APASCENTA AS MINHAS OVELHAS. Jesus (João 21:17)

APASCENTA AS MINHAS OVELHAS.  Jesus (João 21:17)
"APASCENTA AS MINHAS OVELHAS" JESUS (Jo 21:17)

sábado, 26 de agosto de 2017

E.S.E. CAPÍTULO XVIII - ITEM 16 - RECONHECE-SE O CRISTÃO PELAS SUAS OBRAS



16 – “Nem todos os que me dizem Senhor, Senhor, entrarão no Reino dos Céus, mas somente o que faz a vontade de meu Pai, que está nos Céus”. Escutai estas palavras do mestre, todos vós que repelis a doutrina espírita como obra do demônio! Abri os vossos ouvidos, pois chegou o momento de ouvir! Será suficiente trazer a libré do Senhor, para ser um fiel servidor? Será bastante dizer:“ Sou cristão ”, para seguir o Cristo? Procurai os verdadeiros cristãos e os reconhecereis pelas suas obras. “Uma árvore boa não pode dar maus frutos, nem uma árvore má dar bons frutos”. – “Toda árvore que não der bons frutos será cortada e lançada no fogo”. – Eis as palavras do Mestre. Discípulos do Cristo, compreendei-as bem! Quais os frutos que a árvore do Cristianismo deve dar, árvore possante, cujos ramos frondosos cobrem com a sua sombra uma parte do mundo, mas ainda não abrigaram a todos os que devem reunir-se em seu redor? Os frutos da árvore da vida são frutos de vida, de esperança e fé. O Cristianismo, como o vem fazendo desde muitos séculos, prega sempre essas divinas virtudes, procurando distribuir os seus frutos. Mas quão poucos os colhem! A árvore é sempre boa, mas os jardineiros são maus. Quiseram moldá-la segundo as suas idéias, modelá-la de acordo com as suas conveniências. Para isso a cortaram, diminuíram, mutilaram. Seus ramos estéreis já não produzem maus frutos, pois nada mais produzem. O viajor sedento que se acolhe à sua sombra, procurando o fruto de esperança, que lhe deve dar força e coragem, encontra apenas os ramos adustos, pressagiando mau tempo. É em vão que busca o fruto da vida na árvore da vida: as folhas tombam secas aos pés. A mãos do homem tanto as trabalharam, que acabaram por crestá-las!
Abri, pois, vossos ouvidos e vossos corações, meus bem amados! Cultivai esta árvore da vida, cujos frutos proporcionam a vida eterna. Aquele que a plantou vos convida a cuidá-la com amor, que ainda a vereis dar com abundância os seus frutos divinos. Deixai-a assim como o Cristo vo-la deu: não a mutileis. Sua sombra imensa quer estender-se por todo o universo; não lhe corte a ramagem. Seus frutos generosos caem em abundância, para alentar o viajor cansado, que deseja chegar ao seu destino. Não os amontoeis, para guardá-los e deixá-los apodrecer, sem servirem a ninguém. “São muitos os chamados e poucos os escolhidos”. É que há os açambarcadores do pão da vida, como os há do pão material. Não vos coloqueis entre eles; a árvore que dá bons frutos deve distribuí-los para todos. Ide, pois, procurar os necessitados; conduzi-os sob as ramagens da árvore e partilhai com eles o abrigo que ela vos oferece. “Não se colhem uvas dos espinheiros”. Meus irmãos, afastai-vos, pois, dos que vos chamam para apontar os tropeços do caminho, e segui os que vos conduzem à sombra da árvore da vida.

O divino Salvador, o justo por excelência, disse, e suas palavras não passarão: “Os que me dizem Senhor, Senhor, nem todos entrarão no Reino dos Céus, mas somente aqueles que fazem a vontade de meu Pai, que está nos Céus”. Que o Senhor das bênçãos vos abençoe, que o Deus da luz vos ilumine; que a árvore da vida vos faça com abundância a oferenda dos seus frutos! Credes e orai!.




TEXTOS DE APOIO



MARCOS INDELÉVEIS

"as obras que eu faço, em nome de meu pai, essas testificam em mim."Jesus. (João, 10:25.)

Cada trecho do solo demonstra o seu valor na riqueza ou na fertilidade que apresenta...
Cada vegetal é tido na importância de seu cerne, de sua essência, de seus frutos...
Cada animal é conhecido pelas peculiaridades de importância em sua existência...
O sol constitui para todos os seres fonte inexaurível de vida, calor e luz.
A água significa o sangue do organismo terrestre.
O fogo, no crepitar da lareira ou na devastação do incêndio, demonstra realmente o seu papel inconfundível no campo imenso da criação.
O juiz é respeitado pela integridade de seus sentimentos ou temido pelas manifestações de venalidade a que se acolhe.
O professor é acatado, consoante o grau de competência que lhe é próprio.
O médico adquire confiança, conforme a sua atitude ao pé dos enfermos.
O coração materno revela a sua íntima excelsitude, no trato natural com os rebentos de seu carinho.
O filho oferece ao mundo, na experiência diária, a extensão de seu amor para com os próprios pais.
A criança, em suas expressões infantis, apresenta invariavelmente o esboço de caráter que plasmou em si mesma através das vidas passadas.
O usurário cria, em torno de si, gelada atmosfera de reprovação pelos sentimentos que nutre no imo do próprio ser.
O leviano carrega consigo constantemente os prejuízos da ociosidade ou do vício, complicando-se na intemperança dos próprios dias.
O céptico representa, onde estiver, a aridez da mente hipertrofiada pelo orgulho infeliz.
O crente, leal a si mesmo, evidencia o poder de sua fé, nas posições assumidas perante os chamamentos do mundo.
Enfim, todas as criações do excelso pai testemunham-lhe a glória no campo infinito da vida e cada espírito se afirma bem ou mal, aproveitando-as para subir à luz ou delas abusando para descer às trevas.
Como aprendizes do evangelho, portanto, cumpre-nos indagar à própria consciência:
- "que tenho executado na vida como aplicação das bênçãos de deus ?”
- "que espécie de exemplo tenho deixado em meu caminho ?"
Não nos esqueçamos, segundo a lição do senhor, que somente as obras que fizermos, em nome do pai, é que serão marcos indeléveis de nosso caminho, a testificarem de nós.


