APASCENTA AS MINHAS OVELHAS. Jesus (João 21:17)

APASCENTA AS MINHAS OVELHAS.  Jesus (João 21:17)
"APASCENTA AS MINHAS OVELHAS" JESUS (Jo 21:17)

TEXTOS PARA GRUPOS DO WATZAP


CAP I – 04/10

 

TEXTO PARA INSPIRAÇÃO DA NOSSA PREPARAÇÃO PARA AS VIBRAÇÕES DA NOITE

BASEADO NO CAP I – NÃO VIM DESTRUIR A LEI

 

AUXILIARAS POR AMOR

Auxiliarás por amor nas tarefas do benefício.

Não te deixarás seduzir pelo verbo fascinante dos que manejam o ouro da palavra para incrementar a violência em nome da liberdade e dos que te induzam a crer seja a vida um fardo de desenganos.

Adotarás a disciplina por norma de ação em teu ambiente de trabalho renovador, e educar-te-ás na orientação do bem, elevando o nível da existência e sublimando as circunstâncias.

De muitos ouvirás que não adianta sofrer em proveito dos outros e nem semear para sustento da ingratidão; entretanto, recordarás os benfeitores anônimos que te amaciaram o caminho, apagando-se tantas vezes para que pudesses brilhar.

Rememorarás a infância, no refúgio doméstico, e perceberás que te ergueste, acima de tudo, da bondade com que te agasalharam o coração.

Não conseguiste a ternura materna com recursos amoedados, não remuneraste teu pai pelo teto em que te guardou a meninice, não compraste a afeição dos que te equilibraram os passos primeiros e nem pagaste o carinho daqueles que te alçaram o pensamento à luz da oração, ensinando-te a pronunciar o nome de Deus!...

Reflete nas raízes de amor com que o Todo-Misericordioso nos plasmou os alicerces da vida, e colabora onde estejas para que o bem se erija por sustentáculo de todos.

Enxergarás, nos que te rodeiam, irmãos autênticos, diante da Providência Divina.

Ajudarás os “menos bons” para que se tornem bons, e auxiliarás os bons a fim de que se façam melhores.

Se a perturbação te dificulta o caminho, serve, sem alarde, e a trilha de libertação se te abrirá, propiciando-te acesso à frente.

Se ofensas te apedrejam, escuda-te no dever bem cumprido e serve sempre, na certeza de que a bondade com a força do tempo é a meia natural de todos os reajustes.

Muitos, mandam, exigem, dispõem ou discutem...

Serás aquele que serve, o samaritano da benção, o entendimento dos incompreendidos, a luz dos que se debatem nas sombras, a coragem dos tristes e o apoio dos que se afligem na retaguarda!...

E, ainda quando te vejas absolutamente a sós, no ministério do bem, serás fiel à obrigação de servir, lembrando-te de que, certo dia, um anjo na forma de um homem escalou um monte árido em supremo abandono, carregando a cruz do próprio sacrifício, mas porque servia e servia, perdoando e perdoando, fez nas trevas da morte o sol das nações, em perenidade de luz e amor para o mundo inteiro.

EMMANUEL – ALMA E CORAÇÃO - FCX

 

 

PASTOR INVIGILANTE

Em certa região vivia um pequeno pastor que passava o tempo a pastorear suas ovelhas.

Pela manhã, levava o rebanho para o campo, onde as ovelhas tinham vegetação abundante e água fresquinha de um regato que corria entre as pedras ali perto.

À tarde, elas voltavam felizes para o redil.

O pastorzinho vinha cansado, mas satisfeito.

Um dia, porém, começou a ficar enjoado do seu trabalho, desejando fazer algo melhor.

Já não cuidava direito das ovelhas e, quando uma delas se afastava das demais, não se apressava em trazê-la de volta. Deixava-as livres e entregues a si mesmas, enquanto ele ficava sentado à sombra de uma árvore sonhando em mudar de vida.

Certo dia, um lobo faminto aproximou-se do local e, como elas estavam sozinhas, avançou sobre as indefesas ovelhinhas, enquanto o pastor dormia despreocupado das suas tarefas.

Com o barulho que as ovelhas fizeram, balindo desesperadas, o pastorzinho acordou e, percebendo o perigo, tocou sua trompa, um chifre que era usado para pedir ajuda quando necessário, ou apenas para se comunicar à distância com outro pastor.

Logo seu pai e alguns empregados da fazenda chegaram correndo e o lobo fugiu, às pressas.

Mas, uma das ovelhinhas tinha sido atingida e esvaía-se em sangue no chão, toda machucada.

O pai levou-a com muito cuidado para casa e cuidou de suas feridas com todo carinho.

O pastorzinho, arrependido, chorava, vendo sua ovelhinha sofrendo por sua causa.

Depois, seu pai o chamou e falou-lhe severamente: — Você não merece minha confiança. Dei-lhe a tarefa de cuidar de minhas ovelhas e você foi descuidado e invigilante. Se não estivesse distraído na execução das tarefas que lhe confiei, teria percebido o perigo a tempo de evitá-lo, pedindo socorro com presteza. Agora, um animalzinho indefeso sofre por seu descaso e talvez até venha a perder a vida.

Cabeça baixa, triste, o pastorzinho respondeu: — Sei que tem razão, meu pai. Reconheço o meu erro. Mas não me negue uma outra oportunidade! Prometo ser mais cuidadoso e vigilante nas minhas obrigações E cuidarei com muito amor das ovelhas que o senhor me confiar.

Satisfeito, o pai o abençoou, sabendo que já aprendera a lição, e concedeu-lhe nova oportunidade de provar que mudara de comportamento.

A ovelhinha, sob os cuidados do pequeno pastor, em pouco tempo estava curada e corria alegremente pelos campos com as outras ovelhas, seguida pelo olhar atento do rapaz.

Também assim acontece conosco.

Quantas vezes Deus, Nosso Pai, confiante, nos concede a bênção de realizarmos alguma tarefa que, por descuido, não executamos com proveito.

O Senhor coloca à nossa disposição os meios necessários para nosso progresso e, invigilantes, nos entregamos à preguiça e ao descaso, indiferentes à divina oportunidade que nos é concedida e, ainda, muitas vezes, prejudicando outras criaturas com a nossa irresponsabilidade.

Deus, porém, é Pai Amoroso e, sempre nos dará novas oportunidades para recomeçarmos de onde paramos.

E, se tocarmos a “trompa” pedindo socorro através de uma prece, não deixará de nos atender em nossos momentos de dificuldades.

TIA CÉLIA - Fonte: O Consolador - Revista Semanal de Divulgação Espírita

Autora: Célia Xavier Camargo

 


CAP II – 05/10

 

TEXTO PARA INSPIRAÇÃO DA NOSSA PREPARAÇÃO PARA AS VIBRAÇÕES DA NOITE

BASEADO NO CAP II – MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO

 

AMARÁS SERVINDO

Ainda quando escutes alusões em torno da suposta decadência dos valores humanos, exaltando as forças das trevas, farás da própria alma lâmpada acesa para o caminho.

Mesmo quando a ambição e o orgulho te golpeiem de suspeitas e de rancores o espírito desprevenido, amarás servindo sempre.

Quando alguém te aponte os males do mundo, lembrar-te-ás dos que te suportaram as fraquezas da infância, dos que te auxiliaram a pronunciar a primeira oração, dos que te encorajaram os ideais de bondade no nascedouro, e daqueles outros que partiram da Terra, abençoando-te o nome, depois de repetidos exemplos do sacrifício para que pudesses livremente viver.

Recordarás os benfeitores anônimos que te deram entendimento e esperança, prosseguindo fiel ao apostolado do amor e serviço que te legaram...

Para isso, não te deterás na superfície das palavras.

Colocar-te-ás na posição dos que sofrem, a fim de que faças por eles tudo aquilo que desejarias se te fizesse nas mesmas circunstâncias.

Ante as vítimas da penúria, imagina o que seria de ti nos refúgios de ninguém, sob a ventania da noite, carregando o corpo exausto e dolorido a que o pão mendigado não forneceu suficiente alimentação; renteando com os doentes desamparados, reflete quanto te doeria o abandono sob o guante da enfermidade, sem a presença sequer de um amigo para minorar-te o peso da angústia; à frente das crianças despejadas na rua, pensa nos filhos amados que aconchegas ao peito, e mentaliza o reconhecimento que experimentarias por alguém que os socorresse se estivessem desvalidos na via pública; e, perante os irmãos caídos em criminalidade, avalia o suplício oculto que te rasgarias entranhas da consciência, se ocupasses o lugar deles, e medita no agradecimento que passarias a consagrar aos que te perdoassem os erros, escorando-te o passo, das sombras para a luz.

Ainda mesmo quando te vejas absolutamente a sós, no trabalho de bem, sob a zombaria dos que se tresmalham temporariamente no nevoeiro da negação e do egoísmo, não esmorecerás.

Crendo na misericórdia da Providência Divina e nas infinitas possibilidades de renovação do homem, seguirás Jesus, o Mestre e Senhor, que, entre a humildade e a abnegação, nos ensinou a todos que o amor e o serviço ao próximo são as únicas forças capazes de sublimar a inteligência para que o Reino de Deus se estabeleça em definitivo nos domínios do coração.

EMMANUEL – ALMA E CORAÇÃO - FCX

 

O VELHO ANDRÉ.

O velho André era um escravo resignado (aceitador) e sofredor.

Certo dia, ele soube que Jesus nos ensinara a santificar o nome de Deus e prometeu a si mesmo jamais praticar o mal.

Se o feitor da fazenda o perseguia, André perdoava e dizia de todo coração: - Louvado seja Deus.

Se algum companheiro tentava-o a fugir das obrigações de cada dia, considerando as injustiças que os cercavam, ele dizia, contar com Bondade Divina, indicava o céu e repetia: - louvado seja Deus.

Quando veio a libertação dos cativos, o dono da fazenda chamou-o e disse-lhe que a pobreza e a doença lhe batiam à porta e pediu-lhe que não o abandonasse. Todos os companheiros se ausentaram, embriagados de alegria, mas André teve compaixão do Senhor, agora humilhado, e permaneceu no serviço, imaginando que Deus estaria satisfeito como seu procedimento.

O proprietário da terra, pouco a pouco, perdeu o que possuía, arruinado pela enfermidade, mas o generoso servidor cuidou dele até à morte, afirmando sempre "- Louvado seja Deus.

André estava cansado e envelhecido, quando o antigo patrão faleceu.

Quis trabalhar, mas o corpo encarquilhado curvava-se para o chão, com muitas dores.

Esmolou, então, com humildade e paciência e, de cada vez que recebia algum pão para saciar a fome ou algum trapo para cobrir o corpo, exclamava alegremente: louvado seja Deus.

Certa noite, muito sozinho, com sede e febre, notou que alguém penetrava em sua choça de palha. quem seria ?

Em poucos instantes, um anjo erguia-se à frente dele.

Acanhado e aflito, quis falar alguma coisa, mas não pôde. O anjo, porém, sorridente, abraçou-o e exclamou :

- André, o nome de Nosso Pai Celestial foi exaltado por seu coração e vim buscar você para que a sua voz possa louvá-lo agora no céu.

No dia seguinte, o corpo do velho escravo apareceu morto na choupana, mas, sobre o teto rústico as aves posavam, cantando, e muita gente afirmou que os passarinhos pareciam repetir: - Louvado seja Deus !

 

extraído do livro Pai Nosso de Meimei - psicografado por Chico Xavier.

 


CAP III – 06/10

 

TEXTO PARA INSPIRAÇÃO DA NOSSA PREPARAÇÃO PARA AS VIBRAÇÕES DA NOITE

BASEADO NO CAP III – HÁ MUITAS MORADAS NA CASA DE MEU PAI

 

REAÇÕES

Mediante a realidade de que daremos conta de nós próprios às Leis do Universo, importa reconhecer que os acontecimentos que nos sobrevenham não são para nós as coisas mais importantes da existência e sim as nossas reações diante delas.

Através das circunstâncias, a vida traça as lições de que carecemos. À vista disso, na sucessão dos dias sempre renovados, somos impelidos aos testemunhos de nosso aproveitamento dos valores recebidos na fase da encarnação.

Há quem recolha a saúde do corpo dela fazendo trampolim para a aquisição de prejuízos do espírito, e há quem carregue enfermidades dolorosas no envoltório físico, transfigurando-as em instrumentos preciosos para o reajuste da alma. Vemos quem desfruta os benefícios de imensa fortuna material, cavando com eles a fossa de sofrimento a que se arrojam, e encontramos aqueles outros que se prendem a pesados laços de penúria, metamorfoseando-os em recursos de acesso à prosperidade.

Anotamos dessa maneira que, se existem reações individuais semelhantes, não as identificamos, em parte alguma. absolutamente análogas entre si.

Em face do problema, considera, de quando em quando, a própria estrada percorrida.

Que fazes dos sucessos e dos insucessos que te interessam a personalidade? que realizas com o reconforto? como ages à frente da colaboração dos amigos e da hostilidade dos inimigos? em que transformas aquilo que és, o que tens, o que recebes, o que sabes e o que desfrutas?

Ponderemos sobre isso, enquanto se nos garantem, dos Planos Superiores, as oportunidades da permanência na Terra, seja na condição de espíritos encarnados ou desencarnados, porque os supostos bens e males do mundo se expressam por material didático sobre o qual apomos o selo de nossas réplicas, induzindo o mundo quanto ao que deva fazer. por nós.

Afirma a Divina. Escritura que “a cada um será dado segundo suas obras”, o que, no fundo, equivale a dizer-se que as reações dos homens perante a vida é que decidirão sobre o destino de cada qual.

EMMANUEL – ALMA E CORAÇÃO - FCX

 

 

A ÁGUIA QUE FOI CRIADA COM AS GALINHAS

Conta-se que uma águia foi criada pelas galinhas.

Cresceu com os pintainhos e sempre agiu como as outras aves do galinheiro.

Embora nos seus sonhos mais profundos ansiasse por algo diferente, andava na terra, ciscava e atirava os ciscos para trás das costas.

Estava acostumada e conformada com a sua existência.

Era sua vida, sua casa, sua família...

Um dia um naturista soube do caso e resolveu libertar a águia.

Dizia à águia: - Voa, voa livre, voa!

Mas, espantado, confirmou que a ave insistia em fazer o que fazem as galinhas.

Contudo, não desistiu. Levou-a para cima do telhado e disse: - És uma águia, abre as asas voa!

Confusa e amedrontada a águia correu para o galinheiro

Pacientemente, no dia seguinte o naturista levou a águia a uma montanha.

Longe de tudo e de todos, levou-a a grandes alturas.

Ergueu-a bem alto, apontou para o horizonte e sussurrou-lhe: - Vê! O céu é teu Abra as asas e voa!

E impulsionou o animal para cima.

A rainha dos pássaros ao receber aquele encorajamento sentiu um tremor.

Olhou para o galinheiro, tão distante, e para o céu.

Percebeu que diante de si havia outras possibilidades. Mas não levantou voo.

Numa derradeira tentativa, o naturista colocou-a na direção do sol.

Maravilhada por aquele esplendor, sentindo um delicioso tremor tomar conta de si a águia abriu as asas, emitiu um sonoro crocitar e levantou voo.

Seu primeiro voo de Liberdade!

Somente então reconheceu seu verdadeiro lar: o Céu.

 

Desconheço o autor


CAP IV – 07/10

 

TEXTO PARA INSPIRAÇÃO DA NOSSA PREPARAÇÃO PARA AS VIBRAÇÕES DA NOITE

BASEADO NO CAP IV – NINGUÉM PODERÁ VER O REINO DE DEUS SE NÃO NASCER DE NOVO

 

IDEAL E AÇÃO

Evidentemente, é preciso considerar o valor da reencarnação para que lhe assimilemos os benefícios.

Cientes de que o corpo é comparável à cela de recuperação, ao avental de serviço ou à carteira de estudo, é forçoso observarmos a importância do tempo, adotando diligência na obrigação a cumprir por norma de ação, nas atividades de cada dia.

Que seria do enfermo, se uma pessoa querida, a pretexto de poupar-lhe dissabores, tomasse por ele os remédios desagradáveis que lhe são imprescindíveis? Do aluno que relegasse aos amigos mais cultos da escola a execução das provas que lhe cabem, sob a desculpa de haver encontrado afeição e favor? Eis porque, na esfera de todas as experiências - mormente no campo das experiências humanas - somos induzidos a esperar do Senhor, com as dádivas da saúde e do trabalho, da orientação e da alegria, a força indispensável para a desincumbência dos encargos que as circunstâncias nos assinalam.

Sublime é a caridade, mas, se não temos disposição a fim de praticá-la, a virtude preciosa não passará de um ideal do Céu, incapaz de pousar na Terra.

