família...
Um dia um naturista soube do caso e resolveu libertar a
águia.
Dizia à águia: - Voa, voa livre, voa!
Mas, espantado, confirmou que a ave insistia em fazer o
que fazem as galinhas.
Contudo, não desistiu. Levou-a para cima do telhado e
disse: - És uma águia, abre as asas voa!
Confusa e amedrontada a águia correu para o galinheiro
Pacientemente, no dia seguinte o naturista levou a águia
a uma montanha.
Longe de tudo e de todos, levou-a a grandes alturas.
Ergueu-a bem alto, apontou para o horizonte e
sussurrou-lhe: - Vê! O céu é teu Abra as asas e voa!
E impulsionou o animal para cima.
A rainha dos pássaros ao receber aquele encorajamento
sentiu um tremor.
Olhou para o galinheiro, tão distante, e para o céu.
Percebeu que diante de si havia outras possibilidades.
Mas não levantou voo.
Numa derradeira tentativa, o naturista colocou-a na
direção do sol.
Maravilhada por aquele esplendor, sentindo um delicioso
tremor tomar conta de si a águia abriu as asas, emitiu um sonoro crocitar e
levantou voo.
Seu primeiro voo de Liberdade!
Somente então reconheceu seu verdadeiro lar: o Céu.
Desconheço o autor
CAP IV – 07/10
TEXTO PARA INSPIRAÇÃO DA NOSSA PREPARAÇÃO PARA AS
VIBRAÇÕES DA NOITE
BASEADO NO CAP IV – NINGUÉM PODERÁ VER O REINO DE DEUS
SE NÃO NASCER DE NOVO
IDEAL E AÇÃO
Evidentemente, é preciso considerar o valor da
reencarnação para que lhe assimilemos os benefícios.
Cientes de que o corpo é comparável à cela de
recuperação, ao avental de serviço ou à carteira de estudo, é forçoso
observarmos a importância do tempo, adotando diligência na obrigação a cumprir
por norma de ação, nas atividades de cada dia.
Que seria do enfermo, se uma pessoa querida, a pretexto
de poupar-lhe dissabores, tomasse por ele os remédios desagradáveis que lhe são
imprescindíveis? Do aluno que relegasse aos amigos mais cultos da escola a
execução das provas que lhe cabem, sob a desculpa de haver encontrado afeição e
favor? Eis porque, na esfera de todas as experiências - mormente no campo das
experiências humanas - somos induzidos a esperar do Senhor, com as dádivas da
saúde e do trabalho, da orientação e da alegria, a força indispensável para a
desincumbência dos encargos que as circunstâncias nos assinalam.
Sublime é a caridade, mas, se não temos disposição a fim
de praticá-la, a virtude preciosa não passará de um ideal do Céu, incapaz de
pousar na Terra.
Divina é a humildade; entretanto, se nos falha a decisão
de sofrer com paciência, limitar-se-á ela a propósito brilhante e inútil, de
vez que não se nos irradia do peito.
Assim também a fé, a bondade a tolerância... Sem firmeza
de ânimo que as expresse, serão apenas sonhos que se esfumam, sem nenhum nexo
com a realidade.
A isso nos referimos para dizer que tanto nos problemas
terrestres, quanto nos outros do Mundo Espiritual, necessitamos rogar a Deus os
instrumentos indispensáveis as conquistas de compreensão e segurança, progresso
e harmonia que o Seu Infinito Amor nos endereça pelas bênçãos da vida;
entretanto, é imperioso pedir algo mais... Urge suplicar a ele, o
Todo-Misericordioso, nos conceda a coragem de viver, sabendo viver.
EMMANUEL – ALMA E CORAÇÃO - FCX
A CANÇÃO DO AMOR
Quando Karen, como qualquer mãe, soube que um bebê estava
a caminho, fez todo o possível para ajudar o seu outro filho, Michael, com três
anos de idade, a se preparar para a chegada.
Os exames mostraram que era uma menina, e todos os dias
Michael cantava perto da barriga de sua mãe. Afinal, ele já amava a sua
irmãzinha antes mesmo dela nascer.
A gravidez se desenvolveu normalmente.
No tempo certo, vieram as contrações. Primeiro, a cada
cinco minutos; depois a cada três; então, a cada minuto uma contração.
Entretanto, surgiram algumas complicações e o trabalho de
parto de Karen demorou horas. Enfim, depois de muito tempo de sofrimento a
irmãzinha de Michael nasceu. Só que ela estava muito mal.
Com a sirene no último volume, a ambulância levou a
recém-nascida para a UTI neonatal do hospital Saint Mary.
Os dias passaram. A menininha piorava. O médico disse aos
pais para se prepararem para o pior. Haviam poucas esperanças. Karen e seu
marido começaram, com muita tristeza, os preparativos para o funeral.
Há apenas alguns dias antes estavam arrumando o quarto
para esperar pelo novo bebê. E agora, os planos eram outros.
Enquanto isso Michael pedia todos os dias aos pais que o
levassem para conhecer a sua irmãzinha.
"Eu quero cantar pra ela", dizia.
A segunda semana de UTI entrou e não se sabia se o bebê
sobreviveria até o fim dela.
Michael continuava insistindo com seus pais para que o
deixassem cantar para sua irmã, mas crianças não podiam entrar na UTI.
Mas a mãe, Karen, decidiu: levaria Michael ao hospital de
qualquer jeito. Ele ainda não tinha visto a irmã e, se não fosse hoje, talvez
não a visse viva.
Ela vestiu Michael e rumou para o hospital.
A enfermeira não permitiu que ele entrasse e exigiu que
ela o retirasse dali. Mas Karen insistiu: "ele não irá embora até que veja
a sua irmãzinha!"
Diante da insistência e sofrimento daquela mãe, a
enfermeira levou Michael até à incubadora.
Ele olhou demoradamente para aquela trouxinha de gente
que perdia a batalha pela vida e, depois de alguns minutos, começou a cantar com
sua voz infantil: "você é o meu sol, o meu único sol. Você me deixa feliz
mesmo quando o céu está escuro..."
Naquele momento, o bebê pareceu reagir. A pulsação
começou a baixar e se estabilizou. Karen encorajou Michael a continuar
cantando.
E ele prosseguiu: "você não sabe, querida, o quanto
eu a amo. Por favor, não leve o meu sol embora..."
Enquanto Michael cantava, a respiração difícil do bebê
foi se tornando suave. "continue, querido!", Pediu Karen, emocionada.
E Michael sussurava baixinho: "outra noite, querida,
eu sonhei que você estava em meus braços..." O bebê começou a relaxar.
Michael cantava.
A enfermeira começou a chorar. "você é o meu sol, o
meu único sol. Você me deixa feliz mesmo quando o céu está escuro...por favor,
não leve o meu sol embora..."
No dia seguinte, a irmã de Michael já tinha se recuperado
e em poucos dias foi para casa.
O Woman's Day magazine chamou essa história de "o
milagre da canção de um irmão".
Os médicos chamaram simplesmente de milagre.
Karen chamou de milagre do amor de Deus.
***
O amor é a presença de Deus no coração das criaturas. É
força incrivelmente poderosa, capaz de modificar as situações mais difíceis.
Quem ama, envolve a pessoa amada em suave bálsamo
perfumado que penetra e alivia as dores, os medos, a insegurança.
O amor fortalece a confiança, faz florescer a esperança,
renascer a alegria, ressurgir a felicidade.
CAP V – 08/10
TEXTO PARA INSPIRAÇÃO DA NOSSA PREPARAÇÃO PARA AS
VIBRAÇÕES DA NOITE
BASEADO NO CAP V – BEM AVENTURADOS OS AFLITOS
ANTE A LEI DO BEM
Em verdade, quando as aflições se sucedem umas às outras,
simultaneamente, em nossa vida, sentimo-nos à feição do viajor perdido na
selva, intimado pelas circunstâncias a construir o próprio caminho.
Quando atinjas um momento, assim obscuro, em que as
crises aparecem gerando crises, não atribuas a outrem a culpa da situação
embaraçosa em que te vejas e nem admitas que o desânimo se te aposse das
energias.
Analisa o valor do tempo e não canalizes a força
potencial dos minutos para os domínios da queixa ou da frustração. Ora,
levanta-te dos obstáculos em pensamento e age em favor da própria libertação na
certeza de que, por trás da dificuldade, a lei do bem está operando.
Certifica-te, sobretudo, de que Deus, Nosso Pai, é o
autor e o sustentador do Sumo Bem.
Nenhum mal lhe poderia alterar o governo supremo, baseado
em amor infinito e bondade eterna.
À vista de semelhante convicção, o que te parece doença é
processo de recuperação da saúde.
Pequenos dissabores que categorizas por ofensas, serão
convites a reexame dos empeços que te crivam a estrada ou apelos à oração por
aqueles companheiros de Humanidade que levianamente se transformam em
perseguidores das boas obras que ainda não conseguem compreender.
Contratempos que interpretas como sendo ingratidão de
pessoas queridas, quase sempre apenas significam modificações dos Desígnios
Superiores, em benefício dos entes que amamos e que prosseguem credores de
nosso entendimento e carinho.
Discórdia é problema que te pede ação pacificadora.
Desarmonias domésticas mais não são que exigência de mais
serviços aos familiares para que te concilies em definitivo com adversários do
pretérito, suprimindo possibilidades de retorno a causas de sofrimento e
desequilíbrio que já te induziram à quedas e obsessões em existências passadas,
e até mesmo a presença da morte não se define senão por mais renovação e mais
vida.
Sempre que aflições te visitem na forma de enfermidade ou
tristeza, humilhação ou penúria, perseguição ou tentação, prejuízo ou desastre,
não te rendas às sugestões de rebeldia ou desalento.
Trabalha e espera, entre o prazer de servir e a
felicidade de confiar, recordando que, se procuras pelo socorro de Deus, o
socorro de Deus também te procura.
E se a tranquilidade parece tardar, porque privações e
provações se multipliquem, persevera com o trabalho e com a esperança,
lembrando-te de que a lei do bem opera sempre e de que o amparo de Deus está
oculto ou vem vindo.
EMMANUEL – ALMA E CORAÇÃO - FCX
OI, JESUS, EU SOU O ZÉ
Cada dia, ao meio dia, um pobre velho entrava na igreja
e, poucos minutos depois, saía. Um dia, o sacristão lhe perguntou o que fazia,
pois havia objetos de valor na igreja.
Venho rezar, respondeu o velho.
Mas é estranho, disse o sacristão, que você consiga rezar
tão depressa.
Bem, retrucou o velho, eu não sei rezar aquelas orações
compridas. Mas todo dia, ao meio dia, eu entro na igreja e falo: “Oi, Jesus, eu
sou o Zé, vim Lhe visitar”.
Num minuto, já estou de saída. É só uma oraçãozinha, mas
tenho certeza que Ele me ouve.
Alguns dias depois, Zé sofreu um acidente e foi internado
num hospital.
Na enfermaria, passou a exercer grande influência sobre
todos.
Os doentes mais tristes tornaram-se alegres e, naquele
ambiente onde antes só se ouviam lamentos, agora muitos risos passaram a ser
ouvidos.
Um dia, a freira responsável pela enfermaria aproximou-se
do Zé e comentou: os outros doentes dizem que você está sempre tão alegre,
Zé...
O pobre enfermo respondeu prontamente: é verdade, irmã.
Estou sempre muito alegre! E digo-lhe que é por causa daquela visita que recebo
todos os dias. Ela me faz imensamente feliz.
A irmã ficou intrigada. Já tinha notado que a cadeira
encostada na cama do Zé estava sempre vazia. Aquele velho era um solitário, sem
ninguém.
Quem o visita? E a que horas? Perguntou-lhe.
Bem, irmã, todos os dias, ao meio dia, ele vem ficar ao
pé da cama por alguns minutos, talvez segundos... Quando olho para Ele, Ele
sorri e me diz: “Oi, Zé, eu sou Jesus, vim te visitar”.
A história é singela e seu autor é desconhecido.
No entanto, o ensinamento que contém nos faz refletir
profundamente.
Fala-nos da fé, da simplicidade, da dedicação e da
perseverança.
Quem de nós dispõe, como o Zé, diariamente, de alguns
minutos para falar com Jesus?
Muitos ainda confundimos a oração com um amontoado de
palavras que vão saindo da boca, destituídas de sentimento e de humildade.
Quantos de nós temos tal perseverança, tanto nas horas de
alegria quanto nas de dor, para elevar o pensamento a Jesus, confiando-lhe a
nossa intimidade, com a certeza de que ele nos ouvirá?
A oração é uma ponte que se distende da alma opressa para
que o alívio possa chegar.
“É o fio misterioso, que nos coloca em comunhão com as
esferas divinas.”
“É um bálsamo que cura nossas chagas interiores.”
“É um templo, em cuja doce intimidade encontraremos paz e
refúgio”.
Enfim, “para as sombras da nossa alma, a oração será
sempre libertadora alvorada, repleta de renovação e luz.”
É importante que cultivemos a fé inabalável nas soberanas
leis que regem a vida e das quais o Sublime Galileu nos trouxe notícias.
É preciso orar, ainda que a nossa oração seja singela,
mas que seja movida pelo sentimento.
“Orando, chegarás ao Senhor, que te deu, na prece, um
meio seguro de comunicação com a infinita bondade de Deus, em cujo seio
dessedentarás o espírito aflito...”
Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita.
CAP VI – 09/10
TEXTO PARA INSPIRAÇÃO DA NOSSA PREPARAÇÃO PARA AS
VIBRAÇÕES DA NOITE
BASEADO NO CAP VI - O CRISTO CONSOLADOR
DAR
As maiores transformações de nossa vida surgem, quase
sempre das doações que fizermos.
Dar, na essência, significa abrir caminhos, fundamentar
oportunidades multiplicar relações.
Muitos acreditam ainda que o ato de auxiliar procede
exclusivamente daqueles que se garantem sobre poderes amoedados.
Em verdade, ninguém subestime o bem que o dinheiro doado
ou emprestado consegue fazer; entretanto não se infira daí que a doação seja
privilégio dos irmãos transitoriamente chamados à mordomia da finança terrestre.