Emmanuel - Do Livro O Espírito da Verdade. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.



BENS EXTERNOS

“A vida de um homem não consiste na abundância das coisas que possui”.  JESUS (Lucas 12:15)

A palavra do Mestre está cheia de oportunidade para quaisquer círculos de atividade humana, em todos os tempos.
Um homem poderá reter vasta porção de dinheiro.
Porém, que fará dele?
Poderá exercer extensa autoridade.
Entretanto, como se comportará dentro dela?
Poderá dispor de muitas propriedades.
Todavia, de que modo utiliza os patrimônios provisórios?
Terá muitos projetos elevados.
Quantos edificou?
Poderá guardar inúmeros ideais de perfeição.
Mas estará atendendo aos nobres princípios de que é portador?
Terá escrito milhares de páginas.
Qual a substância de sua obra?
Contará muitos anos de existência no corpo.
No entanto, que fez do tempo?
Poderá contar com numerosos amigos.
Como se conduz perante as afeições que o cercam?
Nossa vida não consiste da riqueza numérica de coisas e graças, aquisições nominais e títulos exteriores. Nossa paz e felicidade dependem do uso que fizermos, onde nos encontramos hoje, aqui e agora, das oportunidades e dons, situações e favores, recebidos do Altíssimo.
Não procures amontoar levianamente o que deténs por empréstimo.
Mobiliza, com critério, os recursos depositados em tuas mãos.
O Senhor não te identificará pelos tesouros que ajuntaste, pelas bênçãos que retiveste, pelos anos que viveste no corpo físico.
Reconhecer-te-á pelo emprego dos teus dons, pelo valor de tuas realizações e pelas obras que deixaste, em torno dos próprios pés.


Emmanuel - Do livro Caminho Verdade e Vida. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.





TAIS QUAIS SOMOS

 “Nem todo o que me diz. “Senhor! Senhor!” entrará no reino das Céus mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos Céus.”- JESUS - MATEUS, 7:21.

“Será bastante trazer a aparência do Senhor para ser fiel servidor seu? Bastará dizer: “Sou cristão , para que alguém seja um seguidor de Cristo? Procura os verdadeiros cristãos e as reconhecereis pelas suas obra. ” Cap. 18, 16.

Declaras-te no sadio propósito de buscar evolução e aprimoramento, luz e alegria, entretanto, em várias ocasiões, estacas, recusando a estação de experiência e resgate em que ainda te vês.
Deitas aflitivo olhar para fora e, freqüentemente, cobiças sem perceber, as condições de amigos determinados, perdendo valioso tempo em descabidas lamentações.
“Se eu contasse com mais saúde...” alegas em tom amargo.
Em corpos enfermos, todavia, há espíritos que entesouram paciência e coragem, fortaleza e bom ânimo, levantando o padrão moral de comunidades inteiras.
“Se eu conseguisse um diploma distinto...” afirmas com menosprezo a ti próprio.
Não te é lícito desconhecer, porém, que o dever retamente cumprido é certificado dos mais nobres, descerrando-te caminho às conquistas superiores.
“Se eu tivesse dinheiro..,” - reclamas, triste. Mas esqueces-te de que é possível socorrer o doente e o próximo, sem acessórios amoedados.
“Se eu tivesse mais cultura... asseveras, mostrando verbo desapontado.
E não te aplicas ao esmero de lembrar que nunca existiram sábios e autoridades, sem começos laborioso e sem ásperas disciplinas.
“Se eu, alcançasse companheiros melhores...” - dizes, subestimando o próprio valor.
Entretanto, o esposo transviado e a esposa difícil, os filhos -problemas e os parentes complicados, os colaboradores incipientes e os amigos incompletos são motivos preciosos do teu apostolado individual, na abnegação e no entendimento, para que te eleves de nível, ante a Vida Maior.
Errados ou inibidos, deficientes ou ignorantes, rebeldes ou faltosos, é necessário aceitar a nós mesmos, tais quais somos, sem acalentar ilusões a nosso respeito, mas conscientes de que a nossa recuperação, melhoria, educação e utilidade no bem dos semelhantes, na sustentação do bem de nós mesmos, podem principiar, desde hoje, se nós quisermos, porquanto é da Lei que a nossa vontade, intimamente livre, disponha de ensejos para renovar o destino, todos os dias.
Ensinou-nos Jesus que o Reino de Deus está dentro de nós.
Fujamos, pois, de invejar os instrumentos de trabalho e progresso que brilham na responsabilidade dos outros.
Para superar as dificuldades e empeços de nossos próprios limites, basta abrir o coração ao amor e aproveitar os recursos que nos enriquecem as mãos.