Divina é a humildade; entretanto, se nos falha a decisão de sofrer com paciência, limitar-se-á ela a propósito brilhante e inútil, de vez que não se nos irradia do peito.

Assim também a fé, a bondade a tolerância... Sem firmeza de ânimo que as expresse, serão apenas sonhos que se esfumam, sem nenhum nexo com a realidade.

A isso nos referimos para dizer que tanto nos problemas terrestres, quanto nos outros do Mundo Espiritual, necessitamos rogar a Deus os instrumentos indispensáveis as conquistas de compreensão e segurança, progresso e harmonia que o Seu Infinito Amor nos endereça pelas bênçãos da vida; entretanto, é imperioso pedir algo mais... Urge suplicar a ele, o Todo-Misericordioso, nos conceda a coragem de viver, sabendo viver.

EMMANUEL – ALMA E CORAÇÃO - FCX

 

 

A CANÇÃO DO AMOR

Quando Karen, como qualquer mãe, soube que um bebê estava a caminho, fez todo o possível para ajudar o seu outro filho, Michael, com três anos de idade, a se preparar para a chegada.

Os exames mostraram que era uma menina, e todos os dias Michael cantava perto da barriga de sua mãe. Afinal, ele já amava a sua irmãzinha antes mesmo dela nascer.

A gravidez se desenvolveu normalmente.

No tempo certo, vieram as contrações. Primeiro, a cada cinco minutos; depois a cada três; então, a cada minuto uma contração.

Entretanto, surgiram algumas complicações e o trabalho de parto de Karen demorou horas. Enfim, depois de muito tempo de sofrimento a irmãzinha de Michael nasceu. Só que ela estava muito mal.

Com a sirene no último volume, a ambulância levou a recém-nascida para a UTI neonatal do hospital Saint Mary.

Os dias passaram. A menininha piorava. O médico disse aos pais para se prepararem para o pior. Haviam poucas esperanças. Karen e seu marido começaram, com muita tristeza, os preparativos para o funeral.

Há apenas alguns dias antes estavam arrumando o quarto para esperar pelo novo bebê. E agora, os planos eram outros.

Enquanto isso Michael pedia todos os dias aos pais que o levassem para conhecer a sua irmãzinha.

"Eu quero cantar pra ela", dizia.

A segunda semana de UTI entrou e não se sabia se o bebê sobreviveria até o fim dela.

Michael continuava insistindo com seus pais para que o deixassem cantar para sua irmã, mas crianças não podiam entrar na UTI.

Mas a mãe, Karen, decidiu: levaria Michael ao hospital de qualquer jeito. Ele ainda não tinha visto a irmã e, se não fosse hoje, talvez não a visse viva.

Ela vestiu Michael e rumou para o hospital.

A enfermeira não permitiu que ele entrasse e exigiu que ela o retirasse dali. Mas Karen insistiu: "ele não irá embora até que veja a sua irmãzinha!"

Diante da insistência e sofrimento daquela mãe, a enfermeira levou Michael até à incubadora.

Ele olhou demoradamente para aquela trouxinha de gente que perdia a batalha pela vida e, depois de alguns minutos, começou a cantar com sua voz infantil: "você é o meu sol, o meu único sol. Você me deixa feliz mesmo quando o céu está escuro..."

Naquele momento, o bebê pareceu reagir. A pulsação começou a baixar e se estabilizou. Karen encorajou Michael a continuar cantando.

E ele prosseguiu: "você não sabe, querida, o quanto eu a amo. Por favor, não leve o meu sol embora..."

Enquanto Michael cantava, a respiração difícil do bebê foi se tornando suave. "continue, querido!", Pediu Karen, emocionada.

E Michael sussurava baixinho: "outra noite, querida, eu sonhei que você estava em meus braços..." O bebê começou a relaxar.

Michael cantava.

A enfermeira começou a chorar. "você é o meu sol, o meu único sol. Você me deixa feliz mesmo quando o céu está escuro...por favor, não leve o meu sol embora..."

No dia seguinte, a irmã de Michael já tinha se recuperado e em poucos dias foi para casa.

O Woman's Day magazine chamou essa história de "o milagre da canção de um irmão".

Os médicos chamaram simplesmente de milagre.

Karen chamou de milagre do amor de Deus.

***

O amor é a presença de Deus no coração das criaturas. É força incrivelmente poderosa, capaz de modificar as situações mais difíceis.

Quem ama, envolve a pessoa amada em suave bálsamo perfumado que penetra e alivia as dores, os medos, a insegurança.

O amor fortalece a confiança, faz florescer a esperança, renascer a alegria, ressurgir a felicidade.

 

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CAP V – 08/10

 

TEXTO PARA INSPIRAÇÃO DA NOSSA PREPARAÇÃO PARA AS VIBRAÇÕES DA NOITE

BASEADO NO CAP V – BEM AVENTURADOS OS AFLITOS

 

ANTE A LEI DO BEM

Em verdade, quando as aflições se sucedem umas às outras, simultaneamente, em nossa vida, sentimo-nos à feição do viajor perdido na selva, intimado pelas circunstâncias a construir o próprio caminho.

Quando atinjas um momento, assim obscuro, em que as crises aparecem gerando crises, não atribuas a outrem a culpa da situação embaraçosa em que te vejas e nem admitas que o desânimo se te aposse das energias.

Analisa o valor do tempo e não canalizes a força potencial dos minutos para os domínios da queixa ou da frustração. Ora, levanta-te dos obstáculos em pensamento e age em favor da própria libertação na certeza de que, por trás da dificuldade, a lei do bem está operando.

Certifica-te, sobretudo, de que Deus, Nosso Pai, é o autor e o sustentador do Sumo Bem.

Nenhum mal lhe poderia alterar o governo supremo, baseado em amor infinito e bondade eterna.

À vista de semelhante convicção, o que te parece doença é processo de recuperação da saúde.

Pequenos dissabores que categorizas por ofensas, serão convites a reexame dos empeços que te crivam a estrada ou apelos à oração por aqueles companheiros de Humanidade que levianamente se transformam em perseguidores das boas obras que ainda não conseguem compreender.

Contratempos que interpretas como sendo ingratidão de pessoas queridas, quase sempre apenas significam modificações dos Desígnios Superiores, em benefício dos entes que amamos e que prosseguem credores de nosso entendimento e carinho.

Discórdia é problema que te pede ação pacificadora.

Desarmonias domésticas mais não são que exigência de mais serviços aos familiares para que te concilies em definitivo com adversários do pretérito, suprimindo possibilidades de retorno a causas de sofrimento e desequilíbrio que já te induziram à quedas e obsessões em existências passadas, e até mesmo a presença da morte não se define senão por mais renovação e mais vida.

Sempre que aflições te visitem na forma de enfermidade ou tristeza, humilhação ou penúria, perseguição ou tentação, prejuízo ou desastre, não te rendas às sugestões de rebeldia ou desalento.

Trabalha e espera, entre o prazer de servir e a felicidade de confiar, recordando que, se procuras pelo socorro de Deus, o socorro de Deus também te procura.

E se a tranquilidade parece tardar, porque privações e provações se multipliquem, persevera com o trabalho e com a esperança, lembrando-te de que a lei do bem opera sempre e de que o amparo de Deus está oculto ou vem vindo.

EMMANUEL – ALMA E CORAÇÃO - FCX

 

 

OI, JESUS, EU SOU O ZÉ

Cada dia, ao meio dia, um pobre velho entrava na igreja e, poucos minutos depois, saía. Um dia, o sacristão lhe perguntou o que fazia, pois havia objetos de valor na igreja.

Venho rezar, respondeu o velho.

Mas é estranho, disse o sacristão, que você consiga rezar tão depressa.

Bem, retrucou o velho, eu não sei rezar aquelas orações compridas. Mas todo dia, ao meio dia, eu entro na igreja e falo: “Oi, Jesus, eu sou o Zé, vim Lhe visitar”.

Num minuto, já estou de saída. É só uma oraçãozinha, mas tenho certeza que Ele me ouve.

Alguns dias depois, Zé sofreu um acidente e foi internado num hospital.

Na enfermaria, passou a exercer grande influência sobre todos.

Os doentes mais tristes tornaram-se alegres e, naquele ambiente onde antes só se ouviam lamentos, agora muitos risos passaram a ser ouvidos.

Um dia, a freira responsável pela enfermaria aproximou-se do Zé e comentou: os outros doentes dizem que você está sempre tão alegre, Zé...

O pobre enfermo respondeu prontamente: é verdade, irmã. Estou sempre muito alegre! E digo-lhe que é por causa daquela visita que recebo todos os dias. Ela me faz imensamente feliz.

A irmã ficou intrigada. Já tinha notado que a cadeira encostada na cama do Zé estava sempre vazia. Aquele velho era um solitário, sem ninguém.

Quem o visita? E a que horas? Perguntou-lhe.

Bem, irmã, todos os dias, ao meio dia, ele vem ficar ao pé da cama por alguns minutos, talvez segundos... Quando olho para Ele, Ele sorri e me diz: “Oi, Zé, eu sou Jesus, vim te visitar”. 

A história é singela e seu autor é desconhecido.

No entanto, o ensinamento que contém nos faz refletir profundamente.

Fala-nos da fé, da simplicidade, da dedicação e da perseverança.

Quem de nós dispõe, como o Zé, diariamente, de alguns minutos para falar com Jesus?

Muitos ainda confundimos a oração com um amontoado de palavras que vão saindo da boca, destituídas de sentimento e de humildade.

Quantos de nós temos tal perseverança, tanto nas horas de alegria quanto nas de dor, para elevar o pensamento a Jesus, confiando-lhe a nossa intimidade, com a certeza de que ele nos ouvirá?

A oração é uma ponte que se distende da alma opressa para que o alívio possa chegar.

“É o fio misterioso, que nos coloca em comunhão com as esferas divinas.”

“É um bálsamo que cura nossas chagas interiores.”

“É um templo, em cuja doce intimidade encontraremos paz e refúgio”.

Enfim, “para as sombras da nossa alma, a oração será sempre libertadora alvorada, repleta de renovação e luz.”

É importante que cultivemos a fé inabalável nas soberanas leis que regem a vida e das quais o Sublime Galileu nos trouxe notícias.

É preciso orar, ainda que a nossa oração seja singela, mas que seja movida pelo sentimento. 

“Orando, chegarás ao Senhor, que te deu, na prece, um meio seguro de comunicação com a infinita bondade de Deus, em cujo seio dessedentarás o espírito aflito...”

 

Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita.


CAP VI – 09/10

 

TEXTO PARA INSPIRAÇÃO DA NOSSA PREPARAÇÃO PARA AS VIBRAÇÕES DA NOITE

BASEADO NO CAP VI - O CRISTO CONSOLADOR

 

DAR

As maiores transformações de nossa vida surgem, quase sempre das doações que fizermos.

Dar, na essência, significa abrir caminhos, fundamentar oportunidades multiplicar relações.

Muitos acreditam ainda que o ato de auxiliar procede exclusivamente daqueles que se garantem sobre poderes amoedados.

Em verdade, ninguém subestime o bem que o dinheiro doado ou emprestado consegue fazer; entretanto não se infira daí que a doação seja privilégio dos irmãos transitoriamente chamados à mordomia da finança terrestre.

Todos, podemos oferecer consolação, entusiasmo, gentileza, encorajamento.

Às vezes, basta um sorriso para varrer a solidão.

Uma frase de solidariedade é capaz de estabelecer vida nova no espírito em que o sofrimento crestou a esperança.

A rigor, todas as virtudes têm a sua raiz no ato de dar.

Beneficência, doação de recursos próprios.

Paciência, doação de tranquilidade interior.

Tolerância, doação de entendimento.

Sacrifício, doação de si mesmo.

Toda dádiva colocada em circulação volta infalivelmente ao doador, suplementada de valores sempre maiores.

Quem deseje imprimir mais rendimento e progresso em suas tarefas e obrigações, procure ampliar os seus dispositivos de auxílio aos outros e observará sem delonga os resultados felizes de semelhante cometimento.

Isso ocorre porque em todo o Universo as Leis Divinas se baseiam em amor ― no que, no fundo, é a onipresença de Deus em doações eternas.

Em qualquer soma de prosperidade e paz, realização e plenitude, o serviço ao próximo é a parcela mais importante, a única aliás, suscetível de sustentar as outras atividades que compõem a estrutura do êxito.

Dá do que possas e tenhas, do que sejas e representes, na convicção de que a tua dádiva é investimento na organização crediaria da vida, afiançando os saques de recursos e forças dos quais necessites para o caminho.

“Dá e dar-se-te-á” ― ensinou-nos o Cristo de Deus.

Unicamente pela benção de dar é que a vida de cada um de nós se transformará numa benção.

EMMANUEL – ALMA E CORAÇÃO - FCX

 

 

A CRUZ E O RIO

Era uma vez... um rei muito justo e bondoso que fazia tudo pelos seus súditos.

Certa vez ele prometeu que levaria todos os que merecessem para uma terra maravilhosa onde viveriam com abundância e segurança.

Mas, para merecer tal lugar, cada habitante deveria carregar uma cruz até a terra prometida, e isto significava uma caminhada de alguns dias.

Todas as cruzes tinham o mesmo tamanho, o que causou um protesto por parte dos mais fraquinhos.

Um deles, revoltado, resolveu dar um "jeitinho": pegou a sua cruz e, no meio da caminhada, resolveu serrá-la e diminuir-lhe o tamanho para o peso que ele achava ser o mais justo para a sua capacidade.

Logo depois disto, todo o grupo se deparou com uma situação que os impedia de continuar a caminhada: havia um rio, com margens bem altas, íngremes e rochosas que impedia a passagem de todo o grupo.

Foi quando um dos caminhantes teve a ideia de utilizar a sua cruz como ponte para atravessar o rio.

Assim, todos descobriram que o tamanho da cruz era exatamente o da distância de uma margem a outra.

Todos atravessaram o rio e continuaram a sua caminhada com as respectivas cruzes até a terra prometida.

Todos, menos um, que perdeu a sua cruz levada pela correnteza do rio.

 

A melhor maneira de se levar a vida é encarar as crises como oportunidades e os obstáculos do caminho como pontes para o verdadeiro objetivo...

 

Enviado por Janete, Rosa dos Ventos


CAP VII – 10/10

 

TEXTO PARA INSPIRAÇÃO DA NOSSA.  PREPARAÇÃO PARA AS VIBRAÇÕES DA NOITE

BASEADO NO CAP VII – BEM AVENTURADOS OS POBRES DE ESPÍRITO

 

INIMIGOS OCULTOS

 

Mencionamos, com muita frequência, que os inimigos exteriores são os piores expoentes de perturbação que operam em nosso prejuízo.

Urge, porém, olhar para dentro de nós, de modo a descobrir que os adversários mais difíceis são aqueles de que não nos podemos afastar facilmente, por se nos alojarem no cerne da própria alma.

Dentre eles, os mais implacáveis são:

- o egoísmo, que nos tolhe a visão espiritual, impedindo vejamos as necessidades daqueles que mais amamos;

- o orgulho, que não nos permite acolher a luz do entendimento, arrojando-nos a permanente desequilíbrio;

- a vaidade, que nos sugere a superestimação do próprio valor, induzindo-nos a desprezar o merecimento dos outros;

- o desânimo, que nos impele aos precipícios da inércia;

- a intemperança mental, que nos situa na indisciplina;

- o medo de sofrer, que nos subtrai as melhores oportunidades de progresso, e tantos outros agentes nocivos que se nos instalam no Espírito, corroendo-nos a energias e depredando-nos a estabilidade mental.

Para a transformação dos adversários exteriores contamos, geralmente, com o amparo de amigos que nos ajudam a revisar relações, colaborando conosco na constituição de novos caminhos; entretanto, para extirpar os que moram em nós, vale tão-somente o auxílio de DEUS, com o laborioso esforço de nós mesmos.

Reportando-nos aos inimigos externos, advertiu-nos JESUS que é preciso perdoar as ofensas setenta vezes sete vezes, e decerto que para nos descartarmos dos inimigos internos – todos eles nascidos nas trevas da ignorância – prometeu-nos o Senhor: “conhecereis a verdade e a verdade vos fará livres”, o que equivale dizer que só estaremos a salvo de nossas calamidades interiores, através de árduo trabalho na oficina da educação.

 

EMMANUEL – ALMA E CORAÇÃO - FCX

 

 

O TOLO QUE ERA SÁBIO

Todos os dias o Mullah Nasrudin ia esmolar na feira, e as pessoas adoravam vê-lo fazendo o papel de tolo, com o seguinte truque:

Mostravam duas moedas, uma valendo dez vezes mais que a outra.

Nasrudin sempre escolhia a menor.

A história correu pelo condado.