Todos, podemos oferecer consolação, entusiasmo,
gentileza, encorajamento.
Às vezes, basta um sorriso para varrer a solidão.
Uma frase de solidariedade é capaz de estabelecer vida
nova no espírito em que o sofrimento crestou a esperança.
A rigor, todas as virtudes têm a sua raiz no ato de dar.
Beneficência, doação de recursos próprios.
Paciência, doação de tranquilidade interior.
Tolerância, doação de entendimento.
Sacrifício, doação de si mesmo.
Toda dádiva colocada em circulação volta infalivelmente
ao doador, suplementada de valores sempre maiores.
Quem deseje imprimir mais rendimento e progresso em suas
tarefas e obrigações, procure ampliar os seus dispositivos de auxílio aos
outros e observará sem delonga os resultados felizes de semelhante cometimento.
Isso ocorre porque em todo o Universo as Leis Divinas se
baseiam em amor ― no que, no fundo, é a onipresença de Deus em doações eternas.
Em qualquer soma de prosperidade e paz, realização e
plenitude, o serviço ao próximo é a parcela mais importante, a única aliás,
suscetível de sustentar as outras atividades que compõem a estrutura do êxito.
Dá do que possas e tenhas, do que sejas e representes, na
convicção de que a tua dádiva é investimento na organização crediaria da vida,
afiançando os saques de recursos e forças dos quais necessites para o caminho.
“Dá e dar-se-te-á” ― ensinou-nos o Cristo de Deus.
Unicamente pela benção de dar é que a vida de cada um de
nós se transformará numa benção.
EMMANUEL – ALMA E CORAÇÃO - FCX
A CRUZ E O RIO
Era uma vez... um rei muito justo e bondoso que fazia
tudo pelos seus súditos.
Certa vez ele prometeu que levaria todos os que
merecessem para uma terra maravilhosa onde viveriam com abundância e segurança.
Mas, para merecer tal lugar, cada habitante deveria
carregar uma cruz até a terra prometida, e isto significava uma caminhada de
alguns dias.
Todas as cruzes tinham o mesmo tamanho, o que causou um
protesto por parte dos mais fraquinhos.
Um deles, revoltado, resolveu dar um
"jeitinho": pegou a sua cruz e, no meio da caminhada, resolveu
serrá-la e diminuir-lhe o tamanho para o peso que ele achava ser o mais justo
para a sua capacidade.
Logo depois disto, todo o grupo se deparou com uma
situação que os impedia de continuar a caminhada: havia um rio, com margens bem
altas, íngremes e rochosas que impedia a passagem de todo o grupo.
Foi quando um dos caminhantes teve a ideia de utilizar a
sua cruz como ponte para atravessar o rio.
Assim, todos descobriram que o tamanho da cruz era
exatamente o da distância de uma margem a outra.
Todos atravessaram o rio e continuaram a sua caminhada
com as respectivas cruzes até a terra prometida.
Todos, menos um, que perdeu a sua cruz levada pela
correnteza do rio.
A melhor maneira de se levar a vida é encarar as crises
como oportunidades e os obstáculos do caminho como pontes para o verdadeiro
objetivo...
Enviado por Janete, Rosa dos Ventos
CAP VII – 10/10
TEXTO PARA INSPIRAÇÃO DA NOSSA. PREPARAÇÃO PARA AS VIBRAÇÕES DA NOITE
BASEADO NO CAP VII – BEM AVENTURADOS OS POBRES DE
ESPÍRITO
INIMIGOS OCULTOS
Mencionamos, com muita frequência, que os inimigos
exteriores são os piores expoentes de perturbação que operam em nosso prejuízo.
Urge, porém, olhar para dentro de nós, de modo a
descobrir que os adversários mais difíceis são aqueles de que não nos podemos
afastar facilmente, por se nos alojarem no cerne da própria alma.
Dentre eles, os mais implacáveis são:
- o egoísmo, que nos tolhe a visão espiritual, impedindo
vejamos as necessidades daqueles que mais amamos;
- o orgulho, que não nos permite acolher a luz do
entendimento, arrojando-nos a permanente desequilíbrio;
- a vaidade, que nos sugere a superestimação do próprio
valor, induzindo-nos a desprezar o merecimento dos outros;
- o desânimo, que nos impele aos precipícios da inércia;
- a intemperança mental, que nos situa na indisciplina;
- o medo de sofrer, que nos subtrai as melhores
oportunidades de progresso, e tantos outros agentes nocivos que se nos instalam
no Espírito, corroendo-nos a energias e depredando-nos a estabilidade mental.
Para a transformação dos adversários exteriores contamos,
geralmente, com o amparo de amigos que nos ajudam a revisar relações,
colaborando conosco na constituição de novos caminhos; entretanto, para
extirpar os que moram em nós, vale tão-somente o auxílio de DEUS, com o
laborioso esforço de nós mesmos.
Reportando-nos aos inimigos externos, advertiu-nos JESUS
que é preciso perdoar as ofensas setenta vezes sete vezes, e decerto que para
nos descartarmos dos inimigos internos – todos eles nascidos nas trevas da
ignorância – prometeu-nos o Senhor: “conhecereis a verdade e a verdade vos fará
livres”, o que equivale dizer que só estaremos a salvo de nossas calamidades
interiores, através de árduo trabalho na oficina da educação.
EMMANUEL – ALMA E CORAÇÃO - FCX
O TOLO QUE ERA SÁBIO
Todos os dias o Mullah Nasrudin ia esmolar na feira, e as
pessoas adoravam vê-lo fazendo o papel de tolo, com o seguinte truque:
Mostravam duas moedas, uma valendo dez vezes mais que a
outra.
Nasrudin sempre escolhia a menor.
A história correu pelo condado.
Dia após dia, grupos de homens e mulheres mostravam as
duas moedas, e Nasrudin sempre ficava com a menor.
Até que apareceu um senhor generoso, cansado de ver
Nasrudin sendo ridicularizado daquela maneira.
Chamando-o a um canto da praça, disse: - Sempre que lhe
oferecerem duas moedas, escolha a maior. Assim terá mais dinheiro e não será
considerado idiota pelos outros.
Nasrudin lhe respondeu: - O senhor parece ter razão, mas
se eu escolher a moeda maior, as pessoas vão deixar de me oferecer dinheiro,
para provar que sou mais idiota que elas. O senhor não sabe quanto dinheiro já
ganhei, usando este truque.
E cheio de sabedoria acrescentou: - Não há nada de errado em se passar por
tolo, se na verdade o que você está fazendo é inteligente. Às vezes, é de muita
sabedoria se passar por tolo e é muito melhor passar por tolo e ser inteligente
do que ter inteligência e usar fazendo tolices.
"Os sábios não dizem o que sabem, os tolos não sabem
o que dizem!"
Autor desconhecido Enviada por: Edeli Arnaldi
CAP VIII – 11/10
TEXTO PARA INSPIRAÇÃO DA NOSSA PREPARAÇÃO PARA AS
VIBRAÇÕES DA NOITE
BASEADO NO CAP VIII – BEM AVENTURADOS OS QUE TEM O
CORAÇÃO PURO
AMBIENTE PESSOAL
Surges e, onde pisas, aparece a atmosfera pessoal que te
é própria. Falas e de tua palavra flui o magnetismo que te nasce do coração.
Interessamo-nos em auxiliar os outros, conforme a
beneficência; entretanto, é preciso saber como auxiliar, de vez que nos
oferecemos, instintivamente, naquilo que damos.
A dádiva é, obrigatoriamente, envolvida pela influência
do doador.
À vista disso, analisa as reações que provocas e os
pensamentos que inspiras, onde, quando e com quem te manifestas.
Qualquer estudo neste sentido pode ser efetuado sem
nenhum embaraço, desde que disponhas a observar em ti mesmo os resultados da
presença dos outros.
Na hora da insegurança, não estimas a conversação dos que
te não compreendem;
no dia da enfermidade, não te acomodas com as opiniões
deprimentes dos que se envenenam com pessimismo.
A voz que te impele a construir a virtude é uma benção de
valor infinito, mas aquela que te censura o defeito em extinção é uma pancada
mental de consequências imprevisíveis.
Não te omita onde as circunstâncias te aguardem o
comparecimento, mas examina antes como te apresentares para que alguma atitude
menos feliz de tua parte não estrague o fruto proveitoso que a tua intervenção
deva produzir.
Entender primeiro, agir depois.
A necessidade exige socorro, mas, se o socorro aparece
destrambelhado, a necessidade faz-se maior.
Medita na atmosfera espiritual que carregas e cultiva a
serenidade, para que a serenidade te componha o ambiente. Isso não é fazer caridade
calculada, nem exercer o bem sob princípios de matemática, e sim praticar em
toda parte o respeito à vida pelo culto do amor.
EMMANUEL – ALMA E CORAÇÃO - FCX
BUDA E A FLOR DE LOTUS
Buda reuniu seus discípulos, e mostrou uma flor de lótus
– símbolo da pureza, porque cresce imaculada em águas pantanosas.
Sua simbologia é a própria essência da vida humana.
Enraizada em lodo permanece simples, pura, perfumada
elevando sempre a criação....
– Quero que me digam algo sobre isto que tenho nas mãos –
perguntou Buda.
O primeiro fez um verdadeiro tratado sobre a importância
das flores no mundo para inspiração dos seres....
O segundo compôs uma linda poesia sobre suas pétalas que
refletem a luz do sol, a luz da lua ....
O terceiro inventou uma parábola usando a flor como
exemplo, aproveitando a simbologia que todos conheciam.
Chegou a vez de Mahakashyao.
Este aproximou-se de Buda, cheirou a flor e acariciou seu
rosto com uma das pétalas. Suspirou delicadamente, como se pressentisse a
leveza de sua história de vida....
– É uma flor de lótus – disse Mahakashyao.
- Simples e bela.
Buda sorriu diante de tanta sabedoria.
– Você foi o único que viu o que eu tinha nas mãos –
disse Buda.
Quando olhamos as pessoas, sem julgamento, sem critérios,
sem comparações, conseguimos enxergar a verdade sobre quem está a nossa frente,
o brilho dos olhos, o sorriso, a paz que transmite ou não.... como as crianças
que recebem todos com a mesma simplicidade e pureza, e somente as sentem.....
Desconheço o autor
CAP IX – 12/10
TEXTO PARA INSPIRAÇÃO DA NOSSA PREPARAÇÃO PARA AS
VIBRAÇÕES DA NOITE
BASEADO NO CAP IX – BEM AVENTURADOS OS MANSOS E
PACÍFICOS
DONATIVO DO CORAÇÃO
Todos possuímos algo para dar, seja dinheiro que alivie a
penúria, instrução que desterre a ignorância, auxílio que remova a dificuldade
ou remédio que afaste a doença.
Existe, porém, uma dúvida que todos podemos compartilhar,
indistintamente, com absoluta vantagem para quem recebe e sem a mínima perda
para quem dá.
Referimo-nos a benção da coragem.
Quantos terão caído de altos degraus do bem, no ápice da
resistência ao mal, por lhes faltar calor humano, através de uma frase afetuosa
e compreensiva?
Quantos terão desertado de suas tarefas enobrecedoras,
com evidente prejuízo para a comunidade, precisamente na véspera de vitorioso
remate, unicamente por lhes haver faltado alguém que lhes suplementasse as
forças morais periclitantes com o socorro de um gesto amigo?
E quantos outros tombam diariamente na frustração ou na
enfermidade, tão só porque não encontram senão azedume e pessimismo na palavra
daqueles de quem estão intimados à convivência?
Não te armes apenas de recursos materiais para combater o
infortúnio.
Aprovisiona-te de fé viva e esperança, compreensão e
otimismo, para que teu verbo se faça lume salvador, capaz de reacender a
confiança de tantos companheiros da Humanidade, que trazem o coração no peito,
à feição de lâmpada morta.
Não deixes para amanhã o momento de encorajar os irmãos
do caminho no serviço do bem.
Faze isso hoje mesmo.
Estende-lhes a alma no apelo ao bem e fala-lhes da
própria imortalidade, no tesouro inexaurível do tempo e dos recursos ilimitados
do Universo. Induze-os a reconhecer as energias infinitas de que são portadores
e auxilia-os a descobrir a divina herança de vida eterna que lhes palpita no
imo do espírito, ainda mesmo quando estirados nas piores experiências.
Seja tua palavra clarão que ampare, chama que aqueça
apoio que escore e bálsamo que restaure.
Sempre que te disponha a sair de ti mesmo para o labor da
beneficência, não olvides o donativo da coragem!
Ajuda ao próximo por todos os meios corretos ao teu
alcance, mas, acima de tudo, ajuda ao companheiro de qualquer condição ou de
qualquer procedência, a sentir-se positivamente nosso irmão, tão necessitado
quanto nós da paciência e do socorro de Deus.
EMMANUEL – ALMA E CORAÇÃO - FCX
LENDA CHEROKEE – CONFLITO ENTRE DOIS LOBOS
Um velho cherokee dava lições de vida aos seus netos.
Disse-lhes:
- “Está se travando uma luta dentro de mim.
- Luta terrível, entre dois lobos.
- Um representa o mal, é o medo, a cólera, a inveja, a
tristeza, o remorso, a arrogância a auto-piedade, a culpa, o ressentimento, a
inferioridade e a mentira.
- Causam todo tipo de problemas
O Outro representa o bem, é a paz, a esperança, o amor, a
alegria, a delicadeza, a benevolência, a amizade, a empatia, a generosidade, a
verdade, a compaixão e a fé.
- Resolvem todos os tipos de problemas.
A mesma luta está se travando dentro de vocês e de todas
as outras pessoas, o tempo todo…”
As crianças puseram-se a refletir sobre o assunto e uma
delas perguntou ao avô:
- ” Qual dos lobos vencerá?”
O ancião respondeu:
” Aquele que que você alimentar…”
Alimente seu lado bom.
Quando aparecerem os problemas o mais forte vencerá, e
tratará cada problema com seu devido valor.