Emmanuel -  do livro:  O Livro da Esperança - Psicografado por Francisco Cândido Xavier




AGIR DE ACORDO

"Confessam que conhecem a Deus, mas negam-No com as obras, sendo abomináveis e desobedientes, e reprovados para toda boa obra." PAULO (TITO, 1:16.).

O Espiritismo, em sua feição de Cristianismo redivivo, tem papel muito mais alto que o de simples campo para novas observações técnicas da ciência instável do mundo.
A Terra, até agora, no que se refere às organizações religiosas, tem vivido repleta dos que confessam a existência de Deus, negando-O, porém, através das obras individuais.
O intercâmbio dos dois mundos, visível e invisível, de maneira direta objetiva esse reajustamento sentimental, para que a Luz Divina se manifeste nas relações comuns dos homens.
Como conciliar o conhecimento de DEUS com o menosprezo aos semelhantes?
As antigas escolas religiosas, à força de se arregimentarem como agrupamentos políticos do mundo, sob o controle do sacerdócio, acabaram por estagnar os impulsos da fé, em exterioridades que aviltam as forças vivas do Espírito.
A Doutrina Consoladora da sobrevivência e da comunicação entre os habitantes da a Terra e do Infinito, com bases profundas e amplas do Evangelho, floresce entre as criaturas com características de Nova Revelação, para que o Homem seja, nas atividades vulgares, real afirmação do bem que nasce da fé viva


Do livro Caminho Verdade e Vida. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.





FÉ E CARIDADE

Bezerra de Menezes

 As páginas examinadas em “O Evangelho Segundo o Espiritismo” nos falam de bênção e tradução da bênção, de confiança em Deus e expressar-se em serviço de amor aos semelhantes, e isso nos pede atenção para as conquistas que demandamos no campo da nossa própria renovação.
Somos hoje um grande livro de doutrinas excelsas – cada qual de nós um capítulo estruturado em caracteres brilhantes, todavia, a Terra espera por nós no campo da verdade aplicada e, tão somente nessa aplicação do bem que conhecemos é que, em verdade, descobriremos o bem que desconhecemos e, no qual, se nos levantará a felicidade eterna.
Nestas palavras, pretendemos elucidar o que seja o nosso antigo binômio: “fé e caridade”.
Uma, efetivamente, não se realizada sem a outra.
Unicamente a fé mobilizada em trabalho pode atingir as realizações puras do Amor, para que o Amor nos presida os destinos.
Comecemos semelhantes ações a partir dos nossos mais íntimos redutos de vivência humana.
Para sermos mais explícitos, iniciemos os nossos apostolados nas criaturas-problemas que a vida nos confiou.
É no recanto doméstico, seja no setor do trabalho ou do ideal, do afeto ou da família que identificamos a nossa primeira escola.
Suportemos valorosamente as provas que a vida nos imponha, junto daqueles que nos amam ou que devemos amar ou daqueles que se reúnem conosco sem amar-nos ainda ou aos quais ainda não conseguimos amar, de todo, apesar de estarmos juntos.
Vençamo-nos, doando de nós tudo o que sejamos em boa vontade e abnegação, auxiliando-nos uns aos outros e teremos conosco a fórmula de ação pela qual atingiremos as realizações de que carecemos em favor de nós mesmos.


 De mensagem recebida em 14.08.1971. Psicografia Chico Xavier - Livro "Bezerra, Chico e Você"



AMPARO ESPIRITUAL

No plano físico, onde apareça a cultura social, multiplicam-se dispositivos de segurança contra desastres.
Isso, porém, deve igualmente ocorrer no reino da alma.
Se já acordaste para o conhecimento superior, caminhas à frente com a função de guiar.
Convence-te de que quanto mais se te amplie o aperfeiçoamento íntimo, mais dilatado o número dos olhos e dos ouvidos que te procuram ver e escutar, de vez que todos aqueles que se afinam contigo, em subalternidade espiritual, passam, mecanicamente, à condição de aprendizes que te observam.
Não te descuides, pois, do amparo aos que te acompanham no educandário da vida, entendendo-se que existem quedas de pensamento determinando lamentáveis acidentes de espírito.
Em toda a situação, seleciona palavras e atitudes que possam efetivamente ajudar.
Ante as falhas alheias, não procedas irrefletidamente, censurando ou aprovando isso ou aquilo, sem análise justa, a pretexto de assegurar a harmonia, mas define-te com bondade, providenciando corretivos aconselháveis, sem alarde e sem aspereza.
Se aparece a necessidade de advertência ou repreensão, já que toda a escola respeitável reclama disciplina, oferece o próprio exemplo no dever retamente cumprido, antes de falar, e, falando, escolhe, tanto quanto seja possível, lugar, tempo e maneira, segundo os comprometimentos havidos na causa do bem comum.
Lendo noticiários calamitosos ou livros indesejáveis, destaca os assuntos que te pareçam dignos de apreço e examina-os com os irmãos do nível de experiência, evitando comentários inconvenientes com os amigos de entendimento imaturo.
Espalhando publicações ou divulgando-as, consagra atenção apenas àquelas suscetíveis de beneficiar os leitores.
Diante de todas as divergências, conflitos, desesperos e inquietações, articula idéias de paz e pronuncia frases de paz, sem desconhecer embora que todos nos achamos em luta incessante contra o mal e que nenhuma pessoa realmente esclarecida pode acreditar-se em ilusória neutralidade. Pacifica os outros, através de tua cooperação despretensiosa e espontânea na formação da tranqüilidade alheia, sem enganar a ninguém com a expectativa de um sossego que só existe naqueles que fogem das próprias obrigações e que nunca se previnem contra a desordem.
Administra, onde estiveres, o auxílio espiritual com a alavanca do próprio equilíbrio.
Vigilância sem violência. Calma sem preguiça. Consolo sem mentira. Verdade sem drama.
Se já sabes o que deves fazer, no plano da alma, trazes o coração chamado a instruir, e um professor verdadeiro, enxergando mais longe, não apenas informa e ensina, mas também socorre e vela.
Livro: Estude E Viva - Francisco Cândido Xavier E Waldo Vieira Pelos Espíritos Emmanuel E André Luiz