Dia após dia, grupos de homens e mulheres mostravam as duas moedas, e Nasrudin sempre ficava com a menor.

Até que apareceu um senhor generoso, cansado de ver Nasrudin sendo ridicularizado daquela maneira.

Chamando-o a um canto da praça, disse: - Sempre que lhe oferecerem duas moedas, escolha a maior. Assim terá mais dinheiro e não será considerado idiota pelos outros.

Nasrudin lhe respondeu: - O senhor parece ter razão, mas se eu escolher a moeda maior, as pessoas vão deixar de me oferecer dinheiro, para provar que sou mais idiota que elas. O senhor não sabe quanto dinheiro já ganhei, usando este truque.

E cheio de sabedoria acrescentou:  - Não há nada de errado em se passar por tolo, se na verdade o que você está fazendo é inteligente. Às vezes, é de muita sabedoria se passar por tolo e é muito melhor passar por tolo e ser inteligente do que ter inteligência e usar fazendo tolices.

 

"Os sábios não dizem o que sabem, os tolos não sabem o que dizem!"

 

Autor desconhecido Enviada por: Edeli Arnaldi

 


CAP VIII – 11/10

 

TEXTO PARA INSPIRAÇÃO DA NOSSA PREPARAÇÃO PARA AS VIBRAÇÕES DA NOITE

BASEADO NO CAP VIII – BEM AVENTURADOS OS QUE TEM O CORAÇÃO PURO

 

AMBIENTE PESSOAL

 

Surges e, onde pisas, aparece a atmosfera pessoal que te é própria. Falas e de tua palavra flui o magnetismo que te nasce do coração.

Interessamo-nos em auxiliar os outros, conforme a beneficência; entretanto, é preciso saber como auxiliar, de vez que nos oferecemos, instintivamente, naquilo que damos.

A dádiva é, obrigatoriamente, envolvida pela influência do doador.

À vista disso, analisa as reações que provocas e os pensamentos que inspiras, onde, quando e com quem te manifestas.

Qualquer estudo neste sentido pode ser efetuado sem nenhum embaraço, desde que disponhas a observar em ti mesmo os resultados da presença dos outros.

Na hora da insegurança, não estimas a conversação dos que te não compreendem;

no dia da enfermidade, não te acomodas com as opiniões deprimentes dos que se envenenam com pessimismo.

A voz que te impele a construir a virtude é uma benção de valor infinito, mas aquela que te censura o defeito em extinção é uma pancada mental de consequências imprevisíveis.

Não te omita onde as circunstâncias te aguardem o comparecimento, mas examina antes como te apresentares para que alguma atitude menos feliz de tua parte não estrague o fruto proveitoso que a tua intervenção deva produzir.

Entender primeiro, agir depois.

A necessidade exige socorro, mas, se o socorro aparece destrambelhado, a necessidade faz-se maior.

Medita na atmosfera espiritual que carregas e cultiva a serenidade, para que a serenidade te componha o ambiente. Isso não é fazer caridade calculada, nem exercer o bem sob princípios de matemática, e sim praticar em toda parte o respeito à vida pelo culto do amor.

 

EMMANUEL – ALMA E CORAÇÃO - FCX

 

 

BUDA E A FLOR DE LOTUS

 

Buda reuniu seus discípulos, e mostrou uma flor de lótus – símbolo da pureza, porque cresce imaculada em águas pantanosas.

Sua simbologia é a própria essência da vida humana.

Enraizada em lodo permanece simples, pura, perfumada elevando sempre a criação....

– Quero que me digam algo sobre isto que tenho nas mãos – perguntou Buda.

O primeiro fez um verdadeiro tratado sobre a importância das flores no mundo para inspiração dos seres....

O segundo compôs uma linda poesia sobre suas pétalas que refletem a luz do sol, a luz da lua ....

O terceiro inventou uma parábola usando a flor como exemplo, aproveitando a simbologia que todos conheciam.

Chegou a vez de Mahakashyao.

Este aproximou-se de Buda, cheirou a flor e acariciou seu rosto com uma das pétalas. Suspirou delicadamente, como se pressentisse a leveza de sua história de vida....

– É uma flor de lótus – disse Mahakashyao.

- Simples e bela.

Buda sorriu diante de tanta sabedoria.

– Você foi o único que viu o que eu tinha nas mãos – disse Buda.

Quando olhamos as pessoas, sem julgamento, sem critérios, sem comparações, conseguimos enxergar a verdade sobre quem está a nossa frente, o brilho dos olhos, o sorriso, a paz que transmite ou não.... como as crianças que recebem todos com a mesma simplicidade e pureza, e somente as sentem.....

 

Desconheço o autor


CAP IX – 12/10

 

TEXTO PARA INSPIRAÇÃO DA NOSSA PREPARAÇÃO PARA AS VIBRAÇÕES DA NOITE

BASEADO NO CAP IX – BEM AVENTURADOS OS MANSOS E PACÍFICOS

 

DONATIVO DO CORAÇÃO

 

Todos possuímos algo para dar, seja dinheiro que alivie a penúria, instrução que desterre a ignorância, auxílio que remova a dificuldade ou remédio que afaste a doença.

Existe, porém, uma dúvida que todos podemos compartilhar, indistintamente, com absoluta vantagem para quem recebe e sem a mínima perda para quem dá.

Referimo-nos a benção da coragem.

Quantos terão caído de altos degraus do bem, no ápice da resistência ao mal, por lhes faltar calor humano, através de uma frase afetuosa e compreensiva?

Quantos terão desertado de suas tarefas enobrecedoras, com evidente prejuízo para a comunidade, precisamente na véspera de vitorioso remate, unicamente por lhes haver faltado alguém que lhes suplementasse as forças morais periclitantes com o socorro de um gesto amigo?

E quantos outros tombam diariamente na frustração ou na enfermidade, tão só porque não encontram senão azedume e pessimismo na palavra daqueles de quem estão intimados à convivência?

Não te armes apenas de recursos materiais para combater o infortúnio.

Aprovisiona-te de fé viva e esperança, compreensão e otimismo, para que teu verbo se faça lume salvador, capaz de reacender a confiança de tantos companheiros da Humanidade, que trazem o coração no peito, à feição de lâmpada morta.

Não deixes para amanhã o momento de encorajar os irmãos do caminho no serviço do bem.

Faze isso hoje mesmo.

Estende-lhes a alma no apelo ao bem e fala-lhes da própria imortalidade, no tesouro inexaurível do tempo e dos recursos ilimitados do Universo. Induze-os a reconhecer as energias infinitas de que são portadores e auxilia-os a descobrir a divina herança de vida eterna que lhes palpita no imo do espírito, ainda mesmo quando estirados nas piores experiências.

Seja tua palavra clarão que ampare, chama que aqueça apoio que escore e bálsamo que restaure.

Sempre que te disponha a sair de ti mesmo para o labor da beneficência, não olvides o donativo da coragem!

Ajuda ao próximo por todos os meios corretos ao teu alcance, mas, acima de tudo, ajuda ao companheiro de qualquer condição ou de qualquer procedência, a sentir-se positivamente nosso irmão, tão necessitado quanto nós da paciência e do socorro de Deus.

 

EMMANUEL – ALMA E CORAÇÃO - FCX

 

 

LENDA CHEROKEE – CONFLITO ENTRE DOIS LOBOS

 

Um velho cherokee dava lições de vida aos seus netos.

Disse-lhes:

- “Está se travando uma luta dentro de mim.

- Luta terrível, entre dois lobos.

- Um representa o mal, é o medo, a cólera, a inveja, a tristeza, o remorso, a arrogância a auto-piedade, a culpa, o ressentimento, a inferioridade e a mentira.

- Causam todo tipo de problemas

O Outro representa o bem, é a paz, a esperança, o amor, a alegria, a delicadeza, a benevolência, a amizade, a empatia, a generosidade, a verdade, a compaixão e a fé.

- Resolvem todos os tipos de problemas.

A mesma luta está se travando dentro de vocês e de todas as outras pessoas, o tempo todo…”

As crianças puseram-se a refletir sobre o assunto e uma delas perguntou ao avô:

- ” Qual dos lobos vencerá?”

O ancião respondeu:

” Aquele que que você alimentar…”

 

Alimente seu lado bom.

Quando aparecerem os problemas o mais forte vencerá, e tratará cada problema com seu devido valor.

 

Desconheço o autor


CAP X – 13/10

 

TEXTO PARA INSPIRAÇÃO DA NOSSA PREPARAÇÃO PARA AS VIBRAÇÕES DA NOITE

BASEADO NO CAP X – BEM AVENTURADOS OS MISERICORDIOSOS

 

ENTRE DEUS E O PRÓXIMO

 

Para todos nós, que ensinamos para aprender e aprendemos para ensinar lições de conduta evangélica, nos grupos de oração, impõe-se um problema que precisamos facear corajosamente – o problema de viver na prática as teorias salvacionistas ou regeneradoras que abraçamos.

No círculo da prece, recolhemos a orientação, e fora dela somos intimados à tradução.

Pensamentos elevados e feitos que lhes correspondam.

Boas palavras e boas obras.

Permanecer em casa nas mesmas diretrizes com que nos conduzimos no Templo da Fé.

Muitas vezes supomos seja isso muito difícil e acreditamos poder assumir duas atitudes distintas; aquela com que comparecemos corretamente perante Deus, através da oração, e aquela outra em que quase sempre pautamos os próprios atos pela invigilância, no trato com os irmãos da Humanidade.

Urge, porém, reconhecer que Deus está em toda parte, e, em toda parte, é forçoso comportar-nos como quem se sabe na presença Divina.

Tanto se encontra o Criador com a criatura na oração quanto na ação.

Na prece, somos induzidos ao entendimento e à brandura, porque demandamos confiantemente à Misericórdia dos Céus, aguardando tolerância e Amor para as nossas necessidades, mas é imprescindível lembrar que a Misericórdia dos Céus nos ouve e socorre com Bondade Infinita para que venhamos a usar esses mesmos processos de apoio e benção, ante as necessidades dos outros.

De que nos valeria apresentar uma fisionomia doce a Deus e um coração amargo aos companheiros do cotidiano, se todos eles são também filhos de Deus quanto nós?

Se ainda não conseguimos transferir o ambiente da oração para a nossa esfera de trabalho, esforcemo-nos em conquistar a sublime e indispensável realização.

A rogativa, perante o Senhor, é comparável ao cheque baseado no capital de serviço aos semelhantes.

Aprendemos, assim, a viver diante de Deus, atendendo aos nossos deveres para com o próximo, e a viver, diante do próximo, recordando as nossas obrigações perante Deus.

 

EMMANUEL – ALMA E CORAÇÃO - FCX

 

 

APRENDENDO COM OS GANSOS

 

Quando vemos bandos de gansos voando rumo ao sul, formando um grande "V" no céu, questionamo-nos sobre o que a ciência já terá descoberto sobre o que   leva a voar assim.

Sabe-se que quando cada ave bate as asas, move o ar para cima, ajudando a sustentar a ave imediatamente detrás. Ao voar em forma de "V" o bando se beneficia-se de, pelo menos, 71% a mais de força de voo, do que uma ave voando sozinha.

Sempre que um ganso sai do bando, sente subitamente o esforço e a resistência necessários para continuar voando sozinho. Rapidamente, ele entra outra vez em formação para aproveitar o deslocamento do ar provocado pela ave que voa imediatamente a sua frente.

Quando o ganso líder se cansa, ele muda de posição, dentro da formação, e outro ganso assume a liderança.

Os gansos detrás gritam, encorajando os da frente para que mantenham a velocidade.

Quando um ganso fica doente ou é ferido por um tiro e cai, dois gansos saem de formação e o acompanham para ajudá-lo e protege-lo. Ficam com ele até que consiga voar novamente, ou até que morra. Só então levantam voo sozinhos ou em outra formação, a fim de alcançar seu bando.

Parece que temos muito a aprender com os gansos!

 

Desconheço o autor


CAP XI – 14/10

 

TEXTO PARA INSPIRAÇÃO DA NOSSA PREPARAÇÃO PARA AS VIBRAÇÕES DA NOITE

BASEADO NO CAP XI – AMAR O PRÓXIMO COMO A SI MESMO

 

SEMENTES DIVINAS

 

Quando se te fale acerca do muito para liquidar as necessidades humanas, não menoscabes o pouco que sejas capaz de fazer, em auxílio ao próximo, repartindo o coração em pedaços de entendimento e de amor.

O prato do socorro fraterno não resolve o problema da fome;

no entanto, pode ser hoje a benção que reerguerá as energias de alguém, à beira da inanição, a fim de que o trabalho amanhã lhe retire os passos do nevoeiro de desencanto e aflição.

A peça de roupa ao companheiro em andrajos não resolve o problema da nudez,

mas pode ser hoje o apoio substancial em benefício de alguém que o frio vergasta e que amanhã se converterá em fonte viva de amparo aos desabrigados da Terra.

O livro nobilitante colocado nas mãos do amigo em dificuldade, não resolve o problema da ignorância;

todavia, pode ser hoje a luz providencial para alguém que as sombras envolvem e que amanhã se fará núcleo irradiante de ideias renovadoras para milhares de criaturas sedentas de orientação e de paz.

Os minutos rápidos de conversação esclarecedora que dispenses ao companheiro enredado nas teias da influência nociva, não resolve o problema da obsessão;

no entanto, pode ser hoje a escora salvadora para alguém que a perturbação ameaça e que amanhã se transformará em coluna viva de educação espiritual, redimindo os sofredores do mundo.

Não menosprezes a migalha de cooperação com que possas incentivar a sustentação das boas obras.

Recorda o óbulo da viúva, destacado por Jesus como sendo a dádiva mais rica aos serviços da fé, pelo sacrifício que a oferenda representava.

Não apenas isso.

Rememoremos o dia em que o Senhor, abençoando cinco pães e dois peixes, alimentou extensa multidão de famintos.

Em verdade, quaisquer migalhas conosco ou simplesmente por nós, serão sempre migalhas, mas se levadas ao serviço do bem, com Jesus, serão sementes divinas de paz e alegria, instrução e progresso, beneficência e prosperidades no mundo inteiro.

 

EMMANUEL – ALMA E CORAÇÃO - FCX

 

 

O LEÃO QUE PENSAVA QUE ERA UMA OVELHA

Leozinho, o Leão, foi criado por ovelhas.

Cresceu entre elas, e tal qual como se fosse uma ovelha, Leozinho pensava, sentia e agia no seu dia a dia.

Assim ia levando sua vida até que aconteceu uma tragédia.

Surgiram lobos famintos e ferozes que, ao avistarem as ovelhas, partiram em seu encalço.

Apavoradas, as ovelhas e Leozinho se puseram a correr, na tentativa de escaparem das garras de seus perseguidores. Enquanto fugia, Leozinho olhou para trás e viu uma cena que o deixou chocado: sua mãe, a ovelha que o havia criado, havia sido encurralada por quatro ou cinco lobos assassinos, prestes a devorá-la!

Naquele instante... algo ocorreu... um sentimento forte e até então desconhecido começou a se avolumar dentro de Leo, e de repente...

- Roarrr!!!!!!!

Despertou a Fera...

O Gigante Interior que habita e sempre habitou em seu Ser...

e em um gesto desesperado para salvar sua "mãe", Leo se atirou em cima dos lobos e para espanto geral os pôs para correr...

fugiram todos os lobos diante daquele leão!

O espanto foi geral. Leo pensava que era ovelhinha e as ovelhinhas também o viam como elas.

Com o tempo, Leo foi se conhecendo e descobrindo sua verdadeira natureza...

aprendendo a lidar com sua Força e instintos, tornou-se um protetor sem igual.

Hoje, Leo é o Rei dos animais... e é um rei justo e sábio... que jamais se esqueceu do amor e do carinho que recebera das ovelhas... e as protege com toda a gratidão e respeito!

 

Todos nós temos um protetor leão, justo e bom, manso e grato como as ovelhas.

 

Desconheço o autor


CAP XII – 15/10

 

TEXTO PARA INSPIRAÇÃO DA NOSSA PREPARAÇÃO PARA AS VIBRAÇÕES DA NOITE

BASEADO NO CAP XII – AMAI OS VOSSOS INIMIGOS

 

COMPANHEIROS DIFÍCEIS

 

Companheiros difíceis não são as criaturas que ainda não nos atingiram a intimidade e sim aquelas outras que se fizeram amar por nós e que, de um momento para outro, modificaram pensamento e conduta, impondo-nos estranheza e inquietação.

Erigiam-se-nos por esteios à fé, soçobrando em pesada corrente de tentações...

Brilhavam por balizas de luz, à frente da marcha, e apagaram-se na noite das conveniências humanas, impelindo-nos à sombra e à desorientação...