Desconheço o autor
CAP X – 13/10
TEXTO PARA INSPIRAÇÃO DA NOSSA PREPARAÇÃO PARA AS
VIBRAÇÕES DA NOITE
BASEADO NO CAP X – BEM AVENTURADOS OS MISERICORDIOSOS
ENTRE DEUS E O PRÓXIMO
Para todos nós, que ensinamos para aprender e aprendemos
para ensinar lições de conduta evangélica, nos grupos de oração, impõe-se um
problema que precisamos facear corajosamente – o problema de viver na prática
as teorias salvacionistas ou regeneradoras que abraçamos.
No círculo da prece, recolhemos a orientação, e fora dela
somos intimados à tradução.
Pensamentos elevados e feitos que lhes correspondam.
Boas palavras e boas obras.
Permanecer em casa nas mesmas diretrizes com que nos
conduzimos no Templo da Fé.
Muitas vezes supomos seja isso muito difícil e
acreditamos poder assumir duas atitudes distintas; aquela com que comparecemos
corretamente perante Deus, através da oração, e aquela outra em que quase
sempre pautamos os próprios atos pela invigilância, no trato com os irmãos da
Humanidade.
Urge, porém, reconhecer que Deus está em toda parte, e,
em toda parte, é forçoso comportar-nos como quem se sabe na presença Divina.
Tanto se encontra o Criador com a criatura na oração
quanto na ação.
Na prece, somos induzidos ao entendimento e à brandura,
porque demandamos confiantemente à Misericórdia dos Céus, aguardando tolerância
e Amor para as nossas necessidades, mas é imprescindível lembrar que a
Misericórdia dos Céus nos ouve e socorre com Bondade Infinita para que venhamos
a usar esses mesmos processos de apoio e benção, ante as necessidades dos
outros.
De que nos valeria apresentar uma fisionomia doce a Deus
e um coração amargo aos companheiros do cotidiano, se todos eles são também
filhos de Deus quanto nós?
Se ainda não conseguimos transferir o ambiente da oração
para a nossa esfera de trabalho, esforcemo-nos em conquistar a sublime e
indispensável realização.
A rogativa, perante o Senhor, é comparável ao cheque
baseado no capital de serviço aos semelhantes.
Aprendemos, assim, a viver diante de Deus, atendendo aos
nossos deveres para com o próximo, e a viver, diante do próximo, recordando as
nossas obrigações perante Deus.
EMMANUEL – ALMA E CORAÇÃO - FCX
APRENDENDO COM OS GANSOS
Quando vemos bandos de gansos voando rumo ao sul,
formando um grande "V" no céu, questionamo-nos sobre o que a ciência
já terá descoberto sobre o que leva a
voar assim.
Sabe-se que quando cada ave bate as asas, move o ar para
cima, ajudando a sustentar a ave imediatamente detrás. Ao voar em forma de
"V" o bando se beneficia-se de, pelo menos, 71% a mais de força de
voo, do que uma ave voando sozinha.
Sempre que um ganso sai do bando, sente subitamente o
esforço e a resistência necessários para continuar voando sozinho. Rapidamente,
ele entra outra vez em formação para aproveitar o deslocamento do ar provocado
pela ave que voa imediatamente a sua frente.
Quando o ganso líder se cansa, ele muda de posição,
dentro da formação, e outro ganso assume a liderança.
Os gansos detrás gritam, encorajando os da frente para
que mantenham a velocidade.
Quando um ganso fica doente ou é ferido por um tiro e
cai, dois gansos saem de formação e o acompanham para ajudá-lo e protege-lo.
Ficam com ele até que consiga voar novamente, ou até que morra. Só então
levantam voo sozinhos ou em outra formação, a fim de alcançar seu bando.
Parece que temos muito a aprender com os gansos!
Desconheço o autor
CAP XI – 14/10
TEXTO PARA INSPIRAÇÃO DA NOSSA PREPARAÇÃO PARA AS
VIBRAÇÕES DA NOITE
BASEADO NO CAP XI – AMAR O PRÓXIMO COMO A SI MESMO
SEMENTES DIVINAS
Quando se te fale acerca do muito para liquidar as
necessidades humanas, não menoscabes o pouco que sejas capaz de fazer, em
auxílio ao próximo, repartindo o coração em pedaços de entendimento e de amor.
O prato do socorro fraterno não resolve o problema da
fome;
no entanto, pode ser hoje a benção que reerguerá as
energias de alguém, à beira da inanição, a fim de que o trabalho amanhã lhe
retire os passos do nevoeiro de desencanto e aflição.
A peça de roupa ao companheiro em andrajos não resolve o
problema da nudez,
mas pode ser hoje o apoio substancial em benefício de
alguém que o frio vergasta e que amanhã se converterá em fonte viva de amparo
aos desabrigados da Terra.
O livro nobilitante colocado nas mãos do amigo em
dificuldade, não resolve o problema da ignorância;
todavia, pode ser hoje a luz providencial para alguém que
as sombras envolvem e que amanhã se fará núcleo irradiante de ideias
renovadoras para milhares de criaturas sedentas de orientação e de paz.
Os minutos rápidos de conversação esclarecedora que dispenses
ao companheiro enredado nas teias da influência nociva, não resolve o problema
da obsessão;
no entanto, pode ser hoje a escora salvadora para alguém
que a perturbação ameaça e que amanhã se transformará em coluna viva de
educação espiritual, redimindo os sofredores do mundo.
Não menosprezes a migalha de cooperação com que possas
incentivar a sustentação das boas obras.
Recorda o óbulo da viúva, destacado por Jesus como sendo
a dádiva mais rica aos serviços da fé, pelo sacrifício que a oferenda representava.
Não apenas isso.
Rememoremos o dia em que o Senhor, abençoando cinco pães
e dois peixes, alimentou extensa multidão de famintos.
Em verdade, quaisquer migalhas conosco ou simplesmente
por nós, serão sempre migalhas, mas se levadas ao serviço do bem, com Jesus,
serão sementes divinas de paz e alegria, instrução e progresso, beneficência e
prosperidades no mundo inteiro.
EMMANUEL – ALMA E CORAÇÃO - FCX
O LEÃO QUE PENSAVA QUE ERA UMA OVELHA
Leozinho, o Leão, foi criado por ovelhas.
Cresceu entre elas, e tal qual como se fosse uma ovelha,
Leozinho pensava, sentia e agia no seu dia a dia.
Assim ia levando sua vida até que aconteceu uma tragédia.
Surgiram lobos famintos e ferozes que, ao avistarem as
ovelhas, partiram em seu encalço.
Apavoradas, as ovelhas e Leozinho se puseram a correr, na
tentativa de escaparem das garras de seus perseguidores. Enquanto fugia,
Leozinho olhou para trás e viu uma cena que o deixou chocado: sua mãe, a ovelha
que o havia criado, havia sido encurralada por quatro ou cinco lobos
assassinos, prestes a devorá-la!
Naquele instante... algo ocorreu... um sentimento forte e
até então desconhecido começou a se avolumar dentro de Leo, e de repente...
- Roarrr!!!!!!!
Despertou a Fera...
O Gigante Interior que habita e sempre habitou em seu
Ser...
e em um gesto desesperado para salvar sua
"mãe", Leo se atirou em cima dos lobos e para espanto geral os pôs
para correr...
fugiram todos os lobos diante daquele leão!
O espanto foi geral. Leo pensava que era ovelhinha e as
ovelhinhas também o viam como elas.
Com o tempo, Leo foi se conhecendo e descobrindo sua
verdadeira natureza...
aprendendo a lidar com sua Força e instintos, tornou-se
um protetor sem igual.
Hoje, Leo é o Rei dos animais... e é um rei justo e
sábio... que jamais se esqueceu do amor e do carinho que recebera das
ovelhas... e as protege com toda a gratidão e respeito!
Todos nós temos um protetor leão, justo e bom, manso e
grato como as ovelhas.
Desconheço o autor
CAP XII – 15/10
TEXTO PARA INSPIRAÇÃO DA NOSSA PREPARAÇÃO PARA AS
VIBRAÇÕES DA NOITE
BASEADO NO CAP XII – AMAI OS VOSSOS INIMIGOS
COMPANHEIROS DIFÍCEIS
Companheiros difíceis não são as criaturas que ainda não
nos atingiram a intimidade e sim aquelas outras que se fizeram amar por nós e
que, de um momento para outro, modificaram pensamento e conduta, impondo-nos
estranheza e inquietação.
Erigiam-se-nos por esteios à fé, soçobrando em pesada
corrente de tentações...
Brilhavam por balizas de luz, à frente da marcha, e
apagaram-se na noite das conveniências humanas, impelindo-nos à sombra e à
desorientação...
Examinado, porém, o assunto com discernimento e
serenidade, seria, justo albergamos pessimismo ou desencanto, simplesmente porque
esse ou aquele companheiro haja evidenciado fraquezas humanas, peculiares
também a nós? Atentos às realidades do campo evolutivo, em que nos achamos
carregando fardos de culpas e débitos, deficiências e necessidades que se nos
encravaram nos ombros, em existências passadas, como exigir dos entes amados,
que nos respiram o mesmo nível, a posição dos heróis ou o comportamento dos
anjos?
Com isso, não queremos dizer que omissão ou deserção nas
criaturas a quem empenhamos confiança e ternura sejam condições naturais para a
ação espiritual que nos compete desenvolver, e sim, que, em lhes lastimando as
resoluções menos felizes, é imperioso orar por elas na pauta da tolerância
fraternal com que devemos abraçar todos aqueles que se nos associam às tarefas
da jornada terrestre.
Se Jesus nos recomendou amar os inimigos, que diretriz
adotar ante os companheiros que se fizeram difíceis, senão abençoá-los em mais
alto grau de entendimento, carecedores como se encontram de mais ampla
dedicação?
Sem dúvida, eles não podem, em muitas ocasiões,
compartilhar-nos, de imediato, as atividades cotidianas, à vista dos
compromissos diferentes a que se entregam; entretanto, ser-nos-á possível, no
clima do espírito, agradecer-lhes o bem que nos fizeram e o bem que nos possam fazer,
endereçando-lhes a mensagem silenciosa de nosso respeito e afeto, encorajamento
e gratidão.
Cumprindo semelhante dever, disporemos de suficiente paz
interior para seguir adiante, na desincumbência dos encargos que a vida nos
confiou.
Compreenderemos que se o próprio Senhor nos aceita como
somos, suportando-nos as imperfeições e aproveitando-nos em serviço, segundo a
nossa capacidade de sermos úteis, é nossa obrigação aceitar os companheiros
difíceis como são, esperando por eles, em matéria de elevação ou reajuste,
tanto quanto o Senhor tem esperado por nós.
EMMANUEL – ALMA E CORAÇÃO - FCX
CONSTRUA PONTES
Dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas
apenas por um riacho, entraram em conflito.
Foi a primeira grande desavença em toda uma vida de
trabalho lado a lado.
Mas agora tudo havia mudado.
O que começou com um pequeno mal entendido, finalmente
explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total
silêncio.
Numa manhã, o irmão mais velho ouviu baterem à sua porta.
- Estou procurando trabalho, disse o carpinteiro. Talvez
você tenha algum serviço para mim.
- Sim, disse o fazendeiro. Claro! Vê aquela fazenda ali,
além do riacho? É do meu vizinho. Na realidade é do meu irmão mais novo. Nós
brigamos e não posso mais suportá-lo.
- Vê aquela pilha de madeira ali no celeiro? Pois use
para construir uma cerca bem alta.
- Acho que entendo a situação, disse o carpinteiro.
- Mostre-me onde estão a pá e os pregos.
O irmão mais velho entregou o material e foi para a
cidade.
O homem ficou ali cortando, medindo, trabalhando o dia
inteiro.
Quando o fazendeiro chegou, não acreditou no que viu: em
vez de cerca, uma ponte foi construída ali, ligando as duas margens do riacho.
Era um belo trabalho, mas o fazendeiro ficou enfurecido e
falou:
- Você foi atrevido construindo essa ponte depois de tudo
que lhe contei.
Mas as surpresas não pararam ai.
Ao olhar novamente para a ponte viu o seu irmão se
aproximando de braços abertos.
Por um instante permaneceu imóvel do seu lado do rio.
O irmão mais novo então falou:
- Você realmente foi muito amigo construindo esta ponte
mesmo depois do que eu lhe disse.
De repente, num só impulso, o irmão mais velho correu na
direção do outro e abraçaram-se, chorando no meio da ponte.
O carpinteiro que fez o trabalho partiu com sua caixa de
ferramentas. E foi construir novas pontes....
Desconheço o autor
CAP XIII – 16/10
TEXTO PARA INSPIRAÇÃO DA NOSSA PREPARAÇÃO PARA AS
VIBRAÇÕES DA NOITE
BASEADO NO CAP XIII – QUE A MÃO ESQUERDA NÃO SAIBA O
QUE FAZ A DIREITA
DAR E FAZER
Se deixas o coração naquilo que dás e fazes, realmente
ninguém poderá prever os celeiros de bênçãos que te advirão de semelhante
atitude.
Liquidarás o problema do companheiro em dificuldades
materiais, no entanto, se o abraças por irmão verdadeiro, auxiliar-lhe-ás o
espírito desvencilhar-se das idéias de penúria e inatividade, impelindo-o a
tomar posição no trabalho digno.
Desse ponto de recuperação, seguirá ele para a frente,
com a tua bênção de fraternidade, e pessoa alguma avaliará os frutos de
progresso e alegria que os outros recolherão do teu concurso inicial.
Visitarás o doente, emocionando-o com a tua prova de
apreço, entretanto, se o acolhes no íntimo, na condição de um ente querido,
libertá-la-ás das idéias de desânimo e abandono, restituindo-lhe a paz da alma.
Desse marco de reajuste, avançará ele caminho adiante e
ainda quando continue assaltado por moléstia difícil, não conseguirás calcular
os frutos de paciência e conformidade que os outros recolherão de teu gesto
afetivo.
Se te limitas a pagar o salário estipulado em contrato ao
cooperador que te serve, doando-lhe dinheiro às mãos e secura ao coração, terás
talvez para breve um adversário potencial de tua obra.