SEMEADORES DA ESPERANÇA

Possivelmente não terás pensado ainda no verbo formoso e grave a que todos somos chamados: criar para o progresso.
O Criador, ao dotar-nos de razão, a nós, criaturas, conferiu-nos o poder de imaginar, promover, originar, produzir.
Referimo-nos freqüentemente à lei de causa e efeito. Sabemos que ela funciona em termos de exatidão. Utilizamo-la, quase sempre, tão-só para justificar sofrimentos, esquecendo-lhe a possibilidade de estabelecer alegrias.
Causamos isso ou aquilo, geramos acontecimentos determinados. Experimentamos essa força que nos é peculiar, na formação de circunstâncias favoráveis aos homens.
Antes do comboio a vapor, a eletricidade já existia. Os transportes arrastavam-se pela tração, mas foi preciso que alguém desejasse criar na Terra a locomotiva, que se converteu a pouco e pouco no trem elétrico, a fim de que a Civilização aprimorasse os sistemas de condução que prosseguem para mais altas expressões evolutivas.
O firmamento era vasculhado pelos olhos humanos há milênios, mas foi necessário que um astrônomo inventasse lentes, para que os povos recolhessem as preciosas informações do Universo, que já havia antes deles.
O princípio é idêntico para a vida moral.
Precisamos hoje e em toda a parte dos criadores de harmonia doméstica e social, dos desenhistas de pensamentos certos, dos escultores de boas obras.
O tempo nos ensinará a entender a necessidade básica de se criarem condições para o entendimento mútuo, como já se estabeleceram normas para o trânsito fácil do automóvel.
Inventa em tua existência soluções de conforto, suscita motivos de paz, traça diretrizes de melhoria, faze o que ainda não foi aproveitado na realização da riqueza íntima de todos.
Provavelmente estamos na atualidade em estágio obscuro de lições, sob a atuação imperiosa de ações passadas. Mas não nos será correto esquecer que somos
Inteligências com raciocínio claro e que, se antigamente nos foi possível colocar em ação as causas que neste momento e neste local nos infelicitam, retemos conosco a sublime faculdade de idear, planejar e construir.
Ajamos na construtividade de Jesus, sejamos semeadores de esperança.
Livro: Estude E Viva - Francisco Cândido Xavier E Waldo Vieira Pelos Espíritos Emmanuel E André Luiz




NATURAL E INEVITÁVEL

 E - Cap. XVIII - Item 16
Natural e nem podia ser de outro modo.
Respirará na Terra por alvo de permanente observação à guisa de ator supliciado na ribalta da vida...
Caminhando sob a ironia de muitos qual um peregrino sem pouso certo...
Incompreendido nos melhores propósitos, figurando-se pobre sentenciado a sistemático abandono sem apelação de qualquer natureza...
Considerado na categoria de louco, muita vez, pelos antes mais caros...
Dilapidado nos interesses imediatos, como se estivesse automaticamente deserdado de todos os bens...
Preterido onde se encontre qual se fosse irresponsável...
Experimentado por golpes e zombarias, sob o guante da antipatia gratuita...
Sobrecarregado de obrigações à maneira de escravo, submetido às exigências e caprichos de muita gente...
Espancado nos sentimentos qual se trouxesse no peito um coração de mármore...
Perseguido nas realizações, cercado de desafetos que ajuntou sem querer...
Mal interpretado nas palavras que profira, qual forasteiro a expressar-se por idioma desconhecido.
Desajustado onde more, apontado por estrangeiro no próprio rincão natal...
Injuriado nos pontos de vista, parecendo o indesejável representante de detestada minoria...
Ferido nas próprias aspirações, como se nunca devesse necessitar de carinho...
Contrariado em todos os desejos, qual criança que vagueia, enjeitada de todos...
Sacrificado nas menores aquisições, lembrando um paria sem apoio e sem rumo...
Tentando a quedas morais em cada momento, à maneira de viajante numa estrada marginada de abismos.
Condenado sem culpa qual inocente no banco dos réus...
Humilhado sem razão à feição do homem reto inconsideradamente relacionado por malfeitor...
Qual acontecia ao cristão simples e verdadeiro da era apostólica, assim viverá todo espírita sincero que aspire à renovação de si mesmo, realmente consagrado a servir com Jesus pela vitória do Evangelho.
De Opinião Espírita, de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira, pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz





