APASCENTA AS MINHAS OVELHAS. Jesus (João 21:17)

APASCENTA AS MINHAS OVELHAS.  Jesus (João 21:17)
"APASCENTA AS MINHAS OVELHAS" JESUS (Jo 21:17)

sábado, 29 de julho de 2017

E.S.E. - CAPÍTULO I - ITEM 5 6 E 7 - O ESPIRITISMO




5 – O Espiritismo é a nova ciência que vem revelar aos homens, por meio de provas irrecusáveis, a existência e a natureza do mundo espiritual e suas relações com o mundo material. Ele nos mostra esse mundo, não mais como sobrenatural, mas, pelo contrário, como uma das forças vivas e incessantemente atuantes da natureza, como a fonte de uma infinidade de fenômenos até então incompreendidos, e por essa razão rejeitados para o domínio do fantástico e do maravilhoso. É a essas relações que o Cristo se refere em muitas circunstâncias, e é por isso que muitas coisas que ele disse ficaram ininteligíveis ou foram falsamente interpretadas. O Espiritismo é a chave que nos ajuda a tudo explicar com facilidade.

6 – A lei do Antigo Testamento está personificada em Moisés, a do Novo Testamento, no Cristo. O Espiritismo é a terceira revelação da lei de Deus. Mas não está personificado em ninguém, porque ele é o produto do ensinamento dado, não por um homem, mas pelos Espíritos, que são as vozes do céu, em todas as partes da Terra e por inumerável multidão de intermediários. Trata-se, de qualquer maneira, de uns seres  coletivos, compreendendo o conjunto dos seres do mundo espiritual, cada qual trazendo aos homens o tributo de suas luzes, para fazê-los conhecer esse mundo e a sorte que nele os espera.

7 – Da mesma maneira que disse o Cristo: “Eu não venho destruir a lei, mas dar-lhe cumprimento”. Também diz o Espiritismo: “Eu não venho destruir a lei cristã, mas dar-lhe cumprimento”. Ele nada ensina contrário ao ensinamento do Cristo, mas o desenvolve, completa e explica, em termos claros para todos, o que foi dito sob forma alegórica. Ele vem cumprir, na época predita, o que o Cristo anunciou, e preparar o cumprimento das coisas futuras. Ele é, portanto, obra do Cristo, que o preside, assim como preside ao que igualmente anunciou: a regeneração que se opera e que prepara o Reino de Deus sobre a Terra.



O LIVRO DOS ESPÍRITOS – CONCLUSÃO ITEM VIII

Perguntam algumas pessoas: Ensinam os Espíritos qualquer moral nova, qualquer coisa superior ao que disse o Cristo? Se a moral deles não é senão a do Evangelho, de que serve o Espiritismo? Este raciocínio se assemelha notavelmente ao do califa Omar, com relação à Biblioteca de Alexandria: “Se ela não contém”, dizia ele, “mais do que o que está no Alcorão, é inútil. Logo deve ser queimada. Se contém coisa diversa, é nociva.
Logo, também deve ser queimada”.
Não, o Espiritismo não traz moral diferente da de Jesus. Perguntamos, então, por nossa vez: Antes que viesse o Cristo, não tinham os homens a lei dada por Deus a Moisés? A doutrina do Cristo não se acha contida no Decálogo? Dir-se-á, por isso, que a moral de Jesus era inútil?
Perguntaremos, ainda, aos que negam utilidade à moral espírita: Por que tão pouco praticada é a do Cristo? E por que, exatamente os que com justiça lhe proclamam a sublimidade, são os primeiros a violar-lhe o preceito capital: o da caridade universal? Os Espíritos vêm não só confirmá-la, mas também mostrar-nos a sua utilidade prática. Tornam inteligíveis e patentes verdades que haviam sido ensinadas sob a forma alegórica. E, justamente com a moral, trazem-nos a definição dos mais abstratos problemas da Psicologia.
Jesus veio mostrar aos homens o caminho do verdadeiro bem. Por que, tendo-o enviado para fazer lembrada sua Lei que estava esquecida, não havia Deus de enviar hoje os Espíritos, a fim de a lembrarem novamente aos homens, e com maior precisão, quando eles a olvidam, para tudo sacrificar ao orgulho e à cobiça? Quem ousaria pôr limites ao poder de Deus e traçar-lhe normas? Quem nos diz que, como o afirmam os Espíritos, não estão chegados os tempos preditos e que não chegamos aos em que verdades mal compreendidas, ou falsamente interpretadas, devam ser ostensivamente reveladas ao gênero humano, para lhe apressar o adiantamento?
Não haverá alguma coisa de providencial nessas manifestações que se produzem simultaneamente em todos os pontos do Globo?
Não é um único homem, um profeta quem nos vem advertir. A luz surge por toda parte. É todo um mundo novo que se desdobra às nossas vistas. Assim como a invenção do microscópio nos revelou o mundo dos infinitamente pequenos, de que não suspeitávamos; assim como o telescópio nos revelou milhões de mundos de cuja existência também não suspeitávamos, as comunicações espíritas nos revelam o mundo invisível que nos cerca, nos acotovela constantemente e que, à nossa revelia, toma parte em tudo o que fazemos.
Decorrido que seja mais algum tempo, a existência desse mundo, que nos espera, se tornará tão incontestável como a do mundo microscópico e dos globos disseminados pelo Espaço. Nada, então, valerá o nos terem feito conhecer um mundo todo; o nos haverem iniciado nos mistérios da vida de além-túmulo? É exato que essas descobertas, se se lhes pode dar este nome, contrariam algum tanto certas ideias aceitas, mas não é real que todas as grandes descobertas científicas hão igualmente modificado, subvertido até, as mais correntes ideias? E o nosso amor-próprio não teve que se curvar diante da evidência? O mesmo acontecerá com relação ao Espiritismo, que, em breve, gozará do direito de cidade entre os conhecimentos humanos.
As comunicações com os seres de além-túmulo deram em resultado fazer-nos compreender a vida futura, fazer-nos vê-la, iniciar-nos no conhecimento das penas e gozos que nos estão reservados, de acordo com os nossos méritos e, desse modo, encaminhar para o espiritualismo os que no homem somente viam a matéria, a máquina organizada. Razão, portanto, tivemos para dizer que o Espiritismo, com os fatos, matou o materialismo.
Fosse este único resultado por ele produzido e já muita gratidão lhe deveria a ordem social. Ele, porém, faz mais: mostra os inevitáveis efeitos do mal e, conseguintemente, a necessidade do bem. Muito maior do que se pensa é, e cresce todos os dias, o número daqueles em que ele há melhorado os sentimentos, neutralizado as más tendências e desviado do mal. É que para esses o futuro deixou de ser coisa imprecisa, simples esperança, por se haver tornado uma verdade que se compreende e explica, quando se veem e ouvem os que partiram lamentar-se ou felicitar-se pelo que fizeram na Terra. Quem disso é testemunha entra a refletir e sente a necessidade de a si mesmo se conhecer, julgar e emendar.