Examinado, porém, o assunto com discernimento e serenidade, seria, justo albergamos pessimismo ou desencanto, simplesmente porque esse ou aquele companheiro haja evidenciado fraquezas humanas, peculiares também a nós? Atentos às realidades do campo evolutivo, em que nos achamos carregando fardos de culpas e débitos, deficiências e necessidades que se nos encravaram nos ombros, em existências passadas, como exigir dos entes amados, que nos respiram o mesmo nível, a posição dos heróis ou o comportamento dos anjos?

Com isso, não queremos dizer que omissão ou deserção nas criaturas a quem empenhamos confiança e ternura sejam condições naturais para a ação espiritual que nos compete desenvolver, e sim, que, em lhes lastimando as resoluções menos felizes, é imperioso orar por elas na pauta da tolerância fraternal com que devemos abraçar todos aqueles que se nos associam às tarefas da jornada terrestre.

Se Jesus nos recomendou amar os inimigos, que diretriz adotar ante os companheiros que se fizeram difíceis, senão abençoá-los em mais alto grau de entendimento, carecedores como se encontram de mais ampla dedicação?

Sem dúvida, eles não podem, em muitas ocasiões, compartilhar-nos, de imediato, as atividades cotidianas, à vista dos compromissos diferentes a que se entregam; entretanto, ser-nos-á possível, no clima do espírito, agradecer-lhes o bem que nos fizeram e o bem que nos possam fazer, endereçando-lhes a mensagem silenciosa de nosso respeito e afeto, encorajamento e gratidão.

Cumprindo semelhante dever, disporemos de suficiente paz interior para seguir adiante, na desincumbência dos encargos que a vida nos confiou.

Compreenderemos que se o próprio Senhor nos aceita como somos, suportando-nos as imperfeições e aproveitando-nos em serviço, segundo a nossa capacidade de sermos úteis, é nossa obrigação aceitar os companheiros difíceis como são, esperando por eles, em matéria de elevação ou reajuste, tanto quanto o Senhor tem esperado por nós.

 

EMMANUEL – ALMA E CORAÇÃO - FCX

 

 

CONSTRUA PONTES

Dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho, entraram em conflito.

Foi a primeira grande desavença em toda uma vida de trabalho lado a lado.

Mas agora tudo havia mudado.

O que começou com um pequeno mal entendido, finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio.

Numa manhã, o irmão mais velho ouviu baterem à sua porta.

- Estou procurando trabalho, disse o carpinteiro. Talvez você tenha algum serviço para mim.

- Sim, disse o fazendeiro. Claro! Vê aquela fazenda ali, além do riacho? É do meu vizinho. Na realidade é do meu irmão mais novo. Nós brigamos e não posso mais suportá-lo.

- Vê aquela pilha de madeira ali no celeiro? Pois use para construir uma cerca bem alta.

- Acho que entendo a situação, disse o carpinteiro.

- Mostre-me onde estão a pá e os pregos.

O irmão mais velho entregou o material e foi para a cidade.

O homem ficou ali cortando, medindo, trabalhando o dia inteiro.

Quando o fazendeiro chegou, não acreditou no que viu: em vez de cerca, uma ponte foi construída ali, ligando as duas margens do riacho.

Era um belo trabalho, mas o fazendeiro ficou enfurecido e falou:

- Você foi atrevido construindo essa ponte depois de tudo que lhe contei.

Mas as surpresas não pararam ai.

Ao olhar novamente para a ponte viu o seu irmão se aproximando de braços abertos.

Por um instante permaneceu imóvel do seu lado do rio.

O irmão mais novo então falou:

- Você realmente foi muito amigo construindo esta ponte mesmo depois do que eu lhe disse.

De repente, num só impulso, o irmão mais velho correu na direção do outro e abraçaram-se, chorando no meio da ponte.

O carpinteiro que fez o trabalho partiu com sua caixa de ferramentas. E foi construir novas pontes....

 

Desconheço o autor


CAP XIII – 16/10

 

TEXTO PARA INSPIRAÇÃO DA NOSSA PREPARAÇÃO PARA AS VIBRAÇÕES DA NOITE

BASEADO NO CAP XIII – QUE A MÃO ESQUERDA NÃO SAIBA O QUE FAZ A DIREITA

 

DAR E FAZER

 

Se deixas o coração naquilo que dás e fazes, realmente ninguém poderá prever os celeiros de bênçãos que te advirão de semelhante atitude.

Liquidarás o problema do companheiro em dificuldades materiais, no entanto, se o abraças por irmão verdadeiro, auxiliar-lhe-ás o espírito desvencilhar-se das idéias de penúria e inatividade, impelindo-o a tomar posição no trabalho digno.

Desse ponto de recuperação, seguirá ele para a frente, com a tua bênção de fraternidade, e pessoa alguma avaliará os frutos de progresso e alegria que os outros recolherão do teu concurso inicial.

Visitarás o doente, emocionando-o com a tua prova de apreço, entretanto, se o acolhes no íntimo, na condição de um ente querido, libertá-la-ás das idéias de desânimo e abandono, restituindo-lhe a paz da alma.

Desse marco de reajuste, avançará ele caminho adiante e ainda quando continue assaltado por moléstia difícil, não conseguirás calcular os frutos de paciência e conformidade que os outros recolherão de teu gesto afetivo.

Se te limitas a pagar o salário estipulado em contrato ao cooperador que te serve, doando-lhe dinheiro às mãos e secura ao coração, terás talvez para breve um adversário potencial de tua obra.

Na escola, se te circunscreves ao programa estabelecido, ministrando aos estudantes a aula de horário certo, sem enriquecê-la de bondade e compreensão, é provável te faças acompanhar para logo, por toda uma classe constituída de alunos rebeldes e repetentes.

Não nos referimos a isso para que se deva agir com irresponsabilidade.

Aspiramos a salientar que se quisermos auxiliar e construir, ao mesmo tempo, é preciso colocar a própria alma naquilo que se concede e realiza.

Em suma, é importante tudo o que dás e fazes, no auxílio ao próximo; todavia,

É sempre mais importante para os outros e a favor de ti mesmo a maneira como dás isso ou fazes aquilo, de vez que todo benefício sem amor é comparável ao poço raso, cujas águas de ontem secam hoje por falta de vida e circulação.

 

EMMANUEL – ALMA E CORAÇÃO - FCX

 

 

O SENHOR PALHA

O Sr. Palha era um homem sozinho, não tinha casa, nem mulher, nem filhos.

Era tão pobre que só tinha roupa que trazia vestida. Mal tinha o que comer e era tão magro como um fiapo de palha. Era por isso as pessoas chamavam-lhe Sr. Palha.

Todos os dias o Sr. Palha ia rezar ao templo. Pedia melhor sorte à Deusa da Fortuna, até que um dia ouviu uma voz sussurrar “a primeira coisa que tocares quando saíres do templo vai trazer-te grande fortuna”.

Assustado, olhou em volta mas viu que o templo estava vazio.

Pensou se estaria louco, ouvindo vozes ... e concluiu que tinha sonhado.

Mas mesmo assim, com alguma esperança, resolveu correr para a rua.

Nisto tropeçou e rebolou pelos degraus do templo até à rua.

Quando se ia a levantar reparou que tinha um fiapo de palha na mão e ao lembrar-se da voz que ouvira, mesmo pensando que não valia nada resolveu guarda-lo.

E lá seguiu caminho segurando o seu fiapo de palha.

Pouco depois apareceu uma libélula zumbindo à volta da sua cabeça.

Tentou espantá-la, mas não adiantou. A libélula continuava à volta dele. 

Então pensão "está bem, se não queres ir embora então fica comigo".

Apanhou a libélula, amarrou o fiapo de palha ao rabo dela e continuou a descer a rua.

A caminho do mercado, encontrou uma florista com o filhinho. Vinham de muito longe.

O menino estava cansado, suado e todo empoeirado, mas quando viu a libélula zumbindo amarrada no fiapo de palha, seu rostinho se animou:

- Mãe, me dá uma libélula? por favor!

Assim o Sr Palha, com pena do menino, deu-lhe a libélula no fiapo

- É muita bondade sua! - disse a florista - Não tenho nada para lhe dar em troca além de uma rosa.

O Senhor Palha agradeceu e continuou seu caminho, levando a rosa.

Andou mais um pouco e viu um jovem sentado num toco de árvore, segurando a cabeça entre as mãos. Parecia tão infeliz que o Sr Palha lhe perguntou o que havia acontecido.

- Vou pedir a mão da minha namorada em casamento hoje à noite, mas sou tão pobre que não tenho nada para lhe oferecer

- Também sou pobre. Não tenho nada de valor, mas se quiseres podes dar-lhe esta rosa.

O rapaz sorriu alegre ao ver esplêndida rosa.

- Fique com estas três laranjas, por favor. É só o que posso dar em troca.

O Sr Palha continuou levando as três suculentas laranjas.

A seguir encontrou um mascate, ofegante:

- Estou puxando a carrocinha desde manhã. Estou com tanta sede que acho que vou desmaiar.

- Acho que não há nenhum poço por aqui, mas podes ficar com estas três laranjas.

O mascate ficou tão agradecido que ofereceu um rolo da mais fina seda ao Sr Palha.

- O senhor é muito bondoso. Por favor, aceite esta seda em troca.

E mais uma vez o Sr Palha seguiu pela rua, como o rolo de seda debaixo do braço.

Ao fim de dez passos viu passar uma princesa numa carruagem. A princesa tinha um ar preocupado, mas alegrou-se ao ver o Sr Palha

- Onde arranjou essa seda?  É justamente o que estava à procura. Hoje é o aniversário do meu pai e quero dar-lhe um quimono real.

- Já que é aniversário dele, tenho prazer de lhe dar esta seda.

- O senhor é muito generoso - disse a princesa sorrindo - Por favor aceite esta jóia em troca.

A carruagem se afastou, deixando o Senhor Palha segurando uma jóia de inestimável valor brilhando à luz do sol.

Levou a jóia ao mercado, vendeu-a e com o dinheiro comprou uma plantação de arroz.

Trabalhou muito, arou, semeou e colheu.

Todos os anos a plantação produzia mais arroz. Em pouco tempo o Sr Palha ficou rico.

Mas sempre ofereceu arroz aos que tinham fome e ajudava a todos que o procuravam.

Muitos diziam que sua sorte tinha começado com um fiapo de palha.

Mas não terá sido com a generosidade?

 

Desconheço o autor


CAP XIV – 17/10

 

TEXTO PARA INSPIRAÇÃO DA NOSSA PREPARAÇÃO PARA AS VIBRAÇÕES DA NOITE

BASEADO NO CAP XIV – HONRA TEU PAI E TUA MÃE

 

DISCUSSÕES

 

Hora de aborrecimento ou desagrado – tempo de silêncio e de oração.

Esclarecer, analisar, observar, anotar, mas toda vez que o azedume apareça, mesmo de longe, deixar a conversação ou o entendimento para depois.

Discutir, no sentido de questionar ou contentar, é o mesmo que atirar querosene à fogueira.

Sempre que nos adentramos na irritação, a tomada de nosso pensamento se liga, de imediato, para as áreas da perturbação ou da sombra.

Então, a palavra se nos debita na conta do arrependimento, porque facilmente exageramos impressões, esposamos falsos julgamentos, provocamos reações negativas ou magoamos alguém sem querer.

E o pior ele tudo isso é que as rupturas nas relações harmoniosas do lar ou do grupo fraterno principiam de bagatelas semelhantes às brechas diminutas pelas quais se esbarrondam vigorosas represas, criando as calamidades da inundação.

Saibamos tolerar os dissabores e contratempos da vida, arredando-os do cotidiano, como quem alimpa um campo minado.

Aceitemos a reclamação alheia, paguemos o prejuízo que nos seja possível resgatar sem maior sacrifício e esqueçamos a frase impensada ou o gesto de desconsideração tantas vezes involuntários com que nos hajam ferido.

Nunca valorizar ocorrências desagradáveis ou futilidades que pretendam tisnar-nos o otimismo.

Há quem diga que da discussão nasce a luz.

É provável seja ela, em muitos casos, um fator de discernimento, quando manejada por espíritos de elevada compreensão”;

no entanto, em muitos outros, nada mais faz que apoiar a discórdia e apagar a luz.

 

EMMANUEL – ALMA E CORAÇÃO - FCX

 

 

A HERANÇA

 

O mundo moderno prescreve previdência em todos os atos. É assim que companhias seguradoras trabalham, incentivando os pais de família a comprarem apólices de seguro de vida.

A propaganda fala de como haverão de ficar os filhos, em caso de morte de um ou de ambos os pais. Sozinhos, sem dinheiro.

Ao menos, que se lhes assegure o necessário para viver e as condições para estudarem.

Alguns pais, além de apólices de seguro, se preocupam também em deixar muitos bens para os seus filhos.

Em especial aqueles que sofreram muitas agruras em sua infância e não desejam que os filhos passem pela mesma experiência.

Esmeram-se, portanto, em adquirir propriedades, jóias e tudo o mais que possam deixar como herança para os seus, depois que partirem.

Tal forma de agir nos recorda da história de um homem muito rico que mandou seu filho estudar em outro país. Desejava que seu filho se tornasse um homem instruído, dominando as ciências, tanto quanto conhecesse o mundo para além das fronteiras do próprio país.

Enquanto o filho cumpria, com satisfação, os anseios paternos, aconteceu que o pai adoeceu gravemente. Percebendo que a morte se avizinhava, chamou o tabelião à sua casa, reuniu testemunhas e ditou as suas últimas vontades.

Para o seu escravo, aquele que dele cuidava com desvelo, deixou as suas terras, as contas bancárias, as jóias, tudo enfim.

Para o seu filho, que se encontrava distante, assegurava a possibilidade de escolher o que ele desejaria herdar. E morreu.

O escravo, tão logo morreu o seu senhor, providenciou um enterro pomposo e tomou posse de tudo.

Começou a tomar decisões, administrando muito bem todo o patrimônio.

Ao mesmo tempo, despachou um outro escravo para que fosse em busca do filho do ex-patrão e lhe desse a notícia da morte do pai.

O filho voltou com rapidez e ficou muito magoado.

Procurou o advogado da família e foi chorar em seu ombro.

Afinal, por que o pai fizera aquilo com ele?

Por que dera todos os seus bens para um escravo, não lhe deixando nada?

Ele não se lembrava de ter ferido o pai, de o ter desrespeitado. Por que, então?

O advogado, homem ponderado, lhe falou:

- Rapaz, ao deixar todos os seus bens para o escravo, seu pai usou de sabedoria. Se ele tivesse deixado para você, é possível que depois de sua morte, antes que você soubesse do ocorrido, os próprios escravos dilapidassem o seu patrimônio e pouco lhe sobraria. Deixando os bens ao escravo, ele os preservou. Deixando a você a possibilidade de escolher o que desejasse herdar, lhe deu a chance de escolher o escravo. Como tudo o que é do escravo, é do senhor, tudo lhe pertencerá.

- Para esse nobre servidor conceda a liberdade, o maior de todos os bens, e providencie para que ele tenha uma vida digna com sua família. Aja com a sabedoria do seu pai.

 

O maior tesouro que os pais podem deixar como herança aos seus filhos são os valores morais.

A honra, a verdade, o trabalho, a dignidade, esses não acabam nunca e são eles que constroem o mundo feliz que todos desejamos.

Ao mesmo tempo estaremos legando ao mundo a nossa melhor herança: homens de bem, por nós formados.

 

REDAÇÃO DO MOMENTO ESPÍRITA

www.momento.com.br

 


CAP XV – 18/10

 

TEXTO PARA INSPIRAÇÃO DA NOSSA PREPARAÇÃO PARA AS VIBRAÇÕES DA NOITE

BASEADO NO CAP XV – FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO

 

NO CREDIÁRIO DA VIDA

 

Deixa que a compaixão te aclare os olhos e lubrifique os ouvidos, a fim de que possas ver e escutar em louvor do bem.

Quantas vezes geramos complicações e agravamos problemas, unicamente pelo fato de exigir dos outros, aquilo de santo ou de heróico que ainda não conseguimos fazer!

À frente das incompreensões ou perturbações do cotidiano, procuremos reagir como estimaríamos que os demais reagissem, se as dificuldades fossem nossas.

A Terra está repleta dos que censuram e acusam. Amparemo-nos mutuamente.

Às vezes, pronuncias, palavras menos felizes, nas horas de irritação ou desanimo, que apreciarias reaver a fim de inutilizá-las, se isso fosse possível, e agradeces a bondade do ouvinte que se dispõe a atirá-las no cesto do esquecimento.

Por que não agir de modo análogo, quando registras o comentário de ordem negativa, partido de alguém, no clima do desespero?