O SANTO DESILUDIDO

Inclinara-se a palestra, no lar humilde de Cafarnaum, para os assuntos alusivos à devoção, quando o Mestre narrou com significativo tom de voz: — Um venerado devoto retirou-se, em definitivo, para uma gruta isolada, em plena floresta, a pretexto de servir a Deus.
 Ali vivia, entre orações e pensamentos que julgava irrepreensíveis, e o povo, crendo tratar-se de um santo messias, passou a reverenciá-lo com intraduzível respeito.
 Se alguém pretendia efetuar qualquer negócio do mundo, dava-se pressa em buscar-lhe o parecer.
 Fascinado pela alheia consideração, o crente, estagnado na adoração sem trabalho, supunha dever situar toda gente em seu modo de ser, com a respeitável desculpa de conquistar o paraíso.
 Se um homem ativo e de boa-fé lhe trazia à apreciação algum plano de serviço comercial, ponderava, escandalizado: — É um erro.
 Apague a sede de lucro que lhe ferve nas veias.
 Isto é ambição criminosa.
 Venha orar e esquecer a cobiça.
 Se esse ou aquele jovem lhe rogava opinião sobre o casamento, clamava, aflito: — É disparate.
 A carne está submetendo o seu espírito.
 Isto é luxúria.
 Venha orar e consumir o pecado.
 Quando um ou outro companheiro lhe implorava conselho acerca de algum elevado encargo, na administração pública, exclamava, compungido: — É um desastre.
 Afaste-se da paixão pelo poder.
 Isto é vaidade e orgulho.
 Venha orar e vencer os maus pensamentos.
 Surgindo pessoa de bons propósitos, reclamando-lhe a opinião quanto a alguma festa de fraternidade em projeto, objetava, irritadiço: — É uma calamidade.
 O júbilo do povo é desregramento.
 Fuja à desordem.
 Venha orar subtraindo-se à tentação.
 E assim, cada consulente, em vista da imensa autoridade que o santo desfrutava, se entristecia de maneira irremediável e passava a partilhar-lhe os ócios na soledade, em absoluta paralisia da alma.
 O tempo, todavia, que todo transforma, trouxe ao preguiçoso adorador a morte do corpo físico.
 Todos os seguidores dele o julgaram arrebatado ao Céu e ele mesmo acreditou que, do sepulcro, seguiria direto ao paraíso.
 Com inexcedível assombro, porém, foi conduzido por forças das trevas a terrível purgatório de assassinos.
 Em pranto desesperado indagou, à vista de semelhante e inesperada aflição, dos motivos que lhe haviam sitiado o espírito em tão pavoroso e infernal torvelinho, sendo esclarecido que, se não fora homicida vulgar na Terra, era ali identificado como matador da coragem e da esperança em centenas de irmãos em humanidade.
 Silenciou Jesus, mas João, muito admirado, considerou: — Mestre, jamais poderia supor que a devoção excessiva conduzisse alguém a infortúnio tão grande! O Cristo, porém, respondeu, imperturbável: — Plantemos a crença e a confiança entre os homens, entendendo, entretanto, que cada criatura tem o caminho que lhe é próprio.
 A fé sem obras é uma lâmpada apagada.
 Nunca nos esqueçamos de que o ato de desanimar os outros, nas santas aventuras do bem, é um dos maiores pecados diante do Poderoso e Compassivo Senhor.