O LIVRO DOS ESPÍRITOS – QUESTÃO 982

Será necessário que professemos o Espiritismo e creiamos nas manifestações espíritas, para termos assegurada a nossa sorte na vida futura?
“Se assim fosse, seguir-se-ia que estariam deserdados todos os que não creem, ou que não tiveram ensejo de esclarecer-se, o que seria absurdo. Só o bem assegura a sorte futura. Ora, o bem é sempre o bem, qualquer que seja o caminho que a ele conduza.” (165 a 799)
A crença no Espiritismo ajuda o homem a se melhorar, firmando-lhe as ideias sobre certos pontos do futuro. Apressa o adiantamento dos indivíduos e das massas, porque faculta nos inteiremos do que seremos um dia. É um ponto de apoio, uma luz que nos guia. O Espiritismo ensina o homem a suportar as provas com paciência e resignação; afasta-o dos atos que possam retardar-lhe a felicidade, mas ninguém diz que, sem ele, não possa ela ser conseguida.



TEXTOS DE APOIO



MISSÃO  DO  ESPIRITISMO
A missão do Espiritismo, tanto quanto o ministério do Cristianismo, não será destruir as escolas de fé, até agora existentes.
Cristo acolheu a revelação de Moisés.
A Doutrina dos Espíritos apóia os princípios superiores de todos os sistemas religiosos.
Jesus não critica a nenhum dos Profetas do Velho Testamento.
O Consolador Prometido não vem para censurar os pioneiros dessa ou daquela forma de crer em Deus.
O Espiritismo é, acima de tudo, o processo libertador das consciências, a fim de que a visão do homem alcance horizontes mais altos.
Há milênios, a mente humana gravita em derredor de patrimônios efêmeros, quais sejam os da precária posse física, atormentada por pesadelos carnais de variada espécie.
Guerras de todos os matizes consomem-lhe as forças.
Flagelos de múltiplas expressões situam-lhe a existência em limitações aflitivas e dolorosas.
Com a morte do corpo, não atinge a liberação.
Além-túmulo, prossegue atenta às imagens que a ilusão lhe armou no caminho, escravizada a interesses inconfessáveis.
Em plena vida livre, guarda, ordinariamente, a posição da criatura que venda os olhos e marcha, impermeável e cega, sob pesadas cargas a lhe dobrarem os ombros.
A obstinação em disputar satisfações egoísticas, entre os companheiros da carne, constitui-lhe deplorável inibição e os preconceitos ruinosos, os terríveis enganos do sentimento, os pontos de vista pessoais, as opiniões preconcebidas, as paixões desvairadas, os laços enfermiços, as concepções cristalizadas, os propósitos menos dignos, a imaginação intoxicada e os hábitos perniciosos representam fardos enormes que constrangem a alma ao passo vacilante, de atenção voltada para as experiências inferiores.
A nova fé vem alargar-lhe a senda para mais elevadas formas de evolução.
Chave de luz para os ensinamentos do Cristo, explica o Evangelho não como um tratado de regras disciplinares, nascidas do capricho humano, mas como a salvadora mensagem de fraternidade e alegria, comunhão e entendimento, abrangendo as leis mais simples da vida.
Aparece-nos, então, Jesus, em maior extensão de sua glória.
Não mais como um varão de angústia, insinuando a necessidade de amarguras e lágrimas e sim na altura do herói da bondade e do amor, educando para a felicidade integral, entre o serviço e a compreensão, entre a boa-vontade e o júbilo de viver.
Nesse aspecto, vemo-lo como o maior padrão de solidariedade e gentileza, apagando-se na manjedoura, irmanando-se com todos na praça pública e amparando os malfeitores, na cruz, à extrema hora, de passagem para a divina ressurreição.
O Espiritismo será, pois, indiscutivelmente, a força do Cristianismo em ação para reerguer a alma humana e sublimar a vida.
O Espaço Infinito, pátria universal das constelações e dos mundos, é, sem dúvida, o clima natural de nossas almas, entretanto, não podemos esquecer que somos filhos, devedores, operários ou companheiros da Terra, cujo aperfeiçoamento constitui o nosso trabalho mais imediato e mais digno.
Esqueçamos, por agora, o paraíso distante para ajudar na construção do nosso próprio Céu.
Interfiramos menos na regeneração dos outros e cogitemos mais de nosso próprio reajuste, perante a Lei do Bem Eterno, e, servindo incessantemente com a nossa fé à vida que nos rodeia, a vida, por sua vez, nos servirá, infatigável, convertendo a Terra em estação celestial de harmonia e luz para o acesso de nosso espírito à Vida Superior.

(De "Roteiro", de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel) 




MISSÃO  DOS  ESPÍRITAS
Chico Xavier

“Em nossa reunião pública, no início das tarefas em pauta, O Evangelho Segundo o Espiritismo, no capítulo XX, item 4, nos ofereceu a preleção sobre a “Missão dos Espíritas”. Vários comentaristas expuseram o assunto com muita elevação, salientando os valores e as facilidades da civilização moderna que traçara mais amplos caminhos de evolução para a vida planetár1a em que nos achamos.
No término dos estudos o nosso caro Emmanuel escreveu os apontamentos que lhe passo às mãos.
É uma página que nos leva a refletir profundamente quanto à necessidade das lições de Jesus em nossas experiências.”
NOTA – Como vemos nessa rápida explicação de Chico Xavier, o tema de estudo fornecido pelo Evangelho, sempre aberto ao acaso, não aparece ligado a conversações anteriores como habitualmente temos observado. É possível que Chico não tenha sido informado a respeito, pois há sempre muitos problemas que lhe tornam a atenção antes do inicio dos trabalhos. Mas a verdade é que o assunto corresponde a uma das necessidades mais prementes do momento espírita que estamos vivendo, numa fase de transição da vida terrena em que as perturbações psíquicas se alastram de maneira alarmante.
 Do livro “Na Era do Espírito”. Psicografia de Francisco C. Xavier e Herculano Pires. Espíritos Diversos


AO CLARÃO DA VERDADE
“Mas quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda verdade...” – Jesus (João 16:13)

De que maneira vencerá o Espiritismo os obstáculos que se lhe agigantam à frente? Há companheiros que indagam: — “Devemos disputar saliência política ou dominar a fortuna terrestre?” Enquanto isso outros enfatizam a ilusória necessidade da guerra verbal a greis ou pessoas.
Dentro do assunto, no entanto, transcrevemos a Questão Nº. 799 de “O Livro dos Espíritos”.
Prudente e claro, Kardec formulou, aos orientadores espirituais de sua obra, a seguinte interrogação: “De que maneira pode o Espiritismo contribuir para o progresso” E, na lógica de sempre, eis que eles responderam:
“Destruindo o materialismo que é uma das chagas da sociedade, ele faz que os homens compreendam onde se encontram seus verdadeiros interesses. Deixando a vida futura de estar velada pela dúvida, o homem perceberá melhor que, por meio do presente, lhe é dado preparar o seu futuro. Abolindo os prejuízos de seitas, castas e cores, ensina aos homens a grande solidariedade que os há de unir como irmãos”.
Não nos iludamos com respeito às nossas tarefas. Somos todos chamados pela Bênção do Cristo a fazer luz no mundo das consciências — a começar de nós mesmos —, dissipando as trevas do materialismo ao clarão da Verdade, não pelo espírito da força, mas pela força do espírito, a expressar-se em serviço, fraternidade, entendimento e educação.