Na escola, se te circunscreves ao programa estabelecido,
ministrando aos estudantes a aula de horário certo, sem enriquecê-la de bondade
e compreensão, é provável te faças acompanhar para logo, por toda uma classe
constituída de alunos rebeldes e repetentes.
Não nos referimos a isso para que se deva agir com
irresponsabilidade.
Aspiramos a salientar que se quisermos auxiliar e
construir, ao mesmo tempo, é preciso colocar a própria alma naquilo que se
concede e realiza.
Em suma, é importante tudo o que dás e fazes, no auxílio
ao próximo; todavia,
É sempre mais importante para os outros e a favor de ti
mesmo a maneira como dás isso ou fazes aquilo, de vez que todo benefício sem
amor é comparável ao poço raso, cujas águas de ontem secam hoje por falta de
vida e circulação.
EMMANUEL – ALMA E CORAÇÃO - FCX
O SENHOR PALHA
O Sr. Palha era um homem sozinho, não tinha casa, nem
mulher, nem filhos.
Era tão pobre que só tinha roupa que trazia vestida. Mal
tinha o que comer e era tão magro como um fiapo de palha. Era por isso as
pessoas chamavam-lhe Sr. Palha.
Todos os dias o Sr. Palha ia rezar ao templo. Pedia
melhor sorte à Deusa da Fortuna, até que um dia ouviu uma voz sussurrar “a
primeira coisa que tocares quando saíres do templo vai trazer-te grande
fortuna”.
Assustado, olhou em volta mas viu que o templo estava
vazio.
Pensou se estaria louco, ouvindo vozes ... e concluiu que
tinha sonhado.
Mas mesmo assim, com alguma esperança, resolveu correr
para a rua.
Nisto tropeçou e rebolou pelos degraus do templo até à
rua.
Quando se ia a levantar reparou que tinha um fiapo de
palha na mão e ao lembrar-se da voz que ouvira, mesmo pensando que não valia
nada resolveu guarda-lo.
E lá seguiu caminho segurando o seu fiapo de palha.
Pouco depois apareceu uma libélula zumbindo à volta da
sua cabeça.
Tentou espantá-la, mas não adiantou. A libélula
continuava à volta dele.
Então pensão "está bem, se não queres ir embora
então fica comigo".
Apanhou a libélula, amarrou o fiapo de palha ao rabo dela
e continuou a descer a rua.
A caminho do mercado, encontrou uma florista com o
filhinho. Vinham de muito longe.
O menino estava cansado, suado e todo empoeirado, mas
quando viu a libélula zumbindo amarrada no fiapo de palha, seu rostinho se
animou:
- Mãe, me dá uma libélula? por favor!
Assim o Sr Palha, com pena do menino, deu-lhe a libélula
no fiapo
- É muita bondade sua! - disse a florista - Não tenho
nada para lhe dar em troca além de uma rosa.
O Senhor Palha agradeceu e continuou seu caminho, levando
a rosa.
Andou mais um pouco e viu um jovem sentado num toco de
árvore, segurando a cabeça entre as mãos. Parecia tão infeliz que o Sr Palha
lhe perguntou o que havia acontecido.
- Vou pedir a mão da minha namorada em casamento hoje à
noite, mas sou tão pobre que não tenho nada para lhe oferecer
- Também sou pobre. Não tenho nada de valor, mas se
quiseres podes dar-lhe esta rosa.
O rapaz sorriu alegre ao ver esplêndida rosa.
- Fique com estas três laranjas, por favor. É só o que
posso dar em troca.
O Sr Palha continuou levando as três suculentas laranjas.
A seguir encontrou um mascate, ofegante:
- Estou puxando a carrocinha desde manhã. Estou com tanta
sede que acho que vou desmaiar.
- Acho que não há nenhum poço por aqui, mas podes ficar
com estas três laranjas.
O mascate ficou tão agradecido que ofereceu um rolo da
mais fina seda ao Sr Palha.
- O senhor é muito bondoso. Por favor, aceite esta seda
em troca.
E mais uma vez o Sr Palha seguiu pela rua, como o rolo de
seda debaixo do braço.
Ao fim de dez passos viu passar uma princesa numa
carruagem. A princesa tinha um ar preocupado, mas alegrou-se ao ver o Sr Palha
- Onde arranjou essa seda? É justamente o que estava à procura. Hoje é o
aniversário do meu pai e quero dar-lhe um quimono real.
- Já que é aniversário dele, tenho prazer de lhe dar esta
seda.
- O senhor é muito generoso - disse a princesa sorrindo -
Por favor aceite esta jóia em troca.
A carruagem se afastou, deixando o Senhor Palha segurando
uma jóia de inestimável valor brilhando à luz do sol.
Levou a jóia ao mercado, vendeu-a e com o dinheiro
comprou uma plantação de arroz.
Trabalhou muito, arou, semeou e colheu.
Todos os anos a plantação produzia mais arroz. Em pouco
tempo o Sr Palha ficou rico.
Mas sempre ofereceu arroz aos que tinham fome e ajudava a
todos que o procuravam.
Muitos diziam que sua sorte tinha começado com um fiapo
de palha.
Mas não terá sido com a generosidade?
Desconheço o autor
CAP XIV – 17/10
TEXTO PARA INSPIRAÇÃO DA NOSSA PREPARAÇÃO PARA AS
VIBRAÇÕES DA NOITE
BASEADO NO CAP XIV – HONRA TEU PAI E TUA MÃE
DISCUSSÕES
Hora de aborrecimento ou desagrado – tempo de silêncio e
de oração.
Esclarecer, analisar, observar, anotar, mas toda vez que
o azedume apareça, mesmo de longe, deixar a conversação ou o entendimento para
depois.
Discutir, no sentido de questionar ou contentar, é o
mesmo que atirar querosene à fogueira.
Sempre que nos adentramos na irritação, a tomada de nosso
pensamento se liga, de imediato, para as áreas da perturbação ou da sombra.
Então, a palavra se nos debita na conta do
arrependimento, porque facilmente exageramos impressões, esposamos falsos
julgamentos, provocamos reações negativas ou magoamos alguém sem querer.
E o pior ele tudo isso é que as rupturas nas relações
harmoniosas do lar ou do grupo fraterno principiam de bagatelas semelhantes às
brechas diminutas pelas quais se esbarrondam vigorosas represas, criando as
calamidades da inundação.
Saibamos tolerar os dissabores e contratempos da vida,
arredando-os do cotidiano, como quem alimpa um campo minado.
Aceitemos a reclamação alheia, paguemos o prejuízo que
nos seja possível resgatar sem maior sacrifício e esqueçamos a frase impensada
ou o gesto de desconsideração tantas vezes involuntários com que nos hajam
ferido.
Nunca valorizar ocorrências desagradáveis ou futilidades
que pretendam tisnar-nos o otimismo.
Há quem diga que da discussão nasce a luz.
É provável seja ela, em muitos casos, um fator de
discernimento, quando manejada por espíritos de elevada compreensão”;
no entanto, em muitos outros, nada mais faz que apoiar a
discórdia e apagar a luz.
EMMANUEL – ALMA E CORAÇÃO - FCX
A HERANÇA
O mundo moderno prescreve previdência em todos os atos. É
assim que companhias seguradoras trabalham, incentivando os pais de família a
comprarem apólices de seguro de vida.
A propaganda fala de como haverão de ficar os filhos, em
caso de morte de um ou de ambos os pais. Sozinhos, sem dinheiro.
Ao menos, que se lhes assegure o necessário para viver e
as condições para estudarem.
Alguns pais, além de apólices de seguro, se preocupam
também em deixar muitos bens para os seus filhos.
Em especial aqueles que sofreram muitas agruras em sua
infância e não desejam que os filhos passem pela mesma experiência.
Esmeram-se, portanto, em adquirir propriedades, jóias e
tudo o mais que possam deixar como herança para os seus, depois que partirem.
Tal forma de agir nos recorda da história de um homem
muito rico que mandou seu filho estudar em outro país. Desejava que seu filho
se tornasse um homem instruído, dominando as ciências, tanto quanto conhecesse
o mundo para além das fronteiras do próprio país.
Enquanto o filho cumpria, com satisfação, os anseios
paternos, aconteceu que o pai adoeceu gravemente. Percebendo que a morte se
avizinhava, chamou o tabelião à sua casa, reuniu testemunhas e ditou as suas
últimas vontades.
Para o seu escravo, aquele que dele cuidava com desvelo,
deixou as suas terras, as contas bancárias, as jóias, tudo enfim.
Para o seu filho, que se encontrava distante, assegurava
a possibilidade de escolher o que ele desejaria herdar. E morreu.
O escravo, tão logo morreu o seu senhor, providenciou um
enterro pomposo e tomou posse de tudo.
Começou a tomar decisões, administrando muito bem todo o
patrimônio.
Ao mesmo tempo, despachou um outro escravo para que fosse
em busca do filho do ex-patrão e lhe desse a notícia da morte do pai.
O filho voltou com rapidez e ficou muito magoado.
Procurou o advogado da família e foi chorar em seu ombro.
Afinal, por que o pai fizera aquilo com ele?
Por que dera todos os seus bens para um escravo, não lhe
deixando nada?
Ele não se lembrava de ter ferido o pai, de o ter
desrespeitado. Por que, então?
O advogado, homem ponderado, lhe falou:
- Rapaz, ao deixar todos os seus bens para o escravo, seu
pai usou de sabedoria. Se ele tivesse deixado para você, é possível que depois
de sua morte, antes que você soubesse do ocorrido, os próprios escravos
dilapidassem o seu patrimônio e pouco lhe sobraria. Deixando os bens ao
escravo, ele os preservou. Deixando a você a possibilidade de escolher o que
desejasse herdar, lhe deu a chance de escolher o escravo. Como tudo o que é do
escravo, é do senhor, tudo lhe pertencerá.
- Para esse nobre servidor conceda a liberdade, o maior
de todos os bens, e providencie para que ele tenha uma vida digna com sua
família. Aja com a sabedoria do seu pai.
O maior tesouro que os pais podem deixar como herança aos
seus filhos são os valores morais.
A honra, a verdade, o trabalho, a dignidade, esses não
acabam nunca e são eles que constroem o mundo feliz que todos desejamos.
Ao mesmo tempo estaremos legando ao mundo a nossa melhor
herança: homens de bem, por nós formados.
REDAÇÃO DO MOMENTO ESPÍRITA
CAP XV – 18/10
TEXTO PARA INSPIRAÇÃO DA NOSSA PREPARAÇÃO PARA AS
VIBRAÇÕES DA NOITE
BASEADO NO CAP XV – FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO
NO CREDIÁRIO DA VIDA
Deixa que a compaixão te aclare os olhos e lubrifique os
ouvidos, a fim de que possas ver e escutar em louvor do bem.
Quantas vezes geramos complicações e agravamos problemas,
unicamente pelo fato de exigir dos outros, aquilo de santo ou de heróico que
ainda não conseguimos fazer!
À frente das incompreensões ou perturbações do cotidiano,
procuremos reagir como estimaríamos que os demais reagissem, se as dificuldades
fossem nossas.
A Terra está repleta dos que censuram e acusam.
Amparemo-nos mutuamente.
Às vezes, pronuncias, palavras menos felizes, nas horas
de irritação ou desanimo, que apreciarias reaver a fim de inutilizá-las, se
isso fosse possível, e agradeces a bondade do ouvinte que se dispõe a atirá-las
no cesto do esquecimento.
Por que não agir de modo análogo, quando registras o
comentário de ordem negativa, partido de alguém, no clima do desespero?
Nos atos injustos, nas decisões impensadas ou nos erros
que perpetramos, somos gratos a misericórdia daqueles que nos acolhem com
brandura e entendimento, extinguindo no silêncio os resultados de nossas falhas
involuntárias.
Como não esposar norma idêntica, quando algum de nossos
irmãos escorregava na sombra?
Proclamamos a necessidade do progresso da alma, afirmamos
o impositivo de nosso próprio aperfeiçoamento...
Iniciemos esse esforço meritório a favor de nós,
reconhecendo que os outros carregam provações e fraquezas semelhantes às
nossas, quando não sejam problemas e obstáculos muito mais aflitivos.
Admiremos nossos companheiros quando se apliquem ao bem
ou quando se harmonizem com o bem: entretanto, sempre que resvalem no qual,
busquemos tratá-los na base do amor que declaramos cultivar com Jesus, de vez
que todo investimento de tolerância que fizemos hoje, a benefício do próximo,
no crediário da vida, ser-nos-á amanhã precioso depósito que poderemos sacar no
socorro àqueles a quem mais amamos, ou mesmo no auxílio a nós.
EMMANUEL – ALMA E CORAÇÃO - FCX
O VESTIDO AZUL
Num bairro pobre de uma cidade distante, morava uma
garotinha muito bonita.
Ela frequentava a escola local.
Sua mãe não tinha muito cuidado e a criança quase sempre
se apresentava suja.
Suas roupas eram muito velhas e maltratadas.
O professor ficou penalizado com a situação da menina.
"Como é que uma menina tão bonita, pode vir para a
escola tão mal arrumada?".
Separou algum dinheiro do seu salário e, embora com
dificuldade, resolveu lhe comprar um vestido novo.
Ela ficou linda no vestido azul.
Quando a mãe viu a filha naquele lindo vestido azul,
sentiu que era lamentável que sua filha, vestindo aquele traje novo, fosse tão
suja para a escola.
Por isso, passou a lhe dar banho todos os dias, pentear
seus cabelos, cortar suas unhas.
Quando acabou a semana, o pai falou:
- "mulher, você não acha uma vergonha que nossa
filha, sendo tão bonita e bem arrumada, more em um lugar como este, caindo aos
pedaços? Que tal você ajeitar a casa?
- Nas horas vagas, eu vou dar uma pintura nas paredes,
consertar a cerca e plantar um jardim."
Logo mais, a casa se destacava na pequena vila pela
beleza das flores que enchiam o jardim, e o cuidado em todos os detalhes.
Os vizinhos ficaram envergonhados por morar em barracos
feios e resolveram também arrumar as suas casas, plantar flores, usar pintura e
criatividade.