Neio Lúcio - Do Livro Jesus no Lar  - Francisco C. Xavier 




A TRILOGIA BENDITA

Em tempos remotos, o Senhor vinha ao mundo freqüentes vezes entender-se com as criaturas.
Certa vez, encontrou um homem irado e mau, que outra coisa não fazia senão atormentar os semelhantes. Perseguia, feria e matava sem piedade. Quando esse espírito selvagem viu o Senhor, aproximou-se atraído pela luz dEle, a chorar de arrependimento.
O Cristo bondoso, dirigiu-lhe a palavra:
- Meu filho, por que te entregaste assim à perversidade? Não temes a justiça do Pai? Não acreditas no Celeste Poder? A vida exige fraternidade e compreensão.
O malfeitor, que se mantinha prisioneiro da ignorância, respondeu em lágrimas:
- Senhor, de hoje em diante serei um homem bom.
Alguns anos passaram e Jesus voltou ao mesmo sítio. Lembrou-se do infeliz a quem havia aconselhando e buscou-o. Depois de certa procura, foi achá-lo oculto numa choça, extremamente abatido. Interpelado quanto à causa de tão lamentável transformação, o mísero respondeu:
- Ai de mim, Senhor! Depois que passei a ser bom ninguém me respeitou! Fiz-me escárnio da rua... Tenho usado a compaixão e a generosidade, segundo me ensinaste, mas em troca recebo apenas o ridículo, a pedrada e a dilaceração...
O Mestre, porém, abençoou-o e falou:
- O teu lucro na eternidade não será pequeno com o sacrifício. Entretanto, não basta reter a bondade. É necessário saber distribuí-la. Para bem ajudar, é preciso discernir. Realmente é possível auxiliar a todos. Contudo, se a muita gente devemos ternura fraterna, a numerosos companheiros de jornada devemos esclarecimento enérgico. Estimularemos os bons a serem melhores e cooperaremos, a benefício dos maus, para que se retifiquem. Nunca observaste o pomicultor? Algumas árvores recebem irrigação e adubo; outras, no entanto, sofrerão a poda, a fim de serem convenientemente amparadas.
O Senhor retirou-se e o aprendiz retomou a luta para conquistar o conhecimento.
Peregrinou através de muitos livros, observou demoradamente os quadros da vida e recebeu a palma da ciência.
Os anos correram apressados, quando o Cristo regressou e procurou-o, novamente.
Dessa vez, encontrou-o no leito, enfermo e sem forças.
Replicando ao Divino Amigo, explicou-se:
- Ai de mim, Senhor! Fui bom e recebi injustiças, entesourei a ciência e minhas dificuldades cresceram de vulto. Aprendi a amar e desejar em sã consciência, a idealizar com o plano superior, mas vejo a ingratidão e a discórdia, a dureza e a indiferença com mais clareza. Sei aquilo que muita gente ignora e, por isto mesmo, a vida tornou-se-me um fardo insuportável...
O Mestre, porém, sorriu e considerou:
- A tua preparação para a felicidade ainda não se acha completa. Agora, é preciso ser forte. Acreditas que a árvore respeitável conseguiria viver e produzir, caso não soubesse tolerar a tempestade? A firmeza interior, diante das experiências da vida, conferir-te-à o equilíbrio indispensável. Aprende a dizer adeus a tudo o que te prejudica na caminhada em direção da luz divina e distribuirás a bondade, sem preocupações de recompensa, guardando o conhecimento sem surpresas amargas. Sê inquebrantável em tua fé e segue adiante!
O aprendiz reergue-se e nunca mais experimentou a desarmonia, compreendendo, enfim, que a bondade, o conhecimento e a fortaleza são a trilogia bendita da felicidade e da paz.

Francisco Cândido Xavier,  Da obra: Alvorada Cristã. Ditado pelo Espírito Neio Lúcio.




A ÚLTIMA TENTAÇÃO

Dizem que Jesus, na hora extrema, começou a procurar os discípulos, no seio da agitada multidão que lhe cercava o madeiro, em busca de algum olhar amigo em que pudesse reconfortar o espírito atribulado...
Contemplou, em silêncio, a turba enfurecida.
Fustigado pelas vibrações de ódio e crueldade, qual se devera morrer, sedento e em chagas, sob um montão de espinhos, começou a lembrar os afeiçoados e seguidores da véspera...
Onde estariam seus laços amorosos da Galiléia?...
Recordou o primeiro contacto com os pescadores do lago e chorou.
A saudade amargurava-lhe o coração.
Por que motivo Simão Pedro fora tão frágil? que fizera ele, Jesus, para merecer a negação do companheiro a quem mais se confiara?
Que razões teriam levado Judas a esquecê-lo? Como entregara, assim, ao preço de míseras moedas, o coração que o amava tanto?
Onde se refugiara Tiago, em cuja presença tanto se comprazia?
Sentiu profunda saudade de Filipe e Bartolomeu, e desejou escutá-los.
Rememorou suas conversações com Mateus e refletiu quão doce lhe seria poder abraçar o inteligente funcionário de Cafarnaum, de encontro ao peito...
De reminiscência a reminiscência, teve fome da ternura e da confiança das criancinhas galileias que lhe ouviam a palavra, deslumbradas e felizes, mas os meninos simples e humildes que o amavam perdiam-se, agora, à distância...
Recordou Zebedeu e suspirou por acolher-se-lhe à casa singela.
João, o amigo abnegado, achava-se ali mesmo, em terrível desapontamento, mas precisava socorro para sustentar Maria, a angustiada Mãe, ao pé da cruz.
O Mestre desejava alguém que o ajudasse, de perto, em cujo carinho conseguisse encontrar um apoio e uma esperança...
Foi quando viu levantar-se, dentre a multidão desvairada e cega, alguém que ele, de pronto, reconheceu.
Era o mesmo Espírito perverso que o tentara no deserto, no pináculo do templo e no cimo do monte.
O Gênio da Sombra, de rosto enigmático, abeirou-se dele e murmurou:
– Amaldiçoa os teus amigos ingratos e dar-te-ei o reino do mundo!
Proclama a fraqueza dos teus irmãos de ideal, a fim de que a justiça te reconheça a grandeza angélica e descerás, triunfante, da cruz!...
Dize que os teus amigos são covardes e duros, impassíveis e traidores e unir-te-ei aos poderosos da Terra para que domines todas as consciências. Tu sabes que, diante de Deus, eles não passam de míseros desertores...
Jesus escutou, com expressiva mudez, mas o pranto manou-lhe mais intensamente da olhar translúcido.
– Sim – pensava –, Pedro negara-o, mas não por maldade. A fragilidade do apóstolo podia ser comparada à ternura de uma oliveira nascente que, com os dias, se transforma no tronco robusto e nobre, a desafiar a implacável visita dos anos. Judas entregara-o, mas não por má fé. Iludira-se com a política farisaica e julgara poder substituí-lo com vantagem nos negócios do povo.
Encontrou, no imo d’alma, a necessária justificação para todos e parecia esforçar-se por dizer o que lhe subia do coração.
Ansioso, o Espírito das Trevas aguardava-lhe a pronúncia, mas o Cordeiro de Deus, fixando os olhos no céu inflamado de luz, rogou em tom inesquecível:
– Perdoa-lhes, Pai! Eles não sabem o que fazem!...
O Príncipe das Sombras retirou-se apressado.
Nesse instante, porém, ao invés de deter-se na contemplação de Jerusalém dominada de impiedade e loucura, o Senhor notou que o firmamento rasgara-se, de alto a baixo, e viu que os anjos iam e vinham, tecendo de estrelas e flores o caminho que o conduziria ao Trono Celeste.
Uma paz indefinível e soberana estampara-se-lhe no semblante.
O Mestre vencera a última tentação e seguiria, agora, radiante e vitorioso, para a claridade sublime da ressurreição eterna.