Nos atos injustos, nas decisões impensadas ou nos erros que perpetramos, somos gratos a misericórdia daqueles que nos acolhem com brandura e entendimento, extinguindo no silêncio os resultados de nossas falhas involuntárias.

Como não esposar norma idêntica, quando algum de nossos irmãos escorregava na sombra?

Proclamamos a necessidade do progresso da alma, afirmamos o impositivo de nosso próprio aperfeiçoamento...

Iniciemos esse esforço meritório a favor de nós, reconhecendo que os outros carregam provações e fraquezas semelhantes às nossas, quando não sejam problemas e obstáculos muito mais aflitivos.

Admiremos nossos companheiros quando se apliquem ao bem ou quando se harmonizem com o bem: entretanto, sempre que resvalem no qual, busquemos tratá-los na base do amor que declaramos cultivar com Jesus, de vez que todo investimento de tolerância que fizemos hoje, a benefício do próximo, no crediário da vida, ser-nos-á amanhã precioso depósito que poderemos sacar no socorro àqueles a quem mais amamos, ou mesmo no auxílio a nós.

 

EMMANUEL – ALMA E CORAÇÃO - FCX

 

 

O VESTIDO AZUL

 

Num bairro pobre de uma cidade distante, morava uma garotinha muito bonita.

Ela frequentava a escola local.

Sua mãe não tinha muito cuidado e a criança quase sempre se apresentava suja.

Suas roupas eram muito velhas e maltratadas.

O professor ficou penalizado com a situação da menina.

"Como é que uma menina tão bonita, pode vir para a escola tão mal arrumada?".

Separou algum dinheiro do seu salário e, embora com dificuldade, resolveu lhe comprar um vestido novo.

Ela ficou linda no vestido azul.

Quando a mãe viu a filha naquele lindo vestido azul, sentiu que era lamentável que sua filha, vestindo aquele traje novo, fosse tão suja para a escola.

Por isso, passou a lhe dar banho todos os dias, pentear seus cabelos, cortar suas unhas.

Quando acabou a semana, o pai falou:

- "mulher, você não acha uma vergonha que nossa filha, sendo tão bonita e bem arrumada, more em um lugar como este, caindo aos pedaços? Que tal você ajeitar a casa?

- Nas horas vagas, eu vou dar uma pintura nas paredes, consertar a cerca e plantar um jardim."

Logo mais, a casa se destacava na pequena vila pela beleza das flores que enchiam o jardim, e o cuidado em todos os detalhes.

Os vizinhos ficaram envergonhados por morar em barracos feios e resolveram também arrumar as suas casas, plantar flores, usar pintura e criatividade.

Em pouco tempo, o bairro todo estava transformado.

Um homem, que acompanhava os esforços e as lutas daquela gente, pensou que eles bem mereciam um auxílio das autoridades.

Foi ao prefeito expor suas idéias e saiu de lá com autorização para formar uma comissão para estudar os melhoramentos que seriam necessários ao bairro.

A rua de barro e lama foi substituída por asfalto e calçadas de pedra.

Os esgotos a céu aberto foram canalizados e o bairro ganhou ares de cidadania.

E tudo começou com um vestido azul.

Não era intenção daquele professor consertar toda a rua, nem criar um organismo que socorresse o bairro.

Ele fez o que podia, deu a sua parte.

Fez o primeiro movimento que acabou fazendo que outras pessoas se motivassem a lutar por melhorias.

Será que cada um de nós está fazendo a sua parte no lugar em que vive?

Por acaso somos daqueles que somente apontamos os buracos da rua, as crianças à solta sem escola e a violência do trânsito?

Lembremos que é difícil mudar o estado total das coisas. Que é difícil limpar toda a rua, mas é fácil varrer a nossa calçada.

É difícil reconstruir um planeta, mas é possível dar um vestido azul.

Há moedas de amor que valem mais do que os tesouros bancários, quando endereçadas no momento próprio e com bondade.

A caridade tem vários nomes e cores, mas segue o mesmo caminho dos exemplos...

Você acaba de receber um lindo vestido azul. Faça a sua parte. Mostre-o ao mundo. Quem sabe inspirará alguém ...

 

Copyright © 2000 - 2001 Ellaine Poesias

 


CAP XVI – 19/10

 

TEXTO PARA INSPIRAÇÃO DA NOSSA PREPARAÇÃO PARA AS VIBRAÇÕES DA NOITE

BASEADO NO CAP XVI – SERVIR A DEUS E A MAMON

 

FORTUNA

 

Dinheiro posto à margem da bolsa, por desnecessário, garante facilmente a tarefa do socorro e a construção da alegria. Impossível a extensão da felicidade suscetível de nascer da moeda que o amparo fraternal transubstancia em bênção de luz.

No entanto, embora reconheçamos que o dinheiro se erige por agente de apoio e consolação, não te disponhas a conquistá-lo impensadamente.

Em muitas ocasiões, anseias entregar-te à prática do bem e pedes para isso que o Senhor te cumule com reservas de ouro e prata; contudo, qual acontece com qualquer conjunto de conhecimentos coordenados para os objetivos superiores da vida, altruísmo e beneficência reclamam começo e preparação.

A tinta, que nas mãos do artista configura o painel que suscita emoções renovadoras na alma, entre os dedos daqueles que ignora a intimidade com o belo, pode criar a mancha que desfigura a parede.

Quantos se apoderam do dinheiro, sem se matricularem na disciplina da renúncia e da bondade, nada conseguem para si mesmos senão o martírio dos avarentos que ressecam no próprio ser as fontes da vida; eles retêm substancioso lastro econômico, mas fazem-se escravos da sovinice, na qual vezes e vezes, enquanto desfrutam a reencarnação, transformam seus próprios descendentes em órfãos de pais vivos para transfigurá-los, depois da morte, pelos mecanismos da herança, em modelos de prodigalidade e loucura.

Faze por merecer o dinheiro que te sobre corretamente, a fim de que desenvolvas generosidade e progresso, na esfera de teus dias, mas edifica no terreno do espírito a compreensão e a solidariedade para que saibas conduzi-lo com segurança e discernimento.

Fortuna, tanto quanto ocorre ao poder e à autoridade, para beneficiar efetivamente, roga equilíbrio e orientação.

Além do mais, se aspiras a contar com possibilidades de ser útil, no ideal de abençoar e elevar, auxiliar e servir, urge não esquecer que todos nós, indistintamente, fomos dotados por Deus, em todos os climas sociais e em todos os recantos da Terra, com as riquezas infinitas do amor, no tesouro vivo do coração.

 

EMMANUEL – ALMA E CORAÇÃO – FCX

 

 

A RIQUEZA E DA POBREZA

Um dia um pai de família rica decidiu ensinar ao seu filho como é bom ser rico. Resolveu levar o garoto para viajar para o interior e mostrar como é difícil a vida de pessoas pobres.

Eles passaram um dia e uma noite num pequeno sítio de uma família muito pobre.

Quando retornaram da viagem o pai perguntou ao filho:

– Como foi a viagem?

– Muito boa, papai!

– Você entendeu a diferença entre a riqueza e a pobreza?

– Sim.

– E o que você aprendeu? Perguntou o pai.

O filho respondeu:

– Eu vi que nos temos um cachorro em casa. Eles têm quatro. Nós temos uma piscina que alcança o meio do jardim; eles têm um riacho que não tem fim.

Nós temos uma varanda coberta e iluminada; eles têm uma floresta inteira…

Ao final da resposta, o pai ficou boquiaberto, sem reação.

E o garotinho, abraçando fortemente o seu pai, completou:

– Obrigado, pai, por me mostrar o quanto nós somos pobres!

Este garotinho talvez tenha ensinado a maior lição a seu pai.

Tudo depende da maneira como você olha para as coisas.

As coisas que realmente importam não têm preço.

Se você tem amor, amigos, família, saúde, bom humor e atitudes positivas para com a vida, você tem tudo!

Se você é “pobre de espírito”, você não tem nada!

 

https://www.refletirpararefletir.com.br/historias-para-reflexao

 

 


CAP XVII – 20/10

 

TEXTO PARA INSPIRAÇÃO DA NOSSA PREPARAÇÃO PARA AS VIBRAÇÕES DA NOITE

BASEADO NO CAP XVII – SEDE PERFEITOS

 

NA SUBLIME INICIAÇÃO

 

Quando Jesus nos convocou à perfeição, conhecia claramente a carga de falhas e deficiências de que estamos ainda debitados perante a Contabilidade da Vida.

Urge, assim, penetrar o sentido de semelhante convite, aceitando, de nossa parte, a sublime iniciação.

Na subida áspera em demanda aos valores eternos, as Leis do Universo não nos reclamam qualquer ostentação de grandeza espiritual.

Criaturas em laboriosa marcha na senda evolutiva atendamos, desse modo, aos alicerces do aprendizado.

Nas horas de crise, os Estatutos Divinos não nos rogam certidões de superioridade a raiarem pela indiferença, e sim, que saibamos sofrê-las com reflexão e dignidade, assimilando os avisos da experiência.

Renteando com injúrias e zombarias, as instruções do Senhor não exigem de nós a máscara da impassibilidade, e sim, que as vençamos de ânimo forte, assimilando-lhes a passagem com a benção da compreensão fraternal.

Defrontados por tentações, a vida não espera que estejamos diante delas, em regime de anestesia, e sim, que busquemos neutralizá-las com paciência e coragem, entesourando os ensinos de que se façam mensageiras, em nosso próprio favor.

Abstenhamo-nos de adornar a existência com expectações ilusórias.

Somos criaturas humanas, a caminho da sublimação necessária e, nessa condição, errar e corrigir-nos para acertar sempre mais, são impositivos de nosso roteiro.

Conquanto isso, porém, permaneçamos convencidos, desde hoje, de que se por agora não nos é possível envergar a túnica dos anjos, podemos e devemos matricular-nos na escola dos espíritos bons.

 

EMMANUEL – ALMA E CORAÇÃO - FCX

 

 

 

MEU LAR É UM INFERNO...

O pobre homem chegara ao fundo do poço e resolveu procurar seu rabino para pedir conselhos.

- Santo rabi! - clamou ele. - As coisas estão indo mal comigo, e piorando a cada momento! Somos pobres, tão pobres, que minha esposa, meus seis filhos, meus sogros e eu temos que viver num casebre de um só cômodo. Estamos sempre no caminho uns dos outros e com os nervos à flor da pele por causa de todas as nossas desgraças. Não paramos de brigar e discutir. Acredite: meu lar é um inferno e eu preferiria morrer a continuar vivendo assim!

O rabino ponderou a questão gravemente.

- Meu filho - disse por fim, - prometa que fará exatamente como eu lhe disser e sua condição irá melhorar.

- Eu prometo, rabi - respondeu o homem atormentado. - Farei tudo e qualquer coisa que me pedir.

- Diga-me, então, que animais ainda possui?

- Tenho uma vaca, uma cabra e algumas galinhas.

- Ótimo! Volte para sua família e coloque as galinhas dentro de casa para morar com vocês.

O pobre homem ficou estupefato mas, como havia prometido ao rabino, voltou para casa e levou as galinhas para morar com a família dentro de casa.

Alguns dias depois, porém, retornou ao rabino e lamentou-se:

- Rabi! Fiz como você havia dito e levei as galinhas para dentro de casa. Mas o que aconteceu? Uma desgraça, rabi, uma desgraça. As coisas estão piores do que nunca! Minha vida está um verdadeiro inferno. A casa está agora cheia de penas e titica de galinha! Salva-me, rabi, salva-me, por favor!

- Meu filho - respondeu o rabino com serenidade. - Não se desespere. Volte para casa e coloque a cabra dentro de casa para morar com vocês. Deus irá ajudá-lo!

O pobre homem achou que ia enlouquecer, mas voltou para casa e levou a cabra para dentro de casa. Mas não demorou até que voltasse correndo até o rabino.

- Santo rabi! - lamuriou-se. - Ajude-me, salve-me! A cabra está destruindo tudo dentro de casa: está transformando a minha vida num pesadelo. O cheiro está insuportável e ninguém aguenta mais a sujeira.

- Meu filho - condoeu-se o rabino. - Não se desespere. Deus irá ajudá-lo. Volte para casa e traga também a vaca para morar com vocês.

O pobre homem achou que ia enlouquecer, mas voltou para casa e levou a vaca para morar com a família dentro de casa. Logo no dia seguinte, porém, voltou desesperado ao rabino.

- Rabi, rabi! Seus conselhos só estão nos trazendo desgraças! As coisas não param de piorar. A vaca transformou minha casa num curral e agora estamos vivendo de fato no meio da bosta. Como pode um ser humano dividir o seu espaço com um animal? É um inferno, rabi, um inferno!

- Meu filho, você tem razão. Volte e tire todos os bichos de dentro de casa.

No mesmo dia o homem correu para procurar o rabino.

- Rabi, rabi! - gritou ele com o rosto resplandecente. - Minha vida voltou a ser um paraíso. A casa está limpa, sossegada e vazia como não se via há muito tempo. É um prazer viver nela. Estamos felizes, e todos amam nosso lar!

 

Hassidismo - Do livro: Histórias da Alma, Histórias do Coração - Coleção Buscas - Editora Pioneira


CAP XVIII – 21/10

 

TEXTO PARA INSPIRAÇÃO DA NOSSA PREPARAÇÃO PARA AS VIBRAÇÕES DA NOITE

BASEADO NO CAP XVIII – MUITOS OS CHAMADOS E POUCOS OS ESCOLHIDOS

 

SEGUIRÁS A LUZ

 

Reconhecerás os potenciais divinos do coração humano, não só para que não faltes ao culto da gratidão, mas também para que não falhes as expectativas do Mestre e Senhor que te permitiu lhe trouxesses o nome na fachada do compromisso.

Muitos dirão que a Humanidade atingiu a bancarrota moral, que a civilização retrocedeu, que o mal invadiu a moradia terrestre, que nenhum bem resta mais a fazer...

Continuarás, porém, crendo no homem e na sua capacidade infinita de renovação e sublimação.

Muitos desancam. De toda a parte, servirás, leal ao teu posto.

Esquecerás os profetas do desanimo e os mentores do pessimismo, que despendem o tesouro das horas comprando arrependimento com a palavra corrompida em torno dos problemas da Terra em transição, e cumprirás os deveres que assumiste, ainda que para isso te vejas sob o imperativo de jugular os teus ímpetos à reação, diante do mal, com o que apenas favorecias a desordem.

Armar-te-ás de entendimento e abnegação, tolerância e conformidade, a fim de que possas formar entre os lidadores que sustentam o combate multissecular e incessante da criatura humana contra a força das trevas.

Inspirar-te-ás naqueles a quem os povos de hoje devem a sua estabilidade e grandeza!... Lembrar-te-ás desses milhões de apóstolos desconhecidos!... Dos professores que se apagara, para que os discípulos fulgurassem; dos pais que se esqueceram entre as paredes domésticas, para que os filhos conseguissem crescer, cooperando no levantamento de um mundo melhor; dos que retiveram o ouro sem egoísmo, empregando-o criteriosamente, na formação do trabalho e do progresso, da beneficência e da instrução, dos que se ofereceram em holocausto à ciência para que os hospitais defendessem a vida contra a morte; dos que desistiram do conforto pessoal, a fim de se consagrarem a palavra ou à pena, em horários de sacrifício sem remuneração estabelecida na Terra, para que não escasseassem esclarecimento e consolo à mente popular; dos que desencarnaram fiéis às responsabilidades que esposaram pelo bem dos outros, conquanto pudesse haver repousado nos dias que os aproximavam da morte, pela imposição do cansaço físico; dos que voluntariamente tomaram sobre os próprios ombros os encargos dos companheiros que desertaram das boas obras; dos que não permitiram que a injúria e a incompreensão, a calúnia ou a acusação indébita lhes impedissem o trabalho no amparo aos semelhantes!...

Não somente recordarás esses justos que acenderam a luz de teu caminho, mas igualmente segui-los-ás, amando e servindo sempre!...

Corrigirás o mal com o bem, afastarás a agressão com a paciência extinguirás o ódio com o amor, desfarás a condenação com a benção.

Embora te sangrem os pés, palmilha com eles os heróis anônimos do Bem Eterno, a estrada íngreme da ascensão, na certeza de que à frente de todos esses pioneiros da imortalidade vitoriosa caminha Jesus, o Excelso Amigo, que um dia nos prometeu com clareza, e segurança: “Aquele que me segue não anda em Trevas.”

 

EMMANUEL – ALMA E CORAÇÃO - FCX

 

 

MAIS QUE ENSINAR, SABER OUVIR.

Um professor dava aulas a uma turma numerosa.

Pouco a pouco os alunos iam diminuindo.

Até que um dia já só tinha um ouvinte.

O professor disse-lhe: - Deixaremos a aula para outro dia em que haja mais alunos.