Emmanuel - Do livro Entre Irmãos de Outras Terras. Psicografia de Francisco C. Xavier e Waldo Vieira.


ESPIRITISMO
Espiritismo não é apenas o consolador da Terra.
É o renovador do "eu".
Não constitui somente a iluminação das massas.
É lâmpada acesa para o coração do homem.
Não é simplesmente Boa Nova no espírito popular.
É nova mensagem de redenção para o indivíduo.
Não é apenas a fonte miraculosa da graça.
É campo de esforço próprio.
Não é somente a técnica de salvação para todos.
É o processo de solução exata aos problemas de cada um.
Não se resume a palácio de princípios sublimes no corpo ciclópico do século.
É caso de trabalho regenerador para cada dia.
Não representa simplesmente a usina poderosa impulsionando a ascensão coletiva.
É motor destinado à elevação pessoal.
Não está circunscrito ao santuário da esperança reconfortante.
É esfera de serviço ativo da nossa redenção individual no supremo bem.
O Espiritismo não é uma religião como outra qualquer, mas sim um método de viver.

Autor: André Luiz - Psicografia de W.V. Livro: Sol nas Almas


A RIGOR

ESPÍRITO SANTO - falange dos Emissários da Providência que superintende os grandes movimentos da Humanidade na Terra e no Plano Espiritual.
REINO DE DEUS - estado de sublimação da alma, criado por ela própria, através de reencarnações incessantes.
CÉU - esferas espirituais santificadas onde habitam Espíritos Superiores que exteriorizam, do próprio íntimo, a atmosfera de paz e felicidade.
MILAGRE - designação de fatos naturais cujo mecanismo familiar à Lei Divina ainda se encontra defeso ao entendimento fragmentário da criatura.
MISTÉRIO - parte ignorada das Normas Universais que, paulatinamente, é identificada e compreendida pelo espírito humano.
SOBRENATURAL - definição de fenômenos que ainda não se incorporam aos domínios do hábito.
SANTO - atributo dirigido a determinadas pessoas que aparentemente atenderam, na Terra, a execução do próprio dever.
TENTAÇÃO - posição pessoal de cativeiro interior a vícios instintivos que ainda não conseguimos superar por nós mesmos.
DIA DE JUÍZO - oportunidade situada entre dois períodos de existência da alma, que se referem à sementeira de ações e à renovação da própria conduta.
SALVAÇÃO -libertação e preservação do espírito contra o perigo de maiores males, no próprio caminho, a fim de que se confie à construção da própria felicidade, nos domínios do bem, elevando-se a passos mais altos de evolução.
O Espiritismo tem por missão fundamental, entre os homens, a reforma interior de cada um, fornecendo explicações ao porquê dos destinos, razão pela qual muitos conceitos usuais são por ele restaurados ou corrigidos, para que se faça luz nas consciência e consolo nos corações.
Assim como o Cristo não veio destruir a Lei, porém cumpri-la, a Doutrina Espírita não veio desdizer os ensinos do Senhor, mas desenvolvê-los, completá-los e explicá-los “em termos claros e para toda a gente, quando foram ditos sob forma alegóricas”.
A rigor, a verdade pode caminhar distante da palavra com que aspiramos a traduzi-la.
Renove, pois, as expressões do seu pensamento e a vida renovar-se-lhe-á inteiramente, nas fainas de cada hora.

Autor: André Luiz - Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: O Espírito da Verdade



PROGRESSO E VIDA
Emmanuel

Quem lance na Terra ligeiro olhar para a retaguarda de oito lustros se espantará certamente em verificando o progresso dentro do qual a vida planetária vai marchando aceleradamente, para o futuro melhor.
Ainda assim reconhecerá que as exigências de ordem espiritual não se alteraram muito no curso do tempo.
O homem de hoje dispõe fartamente da televisão pela qual consegue, se o deseja, contemplar de perto as ocorrências do mundo, no entanto, não possui autoconhecimento bastante para analisar-se de modo construtivo.
Inventa computadores que o auxiliam efetuando prodígios de informação e de cálculo, mas ainda não conhece, nas engrenagens perfeitas em que se expressam, as leis de causa e efeito que lhe presidem a experiência e o destino.
Utiliza a energia nuclear, todavia, ignora ainda toda a extensão dos poderes do espírito.
Realiza vôos espaciais aplicando os princípios da Astronáutica, entretanto, é compelido a receber aulas de relacionamento humano a fim de harmonizar-se com os vizinhos que não lhe adotem o modo de pensar ou de crer.
Vacina-se contra a poliomielite, mas não consegue, por enquanto, imunizar-se contra os perigos do ódio e do ressentimento, da discórdia e do desespero.
Desfruta os recursos do subsolo, até mesmo do próprio mar, e descobre minas de nitrogênio nos céus que o rodeiam, no entanto, não sabe manejar, senão muito imperfeitamente, os valores da alma.
Compreendamos que a Humanidade atual efetua proezas admiráveis em todos os domínios da natureza física, mas é necessário que os nossos corações se adaptem às leis do bem que Jesus nos legou, de modo a irmanar-nos e a respeitar-nos uns aos outros, sem o que o lazer na Terra ser-nos-á fator desencadeante de tédio e delinqüência e a grandeza exterior se nos erguerá em soberbo palácio – onde prosseguiremos sofrendo à míngua de amor.
 Do livro “Na Era do Espírito”. Psicografia de Francisco C. Xavier e Herculano Pires. Espíritos Diversos