Livro: Contos E Apólogos  – Humberto De Campos – Irmão X 

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O EVANGELHO TRAZ PAZ AO CORAÇÃO E ALIMENTO PARA A ALMA.

ENTENDER O EVANGELHO É SITUA-LO EM NOSSA VIDA ÍNTIMA!

AOS ORADORES DO EVANGELHO, PARA QUE NOSSA TAREFA SEJA DE ACORDO COM O ESPERADO POR JESUS!

“APASCENTA AS MINHAS OVELHAS” – JESUS. (JOÃO, 21:17)

Significativo é o apelo do Divino Pastor ao coração amoroso de Simão Pedro para que lhe continuasse o apostolado.

Observando na Humanidade o seu imenso rebanho, Jesus não recomenda medidas drásticas em favor da disciplina compulsória.

Nem gritos, nem xingamentos.

Nem cadeia, nem forca.

Nem chicote, nem vara.

Nem castigo, nem imposição.

Nem abandono aos infelizes, nem flagelação aos transviados.

Nem lamentação, nem desespero.

“Pedro, apascenta as minhas ovelhas! “

Isso equivale a dizer: - Irmão, sustenta os companheiros mais necessitados que tu mesmo.

Não te desanimes perante a rebeldia, nem condenes o erro, do qual a lição benéfica surgirá depois.

Ajuda ao próximo, ao invés de vergastá-lo.

Educa sempre.

Revela-te por trabalhador fiel.

Sê exigente para contigo mesmo e ampara os corações enfermiços e frágeis que te acompanham os passos.

Se plantares o bem, o tempo se incumbirá da germinação, do desenvolvimento, da florescência e da frutificação, no instante oportuno.

Não analises, destruindo.

O inexperiente de hoje pode ser o mentor de amanhã.

Alimenta a “boa parte” do teu irmão e segue para adiante.

A vida converterá o mal em detritos e o Senhor fará o resto.

(Texto número 19, extraído do livro Fonte Viva, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)


IRMÃOS, RESPONSÁVEIS PELA ORATÓRIA DO EVANGELHO E DA APROXIMAÇÃO DOS OUVINTES ÀS MENSAGENS DE JESUS,

NÃO NOS ESQUEÇAMOS DO PEDIDO DO MESTRE,

APASCENTEMOS AS OVELHAS COM A DOÇURA POSSÍVEL,

COM A CONFIANÇA NECESSÁRIA,

E PRINCIPALMENTE COM O AMOR QUE DEVEMOS À QUEM ESPERA DE NÓS,

APENAS, QUE FAÇAMOS A NOSSA PARTE.

VIBRAÇÕES

VIBRAÇÕES: COMO FUNCIONAM AS VIBRAÇÕES E AS PRECES FEITAS PARA OS NECESSITADOS?

A CURA ATRAVÉS DAS VIBRAÇÕES

Certa moça, contrariada em suas inclinações, havia-se casado com um homem a quem não amava.

A mágoa que sofreu levou-a a um distúrbio mental.

Sob o domínio de uma ideia fixa, perdeu a razão e teve de ser internada.

Ela jamais ouvira falar de Espiritismo.

Se dele se tivesse ocupado teriam dito que os Espíritos lhe haviam transtornado a cabeça.

O mal provinha, assim, de uma causa moral acidental e exclusivamente pessoal.

Compreende-se que em tais casos os remédios normais nenhum efeito produzem, e como não havia obsessão, podia-se, também, duvidar do efeito da prece.

Um amigo da família e membro da Sociedade Espírita de Paris, julgou dever interrogar um Espírito superior, que respondeu:

- A ideia fixa dessa senhora, por sua mesma causa, atrai em sua volta uma porção de Espíritos maus, que a envolvem com seus fluidos e alimentam as suas idéias, impedindo que lhe cheguem as boas influências.

Os Espíritos dessa natureza abundam sempre em semelhantes meios e constituem, sempre, obstáculo à cura dos doentes.

Contudo podereis curá-la, mas para tanto é necessário uma força moral capaz de vencer a resistência.