No dia seguinte, o aluno tratou de convencer outros a irem, mas, como ninguém queria, levou consigo uma colecção de bonecos, e distribuiu-os pela sala.

E disse ao professor: - Hoje trouxe um público numeroso. Pode dar as suas aulas.

O professor viu os bonecos e disse-lhe: - Mas são apenas bonecos!

- Sim, é verdade. Mas os alunos que vinham antes, não eram melhores que bonecos porque não sabiam escutar o seu ensino.

- Mas, o que faz a te querer que o meu ensino servirá de alguma coisa para a tua vida? - perguntou o professor.

O aluno apressou-se em responder-lhe: - Só duas coisas podem ser possíveis, ou o professor pretende apenas falar dos seus conhecimentos, o que até não é uma tarefa difícil, dado que foi para isso que estudou.

- Pretendendo com isso, simplesmente, querer-se mostrar pretensioso para se afirmar uma pessoa mais inteligente do que nós, ou então, são os meus colegas que não sabem ouvir e escutar em silêncio os conhecimentos que a todos nós nos deseja transmitir, de forma a conseguirmos compreender.

- Eu acredito na última, entendo e desejo o seu ensino.

Há muitas espécies de ouvintes e de leitores.

Há aqueles que não entendem mais do que os bonecos.

Apenas querem-se mostrar, e até são bem sucedidos, mas não aprendem nada. Fechados no ciclo do seu se egocentrismo são incapazes de ouvir ou ler o que os outros também querem transmitir.

Por outro lado, existem aqueles que apenas deixam um rasto silencioso da sua permanente atenção em querer aprender ouvindo e escutando os outros, sem querer se mostrar, mas, sem com isso, querer dizer que não aprende e compreende muito mais que os outros, pois sabe ouvir, ler, entender e aprender.

Ensinamos compreendendo que tudo aquilo que queremos transmitir não depende só de quem o dá, mas também de quem ouve.

 

contado por Jorge Oliveira

 

https://filosofias.blogs.sapo.pt/2322.html

 

 


CAP XIX – 22/10

 

TEXTO PARA INSPIRAÇÃO DA NOSSA PREPARAÇÃO PARA AS VIBRAÇÕES DA NOITE

BASEADO NO CAP XIX – A FÉ TRANSPORTA MONTANHAS

 

EM MATÉRIA DE FÉ

 

Conservarás a fé.

Aprenderás com ela a entoar louvores pelas Bênçãos do Pai Supremo, manifestando a gratidão que nasça do teu Espírito. Entretanto, acima de tudo, tomá-la-ás para guia seguro no caminho das provas regeneradoras da Terra, para que atendas dignamente aos desígnios do Senhor, na execução das tarefas que a vida te reservou.

 

Cultivarás a fé.

Encontrarás nela recursos de base que te endossem as súplicas endereçadas à Providência Divina. Aplicar-te-ás, todavia, a empregá-la por sustentáculo de tuas forças, no dever a cumprir, a fim de que não desapontes o Plano Superior, na cooperação que o Mundo Espiritual te pede, em benefício dos outros.

 

Falarás da fé.

Guardar-lhe-ás o clarão na concha dos lábios, suscitando segurança e paz naqueles que te ouçam. Descobrirás nela, porém, a escora preciosa, para que não desfaleças nos testemunhos de abnegação que o mundo espera de ti, procurando sorrir ao invés de chorar, nos dias de sofrimento e provação, quando as notas do entusiasmo tantas vezes te esmorecem na boca.

 

Respeitarás a fé.

Reconhecerás nela o traço dominante dos grandes espíritos que veneramos na categoria de heróis e gigantes da virtude, transformados em balizas de luz, nas trilhas da Humanidade.

 

Observarás, contudo, que ela é igualmente um tesouro de energias à tua disposição, na experiência cotidiana, conferindo-te a capacidade de realizar prodígios de amor, a começarem da esfera íntima ou do âmago de tua própria casa.

Paulo de Tarso afirmou que o homem se salvará pela fé, mas, indubitavelmente, não se reportava a convicções e palavras estéreis. Decerto que o Amigo da Gentilidade queria dizer que o Espírito humano se aperfeiçoará e regenerará usando confiança positiva em Deus e em si mesmo, na construção do bem comum.

Fé metamorfoseada em boas obras, traduzida em serviço e erguida ao alto nível dos ensinamentos que exponha, nos domínios da atividade e da realização.

Tanto é verdade semelhante assertiva que o Apóstolo se referia à Fé por recurso dinâmico, no campo individual, para a edificação do Reino Divino, que ele próprio nos asseverou, convincente, no Versículo 22 do Capítulo 14 de sua Epístola aos Romanos: “Se tens fé, tem-na em ti mesmo, perante Deus”.

 

EMMANUEL – ALMA E CORAÇÃO – FCX

 

 

O ANJO DA GUARDA

Descalça e suja, a garotinha passava as tardes no parque olhando as pessoas passarem.

Ela nunca tentava falar, não sorria, não dizia uma única palavra. 

Muitas pessoas passavam por ela, mas nenhuma sequer lhe lançava um simples olhar, ninguém parava, inclusive eu. 

No outro dia, eu decidi voltar ao parque curiosa para ver se a pequena garota ainda estaria lá. 

Ela estava empoleirada no alto do banco com o olhar mais triste do mundo.

Mas, desta vez, eu não pude simplesmente passar ao largo, preocupada somente com meus afazeres.

Ao contrário, vi-me caminhando ao encontro dela. 

Pelo que todos sabemos, um parque cheio de pessoas estranhas não é um lugar adequado para crianças brincarem sozinhas. 

Quando me aproximei dela, pude ver que as costas do seu vestido indicavam uma deformidade. 

Conclui que esta era a razão pela qual as pessoas simplesmente passavam e não faziam esforço algum em se importar com ela. 

Quando cheguei mais perto a garotinha deliberadamente baixou os olhos para evitar meu olhar.

Pude ver o contorno de suas costas mais claramente.

Ela era grotescamente corcunda. 

Sorri para lhe mostrar que tudo estava bem e que estava lá para ajudar e conversar.

Sentei-me ao lado dela e disse um olá. 

A garota reagiu chocada e balbuciou um "oi" após fixar intensamente meus olhos.

Eu sorri e ela timidamente sorriu de volta. 

Conversamos até o anoitecer e o parque já estava completamente vazio.

Todos tinham ido e estávamos sós. 

Eu perguntei porque a garotinha estava tão triste.

Ela olhou-me e disse: "Porque eu sou diferente". 

Respondi-lhe, sorrindo: "Sim, você é". 

A garotinha ficou ainda mais triste, dizendo: "Eu sei". 

"Garotinha", eu disse, "você me lembra um anjo, doce e inocente". 

Ela olhou para mim e sorriu lentamente, levantou-se animada: "De verdade?". 

"Sim, querida, você é um pequeno anjo da guarda mandado para olhar todas estas pessoas que passam por aqui. 

Ela acenou com a cabeça e disse sorrindo "sim", e com isto abriu suas asas e piscando os olhos falou: "eu sou seu anjo da guarda". 

Eu fiquei sem palavras e certa de que estava tendo visões. 

Ela finalizou, "quando você deixou de pensar unicamente em você, meu trabalho aqui foi realizado". 

Imediatamente, levantei-me surpresa e perguntei: "Espere, porque então ninguém mais parou para ajudar um anjo?"  Ela olhou para mim e sorriu: "Você foi a única capaz de me ver" e desapareceu.  

Com isto minha vida foi mudada drasticamente.

Quando você pensar que está completamente só, lembre-se: seu anjo está sempre tomando conta de você. 

O meu estava... 

Como diz a história, todos precisamos de alguém.

Cada um de seus amigos é um anjo em sua própria maneira de ser.

 

Desconheço o autor


CAP XX – 23/10

 

TEXTO PARA INSPIRAÇÃO DA NOSSA PREPARAÇÃO PARA AS VIBRAÇÕES DA NOITE

BASEADO NO CAP XX – OS TRABALHADORES DA ÚLTIMA HORA

 

ATAQUES NAS BOAS OBRAS

 

Um problema existe no campo das boas obras, que surge, de vez em vez, a pedir-nos paciência e reflexão - o problema do ataque.

Reconheçamos que os irmãos mais particularmente chamados a servir são aqueles que se mostram mais intensivamente policiados por incessante e geral observação.

Frequentemente, por esse motivo, para eles se encaminha o rigor de nossa vigilância, porquanto aspiramos vê-los sem qualquer momento infeliz.

Fácil anotar que, de hábito, cada um de nós, entre os que nos dirigem ou nos obedecem, anela encontrar criaturas tão perfeitas quanto possível.

Se nos achamos em subalternidade, queremos possuir chefes que se nos façam espelhos cristalinos de bons exemplos, e, se comandamos, eis-nos a disputar cooperadores, às vezes até mesmo mais eficientes que nós próprios.

Acontece, porém, que reponta o dia em que aparecem neles as imperfeições e fraquezas inerentes a nós todos - os espíritos em evolução na Humanidade Terrestre - e choca-se-nos o ideal com a realidade.

Quando desprevenidos, atiramo-nos à censura sem perceber, ameaçando, em muitas circunstâncias a estabilidade das tarefas que mais amamos, ao modo de tresloucado escultor que se precipitasse a exigir a obra-prima de um dia para outro, golpeando o mármore impensadamente.

Por ocasião de quaisquer ataques, no âmbito das realizações nobres em que nos encontremos afeiçoados, verificaremos, assim, sem qualquer dificuldade, que eles são endereçados geralmente aos companheiros que estão trabalhando e produzindo o bem de todos, mesmo porque, em verdade, nas construções respeitáveis, não há tempo a perder com os irmãos ainda voluntariamente estirados na inércia.

À vista disso, nos momentos de crítica, levantamentos uma pausa dedicada à oração, porque o Senhor nos alumiará, norteando-nos a atitude;

se houver erro a corrigir, alcançaremos o tato da caridade para saná-lo no reajuste;

se nos achamos atacados, desculparemos, de imediato, quaisquer ofensas, multiplicando as próprias forças na precisa abnegação;

e se estamos atacando alguém, aprenderemos, para logo, a identificar o lado bom da pessoa, situação, acontecimento ou circunstância que nos preocupem na causa edificante a que tenhamos empenhado o coração.

Na hora do ataque, seja qual for, recorramos ao apoio da bondade e ao recurso da prece, de vez que a oração e a misericórdia nos trarão um raio de luz da Mente Divina, ensinando-nos a ver compreender, amparar e harmonizar, auxiliar e servir.

 

EMMANUEL – ALMA E CORAÇÃO – FCX

 

 

O LASCADOR DE PEDRAS

Acredita que outros vivem melhor do que você?

Gostaria de ter nascido em lugar diferente, em outro País, desfrutar de outras condições?

Quem sabe, ter outros pais?

Melhor condição financeira?

Assim também pensava Mogo, um jovem que viveu na China há muitos anos.

Ele ganhava seu sustento lascando pedras.

Embora são e forte, não estava contente com sua vida.

Queixava-se dia e noite.

Tanto reclamou que seu anjo da guarda disse-lhe em sonhos, certa noite: "Você tem saúde e uma vida pela frente. Deveria ser agradecido a Deus.

Por que reclama tanto e é tão infeliz?"

"Deus foi injusto comigo", disse o rapaz. "não me deu oportunidade de crescer."

Com medo que o seu protegido acabasse perdendo a sua vida, o anjo rogou ajuda ao Pai Todo Poderoso.

Deus disse ao mensageiro que tudo o que Mogo pedisse lhe seria concedido.

No dia seguinte, Mogo quebrava pedras quando viu passar uma carruagem com um nobre coberto de jóias.

Desejou ser nobre. E transformou-se, então, em dono de um palácio, com muitas terras, servidores e cavalos. Passeando em uma das tardes, feliz porque todos se curvavam à sua passagem em sinal de respeito, sentiu um calor insuportável.

Mogo transpirava como no tempo em que lascava pedras. Deu-se conta de que o sol era maior do que ele, estava acima de príncipes, reis, imperadores e muito mais alto que todos.

"Por que não posso ser o Sol?"

Escondendo a sua tristeza, o Anjo da Guarda atendeu seu desejo. Enquanto brilhava no céu, admirado com seu gigantesco poder de amadurecer as colheitas, um ponto negro avançou em sua direção.

A mancha escura ficou à sua frente e ele não podia mais ver a Terra.

"Anjo, quero ser nuvem."

Logo, poderoso, ele escurecia o sol. "Sou invencível", gritava.

Mas uma imensa rocha de granito se erguia em meio ao oceano.

Mogo achou que a rocha o desafiava, e se transformou em rocha.

Certa manhã, Mogo sentiu uma lança aguda em suas entranhas de pedra. Depois outra. E outra.

"Anjo, socorro! Alguém tem mais poder do que eu. Quero ser poderoso como este ser que está tentando me matar!

" E transformou-se em lascador de pedras...

 

Estamos colocados no melhor lugar, na situação que necessitamos para progredir.

Ninguém se encontra em lugar errado, nem ao lado de pessoas que não mereça.

Tudo se encontra dentro da lei de progresso.

Não existem problemas que não possamos vencer ou dificuldades que não consigamos transpor.

Cada um de nós recebe exatamente a carga que pode suportar.

Nem mais, nem menos.

Saibamos ser reconhecidos a Deus pela vida, pela saúde, pelas dificuldades.

Porque estrada sem pedras não é segura.

 

Desconheço o autor

 


CAP XXI – 24/10

 

TEXTO PARA INSPIRAÇÃO DA NOSSA PREPARAÇÃO PARA AS VIBRAÇÕES DA NOITE

BASEADO NO CAP XXI – FALSOS CRISTOS E FALSOS PROFETAS

 

OPOSITORES

 

Inegavelmente, se respeitamos os dotes e compromissos do próximo, porque lhe menosprezar as opiniões.

De maneira geral, solicitamos dos outros as qualidades perfeitas que ainda não possuímos e, nesse pressuposto, é natural que os adversários nos dirijam advertências e nos apontem caminhos no intuito de emendar-nos ou combater-nos.

Se os nossos opositores fossem unicamente aqueles que nunca nos desfrutaram a intimidade e que tão-só nos hostilizam, em razão dos pontos de vista que abraçam, fácil seria ignorá-los ou esquecê-los.

Entretanto, eles são também e, bastas vezes, aqueles mesmos companheiros que nos comungavam a faixa de ideal, que respiravam conosco debaixo do mesmo teto, que nos asseguravam confiança e ternura ou que nos hasteavam a bandeira de esperança e harmonia.

Modificados superficialmente pelas circunstâncias da vida, quase sempre não mais nos compartilham objetivos e anseias e, se emitem apontamentos ao redor das atividades em que nos deixaram, muitas vezes, expressam-se contrariamente aos propósitos em que procuramos perseverar nas tarefas, cuja execução nos oferece paz e equilíbrio, encorajamento e alegria.

Quando isso ocorra, que haja de nós para eles o respeito preciso.

O que vemos de um ponto determinado do caminho nem sempre guarda os mesmos característicos se trocamos de posição.

As opiniões dos outros são patrimônios dos outros a reclamar-nos apreço.

Se trazem censuras cabíveis, saibamos acolhê-las, aproveitando-lhes o valor nas corrigendas que se nos façam necessárias;

se lavram condenações, respondamos com a bênção;

se encerram inverdades, compadeçamo-nos daqueles que as pronunciam;

e se exigem de nós atitudes e alterações incompatíveis com a nossa consciência, permaneçamos fieis aos deveres que esposamos perante o Senhor, formulando votos para que eles, – os nossos adversários e irmãos do coração, – quando trazidos ao nosso lugar, possam efetivamente realizar todo o bem que não conseguimos fazer.

 

EMMANUEL – ALMA E CORAÇÃO – FCX

 

 

E DEPOIS?

Um homem de negócios americano, no ancoradouro de uma aldeia da costa mexicana, observou um pequeno barco de pesca que atracava naquele momento trazendo um único pescador. No barco, vários grandes atuns de barbatana amarela. O americano deu os parabéns ao pescador pela qualidade dos peixes e perguntou-lhe quanto tempo levara para os pescar.

- Pouco tempo, respondeu o mexicano.

Em seguida, o americano perguntou por que é que o pescador não permanecia no mar mais tempo, o que lhe teria permitido uma pesca mais abundante.

O mexicano respondeu que tinha o bastante para atender às necessidades imediatas da sua família.

O americano voltou a carga:

- Mas o que é que você faz com o resto do seu tempo?

O mexicano respondeu:

- Durmo até tarde, pesco um pouco, brinco com os meus filhos, tiro a siesta com a minha mulher, Maria, vou todas as noites à aldeia, bebo um pouco de vinho e toco violão com os meus amigos. Levo uma vida cheia e ocupada, senhor.