RESPEITO PELOS OUTROS
Irmão Saulo

Todos somos naturalmente egocêntricos, pois o egocentrismo é a base da individualidade e conseqüentemente da personalidade. A pessoa humana é um ego conscientemente definido. E é necessário que seja assim, pois do contrário não seríamos um ser, uma consciência estruturada e capaz de agir. Mas o egoísmo é uma deformação do egocentrismo, uma doença do ego. Essa doença se manifesta por vários sintomas bem conhecidos: a arrogância, a avareza, o comodismo, a ganância e sobretudo a falta de respeito pelos outros.
A facilidade com que interferimos na vida alheia, com que xingamos, insultamos, caluniamos, julgamos os outros — é o maior flagelo que assola o mundo. Essa falta de respeito pelos outros é o fruto espinhento do egoísmo que gera os conflitos no lar, na sociedade, nas nações e na vida internacional.
Os espíritas, incumbidos da missão de restabelecer o Cristianismo na Terra, são os que mais necessitam de compreender esse problema. O primeiro dever dos espíritas, no tocante ao respeito pelo próximo, refere-se à própria doutrina que nos foi dada pelos Espíritos Superiores através do trabalho missionário de Allan Kardec.No entanto, a todo momento vemos espíritas que pretendem, sem o mínimo de conhecimento doutrinário exigível, reformar a doutrina e superar Kardec.
No item 4 do capítulo XX de O Evangelho Segundo o Espiritismo temos a bela mensagem de Erasto, discípulo do apóstolo Paulo, intitulada "Missão dos Espíritas" que devia ser lida e comentada constantemente nas reuniões doutrinárias. Erasto nos adverte: "Cuidado, que entre os chamados para o Espiritismo muitos se desviaram da senda! Atentai, pois, no vosso caminho — e buscai a verdade!"
Emmanuel, em sua mensagem, nos conclama ao amor e ao respeito mútuos, segundo "as leis do bem que Jesus nos legou". Amor a respeito não querem dizer anulação do discernimento e da personalidade, querem dizer compreensão. Precisamos amar, compreender e respeitar os outros, mas sempre nos lembrando do respeito que devemos ao Espírito da Verdade e à doutrina que ele nos legou. O primeiro sinal de obsessão num espírita, num adepto da doutrina, é a sua leviandade na aceitação das fábulas que desfiguram o ensino dos Espíritos do Senhor, a falta de respeito para com o Espírito da Verdade.
Do livro “Na Era do Espírito”. Psicografia de Francisco C. Xavier e Herculano Pires. Espíritos Diversos





MÉDIUNS DE TODA PARTE

 “Assim como tu me enviaste ao mando, também eu os enviei ao mundo. JESUS - JOÃO, 17: 18.

“A figueira que secou é o símbolo dos que apenas aparentam propensão para o bem, mas que em realidade, nada de bom produzem.. ” - Cap. 19, 9.“

Os médiuns são intérpretes dos espíritos.
Representam para eles os órgãos materiais que lhes transmitem as instruções.
Daí serem dotados de faculdades para esse efeito.
Nos tempos modernos de renovação social, cabe-lhes missão especialíssima: são árvores destinadas a fornecer alimento espiritual a seus irmãos.
Multiplicam-se em número para que haja alimento farto.
Existem, por toda parte, entre os ricos e os pobres, entre os grandes e os pequenos, a fim de que, em nenhum ponto faltem, para que todos os homens se reconheçam chamados à verdade.
Se, porém, desviam do objetivo providencial a preciosa faculdade que lhes foi concedida; se a empregam em cousas fúteis ou prejudiciais; se a colocam em serviço dos interesses mundanos; se, ao invés de frutos sazonados dão maus frutos; se, se recusam a utilizá-la em, benefício dos outros; ou se nenhum proveito tiram dela, no sentido de se aperfeiçoarem, são comparáveis à figueira estéril.
Estas considerações tão ricas de oportunidade, à frente da extensão constante das tarefas espíritas na atualidade, não são nossas.
São conceitos textuais de Allan Kardec, no item 10, do capítulo 19 de “0 Evangelho, Segundo o Espiritismo”, escritos há quase um século.
Os médiuns são legiões.
Funcionam aos milhares, em todos os pontos do globo terrestre.
Seja na administração ou na colaboração, na beneficência ou no estudo, na tribuna ou na pena, no consolo ou na cura, no trabalho informativo ou na operação de fenômenos, todos são convocados a servir com sinceridade e desinteresse, na construção do bem, com base no burilamento de si próprios.
Acima de todos, representando a escola sábia e imaculada, que não pode responsabilizar- se pelos erros ou defecções dos alunos, brilha a Doutrina Espírita, na condição de Evangelho Redivivo, traçando orientação clara e segura.
Fácil concluir, desse modo, que situar a mediunidade na formação do bem de todos ou gastar-lhe os talentos em movimentações infelizes é escolha de cada um.

livro " O Livro da Esperança" - Psicografado por FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER



CONJUNTO

“Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver também eles estejam comigo.,.” JESUS- JOÃO

 “Arme-se a vossa falange de decisão e coragem! Mãos a obra! o arado está pronto; a terra espera; arai!”  Cap.20, 40.

Num templo espírita-cristão, é razoável anotar que todo trabalho é ação de conjunto.
Cada companheiro é indicado à tarefa precisa; cada qual assume a feição de peça particular na engrenagem do serviço, sem cuja cooperação os mecanismos do bem não funcionam em harmonia.
Indispensável apagar-nos pelo brilho da obra.
Na aplicação da eletricidade, congregam-se implementos diversos, mas interessa, acima de tudo, a produção da força, e, no aproveitamento da força, a grande usina é um espetáculo de grandeza, mas não desenvolve todo o concurso de que é suscetível, sem a tomada simples.
Necessário, assim, saibamos reconhecer por nós mesmos o que seja essencial a fazer pelo rendimento digno da atividade geral.
Orientando ou colaborando, em determinadas ocasiões, a realização mais importante que se nos pede é o esclarecimento temperado de gentileza ou a indicação paciente e clara da verdade ao ânimo do obreiro menos acordado, na edificação espiritual.
Noutros instantes, a obrigação mais valiosa que as circunstâncias nos solicitam é o entendimento com uma criança, a conversação fraternal com um doente, a limpeza de um móvel ou a condução de um fardo pequenino.
Imprescindível, porém, desempenhar semelhantes incumbências, sem derramar o ácido da queixa e sem azedar o sentimento na aversão sistemática.
Irritar-se alguém, no exercício das boas obras é o mesmo que rechear o pão com cinzas.
Administrar amparando e obedecer, efetuando o melhor! ...
Em tudo, compreender que o modo mais eficiente de pedir é trabalhar e que o processo mais justo de recomendar é fazer, mas trabalhar e fazer, sem tristeza e sem revolta, entendendo que benfeitorias e providências são recursos preciosos para nós mesmos.
Em todas as empresas do bem, somos complementos naturais uns dos outros.
O Universo é sustentado na base da equipe.
Uma constelação é família de sóis.
Um átomo é agregado de partículas.
Nenhum de nós procure destaque injustificável.
Na direção ou na subalternidade, baste-nos o privilégio de cumprir o dever que a vida nos assinala, discernindo e elucidando, mas auxiliando e amando sempre.
0 coração, motor da vida orgânica, trabalha oculto e Deus, que é para nós o Anônimo Divino, palpita em cada ser, sem jamais individualizar-se na luz do bem.
Emmanuel – Livro da Esperança - 



O ESPIRITISMO

"O Espiritismo é a nova ciência que vem revelar aos homens, por provas irrecusáveis, a existência e a natureza do mundo espiritual e suas relações com o mundo corporal; ele no-lo mostra, não mais como uma coisa sobrenatural, mas, ao contrário, como uma das forças vivas e incessantemente ativas da Natureza..." (Cap. I, item 5)

Uma visão sobre a Vida Maior renasce no século XIX na França: verdadeiro ato heróico fez o notável professor Allan Kardec, ao trazer toda uma idéia sobre espiritualidade para o Velho Mundo, até então adormecido pelas doutrinas materialistas e lucrativas vigentes na época.