E tal força não é dada a um só.

Cinco ou seis espíritas sinceros se reúnam todos os dias, durante alguns instantes e peçam com fervor a Deus e aos bons Espíritos que a assistam; que a vossa prece seja, ao mesmo tempo, uma magnetização mental.

Para tanto não necessitais estar junto a ela, ao contrário.

Pelo pensamento podeis levar-lhe uma salutar corrente fluídica, cuja força estará na razão de vossa intenção, aumentada pelo número.

Por tal meio podereis neutralizar o mau fluido que a envolve.

Fazei isto: tende fé em Deus e esperai."

Seis pessoas se dedicaram a esta obra de caridade e, durante um mês não faltaram à missão aceita.

Depois de alguns dias a doente estava sensivelmente mais calma; quinze dias mais tarde a melhora era manifesta e agora voltou para sua casa em estado perfeitamente normal, ignorando ainda, como o seu marido, de onde lhe veio a cura.

A maneira de agir é aqui indicada claramente e nada teríamos a acrescentar de mais preciso à explicação dada pelo Espírito.

A prece não tem apenas o efeito de levar ao doente um socorro estranho, mas o de exercer uma ação magnética.

Que não poderia o magnetismo ajudado pela prece!

Infelizmente certos magnetizadores, a exemplo de muitos médicos, fazem abstração do elemento espiritual; vêem apenas a ação mecânica, assim se privando de poderoso auxiliar.

Esperamos que os verdadeiros espíritas vejam no fato mais uma prova do bem que podem fazer em circunstâncias semelhantes.

Allan Kardec

CAUSAS DA OBSESSÃO E MEIOS DE COMBATE-LA - REVISTA ESPÍRITA, JANEIRO DE 1863 - ALLAN KARDEC


PRECE POR ENTENDIMENTO

Senhor Jesus!

Auxilia-nos a compreender mais, a fim de que possamos servir melhor, já que somente assim as bênçãos que nos concedes podem fluir, através de nós, em nosso apoio e em favor de todos aqueles que nos compartilham a existência.

Induze-nos à prática do entendimento que nos fará observar os valores que, porventura, conquistemos, não na condição de propriedade nossa e sim por manancial de recursos que nos compete mobilizar no amparo de quantos ainda não obtiveram as vantagens que nos felicitam a vida.

E ajuda-nos, oh! Divino Mestre, a converter as oportunidades de tempo e trabalho com que nos honraste em serviço aos semelhantes, especialmente na doação de nós mesmos, naquilo que sejamos ou naquilo que possamos dispor, de maneira a sermos hoje melhores do que ontem, permanecendo em Ti, tanto quanto permaneces em nós, agora e sempre.

Assim seja.

Emmanuel : Francisco Cândido Xavier - Livro: Paciência

DEZ MANEIRAS DE AJUDAR COM SEGURANÇA

NÃO DISCUTA

Se você é aprendiz do Evangelho, não ignora que o Divino Mestre permanece atento, na redenção do mundo, e que devemos estar vigilantes na execução do serviço que nos compete.

NÃO CRITIQUE

Observemos o setor de nossas obrigações e realizemos o melhor na obra geral, usando as possibilidades ao nosso alcance.

NÃO RECLAME

Contentarmo-nos com o ato de servir é simples dever e quem centraliza a mente na tarefa que lhe é própria não dispõe de tempo para formular queixas inoportunas.

NÃO CONDENE

Reparemos a parte aproveitável nas situações difíceis e esqueçamos todo mal.

NÃO EXIJA

Coopere sem rogar a colaboração alheia, de vez que a responsabilidade pertence a todos e cada um de nós será examinado de acordo com as próprias obras.

NÃO FUJA

Jamais olvide que o problema é a lição da vida. O aluno que teme o ensinamento, descerá naturalmente à retaguarda.

NÃO SE PRECIPITE

Usemos a serenidade. O trabalhador que sabe aproveitar os minutos e respeitá-los, nunca sofre os castigos do tempo.

NÃO TEMA

Quando fixamos o cérebro e o coração em Cristo somos simples agentes d’Ele e quem cumpre a Vontade do Mestre, não deve nem pode recear coisa alguma.

NÃO SE ENGANE

Ninguém precisa aplicar os raios candentes na verdade, a propósito dos mínimos acontecimentos da vida, desfigurando a alegria que deve imperar nos domínios da sementeira e da esperança, mas não perca de vista o que é essencial ao seu progresso, à sua felicidade e à sua redenção para o grande caminho.

NÃO SE ENTRISTEÇA

Lembre-se de que o Nosso Mestre é o Salvador pela Ressurreição. Sofrimento, amargura e morte são sombras. A cruz do Amigo Divino era degrau para a Glória Celeste. Seja esse pensamento uma luz permanente em nossa alma que jamais deve abrir-se ao desânimo. A certeza de que somos os seguidores felizes do Cristo Imortal é para nós motivo de soberana resistência e de eterno júbilo.

André Luiz - Do livro Cartas do coração. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.


AS VIBRAÇÕES SEGUNDO DR BEZERRA DE MENEZES

AS VIBRAÇÕES SEGUNDO DR BEZERRA DE MENEZES
LIVRO:INICIAÇÃO ESPÍRITA - EDGARD ARMOND

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