Em pouco tempo, o bairro todo estava transformado.
Um homem, que acompanhava os esforços e as lutas daquela
gente, pensou que eles bem mereciam um auxílio das autoridades.
Foi ao prefeito expor suas idéias e saiu de lá com autorização
para formar uma comissão para estudar os melhoramentos que seriam necessários
ao bairro.
A rua de barro e lama foi substituída por asfalto e
calçadas de pedra.
Os esgotos a céu aberto foram canalizados e o bairro
ganhou ares de cidadania.
E tudo começou com um vestido azul.
Não era intenção daquele professor consertar toda a rua,
nem criar um organismo que socorresse o bairro.
Ele fez o que podia, deu a sua parte.
Fez o primeiro movimento que acabou fazendo que outras
pessoas se motivassem a lutar por melhorias.
Será que cada um de nós está fazendo a sua parte no lugar
em que vive?
Por acaso somos daqueles que somente apontamos os buracos
da rua, as crianças à solta sem escola e a violência do trânsito?
Lembremos que é difícil mudar o estado total das coisas.
Que é difícil limpar toda a rua, mas é fácil varrer a nossa calçada.
É difícil reconstruir um planeta, mas é possível dar um
vestido azul.
Há moedas de amor que valem mais do que os tesouros
bancários, quando endereçadas no momento próprio e com bondade.
A caridade tem vários nomes e cores, mas segue o mesmo
caminho dos exemplos...
Você acaba de receber um lindo vestido azul. Faça a sua
parte. Mostre-o ao mundo. Quem sabe inspirará alguém ...
Copyright © 2000 - 2001 Ellaine Poesias
CAP XVI – 19/10
TEXTO PARA INSPIRAÇÃO DA NOSSA PREPARAÇÃO PARA AS
VIBRAÇÕES DA NOITE
BASEADO NO CAP XVI – SERVIR A DEUS E A MAMON
FORTUNA
Dinheiro posto à margem da bolsa, por desnecessário,
garante facilmente a tarefa do socorro e a construção da alegria. Impossível a
extensão da felicidade suscetível de nascer da moeda que o amparo fraternal
transubstancia em bênção de luz.
No entanto, embora reconheçamos que o dinheiro se erige
por agente de apoio e consolação, não te disponhas a conquistá-lo impensadamente.
Em muitas ocasiões, anseias entregar-te à prática do bem
e pedes para isso que o Senhor te cumule com reservas de ouro e prata; contudo,
qual acontece com qualquer conjunto de conhecimentos coordenados para os
objetivos superiores da vida, altruísmo e beneficência reclamam começo e
preparação.
A tinta, que nas mãos do artista configura o painel que
suscita emoções renovadoras na alma, entre os dedos daqueles que ignora a
intimidade com o belo, pode criar a mancha que desfigura a parede.
Quantos se apoderam do dinheiro, sem se matricularem na
disciplina da renúncia e da bondade, nada conseguem para si mesmos senão o
martírio dos avarentos que ressecam no próprio ser as fontes da vida; eles
retêm substancioso lastro econômico, mas fazem-se escravos da sovinice, na qual
vezes e vezes, enquanto desfrutam a reencarnação, transformam seus próprios
descendentes em órfãos de pais vivos para transfigurá-los, depois da morte,
pelos mecanismos da herança, em modelos de prodigalidade e loucura.
Faze por merecer o dinheiro que te sobre corretamente, a
fim de que desenvolvas generosidade e progresso, na esfera de teus dias, mas
edifica no terreno do espírito a compreensão e a solidariedade para que saibas
conduzi-lo com segurança e discernimento.
Fortuna, tanto quanto ocorre ao poder e à autoridade,
para beneficiar efetivamente, roga equilíbrio e orientação.
Além do mais, se aspiras a contar com possibilidades de
ser útil, no ideal de abençoar e elevar, auxiliar e servir, urge não esquecer
que todos nós, indistintamente, fomos dotados por Deus, em todos os climas
sociais e em todos os recantos da Terra, com as riquezas infinitas do amor, no
tesouro vivo do coração.
EMMANUEL – ALMA E CORAÇÃO – FCX
A RIQUEZA E DA POBREZA
Um dia um pai de família rica decidiu ensinar ao seu
filho como é bom ser rico. Resolveu levar o garoto para viajar para o interior
e mostrar como é difícil a vida de pessoas pobres.
Eles passaram um dia e uma noite num pequeno sítio de uma
família muito pobre.
Quando retornaram da viagem o pai perguntou ao filho:
– Como foi a viagem?
– Muito boa, papai!
– Você entendeu a diferença entre a riqueza e a pobreza?
– Sim.
– E o que você aprendeu? Perguntou o pai.
O filho respondeu:
– Eu vi que nos temos um cachorro em casa. Eles têm
quatro. Nós temos uma piscina que alcança o meio do jardim; eles têm um riacho
que não tem fim.
Nós temos uma varanda coberta e iluminada; eles têm uma
floresta inteira…
Ao final da resposta, o pai ficou boquiaberto, sem
reação.
E o garotinho, abraçando fortemente o seu pai, completou:
– Obrigado, pai, por me mostrar o quanto nós somos
pobres!
Este garotinho talvez tenha ensinado a maior lição a seu
pai.
Tudo depende da maneira como você olha para as coisas.
As coisas que realmente importam não têm preço.
Se você tem amor, amigos, família, saúde, bom humor e
atitudes positivas para com a vida, você tem tudo!
Se você é “pobre de espírito”, você não tem nada!
https://www.refletirpararefletir.com.br/historias-para-reflexao
CAP XVII – 20/10
TEXTO PARA INSPIRAÇÃO DA NOSSA PREPARAÇÃO PARA AS
VIBRAÇÕES DA NOITE
BASEADO NO CAP XVII – SEDE PERFEITOS
NA SUBLIME INICIAÇÃO
Quando Jesus nos convocou à perfeição, conhecia claramente
a carga de falhas e deficiências de que estamos ainda debitados perante a
Contabilidade da Vida.
Urge, assim, penetrar o sentido de semelhante convite,
aceitando, de nossa parte, a sublime iniciação.
Na subida áspera em demanda aos valores eternos, as Leis
do Universo não nos reclamam qualquer ostentação de grandeza espiritual.
Criaturas em laboriosa marcha na senda evolutiva
atendamos, desse modo, aos alicerces do aprendizado.
Nas horas de crise, os Estatutos Divinos não nos rogam
certidões de superioridade a raiarem pela indiferença, e sim, que saibamos
sofrê-las com reflexão e dignidade, assimilando os avisos da experiência.
Renteando com injúrias e zombarias, as instruções do
Senhor não exigem de nós a máscara da impassibilidade, e sim, que as vençamos
de ânimo forte, assimilando-lhes a passagem com a benção da compreensão
fraternal.
Defrontados por tentações, a vida não espera que
estejamos diante delas, em regime de anestesia, e sim, que busquemos
neutralizá-las com paciência e coragem, entesourando os ensinos de que se façam
mensageiras, em nosso próprio favor.
Abstenhamo-nos de adornar a existência com expectações
ilusórias.
Somos criaturas humanas, a caminho da sublimação
necessária e, nessa condição, errar e corrigir-nos para acertar sempre mais,
são impositivos de nosso roteiro.
Conquanto isso, porém, permaneçamos convencidos, desde
hoje, de que se por agora não nos é possível envergar a túnica dos anjos,
podemos e devemos matricular-nos na escola dos espíritos bons.
EMMANUEL – ALMA E CORAÇÃO - FCX
MEU LAR É UM INFERNO...
O pobre homem chegara ao fundo do poço e resolveu
procurar seu rabino para pedir conselhos.
- Santo rabi! - clamou ele. - As coisas estão indo mal
comigo, e piorando a cada momento! Somos pobres, tão pobres, que minha esposa,
meus seis filhos, meus sogros e eu temos que viver num casebre de um só cômodo.
Estamos sempre no caminho uns dos outros e com os nervos à flor da pele por
causa de todas as nossas desgraças. Não paramos de brigar e discutir. Acredite:
meu lar é um inferno e eu preferiria morrer a continuar vivendo assim!
O rabino ponderou a questão gravemente.
- Meu filho - disse por fim, - prometa que fará
exatamente como eu lhe disser e sua condição irá melhorar.
- Eu prometo, rabi - respondeu o homem atormentado. -
Farei tudo e qualquer coisa que me pedir.
- Diga-me, então, que animais ainda possui?
- Tenho uma vaca, uma cabra e algumas galinhas.
- Ótimo! Volte para sua família e coloque as galinhas
dentro de casa para morar com vocês.
O pobre homem ficou estupefato mas, como havia prometido
ao rabino, voltou para casa e levou as galinhas para morar com a família dentro
de casa.
Alguns dias depois, porém, retornou ao rabino e
lamentou-se:
- Rabi! Fiz como você havia dito e levei as galinhas para
dentro de casa. Mas o que aconteceu? Uma desgraça, rabi, uma desgraça. As
coisas estão piores do que nunca! Minha vida está um verdadeiro inferno. A casa
está agora cheia de penas e titica de galinha! Salva-me, rabi, salva-me, por
favor!
- Meu filho - respondeu o rabino com serenidade. - Não se
desespere. Volte para casa e coloque a cabra dentro de casa para morar com
vocês. Deus irá ajudá-lo!
O pobre homem achou que ia enlouquecer, mas voltou para
casa e levou a cabra para dentro de casa. Mas não demorou até que voltasse
correndo até o rabino.
- Santo rabi! - lamuriou-se. - Ajude-me, salve-me! A
cabra está destruindo tudo dentro de casa: está transformando a minha vida num
pesadelo. O cheiro está insuportável e ninguém aguenta mais a sujeira.
- Meu filho - condoeu-se o rabino. - Não se desespere.
Deus irá ajudá-lo. Volte para casa e traga também a vaca para morar com vocês.
O pobre homem achou que ia enlouquecer, mas voltou para
casa e levou a vaca para morar com a família dentro de casa. Logo no dia
seguinte, porém, voltou desesperado ao rabino.
- Rabi, rabi! Seus conselhos só estão nos trazendo
desgraças! As coisas não param de piorar. A vaca transformou minha casa num
curral e agora estamos vivendo de fato no meio da bosta. Como pode um ser
humano dividir o seu espaço com um animal? É um inferno, rabi, um inferno!
- Meu filho, você tem razão. Volte e tire todos os bichos
de dentro de casa.
No mesmo dia o homem correu para procurar o rabino.
- Rabi, rabi! - gritou ele com o rosto resplandecente. -
Minha vida voltou a ser um paraíso. A casa está limpa, sossegada e vazia como
não se via há muito tempo. É um prazer viver nela. Estamos felizes, e todos
amam nosso lar!
Hassidismo - Do livro: Histórias da Alma, Histórias do
Coração - Coleção Buscas - Editora Pioneira
CAP XVIII – 21/10
TEXTO PARA INSPIRAÇÃO DA NOSSA PREPARAÇÃO PARA AS
VIBRAÇÕES DA NOITE
BASEADO NO CAP XVIII – MUITOS OS CHAMADOS E POUCOS OS
ESCOLHIDOS
SEGUIRÁS A LUZ
Reconhecerás os potenciais divinos do coração humano, não
só para que não faltes ao culto da gratidão, mas também para que não falhes as
expectativas do Mestre e Senhor que te permitiu lhe trouxesses o nome na
fachada do compromisso.
Muitos dirão que a Humanidade atingiu a bancarrota moral,
que a civilização retrocedeu, que o mal invadiu a moradia terrestre, que nenhum
bem resta mais a fazer...
Continuarás, porém, crendo no homem e na sua capacidade
infinita de renovação e sublimação.
Muitos desancam. De toda a parte, servirás, leal ao teu
posto.
Esquecerás os profetas do desanimo e os mentores do
pessimismo, que despendem o tesouro das horas comprando arrependimento com a
palavra corrompida em torno dos problemas da Terra em transição, e cumprirás os
deveres que assumiste, ainda que para isso te vejas sob o imperativo de jugular
os teus ímpetos à reação, diante do mal, com o que apenas favorecias a
desordem.
Armar-te-ás de entendimento e abnegação, tolerância e
conformidade, a fim de que possas formar entre os lidadores que sustentam o
combate multissecular e incessante da criatura humana contra a força das trevas.
Inspirar-te-ás naqueles a quem os povos de hoje devem a
sua estabilidade e grandeza!... Lembrar-te-ás desses milhões de apóstolos
desconhecidos!... Dos professores que se apagara, para que os discípulos
fulgurassem; dos pais que se esqueceram entre as paredes domésticas, para que
os filhos conseguissem crescer, cooperando no levantamento de um mundo melhor;
dos que retiveram o ouro sem egoísmo, empregando-o criteriosamente, na formação
do trabalho e do progresso, da beneficência e da instrução, dos que se
ofereceram em holocausto à ciência para que os hospitais defendessem a vida
contra a morte; dos que desistiram do conforto pessoal, a fim de se consagrarem
a palavra ou à pena, em horários de sacrifício sem remuneração estabelecida na
Terra, para que não escasseassem esclarecimento e consolo à mente popular; dos
que desencarnaram fiéis às responsabilidades que esposaram pelo bem dos outros,
conquanto pudesse haver repousado nos dias que os aproximavam da morte, pela
imposição do cansaço físico; dos que voluntariamente tomaram sobre os próprios
ombros os encargos dos companheiros que desertaram das boas obras; dos que não
permitiram que a injúria e a incompreensão, a calúnia ou a acusação indébita
lhes impedissem o trabalho no amparo aos semelhantes!...
Não somente recordarás esses justos que acenderam a luz
de teu caminho, mas igualmente segui-los-ás, amando e servindo sempre!...
Corrigirás o mal com o bem, afastarás a agressão com a
paciência extinguirás o ódio com o amor, desfarás a condenação com a benção.
Embora te sangrem os pés, palmilha com eles os heróis
anônimos do Bem Eterno, a estrada íngreme da ascensão, na certeza de que à
frente de todos esses pioneiros da imortalidade vitoriosa caminha Jesus, o
Excelso Amigo, que um dia nos prometeu com clareza, e segurança: “Aquele que me
segue não anda em Trevas.”