O Estado e as classes sociais dominadoras transformavam os interesses de alguns em necessidade de todos. Para assegurar privilégios e poder, usavam dos instrumentos possíveis, desde as religiões, meios de comunicação e até a escola, como difusão de crenças e valores que lhes garantissem a ordem social e seus ideais como verdades de todos.

A religião como instituição sagrada se convertia em instrumentos e, ao mesmo tempo, vítima do processo. Os sacerdotes eram os donos das almas há séculos, e os destinos das criaturas estavam circunscritos às decisões eclesiásticas, que detinham o cetro "divino" da absolvição ou da condenação.

Acreditava-se que as consciências não tinham estrutura de fato para fazer avaliações sobre o certo e o errado; por isso eram manipuladas por crenças autoritárias e arbitrárias, ditadas por homens intransigentes e fanáticos.

A missão imposta às escolas e às universidades era a de contribuir para a difusão/consolidação de ideologias criadas por esses grupos detentores da decisão, formando consciências submissas e servis, tementes a Deus, ao Rei e ao Estado e impondo-se com argumentos incompatíveis com a ordem divina, para atender a necessidades camufladas pelos herdeiros privilegiados e arrogantes de uma sociedade absolutista.

O eminente educador Rivail, homem de uma religiosidade missionária, traz à França, em meio ao positivismo de Augusto Comte, a idéia imortalista do Espiritismo.

Apesar de a crença na reencarnação ter sido banida do movimento religioso pelos concílios ecumênicos da Antiguidade, Kardec a apresenta ao mundo sob a supervisão dos Espíritos Superiores, estabelecendo assim novos rumos à sociedade, presa a conceitos de superioridade de nascimento e graças especiais entre os escolhidos.

Os preconceitos de classe social, cor e sexo caem por terra, já que pela roda das encarnações sucessivas poderemos habitar os mais diferentes corpos e pertencer às mais diversas castas da sociedade; a família patriarcal e possessiva já não tem razão de ser e a servidão da mulher toma conotação de crença despótica e machista.

Faz-se então uma verdadeira revolução nos costumes medievais que ainda vigoravam na época, a qual encontra consideração por parte de alguns, pela lógica e discernimento vida como um todo, e oposição sistemática por parte de outros, pelo grau de imaturidade psicológica deles e por mexer valores íntimos de convencionalismo e superstição arraigados em suas consciências através dos tempos.

O Espiritismo fez renascer nas almas a compreensão da verdadeira natureza do homem e a percepção de que seu destino é fruto de suas escolhas.

Imortalidade da alma e vidas sucessivas são algumas das bases sólidas que abalaram os alicerces de toda uma coletividade estruturada numa visão distorcida da verdade universal. A nova ideologia estabelece por crença indispensável a fraternidade, como concepção de vida real a ser incorporada pelos indivíduos e grupos à medida que suas necessidades espirituais forem tomando aspectos de ascensão e conhecimento.

A Doutrina Espírita é um método extraordinário de educação. A sobrevivência após a morte, a preexistência e a evolução das almas ainda são quase que totalmente desconhecidas pelos povos com ares de hegemonia. Porém, ao tempo certo, delas tomarão consciência, conforme afirma o apóstolo Paulo, quando escreve às igrejas da Galácia: "...porque a seu tempo tudo ceifaremos..."

Hammed - Livro: Renovando Atitudes



SOCORRO OPORTUNO

Sensibiliza-te diante do irmão positivamente obsidiado e esmera-te em ofertar-lhe o esclarecimento salvador com que a Doutrina Espírita te favorece.
Bendito seja o impulso que te leva a socorrer semelhante doente da alma; entretanto, reflete nos outros, os que se encontram nas últimas trincheiras da resistência ao desequilíbrio espiritual.
Por um alienado que se candidata às terapias do manicômio, centenas de fronteiriços da obsessão renteiam contigo na experiência cotidiana. Desambientados num mundo que ainda não dispõe de recursos que lhes aliviem o íntimo atormentado, esperam por algo que lhes pacifiquem as energias, à maneira de viajores tresmalhados nas trevas, suspirando por um raio de luz. . . Marchavam resguardados na honestidade e viram-se lesados a golpes de crueldade, mascarada de inteligência; abraçaram tarefas edificantes e foram espancados pela injúria, acusados de faltas que jamais seriam capazes de cometer; entregaram-se, tranquilos, a compromissos que supuseram inconspurcáveis e acabaram espezinhados nos sonhos mais puros; edificaram o lar, como sendo um caminho de elevação, e reconheceram-se, dentro dele, à feição de prisioneiros sem esperança; criaram filhos, investindo em casa toda a sua riqueza de ideal e ternura, na expectativa de encontrarem companheiros abençoados para a velhice, e acharam-se relegados a extremo abandono; saíram da juventude, plenos de aspirações renovadoras e toparam enfermidades que lhes atenazam a vida. . . E, com eles, os que se acusam desajustados, temos ainda os que vieram do berço em aflição e penúria, os que se emaranharam em labirintos de tédio, por demasia de conforto, os que esmorecem nas responsabilidades que esposaram e os que carregam no corpo dolorosas inibições. . .
Lembra-te deles, os quase loucos de sofrimento, e trabalha para que a Doutrina Espírita lhes estenda socorro oportuno. Para isso, estudemos Allan Kardec, ao clarão da mensagem de Jesus Cristo, e, seja no exemplo ou na atitude, na ação ou na palavra, recordemos que o Espiritismo nos solicita uma espécie permanente de caridade – a caridade da sua própria divulgação.
De Estude e Viva, de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira, Emmanuel e André Luiz   



O ESPIRITISMO EM SUA VIDA
     
Reflita na importância do Espiritismo em sua encarnação. Confrontemo-lo com as circunstâncias diversas em que você despende a própria existência.

Corpo – Engenho vivo que você recebe com os tributos da hereditariedade fisiológica, em caráter de obrigatoriedade, para transitar no Planeta, por tempo variável, máquina essa que funciona tal qual o estado vibratório de sua mente.

Família – Grupo consanguíneo a que você forçosamente se vincula por remanescentes do pretérito ou imposições de afinidade com vistas ao burilamento pessoal.

Profissão – Quadro de atividades constrangendo-lhe as energias à repetição diária das mesmas obrigações de trabalho, expressando aprendizado compulsório, seja para recapitular experiências imperfeitas do passado ou para a aquisição de competência em demanda do futuro.

Provas – Lições retardadas que nós mesmos acumulamos no caminho, através de erros impensados ou conscientes em transatas reencarnações, e que somos compelidos a rememorar e reaprender.

Doenças – Problemas que carregamos conosco, criados por vícios de outras épocas ou abusos de agora, que a Lei nos impõe em favor de nosso equilíbrio.