O americano assumiu um ar de pouco caso e disse:

- Eu sou formado em administração em Harvard e poderia ajudá-lo. Você deveria passar mais tempo a pescar e, com o lucro, comprar um barco maior. Com a renda produzida pelo novo barco, poderia comprar vários outros. No fim, teria uma frota de barcos de pesca. Em vez de vender pescado a um intermediário, venderia directamente a uma indústria processadora e, no fim, poderia ter sua própria indústria. Poderia controlar o produto, o processamento e a distribuição. Precisaria de deixar esta pequena aldeia costeira de pescadores e mudar-se para a Cidade do México, em seguida, para Los Angeles e, finalmente, para Nova York, de onde dirigiria a sua empresa em expansão.

- Mas, senhor, quanto tempo isso levaria? - perguntou o pescador.

- Quinze ou vinte anos - respondeu o americano.

- E depois, senhor?

O americano riu e disse que essa seria a melhor parte.

- Quando chegar a ocasião certa, você poderá abrir o capital da sua empresa ao público e ficar muito rico. Ganharia milhões.

- Milhões, senhor? E depois?

- Depois - explicou o americano - você reformava-se. Mudar-se-ia para uma pequena aldeia costeira, onde dormiria até tarde, pescaria um pouco, brincaria com os netos, tiraria a siesta com a esposa, iria à aldeia todas as noites, onde poderia beber vinho e tocar violão com os amigos...

- Mas senhor, eu já faço isso!

 

Desconheço o autor


CAP XXII – 25/10

 

TEXTO PARA INSPIRAÇÃO DA NOSSA PREPARAÇÃO PARA AS VIBRAÇÕES DA NOITE

BASEADO NO CAP XXII – O QUE DEUS UNIU O HOMEM NÃO SEPARA

 

CONVERSA EM FAMÍLIA

 

Quando observares a dificuldade moral de alguém, não te detenhas na superfície das coisas.

Aprofunda-te no exame das causas, para que a injustiça não te enodoe o coração.

Recordemos que o médico nem sempre identifica a enfermidade pelo que vê, mas sobretudo por aquilo que não vê, apoiado na cooperação do laboratório.

Raramente todo o mal é aquele mal que se enxerga no lado visível das circunstâncias.

A Humanidade é constituída de povos; cada povo se baseia em comunidades; cada comunidade é uma coletânea de grupos; cada grupo é uma constelação de almas.

Não opines sobre qualquer acontecimento infeliz, sem apreciar todas as peças que o suscitaram.

Como definir a posição da esposa, imaginada em desvalimento, sem considerar a conduta do esposo, chamado pelos princípios de causa e efeito a prestar-lhe assistência?   

E como examinar o homem tombado em criminalidade passional, sem analisar a mulher que o levou ao desvario?

De que modo interpretar os jovens transviados sem tocar nos adultos que os largaram à matroca, e de que maneira observar a penúria dos mais velhos, sem anotar o abandono a que foram votados pelos mais moços?

Como acusar unicamente os maus, sem perguntar aos bons o que fizeram por eles, na esfera da convivência?

E como condenar exclusivamente os pecadores, sem saber que orientação recolheram dos virtuosos que lhes comungam a vida cotidiana?

Serão justos ou insensíveis os Espíritos nomeados por justos quando relegam seus irmãos aos enganos da injustiça, sem a mínima frase que lhes clareie o raciocínio?

E serão corretos ou ingratos os Espíritos supostos corretos quando deixam seus irmãos afundados no erro, sem o menor amparo que lhes refaça o equilíbrio?

Irmãos uns dos outros pelos laços da família maior - a humanidade - , à frente de nossos companheiros caídos antes de censurá-los, será preciso interrogar-nos a nós próprios que espécie de benefício já lhes teremos feito, a fim de que não resvalassem no lodo que lhes desfigura a face divina de filhos de Deus, tão carecedores das bênçãos de deus quanto nós próprios.

 

Reflitamos nisso, porque, atendendo a isso, sempre que impelidos a observar o comportamento de alguém, teremos misericórdia por inspiração e apoio, a fim de que não falhemos ao imperativo do amor para a glória do bem.

 

EMMANUEL – ALMA E CORAÇÃO – FCX

 

 

O GUARDIÃO DO CASTELO

Com a morte do guardião de um castelo, foi preciso encontrar um substituto.

O grande Mestre convocou, então, todos os discípulos para determinar quem seria o novo sentinela.

E, com muita tranquilidade, falou: - "Assumirá o posto o primeiro que resolver o problema que vou apresentar."

Então, ele colocou uma mesinha magnífica no centro da enorme sala em que estavam reunidos e, em cima dela, pôs um vaso de porcelana muito raro, com uma rosa amarela de extraordinária beleza a enfeitá-lo e disse apenas:

"Aqui está o problema!"

Todos ficaram olhando a cena: o vaso belíssimo, de valor inestimável, com a maravilhosa flor ao centro.

O que representaria?!

O que fazer?!

Qual o enigma?!

Nesse instante, um dos discípulos sacou a espada, olhou o Mestre, os companheiros, dirigiu-se ao centro da sala e... ZAPT... destruiu tudo, com um só golpe.

Tão logo o discípulo retornou a seu lugar, o Mestre disse: "Você será o novo Guardião do Castelo."

Todos ficaram atordoados, mas o Mestre explicou

 Não importa qual o problema.

Nem que seja algo lindíssimo.

Se for um problema, precisa ser eliminado.

Muitas pessoas carregam a vida inteira o peso de coisas que foram importantes no passado, mas que hoje somente ocupam um espaço inútil em seus corações e mentes.

Espaço esse indispensável para recriar a vida. Existe um provérbio oriental que diz: "Para você beber vinho numa taça cheia de chá é necessário primeiro jogar o chá fora, para então, beber o vinho."

Limpe sua vida.

O passado serve como lição, como experiência, como referência.

Serve para ser relembrado e não revivido.

Use as experiências do passado no presente, para construir o seu futuro. Necessariamente nessa ordem!

 

Texto enviado por Jane Bishmacher de Glasman

professora e escritora

 


CAP XXIII – 26/10

 

TEXTO PARA INSPIRAÇÃO DA NOSSA PREPARAÇÃO PARA AS VIBRAÇÕES DA NOITE

BASEADO NO CAP XXIII – MORAL ESTRANHA

 

CONFIA EM DEUS

 

Nunca percas a esperança, por pior a situação em que te vejas. E jamais condenes alguém que se haja embarafustado no labirinto da provação.

O momento mais áspero de um problema pode ser aquele em que se lhe descobre a solução.

E, em casos numerosos, a pessoa que te parece mais censurável, no mais grave delito, será talvez aquela que menos culpa carregue na trama do mal que as sombras entreteceram.

Decerto haverá corrigenda para o erro nas trevas, pelos mecanismos da ordem, tanto quanto surgirá remédio para os enfermos pelos recursos da medicina.

Observa, no entanto, o poder misericordioso de Deus, nos menores distritos da Natureza.

A semente sufocada é a que te sustentará o celeiro.

A pedra colocada em disciplina é o agente que te assegura firmeza na construção.

Aflições e lágrimas são processos da vida, em que se te acrescentam as energias, a fim de que sigas à frente, na quitação dos compromissos esposados, para que se te iluminem os olhos, no preciso discernimento.

Nos dias difíceis de atravessar, levante-te para a vida, ergue a fronte, abraça o dever que as circunstâncias te deram e abençoa a existência em que a Providência Divina te situou.

Por maiores se façam a dor que te visite, o golpe que te fira, a tribulação que te busque ou o sofrimento que te assalte, não esmoreças na fé e prossegue fiel às próprias obrigações, porque se todo o bem te parece perdido, na face da tarefa em que te encontras, guarda a certeza de que Deus está contigo, trabalhando no outro lado.

 

EMMANUEL – ALMA E CORAÇÃO – FCX

 

 

QUE CONSELHO VOCÊ DARIA?

Em uma Faculdade de medicina, certo professor propôs à classe a seguinte situação:

Baseados nas circunstâncias que vou enumerar, que conselho dariam vocês a certa senhora, grávida do quinto filho?

O marido sofre de sífilis e ela de tuberculose.

Seu primeiro filho nasceu cego.

O segundo morreu.

O terceiro nasceu surdo.

O quarto é tuberculoso e ela está pensando seriamente em abortar a Quinta gravidez.

Que caminho aconselharia tomar?

Com base nestes fatos, a maioria dos alunos concordou em que o aborto seria a melhor alternativa.

O professor, então disse aos alunos:

- Os que disseram sim a ideia do aborto, saibam que acabaram de matar o grande compositor Ludwig Van Beethoven.

Esta é uma história real, a oportunidade as vezes se esconde em roupagem estranha, os sofrimentos mais agudos, geralmente, são o fim de uma longa estrada de renovação.

Grandes projetos, excelentes ideias, as vezes são "abortadas " quando as pessoas envolvidas se veem diante de situações difíceis, e escolhem o caminho que consideram menos complicado.

Tudo, para ser bem feito, leva tempo e exige perseverança, tenacidade e entusiasmo.

 

Preciosa Colaboração de Ilza Bono

 

 ibono@hotmail.com


CAP XXIV – 27/10

 

TEXTO PARA INSPIRAÇÃO DA NOSSA PREPARAÇÃO PARA AS VIBRAÇÕES DA NOITE

BASEADO NO CAP XXIV – NÃO COLOCAR A CANDEIA DEBAIXO DO ALQUEIRE

 

AMBIENTES

 

Importante pensar que não apenas temos o que damos, mas igualmente viveremos naquilo que proporcionamos aos outros.

Daí o impositivo de doarmos tão somente o bem, integralmente o bem.

Se em determinada faixa de tempo criamos a alegria para os nossos semelhantes e criamos para eles o sofrimento em outra faixa, nossa existência estará dividida entre felicidade e desventura, porque teremos trazido uma e outra ao nosso convívio, arruinando valiosas oportunidades de serviço e elevação.

Se oferecemos azedume, é óbvio que avinagraremos o sentimento de quem nos acolhe, reavendo, em câmbio inevitável, o mesmo clima vibratório, como quem recolhe água inconveniente para a própria sede, após agitar o fundo do poço, de cuja colaboração necessite.

Se atiramos crítica e ironia à face do próximo, de outro ambiente não disporemos para viver senão aquele que se desmanda em sarcasmo e censura.

Certifiquemo-nos de que não somente as pessoas, mas os ambientes também respondem.

Queiramos ou não, somos constrangidos a viver no clima espiritual que nós mesmos formamos.

Pacifiquemos e seremos pacificados.

Auxilia e colherás auxílio.

Tudo que espiritualmente verte de nós, regressa a nós, “Dá e dar-se-te-á”, ― asseverou Jesus.

O ensinamento não prevalece tão só nos domínios da dádiva material propriamente considerada.

Do que dermos aos outros, a vida fatalmente nos dá.

 

EMMANUEL – ALMA E CORAÇÃO – FCX

 

 

 

CONTOS SUFI - PARÁBOLAS

Um Mestre Sufi contava sempre uma parábola no final de cada aula, mas os alunos nem sempre entendiam o seu significado.

- Mestre, - perguntou um deles, certo dia - tu contas-nos contos mas nunca nos explicas o que significam.

- As minhas desculpas. - disse o Mestre

- Como compensação, deixa-me que te ofereça um belo pêssego.

- Obrigado, Mestre - disse o discípulo, comovido.

- Mais ainda: como prova do meu afeto, queria descascar-te o pêssego. Permites que o faça?

- Sim, muito obrigado. - disse o discípulo.

- E, já que tenho a faca na mão, não gostarias que eu cortasse o pêssego em pedaços, para que te seja mais fácil comê-lo?

- Sim, mas não quero abusar da tua generosidade, Mestre...

- Não é um abuso; sou eu que me estou a oferecer.

- Quero apenas agradar-te.

- Permite-me também que mastigue o pêssego antes de te oferecer...

- Não, Mestre! Não gostaria que fizesses isso! - queixou-se o discípulo, surpreendido.

O Mestre fez uma pausa e disse:

- Bem, é assim também com as parábolas que conto.  - Se vos explicasse o sentido de cada conto, seria como dar-vos de comer fruta mastigada.

 

Desconheço o autor

 

Aprender é descobrir aquilo que você já sabe.

Fazer é demonstrar que você sabe.

Ensinar é lembrar aos outros que eles sabem tanto quanto você.

Somos todos aprendizes, fazedores, professores."

Chico Xavier


CAP XXV – 28/10

 

TEXTO PARA INSPIRAÇÃO DA NOSSA PREPARAÇÃO PARA AS VIBRAÇÕES DA NOITE

BASEADO NO CAP XXV – BUSCAI E ACHAREIS

 

DE SOL A SOL

Dizes-te numa época de tensão, na qual os sucessos de ordem negativa surgem aos montes, compelindo-te aos mais graves testes de fortaleza moral.

Tão grande a massa de conflitos, na esfera da alma, que muitos dos nossos irmãos de jornada evolutiva se recolhem à retaguarda, buscando refazimento, quando não a cura dos nervos destrambelhados.

À vista disso, indagas, por vezes, como trabalhar eficientemente e, ao mesmo tempo, resistir com êxito ao assédio da inquietação.

Realmente, isso envolve questão muito importante no mundo íntimo de cada um de nós, porquanto nem podemos parar nos domínios da ação e nem desconhecer a necessidade de equilíbrio para suportar construtivamente as provas que venham a sobrevir.

A única solução a nosso ver, será focalizar a mente do Espírito do Senhor, e Ele, o Divino Mestre, dar-nos-á rendimento em serviço e descanso ao coração.

Se aparecerem dificuldades imprevistas, entrega-lhe os obstáculos que te aborrecem, e prossegue no dever que te esposaste.

Se tribulações te caírem na estrada, imagina-lhe as mãos vigorosas nas tuas e procura atravessa-las, de ânimo firme, aproveitando a lição bendita do sofrimento.

Se problemas te desafiam, transmite-lhe as tuas apreensões e atende com paciência aos encargos que a vida te reservou.

Se amigos te desertaram, mentaliza nele o companheiro infalível e continua fiel aos compromissos que te honorifiquem a existência.

Dividamos diariamente com Cristo de Deus a carga abençoada de trabalho que nos pese nos ombros.

Ele é o gerente de toda a empresa de elevação e sócio provedor de todas as nossas necessidades.

Deixa que o Senhor faça por ti a carga de trabalho de não consegues fazer, e segue a frente oferecendo os melhores recursos de que disponhas, no desempenho das obrigações imediatas que te compete, e observarás que quaisquer aflições se dissipam, em torno de ti, como as sombras se desfazem à luz dos Céus, a fim de que sirvas alegremente, no bem de todos, com invariável serenidade, de sol a sol.

 

EMMANUEL – ALMA E CORAÇÃO – FCX

 

 

A DIVINDADE DOS HOMENS

Houve um tempo em que todos os homens eram deuses.

Mas eles abusaram tanto de sua divindade que Brahma, o mestre dos deuses, tomou a decisão de lhes retirar o poder divino.

Resolveu então escondê-lo em um lugar onde seria absolutamente impossível reencontrá-lo.

O grande problema era encontrar um esconderijo.

Brahma convocou um conselho dos deuses menores, para juntos resolverem o problema.

– Enterremos a divindade do homem na terra, foi a primeira ideia dos deuses.

– Não, isso não basta, pois o homem vai cavar e encontrá-la.

Então os deuses retrucaram:

– Joguemos a divindade no fundo dos oceanos.

Mas Brahma não aceitou a proposta, pois achou que o homem, um dia iria explorar as profundezas dos mares e a recuperaria.

Então os deuses concluíram:

– Não sabemos onde escondê-la, pois não existe na terra ou no mar lugar que o homem não possa alcançar um dia.

Brahma então se pronunciou:

– Eis o que vamos fazer com a divindade do homem: vamos escondê-la nas profundezas dele mesmo, pois será o único lugar onde ele jamais pensará em procurá-la.

Desde esse tempo, conclui a lenda, o homem deu a volta na terra, explorou escalou, mergulhou e cavou, em busca de algo que se encontra nele mesmo.

 

Desconheço o autor


CAP XXVI – 29/10

 

TEXTO PARA INSPIRAÇÃO DA NOSSA PREPARAÇÃO PARA AS VIBRAÇÕES DA NOITE

BASEADO NO CAP XXVI – DAR DE GRAÇA O QUE DE GRAÇA RECEBER

 

 

AUXÍLIO MORAL

Em muitas circunstâncias, afligimo-nos ante a impossibilidade de alterar o pensamento ou o rumo das pessoas queridas.

Como auxiliar um filho que se distancia de nós, através de atitudes que consideramos indesejáveis, ou amparar um amigo que persiste em caminho que não nos parece o melhor?