EMMANUEL – ALMA E CORAÇÃO - FCX
MAIS QUE ENSINAR, SABER OUVIR.
Um professor dava aulas a uma turma numerosa.
Pouco a pouco os alunos iam diminuindo.
Até que um dia já só tinha um ouvinte.
O professor disse-lhe: - Deixaremos a aula para outro dia
em que haja mais alunos.
No dia seguinte, o aluno tratou de convencer outros a
irem, mas, como ninguém queria, levou consigo uma colecção de bonecos, e
distribuiu-os pela sala.
E disse ao professor: - Hoje trouxe um público numeroso.
Pode dar as suas aulas.
O professor viu os bonecos e disse-lhe: - Mas são apenas
bonecos!
- Sim, é verdade. Mas os alunos que vinham antes, não
eram melhores que bonecos porque não sabiam escutar o seu ensino.
- Mas, o que faz a te querer que o meu ensino servirá de
alguma coisa para a tua vida? - perguntou o professor.
O aluno apressou-se em responder-lhe: - Só duas coisas
podem ser possíveis, ou o professor pretende apenas falar dos seus
conhecimentos, o que até não é uma tarefa difícil, dado que foi para isso que
estudou.
- Pretendendo com isso, simplesmente, querer-se mostrar
pretensioso para se afirmar uma pessoa mais inteligente do que nós, ou então,
são os meus colegas que não sabem ouvir e escutar em silêncio os conhecimentos
que a todos nós nos deseja transmitir, de forma a conseguirmos compreender.
- Eu acredito na última, entendo e desejo o seu ensino.
Há muitas espécies de ouvintes e de leitores.
Há aqueles que não entendem mais do que os bonecos.
Apenas querem-se mostrar, e até são bem sucedidos, mas
não aprendem nada. Fechados no ciclo do seu se egocentrismo são incapazes de
ouvir ou ler o que os outros também querem transmitir.
Por outro lado, existem aqueles que apenas deixam um
rasto silencioso da sua permanente atenção em querer aprender ouvindo e
escutando os outros, sem querer se mostrar, mas, sem com isso, querer dizer que
não aprende e compreende muito mais que os outros, pois sabe ouvir, ler,
entender e aprender.
Ensinamos compreendendo que tudo aquilo que queremos
transmitir não depende só de quem o dá, mas também de quem ouve.
contado por Jorge Oliveira
https://filosofias.blogs.sapo.pt/2322.html
CAP XIX – 22/10
TEXTO PARA INSPIRAÇÃO DA NOSSA PREPARAÇÃO PARA AS
VIBRAÇÕES DA NOITE
BASEADO NO CAP XIX – A FÉ TRANSPORTA MONTANHAS
EM MATÉRIA DE FÉ
Conservarás a fé.
Aprenderás com ela a entoar louvores pelas Bênçãos do Pai
Supremo, manifestando a gratidão que nasça do teu Espírito. Entretanto, acima
de tudo, tomá-la-ás para guia seguro no caminho das provas regeneradoras da
Terra, para que atendas dignamente aos desígnios do Senhor, na execução das
tarefas que a vida te reservou.
Cultivarás a fé.
Encontrarás nela recursos de base que te endossem as
súplicas endereçadas à Providência Divina. Aplicar-te-ás, todavia, a empregá-la
por sustentáculo de tuas forças, no dever a cumprir, a fim de que não
desapontes o Plano Superior, na cooperação que o Mundo Espiritual te pede, em benefício
dos outros.
Falarás da fé.
Guardar-lhe-ás o clarão na concha dos lábios, suscitando
segurança e paz naqueles que te ouçam. Descobrirás nela, porém, a escora
preciosa, para que não desfaleças nos testemunhos de abnegação que o mundo
espera de ti, procurando sorrir ao invés de chorar, nos dias de sofrimento e
provação, quando as notas do entusiasmo tantas vezes te esmorecem na boca.
Respeitarás a fé.
Reconhecerás nela o traço dominante dos grandes espíritos
que veneramos na categoria de heróis e gigantes da virtude, transformados em
balizas de luz, nas trilhas da Humanidade.
Observarás, contudo, que ela é igualmente um tesouro de
energias à tua disposição, na experiência cotidiana, conferindo-te a capacidade
de realizar prodígios de amor, a começarem da esfera íntima ou do âmago de tua
própria casa.
Paulo de Tarso afirmou que o homem se salvará pela fé,
mas, indubitavelmente, não se reportava a convicções e palavras estéreis.
Decerto que o Amigo da Gentilidade queria dizer que o Espírito humano se aperfeiçoará
e regenerará usando confiança positiva em Deus e em si mesmo, na construção do
bem comum.
Fé metamorfoseada em boas obras, traduzida em serviço e
erguida ao alto nível dos ensinamentos que exponha, nos domínios da atividade e
da realização.
Tanto é verdade semelhante assertiva que o Apóstolo se
referia à Fé por recurso dinâmico, no campo individual, para a edificação do
Reino Divino, que ele próprio nos asseverou, convincente, no Versículo 22 do
Capítulo 14 de sua Epístola aos Romanos: “Se tens fé, tem-na em ti mesmo,
perante Deus”.
EMMANUEL – ALMA E CORAÇÃO – FCX
O ANJO DA GUARDA
Descalça e suja, a garotinha passava as tardes no parque
olhando as pessoas passarem.
Ela nunca tentava falar, não sorria, não dizia uma única
palavra.
Muitas pessoas passavam por ela, mas nenhuma sequer lhe
lançava um simples olhar, ninguém parava, inclusive eu.
No outro dia, eu decidi voltar ao parque curiosa para ver
se a pequena garota ainda estaria lá.
Ela estava empoleirada no alto do banco com o olhar mais
triste do mundo.
Mas, desta vez, eu não pude simplesmente passar ao largo,
preocupada somente com meus afazeres.
Ao contrário, vi-me caminhando ao encontro dela.
Pelo que todos sabemos, um parque cheio de pessoas
estranhas não é um lugar adequado para crianças brincarem sozinhas.
Quando me aproximei dela, pude ver que as costas do seu
vestido indicavam uma deformidade.
Conclui que esta era a razão pela qual as pessoas
simplesmente passavam e não faziam esforço algum em se importar com ela.
Quando cheguei mais perto a garotinha deliberadamente
baixou os olhos para evitar meu olhar.
Pude ver o contorno de suas costas mais claramente.
Ela era grotescamente corcunda.
Sorri para lhe mostrar que tudo estava bem e que estava
lá para ajudar e conversar.
Sentei-me ao lado dela e disse um olá.
A garota reagiu chocada e balbuciou um "oi"
após fixar intensamente meus olhos.
Eu sorri e ela timidamente sorriu de volta.
Conversamos até o anoitecer e o parque já estava
completamente vazio.
Todos tinham ido e estávamos sós.
Eu perguntei porque a garotinha estava tão triste.
Ela olhou-me e disse: "Porque eu sou
diferente".
Respondi-lhe, sorrindo: "Sim, você é".
A garotinha ficou ainda mais triste, dizendo: "Eu
sei".
"Garotinha", eu disse, "você me lembra um
anjo, doce e inocente".
Ela olhou para mim e sorriu lentamente, levantou-se
animada: "De verdade?".
"Sim, querida, você é um pequeno anjo da guarda
mandado para olhar todas estas pessoas que passam por aqui.
Ela acenou com a cabeça e disse sorrindo "sim",
e com isto abriu suas asas e piscando os olhos falou: "eu sou seu anjo da
guarda".
Eu fiquei sem palavras e certa de que estava tendo
visões.
Ela finalizou, "quando você deixou de pensar
unicamente em você, meu trabalho aqui foi realizado".
Imediatamente, levantei-me surpresa e perguntei:
"Espere, porque então ninguém mais parou para ajudar um anjo?" Ela olhou para mim e sorriu: "Você foi a
única capaz de me ver" e desapareceu.
Com isto minha vida foi mudada drasticamente.
Quando você pensar que está completamente só, lembre-se:
seu anjo está sempre tomando conta de você.
O meu estava...
Como diz a história, todos precisamos de alguém.
Cada um de seus amigos é um anjo em sua própria maneira
de ser.
Desconheço o autor
CAP XX – 23/10
TEXTO PARA INSPIRAÇÃO DA NOSSA PREPARAÇÃO PARA AS
VIBRAÇÕES DA NOITE
BASEADO NO CAP XX – OS TRABALHADORES DA ÚLTIMA HORA
ATAQUES NAS BOAS OBRAS
Um problema existe no campo das boas obras, que surge, de
vez em vez, a pedir-nos paciência e reflexão - o problema do ataque.
Reconheçamos que os irmãos mais particularmente chamados
a servir são aqueles que se mostram mais intensivamente policiados por
incessante e geral observação.
Frequentemente, por esse motivo, para eles se encaminha o
rigor de nossa vigilância, porquanto aspiramos vê-los sem qualquer momento
infeliz.
Fácil anotar que, de hábito, cada um de nós, entre os que
nos dirigem ou nos obedecem, anela encontrar criaturas tão perfeitas quanto
possível.
Se nos achamos em subalternidade, queremos possuir chefes
que se nos façam espelhos cristalinos de bons exemplos, e, se comandamos,
eis-nos a disputar cooperadores, às vezes até mesmo mais eficientes que nós
próprios.
Acontece, porém, que reponta o dia em que aparecem neles
as imperfeições e fraquezas inerentes a nós todos - os espíritos em evolução na
Humanidade Terrestre - e choca-se-nos o ideal com a realidade.
Quando desprevenidos, atiramo-nos à censura sem perceber,
ameaçando, em muitas circunstâncias a estabilidade das tarefas que mais amamos,
ao modo de tresloucado escultor que se precipitasse a exigir a obra-prima de um
dia para outro, golpeando o mármore impensadamente.
Por ocasião de quaisquer ataques, no âmbito das
realizações nobres em que nos encontremos afeiçoados, verificaremos, assim, sem
qualquer dificuldade, que eles são endereçados geralmente aos companheiros que
estão trabalhando e produzindo o bem de todos, mesmo porque, em verdade, nas
construções respeitáveis, não há tempo a perder com os irmãos ainda
voluntariamente estirados na inércia.
À vista disso, nos momentos de crítica, levantamentos uma
pausa dedicada à oração, porque o Senhor nos alumiará, norteando-nos a atitude;
se houver erro a corrigir, alcançaremos o tato da
caridade para saná-lo no reajuste;
se nos achamos atacados, desculparemos, de imediato,
quaisquer ofensas, multiplicando as próprias forças na precisa abnegação;
e se estamos atacando alguém, aprenderemos, para logo, a
identificar o lado bom da pessoa, situação, acontecimento ou circunstância que
nos preocupem na causa edificante a que tenhamos empenhado o coração.
Na hora do ataque, seja qual for, recorramos ao apoio da
bondade e ao recurso da prece, de vez que a oração e a misericórdia nos trarão
um raio de luz da Mente Divina, ensinando-nos a ver compreender, amparar e
harmonizar, auxiliar e servir.
EMMANUEL – ALMA E CORAÇÃO – FCX
O LASCADOR DE PEDRAS
Acredita que outros vivem melhor do que você?
Gostaria de ter nascido em lugar diferente, em outro
País, desfrutar de outras condições?
Quem sabe, ter outros pais?
Melhor condição financeira?
Assim também pensava Mogo, um jovem que viveu na China há
muitos anos.
Ele ganhava seu sustento lascando pedras.
Embora são e forte, não estava contente com sua vida.
Queixava-se dia e noite.
Tanto reclamou que seu anjo da guarda disse-lhe em
sonhos, certa noite: "Você tem saúde e uma vida pela frente. Deveria ser
agradecido a Deus.
Por que reclama tanto e é tão infeliz?"
"Deus foi injusto comigo", disse o rapaz.
"não me deu oportunidade de crescer."
Com medo que o seu protegido acabasse perdendo a sua
vida, o anjo rogou ajuda ao Pai Todo Poderoso.
Deus disse ao mensageiro que tudo o que Mogo pedisse lhe
seria concedido.
No dia seguinte, Mogo quebrava pedras quando viu passar
uma carruagem com um nobre coberto de jóias.
Desejou ser nobre. E transformou-se, então, em dono de um
palácio, com muitas terras, servidores e cavalos. Passeando em uma das tardes,
feliz porque todos se curvavam à sua passagem em sinal de respeito, sentiu um
calor insuportável.
Mogo transpirava como no tempo em que lascava pedras.
Deu-se conta de que o sol era maior do que ele, estava acima de príncipes,
reis, imperadores e muito mais alto que todos.
"Por que não posso ser o Sol?"
Escondendo a sua tristeza, o Anjo da Guarda atendeu seu
desejo. Enquanto brilhava no céu, admirado com seu gigantesco poder de
amadurecer as colheitas, um ponto negro avançou em sua direção.
A mancha escura ficou à sua frente e ele não podia mais
ver a Terra.
"Anjo, quero ser nuvem."
Logo, poderoso, ele escurecia o sol. "Sou
invencível", gritava.
Mas uma imensa rocha de granito se erguia em meio ao
oceano.
Mogo achou que a rocha o desafiava, e se transformou em
rocha.
Certa manhã, Mogo sentiu uma lança aguda em suas
entranhas de pedra. Depois outra. E outra.
"Anjo, socorro! Alguém tem mais poder do que eu.
Quero ser poderoso como este ser que está tentando me matar!
" E transformou-se em lascador de pedras...
Estamos colocados no melhor lugar, na situação que
necessitamos para progredir.
Ninguém se encontra em lugar errado, nem ao lado de
pessoas que não mereça.
Tudo se encontra dentro da lei de progresso.
Não existem problemas que não possamos vencer ou
dificuldades que não consigamos transpor.
Cada um de nós recebe exatamente a carga que pode
suportar.
Nem mais, nem menos.
Saibamos ser reconhecidos a Deus pela vida, pela saúde,
pelas dificuldades.
Porque estrada sem pedras não é segura.