Decepções – Cortes necessários em nossas fantasias, provocados por nossos excessos, aos quais ninguém pode fugir.

Inibições -  Embaraços gerados pelo comportamento que adotávamos ontem e que hoje nos cabe suportar em esforço reeducativo.

Condição – Meio social merecido que nos facilita ou dificulta as realizações, conforme os débitos e créditos adquiridos.

Segundo é fácil de concluir, todas as situações da existência humana são deveres a que nos obrigamos sob impositivos de regeneração ou progresso. 
Mas a Doutrina Espírita é o primeiro sinal de que estamos entrando em libertação espiritual, à frente do Universo, habilitando-nos, pela compreensão da justiça e pelo serviço à Humanidade, a crescer e aprimorar-nos para Esferas Superiores.
Pense no valor do Espiritismo em sua vida. 
Ele é a sua verdadeira oportunidade de partilhar a imortalidade desde hoje.

De Estude e Viva, de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira, Emmanuel e André Luiz 




APLICAÇÃO ESPÍRITA
 E - Cap. I - Item 5

Tudo aquilo que podemos nomear, como sendo a grandeza da civilização, é conjunto de planos experimentados.
Educação, ciência, economia e indústria demonstram isso.
Diretrizes modernas do ensino nasceram no pensamento de orientadores que alentam a instrução na Terra; substancializadas pelos professores que lhes hipotecaram confiança, patrocinam agora a generalização da cultura.
Antibióticos eram projetos estanques nas cogitações das autoridades que se dedicam à saúde humana; fabricados pelos cientistas que lhes conferiram o crédito necessário, são hoje o amparo à existência de milhões de pessoas.
Aproveitamentos de áreas desérticas foi simples ideia na cabeça de estudiosos, preocupados em melhorar as condições do povo; utilizada pelos técnicos que lhe consagraram atenção, aumentou recursos e provisões, em benefício da Humanidade.
O automóvel, a princípio, reduzia-se a esboços traçados pela inteligência, interessadas na solução ao problema das distâncias no mundo; executados por obreiros do progresso que lhes empenharam a própria ação, transfiguraram-se na máquina que atualmente promove a aproximação dos homens, em todas as direções.
Avaliam-se motores.
Praticam-se esportes.
Ensaiam-se bailados.
Testam-se receitas culinárias.
Experimenta-se a qualidade do sabão, aconselhado no programa radiofônico.

A Doutrina Espírita é código de princípios trazidos ao mundo pelos mensageiros do Cristo, objetivando a restauração do Evangelho, cuja vivência, no campo das atividades terrestres, o próprio Cristo demonstrou claramente possível.
Cabe, assim, a nós, os discípulos e seguidores da Nova Revelação, - o dever de não interromper-lhe a marcha, no enlevo improdutivo, diante dos fenômenos, e nem paralisar-lhe a força edificante nas conjecturas estéreis, reconhecendo que compete a nós todos a obrigação de incorporá-la à nossa própria vida, de modo a provar que o Espiritismo é a religião natural da verdade e do bem que renova e funciona.

Opinião Espírita, de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira, pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz



ESPÍRITAS NO EVANGELHO
E - Cap. I - Item 5

Comenta o Evangelho, nas tarefas doutrinárias do Espiritismo, entretanto, diligencia exumar as sementes divinas da verdade, encerradas no cárcere das teologias humanas, para que produzam os frutos da vida eterna no solo da alma.

Exalta a gloria de Cristo, mas elucida que ele não transitou, nos caminhos humanos, usufruindo facilidades e sim atendendo aos desígnios de Deus, nas disciplinas de humilde servidor.

Refere-te, mas explica que o céu é o espaço infinito, em suja vastidão milhões de mudos obedecem às leis que lhes foram traçadas, a fim de que se erijam em lares e escolas das criaturas mergulhadas na evolução.

Menciona os anjos, mas esclarece que eles não são inteligências privilegiadas no Universo e sem espíritos que adquiriram a sabedoria e a sublimação, à custa de suor e preço de lágrimas.

Reporta-te à redenção, mas observa que a bondade não exclui a justiça e que o espírito culpado é constrangido ao resgate de si próprio, através da reencarnação, tantas vezes quantas sejam necessárias, porquanto, à frente da Lei, cada consciência deve a si mesma a sombra da derrota ou o clarão do triunfo.

Cita profetas e profecias, fenômenos e influências, mas analisa os temas da mediunidade, auxiliando o entendimento comum, no intercâmbio entre encarnados e desencarnados, e ofertando adequados remédios aos problemas da obsessão.

Salienta os benefícios da fé, mas demonstra que a oração sem as boas obras assemelha-se à dolosa atitude nos negócios da alma, de vez que se a prece nos clareia o lugar de trabalho, é preciso apagar o mal para que o mal nos esqueça e fazer o bem para que o bem nos procure.

Define a excelência da virtude, mas informa que o crédito moral não é obtido em deserção da luta que nos cabe travar com as tentações acalentadas por nós mesmos, a fim de que a nossa confiança nas Esferas Superiores não seja pura ingenuidade, à distância da experiência.
Expõe o Evangelho, mas não faças dele instrumento de hipnose destrutiva das energias espirituais daqueles que te escutem.

Mostra que Jesus não lhe plasmou a grandeza operando sem amor e sem dor, e nem distraias a atenção dos semelhantes, encobrindo-lhes a responsabilidade de pensar e servir, que a Boa Nova nos traça a todos, de maneira indistinta.

O Espiritismo te apoia o raciocínio para que lhe reveles a luz criadora e a alegria contagiante, auxiliando-te a despertar os ouvintes da verdade na compreensão do sofrimento e na felicidade do dever, nos tesouros do bem e nas vitórias da educação.

Opinião Espírita de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira, pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz



A RIGOR

Espírito Santo- falange dos Emissários da Providência que superintende os grandes movimentos da Humanidade na Terra e no Plano Espiritual.

Reino de Deus- estado de sublimação da alma, criado por ela própria, através de reencarnações incessantes.

Céu- esferas espirituais santificadas onde habitam Espíritos Superiores que exteriorizam, do próprio íntimo, a atmosfera de paz e felicidade.

Milagre- designação de fatos naturais cujo mecanismo familiar à Lei Divina ainda se encontra defeso ao entendimento fragmentário da criatura.

Mistério-parte ignorada das Normas Universais que, paulatinamente, é identificada e compreendida pelo espírito humano.

Sobrenatural-definição de fenômenos que ainda não se incorporam aos domínios do hábito.

Santo-atributo dirigido a determinadas pessoas que aparentemente atenderam, na Terra, a execução do próprio dever.

Tentação-posição pessoal de cativeiro interior a vícios instintivos que ainda não conseguimos superar por nós mesmos.

Dia de juízo - oportunidade situada entre dois períodos de existência da alma, que se referem à sementeira de ações e à renovação da própria conduta.