Às vezes, a criatura em causa é alguém que nos mereceu longo tempo de convivência e carinho; noutros lances da vida, é pessoa que se nos erigia na estrada em baliza de luz.

Tudo o que era harmonia passa ao domínio das contradições aparentes, e tudo aquilo que se nos figurava tarefa triunfante, nos oferece a impressão de trabalho deteriorado voltando à estaca zero.

Chegados a esse ponto de indagação e estranheza é imperioso compreender que todos os temos na edificação espiritual uns dos outros uma parte limitada de serviço e concurso, depois da qual vem a parte de Deus.

O lavrador promove condições favoráveis ao plantio da lavoura, mas não consegue colocar o embrião na semente; protege a árvore, mas não lhe inventa a seiva.

Assim ocorre igualmente conosco, nas linhas da existência.

Cada qual de nós pode ofertar a outrem apenas a colaboração de que é capaz.

Além dela, surge a zona íntima de cada um, na qual opera a Divina Providência, através de processos inesperados e, muitas vezes, francamente inacessíveis ao nosso estreito entendimento.

Diante, pois, dos seres diletos que se nos complicam na estrada, o melhor e mais eficiente auxílio moral com que possamos socorrê-los, será sempre o ato de entender-lhes a bênção da oração silenciosa, para que aceitem, onde se colocaram, o Amparo Divino que nunca falha.

Sejam quais sejam os problemas que nos forem apresentados pelos entes queridos, guardemos a própria serenidade e cumpramos para com eles a parte de serviço e devotamento que lhes devemos, depois da qual é forçoso nos decidamos a entregá-los à oficina da vida, em cujas engrenagens e experiências recolherão, tanto quanto nós todos temos recebido, a parte oculta do Amor e da assistência de Deus.

 

EMMANUEL – ALMA E CORAÇÃO – FCX

 

 

FLOQUINHOS

Havia uma pequena aldeia onde o dinheiro não entrava.

Tudo o que as pessoas compravam, tudo o que era cultivado e produzido por cada um, era trocado.

A coisa mais importante, a coisa mais valiosa, era a amizade.

Quem nada produzia, quem não possuía coisas que pudessem ser trocadas por alimentos, ou utensílios, dava seu CARINHO. 

O CARINHO era simbolizado por um floquinho de algodão. 

Muitas vezes, era normal que as pessoas trocassem floquinhos sem querer nada em troca.

As pessoas davam seu CARINHO pois sabiam que receberiam outro num outro momento ou outro dia.

Um dia uma mulher muito má, que vivia fora da aldeia, convenceu um pequeno garoto a não mais dar seus floquinhos.

Desta forma, ele seria a pessoa mais rica da cidade e teria o que quisesse.

Iludido pelas palavras da malvada, o menino, que era uma das pessoas mais populares e queridas da aldeia, passou a juntar CARINHOS e em pouquíssimo tempo sua casa estava repleta de floquinhos, ficando até difícil de circular dentro dela.

Daí então, quando a cidade já estava praticamente sem floquinhos, as pessoas começaram a guardar o pouco CARINHO que tinham e toda a HARMONIA da cidade desapareceu.

Surgiram a GANÂNCIA, a DESCONFIANÇA, o primeiro ROUBO, O ÓDIO, a DISCÓRDIA, as pessoas se XINGARAM pela primeira vez e passaram a IGNORAR-SE pelas ruas. 

Como era o mais querido da cidade, o garoto foi o primeiro a sentir-se TRISTE e SOZINHO, o que o fez procurar a velha para perguntar-lhe se aquilo fazia parte da riqueza que ele acumularia.

Não a encontrando mais, ele tomou uma decisão.

Pegou uma grande carriola, colocou todos os seus floquinhos em cima e caminhou por toda a cidade distribuindo aleatoriamente seu CARINHO.

A todos que dava CARINHO, apenas dizia: "Obrigado por receber meu carinho".

Assim, sem medo de acabar com seus floquinhos, ele distribuiu até o último CARINHO sem receber um só de volta. Sem que tivesse tempo de sentir-se sozinho e triste novamente, alguém caminhou até ele e lhe deu CARINHO.

Um outro fez o mesmo...Mais outro...e outro...até que definitivamente a aldeia voltou ao normal.

Nunca devemos fazer as coisas pensando em receber alguma coisa em troca; mas devemos fazer sempre.

Lembrar que um amigo existe é muito importante.

Muito mais importante do que cobrar dos outros que se lembrem de você, pois assim, você estará querendo acumular amizades sem fazer o seu papel de Amigo.

Receber CARINHO é muito bom.

E o simples gesto de lembrar que um amigo existe é a forma mais simples de fazê-lo.

Desconheço o autor.


CAP XXVII – 30/10

 

TEXTO PARA INSPIRAÇÃO DA NOSSA PREPARAÇÃO PARA AS VIBRAÇÕES DA NOITE

BASEADO NO CAP XXVII – PEDI E OBTEREIS

 

 

ACONTECE O MELHOR

 

Rendição a Deus, a atitude certa para a vitória na vida.

Essa entrega, porém, não significa desistência de ação ou moleza espiritual.

Primeiro, o dever retamente cumprido. Depois, a aceitação.

Nessa base, reconheceremos que as circunstâncias nos trazem aquilo de melhor que a existência nos possa oferecer.

No mecanismo das ocorrências, a oração ou o desejo expressam o pedido.

Os acontecimentos posteriores consubstanciam a resposta da vida; e quem cumpre as obrigações que a vida lhe assinala, mantém a consciência segura e habilitada seja ao entendimento, seja à conformação.

No espírito harmonizado com a execução dos próprios compromissos, não há lugar para o desespero.

Se alguma dor aparece, ela se representa como sendo o mal menor frustrando calamidades pendentes;

problemas inesperados exprimem dilações necessárias em assuntos graves, cuja solução imediata geraria conflitos ainda mais inquietantes;

supostas ingratidões repontam do solo afetivo, à maneira de poda na árvore da existência, favorecendo mais ampla produção de felicidade e paz;

e a própria morte natural, quando visite o lar terrestre, às vezes menos compreendida, é providencia abençoada, evitando calvários pessoais e domésticos ou coibindo acontecimentos funestos de resultados imprevisíveis.

Ante as dificuldades do cotidiano, silenciemos quaisquer impulsos à rebeldia, e calemos reações irrefletidas à frente dos empeços da estrada.

Deus responde certo.

Atendamos ao trabalho que as circunstâncias nos preceituam e, depois do dever cumprido, aceitemos o que vier, na certeza de que para a consciência tranquila acontece o melhor

 

EMMANUEL – ALMA E CORAÇÃO – FCX

 

 

PEGADAS NA AREIA

Sonhei que estava na praia com o Senhor, e através do céu, passavam cenas da minha vida.

Para cada cena que se passava, percebi que eram deixados dois pares de pegadas na areia, um era meu e outro era do Senhor.

Quando a última cena da minha vida passou diante de nós, olhei para traz, para as pegadas na areia, e notei que muitas vezes no caminho da vida havia apenas um par de pegadas na areia.

Notei também que isto aconteceu nos momentos mais difíceis e angustiosos do meu viver.

Isso aborreceu-me, então perguntei ao Senhor:

Senhor, Tu me disseste que uma vez que resolvi te seguir, Tu andarias sempre comigo, em todo o meu caminho, mas notei que durante as maiores tribulações do meu viver, havia apenas um par de pegadas na areia.

Não compreendo porque nas horas em que necessitava de Ti, tu me deixastes...

O Senhor respondeu:

Meu precioso filho, Eu Te Amo e jamais te deixaria nas horas de tua prova e de teu sofrimento.

Quando vistes na areia apenas um par de pegadas, foi exatamente aí, que Eu te carreguei nos braços.

 

Por: Adriano de Oliveira

 


 

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O EVANGELHO TRAZ PAZ AO CORAÇÃO E ALIMENTO PARA A ALMA.

ENTENDER O EVANGELHO É SITUA-LO EM NOSSA VIDA ÍNTIMA!

AOS ORADORES DO EVANGELHO, PARA QUE NOSSA TAREFA SEJA DE ACORDO COM O ESPERADO POR JESUS!

“APASCENTA AS MINHAS OVELHAS” – JESUS. (JOÃO, 21:17)

Significativo é o apelo do Divino Pastor ao coração amoroso de Simão Pedro para que lhe continuasse o apostolado.

Observando na Humanidade o seu imenso rebanho, Jesus não recomenda medidas drásticas em favor da disciplina compulsória.

Nem gritos, nem xingamentos.

Nem cadeia, nem forca.

Nem chicote, nem vara.

Nem castigo, nem imposição.

Nem abandono aos infelizes, nem flagelação aos transviados.

Nem lamentação, nem desespero.

“Pedro, apascenta as minhas ovelhas! “

Isso equivale a dizer: - Irmão, sustenta os companheiros mais necessitados que tu mesmo.

Não te desanimes perante a rebeldia, nem condenes o erro, do qual a lição benéfica surgirá depois.

Ajuda ao próximo, ao invés de vergastá-lo.

Educa sempre.

Revela-te por trabalhador fiel.

Sê exigente para contigo mesmo e ampara os corações enfermiços e frágeis que te acompanham os passos.

Se plantares o bem, o tempo se incumbirá da germinação, do desenvolvimento, da florescência e da frutificação, no instante oportuno.

Não analises, destruindo.

O inexperiente de hoje pode ser o mentor de amanhã.

Alimenta a “boa parte” do teu irmão e segue para adiante.

A vida converterá o mal em detritos e o Senhor fará o resto.

(Texto número 19, extraído do livro Fonte Viva, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)


IRMÃOS, RESPONSÁVEIS PELA ORATÓRIA DO EVANGELHO E DA APROXIMAÇÃO DOS OUVINTES ÀS MENSAGENS DE JESUS,

NÃO NOS ESQUEÇAMOS DO PEDIDO DO MESTRE,

APASCENTEMOS AS OVELHAS COM A DOÇURA POSSÍVEL,

COM A CONFIANÇA NECESSÁRIA,

E PRINCIPALMENTE COM O AMOR QUE DEVEMOS À QUEM ESPERA DE NÓS,

APENAS, QUE FAÇAMOS A NOSSA PARTE.

VIBRAÇÕES

VIBRAÇÕES: COMO FUNCIONAM AS VIBRAÇÕES E AS PRECES FEITAS PARA OS NECESSITADOS?

A CURA ATRAVÉS DAS VIBRAÇÕES

Certa moça, contrariada em suas inclinações, havia-se casado com um homem a quem não amava.

A mágoa que sofreu levou-a a um distúrbio mental.

Sob o domínio de uma ideia fixa, perdeu a razão e teve de ser internada.

Ela jamais ouvira falar de Espiritismo.

Se dele se tivesse ocupado teriam dito que os Espíritos lhe haviam transtornado a cabeça.

O mal provinha, assim, de uma causa moral acidental e exclusivamente pessoal.

Compreende-se que em tais casos os remédios normais nenhum efeito produzem, e como não havia obsessão, podia-se, também, duvidar do efeito da prece.

Um amigo da família e membro da Sociedade Espírita de Paris, julgou dever interrogar um Espírito superior, que respondeu:

- A ideia fixa dessa senhora, por sua mesma causa, atrai em sua volta uma porção de Espíritos maus, que a envolvem com seus fluidos e alimentam as suas idéias, impedindo que lhe cheguem as boas influências.

Os Espíritos dessa natureza abundam sempre em semelhantes meios e constituem, sempre, obstáculo à cura dos doentes.

Contudo podereis curá-la, mas para tanto é necessário uma força moral capaz de vencer a resistência.

E tal força não é dada a um só.

Cinco ou seis espíritas sinceros se reúnam todos os dias, durante alguns instantes e peçam com fervor a Deus e aos bons Espíritos que a assistam; que a vossa prece seja, ao mesmo tempo, uma magnetização mental.

Para tanto não necessitais estar junto a ela, ao contrário.

Pelo pensamento podeis levar-lhe uma salutar corrente fluídica, cuja força estará na razão de vossa intenção, aumentada pelo número.

Por tal meio podereis neutralizar o mau fluido que a envolve.

Fazei isto: tende fé em Deus e esperai."

Seis pessoas se dedicaram a esta obra de caridade e, durante um mês não faltaram à missão aceita.

Depois de alguns dias a doente estava sensivelmente mais calma; quinze dias mais tarde a melhora era manifesta e agora voltou para sua casa em estado perfeitamente normal, ignorando ainda, como o seu marido, de onde lhe veio a cura.

A maneira de agir é aqui indicada claramente e nada teríamos a acrescentar de mais preciso à explicação dada pelo Espírito.

A prece não tem apenas o efeito de levar ao doente um socorro estranho, mas o de exercer uma ação magnética.

Que não poderia o magnetismo ajudado pela prece!

Infelizmente certos magnetizadores, a exemplo de muitos médicos, fazem abstração do elemento espiritual; vêem apenas a ação mecânica, assim se privando de poderoso auxiliar.

Esperamos que os verdadeiros espíritas vejam no fato mais uma prova do bem que podem fazer em circunstâncias semelhantes.

Allan Kardec

CAUSAS DA OBSESSÃO E MEIOS DE COMBATE-LA - REVISTA ESPÍRITA, JANEIRO DE 1863 - ALLAN KARDEC


PRECE POR ENTENDIMENTO

Senhor Jesus!

Auxilia-nos a compreender mais, a fim de que possamos servir melhor, já que somente assim as bênçãos que nos concedes podem fluir, através de nós, em nosso apoio e em favor de todos aqueles que nos compartilham a existência.

Induze-nos à prática do entendimento que nos fará observar os valores que, porventura, conquistemos, não na condição de propriedade nossa e sim por manancial de recursos que nos compete mobilizar no amparo de quantos ainda não obtiveram as vantagens que nos felicitam a vida.

E ajuda-nos, oh! Divino Mestre, a converter as oportunidades de tempo e trabalho com que nos honraste em serviço aos semelhantes, especialmente na doação de nós mesmos, naquilo que sejamos ou naquilo que possamos dispor, de maneira a sermos hoje melhores do que ontem, permanecendo em Ti, tanto quanto permaneces em nós, agora e sempre.

Assim seja.

Emmanuel : Francisco Cândido Xavier - Livro: Paciência

DEZ MANEIRAS DE AJUDAR COM SEGURANÇA

NÃO DISCUTA

Se você é aprendiz do Evangelho, não ignora que o Divino Mestre permanece atento, na redenção do mundo, e que devemos estar vigilantes na execução do serviço que nos compete.

NÃO CRITIQUE

Observemos o setor de nossas obrigações e realizemos o melhor na obra geral, usando as possibilidades ao nosso alcance.

NÃO RECLAME

Contentarmo-nos com o ato de servir é simples dever e quem centraliza a mente na tarefa que lhe é própria não dispõe de tempo para formular queixas inoportunas.

NÃO CONDENE

Reparemos a parte aproveitável nas situações difíceis e esqueçamos todo mal.

NÃO EXIJA

Coopere sem rogar a colaboração alheia, de vez que a responsabilidade pertence a todos e cada um de nós será examinado de acordo com as próprias obras.

NÃO FUJA

Jamais olvide que o problema é a lição da vida. O aluno que teme o ensinamento, descerá naturalmente à retaguarda.

NÃO SE PRECIPITE

Usemos a serenidade. O trabalhador que sabe aproveitar os minutos e respeitá-los, nunca sofre os castigos do tempo.

NÃO TEMA

Quando fixamos o cérebro e o coração em Cristo somos simples agentes d’Ele e quem cumpre a Vontade do Mestre, não deve nem pode recear coisa alguma.

NÃO SE ENGANE

Ninguém precisa aplicar os raios candentes na verdade, a propósito dos mínimos acontecimentos da vida, desfigurando a alegria que deve imperar nos domínios da sementeira e da esperança, mas não perca de vista o que é essencial ao seu progresso, à sua felicidade e à sua redenção para o grande caminho.

NÃO SE ENTRISTEÇA

Lembre-se de que o Nosso Mestre é o Salvador pela Ressurreição. Sofrimento, amargura e morte são sombras. A cruz do Amigo Divino era degrau para a Glória Celeste. Seja esse pensamento uma luz permanente em nossa alma que jamais deve abrir-se ao desânimo. A certeza de que somos os seguidores felizes do Cristo Imortal é para nós motivo de soberana resistência e de eterno júbilo.

André Luiz - Do livro Cartas do coração. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.


AS VIBRAÇÕES SEGUNDO DR BEZERRA DE MENEZES

AS VIBRAÇÕES SEGUNDO DR BEZERRA DE MENEZES
LIVRO:INICIAÇÃO ESPÍRITA - EDGARD ARMOND

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