Desconheço o autor
CAP XXI – 24/10
TEXTO PARA INSPIRAÇÃO DA NOSSA PREPARAÇÃO PARA AS
VIBRAÇÕES DA NOITE
BASEADO NO CAP XXI – FALSOS CRISTOS E FALSOS PROFETAS
OPOSITORES
Inegavelmente, se respeitamos os dotes e compromissos do
próximo, porque lhe menosprezar as opiniões.
De maneira geral, solicitamos dos outros as qualidades
perfeitas que ainda não possuímos e, nesse pressuposto, é natural que os
adversários nos dirijam advertências e nos apontem caminhos no intuito de
emendar-nos ou combater-nos.
Se os nossos opositores fossem unicamente aqueles que
nunca nos desfrutaram a intimidade e que tão-só nos hostilizam, em razão dos
pontos de vista que abraçam, fácil seria ignorá-los ou esquecê-los.
Entretanto, eles são também e, bastas vezes, aqueles
mesmos companheiros que nos comungavam a faixa de ideal, que respiravam conosco
debaixo do mesmo teto, que nos asseguravam confiança e ternura ou que nos
hasteavam a bandeira de esperança e harmonia.
Modificados superficialmente pelas circunstâncias da
vida, quase sempre não mais nos compartilham objetivos e anseias e, se emitem
apontamentos ao redor das atividades em que nos deixaram, muitas vezes,
expressam-se contrariamente aos propósitos em que procuramos perseverar nas tarefas,
cuja execução nos oferece paz e equilíbrio, encorajamento e alegria.
Quando isso ocorra, que haja de nós para eles o respeito
preciso.
O que vemos de um ponto determinado do caminho nem sempre
guarda os mesmos característicos se trocamos de posição.
As opiniões dos outros são patrimônios dos outros a
reclamar-nos apreço.
Se trazem censuras cabíveis, saibamos acolhê-las,
aproveitando-lhes o valor nas corrigendas que se nos façam necessárias;
se lavram condenações, respondamos com a bênção;
se encerram inverdades, compadeçamo-nos daqueles que as
pronunciam;
e se exigem de nós atitudes e alterações incompatíveis
com a nossa consciência, permaneçamos fieis aos deveres que esposamos perante o
Senhor, formulando votos para que eles, – os nossos adversários e irmãos do
coração, – quando trazidos ao nosso lugar, possam efetivamente realizar todo o
bem que não conseguimos fazer.
EMMANUEL – ALMA E CORAÇÃO – FCX
E DEPOIS?
Um homem de negócios americano, no ancoradouro de uma
aldeia da costa mexicana, observou um pequeno barco de pesca que atracava
naquele momento trazendo um único pescador. No barco, vários grandes atuns de
barbatana amarela. O americano deu os parabéns ao pescador pela qualidade dos
peixes e perguntou-lhe quanto tempo levara para os pescar.
- Pouco tempo, respondeu o mexicano.
Em seguida, o americano perguntou por que é que o
pescador não permanecia no mar mais tempo, o que lhe teria permitido uma pesca
mais abundante.
O mexicano respondeu que tinha o bastante para atender às
necessidades imediatas da sua família.
O americano voltou a carga:
- Mas o que é que você faz com o resto do seu tempo?
O mexicano respondeu:
- Durmo até tarde, pesco um pouco, brinco com os meus
filhos, tiro a siesta com a minha mulher, Maria, vou todas as noites à aldeia,
bebo um pouco de vinho e toco violão com os meus amigos. Levo uma vida cheia e
ocupada, senhor.
O americano assumiu um ar de pouco caso e disse:
- Eu sou formado em administração em Harvard e poderia
ajudá-lo. Você deveria passar mais tempo a pescar e, com o lucro, comprar um
barco maior. Com a renda produzida pelo novo barco, poderia comprar vários
outros. No fim, teria uma frota de barcos de pesca. Em vez de vender pescado a
um intermediário, venderia directamente a uma indústria processadora e, no fim,
poderia ter sua própria indústria. Poderia controlar o produto, o processamento
e a distribuição. Precisaria de deixar esta pequena aldeia costeira de
pescadores e mudar-se para a Cidade do México, em seguida, para Los Angeles e,
finalmente, para Nova York, de onde dirigiria a sua empresa em expansão.
- Mas, senhor, quanto tempo isso levaria? - perguntou o
pescador.
- Quinze ou vinte anos - respondeu o americano.
- E depois, senhor?
O americano riu e disse que essa seria a melhor parte.
- Quando chegar a ocasião certa, você poderá abrir o
capital da sua empresa ao público e ficar muito rico. Ganharia milhões.
- Milhões, senhor? E depois?
- Depois - explicou o americano - você reformava-se.
Mudar-se-ia para uma pequena aldeia costeira, onde dormiria até tarde, pescaria
um pouco, brincaria com os netos, tiraria a siesta com a esposa, iria à aldeia
todas as noites, onde poderia beber vinho e tocar violão com os amigos...
- Mas senhor, eu já faço isso!
Desconheço o autor
CAP XXII – 25/10
TEXTO PARA INSPIRAÇÃO DA NOSSA PREPARAÇÃO PARA AS
VIBRAÇÕES DA NOITE
BASEADO NO CAP XXII – O QUE DEUS UNIU O HOMEM NÃO
SEPARA
CONVERSA EM FAMÍLIA
Quando observares a dificuldade moral de alguém, não te
detenhas na superfície das coisas.
Aprofunda-te no exame das causas, para que a injustiça
não te enodoe o coração.
Recordemos que o médico nem sempre identifica a
enfermidade pelo que vê, mas sobretudo por aquilo que não vê, apoiado na
cooperação do laboratório.
Raramente todo o mal é aquele mal que se enxerga no lado
visível das circunstâncias.
A Humanidade é constituída de povos; cada povo se baseia
em comunidades; cada comunidade é uma coletânea de grupos; cada grupo é uma
constelação de almas.
Não opines sobre qualquer acontecimento infeliz, sem
apreciar todas as peças que o suscitaram.
Como definir a posição da esposa, imaginada em
desvalimento, sem considerar a conduta do esposo, chamado pelos princípios de
causa e efeito a prestar-lhe assistência?
E como examinar o homem tombado em criminalidade
passional, sem analisar a mulher que o levou ao desvario?
De que modo interpretar os jovens transviados sem tocar
nos adultos que os largaram à matroca, e de que maneira observar a penúria dos
mais velhos, sem anotar o abandono a que foram votados pelos mais moços?
Como acusar unicamente os maus, sem perguntar aos bons o
que fizeram por eles, na esfera da convivência?
E como condenar exclusivamente os pecadores, sem saber
que orientação recolheram dos virtuosos que lhes comungam a vida cotidiana?
Serão justos ou insensíveis os Espíritos nomeados por
justos quando relegam seus irmãos aos enganos da injustiça, sem a mínima frase
que lhes clareie o raciocínio?
E serão corretos ou ingratos os Espíritos supostos
corretos quando deixam seus irmãos afundados no erro, sem o menor amparo que
lhes refaça o equilíbrio?
Irmãos uns dos outros pelos laços da família maior - a
humanidade - , à frente de nossos companheiros caídos antes de censurá-los,
será preciso interrogar-nos a nós próprios que espécie de benefício já lhes
teremos feito, a fim de que não resvalassem no lodo que lhes desfigura a face
divina de filhos de Deus, tão carecedores das bênçãos de deus quanto nós
próprios.
Reflitamos nisso, porque, atendendo a isso, sempre que
impelidos a observar o comportamento de alguém, teremos misericórdia por
inspiração e apoio, a fim de que não falhemos ao imperativo do amor para a
glória do bem.
EMMANUEL – ALMA E CORAÇÃO – FCX
O GUARDIÃO DO CASTELO
Com a morte do guardião de um castelo, foi preciso
encontrar um substituto.
O grande Mestre convocou, então, todos os discípulos para
determinar quem seria o novo sentinela.
E, com muita tranquilidade, falou: - "Assumirá o
posto o primeiro que resolver o problema que vou apresentar."
Então, ele colocou uma mesinha magnífica no centro da
enorme sala em que estavam reunidos e, em cima dela, pôs um vaso de porcelana
muito raro, com uma rosa amarela de extraordinária beleza a enfeitá-lo e disse
apenas:
"Aqui está o problema!"
Todos ficaram olhando a cena: o vaso belíssimo, de valor
inestimável, com a maravilhosa flor ao centro.
O que representaria?!
O que fazer?!
Qual o enigma?!
Nesse instante, um dos discípulos sacou a espada, olhou o
Mestre, os companheiros, dirigiu-se ao centro da sala e... ZAPT... destruiu
tudo, com um só golpe.
Tão logo o discípulo retornou a seu lugar, o Mestre
disse: "Você será o novo Guardião do Castelo."
Todos ficaram atordoados, mas o Mestre explicou
Não importa qual o
problema.
Nem que seja algo lindíssimo.
Se for um problema, precisa ser eliminado.
Muitas pessoas carregam a vida inteira o peso de coisas
que foram importantes no passado, mas que hoje somente ocupam um espaço inútil
em seus corações e mentes.
Espaço esse indispensável para recriar a vida. Existe um
provérbio oriental que diz: "Para você beber vinho numa taça cheia de chá
é necessário primeiro jogar o chá fora, para então, beber o vinho."
Limpe sua vida.
O passado serve como lição, como experiência, como
referência.
Serve para ser relembrado e não revivido.
Use as experiências do passado no presente, para
construir o seu futuro. Necessariamente nessa ordem!
Texto enviado por Jane Bishmacher de Glasman
professora e escritora
CAP XXIII – 26/10
TEXTO PARA INSPIRAÇÃO DA NOSSA PREPARAÇÃO PARA AS
VIBRAÇÕES DA NOITE
BASEADO NO CAP XXIII – MORAL ESTRANHA
CONFIA EM DEUS
Nunca percas a esperança, por pior a situação em que te
vejas. E jamais condenes alguém que se haja embarafustado no labirinto da
provação.
O momento mais áspero de um problema pode ser aquele em
que se lhe descobre a solução.
E, em casos numerosos, a pessoa que te parece mais
censurável, no mais grave delito, será talvez aquela que menos culpa carregue
na trama do mal que as sombras entreteceram.
Decerto haverá corrigenda para o erro nas trevas, pelos
mecanismos da ordem, tanto quanto surgirá remédio para os enfermos pelos
recursos da medicina.
Observa, no entanto, o poder misericordioso de Deus, nos
menores distritos da Natureza.
A semente sufocada é a que te sustentará o celeiro.
A pedra colocada em disciplina é o agente que te assegura
firmeza na construção.
Aflições e lágrimas são processos da vida, em que se te
acrescentam as energias, a fim de que sigas à frente, na quitação dos
compromissos esposados, para que se te iluminem os olhos, no preciso
discernimento.
Nos dias difíceis de atravessar, levante-te para a vida,
ergue a fronte, abraça o dever que as circunstâncias te deram e abençoa a
existência em que a Providência Divina te situou.
Por maiores se façam a dor que te visite, o golpe que te
fira, a tribulação que te busque ou o sofrimento que te assalte, não esmoreças
na fé e prossegue fiel às próprias obrigações, porque se todo o bem te parece perdido,
na face da tarefa em que te encontras, guarda a certeza de que Deus está
contigo, trabalhando no outro lado.
EMMANUEL – ALMA E CORAÇÃO – FCX
QUE CONSELHO VOCÊ DARIA?
Em uma Faculdade de medicina, certo professor propôs à
classe a seguinte situação:
Baseados nas circunstâncias que vou enumerar, que
conselho dariam vocês a certa senhora, grávida do quinto filho?
O marido sofre de sífilis e ela de tuberculose.
Seu primeiro filho nasceu cego.
O segundo morreu.
O terceiro nasceu surdo.
O quarto é tuberculoso e ela está pensando seriamente em
abortar a Quinta gravidez.
Que caminho aconselharia tomar?
Com base nestes fatos, a maioria dos alunos concordou em
que o aborto seria a melhor alternativa.
O professor, então disse aos alunos:
- Os que disseram sim a ideia do aborto, saibam que
acabaram de matar o grande compositor Ludwig Van Beethoven.
Esta é uma história real, a oportunidade as vezes se
esconde em roupagem estranha, os sofrimentos mais agudos, geralmente, são o fim
de uma longa estrada de renovação.
Grandes projetos, excelentes ideias, as vezes são
"abortadas " quando as pessoas envolvidas se veem diante de situações
difíceis, e escolhem o caminho que consideram menos complicado.
Tudo, para ser bem feito, leva tempo e exige
perseverança, tenacidade e entusiasmo.
Preciosa Colaboração de Ilza Bono
ibono@hotmail.com
CAP XXIV – 27/10
TEXTO PARA INSPIRAÇÃO DA NOSSA PREPARAÇÃO PARA AS
VIBRAÇÕES DA NOITE
BASEADO NO CAP XXIV – NÃO COLOCAR A CANDEIA DEBAIXO DO
ALQUEIRE
AMBIENTES
Importante pensar que não apenas temos o que damos, mas
igualmente viveremos naquilo que proporcionamos aos outros.
Daí o impositivo de doarmos tão somente o bem,
integralmente o bem.
Se em determinada faixa de tempo criamos a alegria para
os nossos semelhantes e criamos para eles o sofrimento em outra faixa, nossa
existência estará dividida entre felicidade e desventura, porque teremos
trazido uma e outra ao nosso convívio, arruinando valiosas oportunidades de
serviço e elevação.
Se oferecemos azedume, é óbvio que avinagraremos o
sentimento de quem nos acolhe, reavendo, em câmbio inevitável, o mesmo clima
vibratório, como quem recolhe água inconveniente para a própria sede, após
agitar o fundo do poço, de cuja colaboração necessite.
Se atiramos crítica e ironia à face do próximo, de outro
ambiente não disporemos para viver senão aquele que se desmanda em sarcasmo e
censura.
Certifiquemo-nos de que não somente as pessoas, mas os
ambientes também respondem.
Queiramos ou não, somos constrangidos a viver no clima
espiritual que nós mesmos formamos.
Pacifiquemos e seremos pacificados.
Auxilia e colherás auxílio.