Salvação-libertação e preservação do espírito contra o perigo de maiores males, no próprio caminho, a fim de que se confie à construção da própria felicidade, nos domínios do bem, elevando-se a passos mais altos de evolução.
                                             
O Espiritismo tem por missão fundamental, entre os homens, a reforma interior de cada um, fornecendo explicações ao por que dos destinos, razão pela qual muitos conceitos usuais são por ele restaurados ou corrigidos, para que se faça luz nas consciência e consolo nos corações. Assim como o Cristo não veio destruir a Lei, porém cumpri-la, a Doutrina Espírita não veio desdizer os ensinos do Senhor, mas desenvolvê-los, completá-los e explicá-los “em termos claros e para toda a gente, quando foram ditos sob forma alegóricas”.
A rigor, a verdade pode caminhar distante da palavra com que aspiramos a traduzi-la.
Renove, pois, as expressões do seu pensamento e a vida renovar-se-lhe-á inteiramente, nas fainas de cada hora.

André Luiz - Livro: O Espírito da Verdade- Psicografia Francisco C. Xavier e Waldo Vieira- Espíritos Diversos



O MESTRE E O APÓSTOLO
 E - Cap. 1 - Item 7

Luminosa, a coerência entre o Cristo e o Apóstolo que lhe restaurou a palavra.
Jesus, o Mestre.
Kardec, o professor.
Jesus refere-se a Deus, junto da fé sem obras.
Kardec fala de Deus, rente às obras sem fé.
Jesus é combatido, desde a primeira hora do Evangelho, pelos que se acomodam na sombra.
Kardec é impugnado desde o primeiro dia do Espiritismo, pelos que fogem da luz.
Jesus caminha sem convenções.
Kardec age sem preconceitos.
Jesus exige coragem de atitudes
Kardec reclama independência mental.
Jesus convida ao amor.
Kardec impele à caridade.
Jesus consola a multidão.
Kardec esclarece o povo.
Jesus acorda o sentimento.
Kardec desperta a razão.
Jesus constrói
Kardec consolida.
Jesus revela.
Kardec descortina.
Jesus propõe.
Kardec expõe.
Jesus lança as bases do Cristianismo, entre fenômenos mediúnicos.
Kardec recebe os princípios da Doutrina Espírita, através da mediunidade.
Jesus afirma que é preciso nascer de novo.
Kardec explica a reencarnação.
Jesus reporta-se a outras moradas.
Kardec menciona outros mundos.
Jesus espera que a verdade emancipe os homens; ensina que a justiça atribui a cada um pela próprias obras e anuncia que o Criador será adorado, na Terra, em espírito.
Kardec esculpe na consciência as leis do Universo.
Em suma, diante do acesso aos mais altos valores da vida,Jesus e Kardec estão perfeitamente conjugados pela Sabedoria Divina.
Jesus, a porta.
Kardec, a chave.

De “Opinião Espírita”, de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira, Emmanuel e André Luiz





CULTO ESPÍRITA

 “Não penseis que eu tenha vindo destruir a lei ou os profetas: não os vim destruir, mas cumpri-los.” JESUS - MATEUS, 5: 11.

“Assim como o Cristo disse: “Não vim destruir a lei, porém cumpri-la”, também o espiritismo diz: “Não venho destruir a lei cristã, mas dar-lhe execução.” Cap. 1, 7. (*)

O Culto Espírita, expressando veneração aos princípios evangélicos que ele mesmo restaura, apela para o íntimo de cada um, a fim de patentear-se.
Ninguém precisa inquirir o modo de nobilitá-lo com mais grandeza, porque reverenciá-lo é conferir-lhe força e substância na própria vida.
Mãe, aceitarás os encargos e os sacrifícios do lar amando e auxiliando a Humanidade, no esposo e nos filhos que a Sabedoria Divina te confiou.
Dirigente, honrarás os dirigidos.
Legislador, não farás da autoridade instrumento de opressão.
Administrador, respeitarás a posse e o dinheiro, empregando-lhes os recursos no bem de todos, com o devido discernimento.
Mestre, ensinarás construindo.
Pensador, não torcerás as convicções que te enobrecem.
Cientista, descortinarás caminhos novos, sem degradar a inteligência.
Médico, viverás na dignidade da profissão sem negociar com. as dores dos semelhantes.
Magistrado, sustentarás a justiça.
Advogado, preservarás o direito.
Escritor, não molharás a pena no lodo do viciado, nem no veneno da injúria.
Poeta, converterás a inspiração em fonte de luz.
Orador, cultivarás a verdade.
Artista, exaltarás o gênio e a sensibilidade sem corrompê-los.
Chefe, serás humano e generoso, sem fugir à imparcialidade e à razão.
Operário, não furtarás o tempo, envilecendo a tarefa.
Lavrador, protegerás a terra.
Comerciante, não incentivarás a fome ou o desconforto, a pretexto de lucro.
Cobrador de impostos, aplicarás os regulamentos com eqüidade.
Médium, serás sincero, e leal aos compromissos que abraças, evitando perverter os talentos do plano espiritual no profissionalismo, religioso. O culto espírita possui um templo, vivo em cada, consciência na, esfera de todos aqueles que lhe esposam as instruções, de conformidade com o ensino de Jesus: “O reino de Deus está dentro de vós” e toda a sua teologia se resume na definição do Evangelho: “a cada um por suas obras”.
          À vista disso, prescindindo de convenção pragmática, temos nele o caminho libertador alma, educando-nos raciocínio e sentimento, para que possamos servir na construção do mundo melhor.
A presente citação e todas as demais colocadas neste livro, em seguida aos textos evangélicos, forem extraídas de “0 Evangelho segundo o Espiritismo”, de Allan Kardec. Nota do Autor espiritual.


Emmanuel - do Livro da Esperança. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.




NA  SENDA  RENOVADORA

Disse o Cristo: - “Eu não vim destruir a Lei”.
Também nós outros, os amigos desencarnados, não nos encontramos entre os homens para guerrear-lhes a fé.
Muita gente aceita a luz da Nova Revelação, conservando-a no vinagre da intemperança, como se a verdade fosse um raio fulminativo para a ruína do mundo, e, usando a lente escura do pessimismo, desfaz-se, cada hora, entre a queixa e o azedume, identificando, em toda parte, males e nuvens, feridas e deserções.
Hoje, o Cristianismo Redivivo é sol na alma, auxiliando-nos a ver e a servir.
Entre nós, o princípio religioso não se confina à profissão de fé, vazada na confissão labial pura e simples.
Além da palavra que exprime o pensamento, será igualmente ação que reflete a vida.
É por isso que toda a nossa predicação deve começar em nós mesmos, através do estudo edificante que nos amplie o horizonte mental e através do serviço que nos propicie experiência.
Não vale situar a convicção nos conflitos estéreis.
Muitas vezes, a ofensiva verbal, culta e brilhante, não passa de frases belas e contundentes, à maneira de granizo, chovendo na plantação promissora.
Se já acordaste para a luz do Evangelho Redivivo, não olvides que o Céu te convida a entender e auxiliar.
Purifica o verbo nas fontes vivas do amor que vertem do coração para que a injustiça não te governe o roteiro.
Cristo insculpiu n’Ele próprio a luz da mensagem que trazia, redendo-se ao amor e à humildade, ao trabalho e ao sacrifício.
Também nós, guardando a nossa fé, sem qualquer violência para com os outros, busquemos estampá-la na luta de cada dia, conscientes de que o próximo receber-nos-á o apelo que brilhe em nós mesmos.