Tudo que espiritualmente verte de nós, regressa a nós,
“Dá e dar-se-te-á”, ― asseverou Jesus.
O ensinamento não prevalece tão só nos domínios da dádiva
material propriamente considerada.
Do que dermos aos outros, a vida fatalmente nos dá.
EMMANUEL – ALMA E CORAÇÃO – FCX
CONTOS SUFI - PARÁBOLAS
Um Mestre Sufi contava sempre uma parábola no final de
cada aula, mas os alunos nem sempre entendiam o seu significado.
- Mestre, - perguntou um deles, certo dia - tu contas-nos
contos mas nunca nos explicas o que significam.
- As minhas desculpas. - disse o Mestre
- Como compensação, deixa-me que te ofereça um belo
pêssego.
- Obrigado, Mestre - disse o discípulo, comovido.
- Mais ainda: como prova do meu afeto, queria
descascar-te o pêssego. Permites que o faça?
- Sim, muito obrigado. - disse o discípulo.
- E, já que tenho a faca na mão, não gostarias que eu
cortasse o pêssego em pedaços, para que te seja mais fácil comê-lo?
- Sim, mas não quero abusar da tua generosidade,
Mestre...
- Não é um abuso; sou eu que me estou a oferecer.
- Quero apenas agradar-te.
- Permite-me também que mastigue o pêssego antes de te
oferecer...
- Não, Mestre! Não gostaria que fizesses isso! -
queixou-se o discípulo, surpreendido.
O Mestre fez uma pausa e disse:
- Bem, é assim também com as parábolas que conto. - Se vos explicasse o sentido de cada conto,
seria como dar-vos de comer fruta mastigada.
Desconheço o autor
Aprender é descobrir aquilo que você já sabe.
Fazer é demonstrar que você sabe.
Ensinar é lembrar aos outros que eles sabem tanto quanto
você.
Somos todos aprendizes, fazedores, professores."
Chico Xavier
CAP XXV – 28/10
TEXTO PARA INSPIRAÇÃO DA NOSSA PREPARAÇÃO PARA AS
VIBRAÇÕES DA NOITE
BASEADO NO CAP XXV – BUSCAI E ACHAREIS
DE SOL A SOL
Dizes-te numa época de tensão, na qual os sucessos de
ordem negativa surgem aos montes, compelindo-te aos mais graves testes de
fortaleza moral.
Tão grande a massa de conflitos, na esfera da alma, que
muitos dos nossos irmãos de jornada evolutiva se recolhem à retaguarda,
buscando refazimento, quando não a cura dos nervos destrambelhados.
À vista disso, indagas, por vezes, como trabalhar
eficientemente e, ao mesmo tempo, resistir com êxito ao assédio da inquietação.
Realmente, isso envolve questão muito importante no mundo
íntimo de cada um de nós, porquanto nem podemos parar nos domínios da ação e
nem desconhecer a necessidade de equilíbrio para suportar construtivamente as
provas que venham a sobrevir.
A única solução a nosso ver, será focalizar a mente do
Espírito do Senhor, e Ele, o Divino Mestre, dar-nos-á rendimento em serviço e
descanso ao coração.
Se aparecerem dificuldades imprevistas, entrega-lhe os
obstáculos que te aborrecem, e prossegue no dever que te esposaste.
Se tribulações te caírem na estrada, imagina-lhe as mãos
vigorosas nas tuas e procura atravessa-las, de ânimo firme, aproveitando a
lição bendita do sofrimento.
Se problemas te desafiam, transmite-lhe as tuas
apreensões e atende com paciência aos encargos que a vida te reservou.
Se amigos te desertaram, mentaliza nele o companheiro
infalível e continua fiel aos compromissos que te honorifiquem a existência.
Dividamos diariamente com Cristo de Deus a carga
abençoada de trabalho que nos pese nos ombros.
Ele é o gerente de toda a empresa de elevação e sócio
provedor de todas as nossas necessidades.
Deixa que o Senhor faça por ti a carga de trabalho de não
consegues fazer, e segue a frente oferecendo os melhores recursos de que
disponhas, no desempenho das obrigações imediatas que te compete, e observarás
que quaisquer aflições se dissipam, em torno de ti, como as sombras se desfazem
à luz dos Céus, a fim de que sirvas alegremente, no bem de todos, com
invariável serenidade, de sol a sol.
EMMANUEL – ALMA E CORAÇÃO – FCX
A DIVINDADE DOS HOMENS
Houve um tempo em que todos os homens eram deuses.
Mas eles abusaram tanto de sua divindade que Brahma, o
mestre dos deuses, tomou a decisão de lhes retirar o poder divino.
Resolveu então escondê-lo em um lugar onde seria
absolutamente impossível reencontrá-lo.
O grande problema era encontrar um esconderijo.
Brahma convocou um conselho dos deuses menores, para
juntos resolverem o problema.
– Enterremos a divindade do homem na terra, foi a
primeira ideia dos deuses.
– Não, isso não basta, pois o homem vai cavar e
encontrá-la.
Então os deuses retrucaram:
– Joguemos a divindade no fundo dos oceanos.
Mas Brahma não aceitou a proposta, pois achou que o
homem, um dia iria explorar as profundezas dos mares e a recuperaria.
Então os deuses concluíram:
– Não sabemos onde escondê-la, pois não existe na terra
ou no mar lugar que o homem não possa alcançar um dia.
Brahma então se pronunciou:
– Eis o que vamos fazer com a divindade do homem: vamos
escondê-la nas profundezas dele mesmo, pois será o único lugar onde ele jamais
pensará em procurá-la.
Desde esse tempo, conclui a lenda, o homem deu a volta na
terra, explorou escalou, mergulhou e cavou, em busca de algo que se encontra
nele mesmo.
Desconheço o autor
CAP XXVI – 29/10
TEXTO PARA INSPIRAÇÃO DA NOSSA PREPARAÇÃO PARA AS
VIBRAÇÕES DA NOITE
BASEADO NO CAP XXVI – DAR DE GRAÇA O QUE DE GRAÇA
RECEBER
AUXÍLIO MORAL
Em muitas circunstâncias, afligimo-nos ante a
impossibilidade de alterar o pensamento ou o rumo das pessoas queridas.
Como auxiliar um filho que se distancia de nós, através
de atitudes que consideramos indesejáveis, ou amparar um amigo que persiste em
caminho que não nos parece o melhor?
Às vezes, a criatura em causa é alguém que nos mereceu
longo tempo de convivência e carinho; noutros lances da vida, é pessoa que se
nos erigia na estrada em baliza de luz.
Tudo o que era harmonia passa ao domínio das contradições
aparentes, e tudo aquilo que se nos figurava tarefa triunfante, nos oferece a
impressão de trabalho deteriorado voltando à estaca zero.
Chegados a esse ponto de indagação e estranheza é
imperioso compreender que todos os temos na edificação espiritual uns dos
outros uma parte limitada de serviço e concurso, depois da qual vem a parte de
Deus.
O lavrador promove condições favoráveis ao plantio da
lavoura, mas não consegue colocar o embrião na semente; protege a árvore, mas
não lhe inventa a seiva.
Assim ocorre igualmente conosco, nas linhas da
existência.
Cada qual de nós pode ofertar a outrem apenas a
colaboração de que é capaz.
Além dela, surge a zona íntima de cada um, na qual opera
a Divina Providência, através de processos inesperados e, muitas vezes,
francamente inacessíveis ao nosso estreito entendimento.
Diante, pois, dos seres diletos que se nos complicam na
estrada, o melhor e mais eficiente auxílio moral com que possamos socorrê-los,
será sempre o ato de entender-lhes a bênção da oração silenciosa, para que
aceitem, onde se colocaram, o Amparo Divino que nunca falha.
Sejam quais sejam os problemas que nos forem apresentados
pelos entes queridos, guardemos a própria serenidade e cumpramos para com eles
a parte de serviço e devotamento que lhes devemos, depois da qual é forçoso nos
decidamos a entregá-los à oficina da vida, em cujas engrenagens e experiências
recolherão, tanto quanto nós todos temos recebido, a parte oculta do Amor e da
assistência de Deus.
EMMANUEL – ALMA E CORAÇÃO – FCX
FLOQUINHOS
Havia uma pequena aldeia onde o dinheiro não entrava.
Tudo o que as pessoas compravam, tudo o que era cultivado
e produzido por cada um, era trocado.
A coisa mais importante, a coisa mais valiosa, era a
amizade.
Quem nada produzia, quem não possuía coisas que pudessem
ser trocadas por alimentos, ou utensílios, dava seu CARINHO.
O CARINHO era simbolizado por um floquinho de
algodão.
Muitas vezes, era normal que as pessoas trocassem
floquinhos sem querer nada em troca.
As pessoas davam seu CARINHO pois sabiam que receberiam
outro num outro momento ou outro dia.
Um dia uma mulher muito má, que vivia fora da aldeia,
convenceu um pequeno garoto a não mais dar seus floquinhos.
Desta forma, ele seria a pessoa mais rica da cidade e
teria o que quisesse.
Iludido pelas palavras da malvada, o menino, que era uma
das pessoas mais populares e queridas da aldeia, passou a juntar CARINHOS e em
pouquíssimo tempo sua casa estava repleta de floquinhos, ficando até difícil de
circular dentro dela.
Daí então, quando a cidade já estava praticamente sem
floquinhos, as pessoas começaram a guardar o pouco CARINHO que tinham e toda a
HARMONIA da cidade desapareceu.
Surgiram a GANÂNCIA, a DESCONFIANÇA, o primeiro ROUBO, O
ÓDIO, a DISCÓRDIA, as pessoas se XINGARAM pela primeira vez e passaram a
IGNORAR-SE pelas ruas.
Como era o mais querido da cidade, o garoto foi o
primeiro a sentir-se TRISTE e SOZINHO, o que o fez procurar a velha para
perguntar-lhe se aquilo fazia parte da riqueza que ele acumularia.
Não a encontrando mais, ele tomou uma decisão.
Pegou uma grande carriola, colocou todos os seus
floquinhos em cima e caminhou por toda a cidade distribuindo aleatoriamente seu
CARINHO.
A todos que dava CARINHO, apenas dizia: "Obrigado
por receber meu carinho".
Assim, sem medo de acabar com seus floquinhos, ele
distribuiu até o último CARINHO sem receber um só de volta. Sem que tivesse
tempo de sentir-se sozinho e triste novamente, alguém caminhou até ele e lhe
deu CARINHO.
Um outro fez o mesmo...Mais outro...e outro...até que
definitivamente a aldeia voltou ao normal.
Nunca devemos fazer as coisas pensando em receber alguma
coisa em troca; mas devemos fazer sempre.
Lembrar que um amigo existe é muito importante.
Muito mais importante do que cobrar dos outros que se lembrem
de você, pois assim, você estará querendo acumular amizades sem fazer o seu
papel de Amigo.
Receber CARINHO é muito bom.
E o simples gesto de lembrar que um amigo existe é a
forma mais simples de fazê-lo.
Desconheço o autor.
CAP XXVII – 30/10
TEXTO PARA INSPIRAÇÃO DA NOSSA PREPARAÇÃO PARA AS
VIBRAÇÕES DA NOITE
BASEADO NO CAP XXVII – PEDI E OBTEREIS
ACONTECE O MELHOR
Rendição a Deus, a atitude certa para a vitória na vida.
Essa entrega, porém, não significa desistência de ação ou
moleza espiritual.
Primeiro, o dever retamente cumprido. Depois, a
aceitação.
Nessa base, reconheceremos que as circunstâncias nos
trazem aquilo de melhor que a existência nos possa oferecer.
No mecanismo das ocorrências, a oração ou o desejo
expressam o pedido.
Os acontecimentos posteriores consubstanciam a resposta
da vida; e quem cumpre as obrigações que a vida lhe assinala, mantém a
consciência segura e habilitada seja ao entendimento, seja à conformação.
No espírito harmonizado com a execução dos próprios
compromissos, não há lugar para o desespero.
Se alguma dor aparece, ela se representa como sendo o mal
menor frustrando calamidades pendentes;
problemas inesperados exprimem dilações necessárias em
assuntos graves, cuja solução imediata geraria conflitos ainda mais
inquietantes;
supostas ingratidões repontam do solo afetivo, à maneira
de poda na árvore da existência, favorecendo mais ampla produção de felicidade
e paz;
e a própria morte natural, quando visite o lar terrestre,
às vezes menos compreendida, é providencia abençoada, evitando calvários
pessoais e domésticos ou coibindo acontecimentos funestos de resultados
imprevisíveis.
Ante as dificuldades do cotidiano, silenciemos quaisquer
impulsos à rebeldia, e calemos reações irrefletidas à frente dos empeços da
estrada.
Deus responde certo.
Atendamos ao trabalho que as circunstâncias nos
preceituam e, depois do dever cumprido, aceitemos o que vier, na certeza de que
para a consciência tranquila acontece o melhor
EMMANUEL – ALMA E CORAÇÃO – FCX
PEGADAS NA AREIA
Sonhei que estava na praia com o Senhor, e através do
céu, passavam cenas da minha vida.
Para cada cena que se passava, percebi que eram deixados
dois pares de pegadas na areia, um era meu e outro era do Senhor.
Quando a última cena da minha vida passou diante de nós,
olhei para traz, para as pegadas na areia, e notei que muitas vezes no caminho
da vida havia apenas um par de pegadas na areia.
Notei também que isto aconteceu nos momentos mais
difíceis e angustiosos do meu viver.
Isso aborreceu-me, então perguntei ao Senhor:
Senhor, Tu me disseste que uma vez que resolvi te seguir,
Tu andarias sempre comigo, em todo o meu caminho, mas notei que durante as
maiores tribulações do meu viver, havia apenas um par de pegadas na areia.
Não compreendo porque nas horas em que necessitava de Ti,
tu me deixastes...
O Senhor respondeu:
Meu precioso filho, Eu Te Amo e jamais te deixaria nas
horas de tua prova e de teu sofrimento.
Quando vistes na areia apenas um par de pegadas, foi
exatamente aí, que Eu te carreguei nos braços.
Por: Adriano de Oliveira
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