Da Obra “Confia E Segue” – Emmanuel – Médium: Francisco Cândido Xavier



VINTE SERVIÇOS QUE O ESPIRITISMO FAZ POR VOCÊ

01 Integra você no conhecimento de sua posição e criatura eterna e responsável, diante da vida.
02 Expõe o sentido real das lições do Cristo e de todos os outros mentores espirituais da Humanidade, nas diversas regiões do Planeta.
03 Suprime-lhe as preocupações originárias do medo da morte provando que ela não existe.
04 Revela-lhe o princípio da reencarnação, determinando o porquê da dor e das aparentes desigualdades sociais.
05 Confere-lhe forças para suportar as maiores vicissitudes do corpo, mostrando a você que no instrumento físico nos reflete as condições ou necessidades do espírito.
06 Tranqüiliza você com respeito aos desajustes da parentela, esclarecendo que o lar recebe não somente os afetos, mas também os desafetos de existências passadas, para a necessária regeneração.
07 Demonstra-lhe que o seu principal templo para o culto da Presença Divina é a consciência.
08 Liberta-lhe a mente de todos os tabus em matéria de crença religiosa.
09 Elimina a maior parte das suas preocupações acerca do futuro além da morte.
10 Dá-lhe o conforto do intercâmbio com os entes queridos, depois de desencarnados.
11 Entrega-lhe o conhecimento da mediunidade.
12 Traça-lhe providências para o combate ou para a cura da obsessão.
13 Concede-lhe o direito à fé raciocinada.
14 Destaca-lhe o imperativo da caridade por dever.
15 Auxilia você a revisar e revalorizar os conceitos de trabalho e tempo.
16 Concede-lhe a certeza natural de que, se beneficiamos ou prejudicamos alguém, estamos beneficiando ou prejudicando a nós próprios.
17 Garante-lhe serenidade e paz diante da calúnia ou da crítica.
18 Ensina você a considerar adversários por instrutores.
19 Explica-lhe que, por maiores sejam as suas dificuldades exteriores, intimamente você é livre para melhorar ou agravar a própria situação.
20 Patenteia-lhe que a fé ilumina o caminho, mas ninguém fugirá da lei que manda atribuir a cada qual segundo as obras pessoais.
Essas são vinte das muitas bênçãos que o Espiritismo realiza em nosso favor. Será curioso que cada de nós pergunte a si mesmo o que estamos nós a fazer por ele.


Autor: André Luiz Psicografia de Waldo Vieira, em 22-10-65, em Uberaba, Minas Gerais

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O EVANGELHO TRAZ PAZ AO CORAÇÃO E ALIMENTO PARA A ALMA.

ENTENDER O EVANGELHO É SITUA-LO EM NOSSA VIDA ÍNTIMA!

AOS ORADORES DO EVANGELHO, PARA QUE NOSSA TAREFA SEJA DE ACORDO COM O ESPERADO POR JESUS!

“APASCENTA AS MINHAS OVELHAS” – JESUS. (JOÃO, 21:17)

Significativo é o apelo do Divino Pastor ao coração amoroso de Simão Pedro para que lhe continuasse o apostolado.

Observando na Humanidade o seu imenso rebanho, Jesus não recomenda medidas drásticas em favor da disciplina compulsória.

Nem gritos, nem xingamentos.

Nem cadeia, nem forca.

Nem chicote, nem vara.

Nem castigo, nem imposição.

Nem abandono aos infelizes, nem flagelação aos transviados.

Nem lamentação, nem desespero.

“Pedro, apascenta as minhas ovelhas! “

Isso equivale a dizer: - Irmão, sustenta os companheiros mais necessitados que tu mesmo.

Não te desanimes perante a rebeldia, nem condenes o erro, do qual a lição benéfica surgirá depois.

Ajuda ao próximo, ao invés de vergastá-lo.

Educa sempre.

Revela-te por trabalhador fiel.

Sê exigente para contigo mesmo e ampara os corações enfermiços e frágeis que te acompanham os passos.

Se plantares o bem, o tempo se incumbirá da germinação, do desenvolvimento, da florescência e da frutificação, no instante oportuno.

Não analises, destruindo.

O inexperiente de hoje pode ser o mentor de amanhã.

Alimenta a “boa parte” do teu irmão e segue para adiante.

A vida converterá o mal em detritos e o Senhor fará o resto.

(Texto número 19, extraído do livro Fonte Viva, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)


IRMÃOS, RESPONSÁVEIS PELA ORATÓRIA DO EVANGELHO E DA APROXIMAÇÃO DOS OUVINTES ÀS MENSAGENS DE JESUS,

NÃO NOS ESQUEÇAMOS DO PEDIDO DO MESTRE,

APASCENTEMOS AS OVELHAS COM A DOÇURA POSSÍVEL,

COM A CONFIANÇA NECESSÁRIA,

E PRINCIPALMENTE COM O AMOR QUE DEVEMOS À QUEM ESPERA DE NÓS,

APENAS, QUE FAÇAMOS A NOSSA PARTE.

VIBRAÇÕES

VIBRAÇÕES: COMO FUNCIONAM AS VIBRAÇÕES E AS PRECES FEITAS PARA OS NECESSITADOS?

A CURA ATRAVÉS DAS VIBRAÇÕES

Certa moça, contrariada em suas inclinações, havia-se casado com um homem a quem não amava.

A mágoa que sofreu levou-a a um distúrbio mental.

Sob o domínio de uma ideia fixa, perdeu a razão e teve de ser internada.

Ela jamais ouvira falar de Espiritismo.

Se dele se tivesse ocupado teriam dito que os Espíritos lhe haviam transtornado a cabeça.

O mal provinha, assim, de uma causa moral acidental e exclusivamente pessoal.

Compreende-se que em tais casos os remédios normais nenhum efeito produzem, e como não havia obsessão, podia-se, também, duvidar do efeito da prece.

Um amigo da família e membro da Sociedade Espírita de Paris, julgou dever interrogar um Espírito superior, que respondeu:

- A ideia fixa dessa senhora, por sua mesma causa, atrai em sua volta uma porção de Espíritos maus, que a envolvem com seus fluidos e alimentam as suas idéias, impedindo que lhe cheguem as boas influências.

Os Espíritos dessa natureza abundam sempre em semelhantes meios e constituem, sempre, obstáculo à cura dos doentes.

Contudo podereis curá-la, mas para tanto é necessário uma força moral capaz de vencer a resistência.

E tal força não é dada a um só.

Cinco ou seis espíritas sinceros se reúnam todos os dias, durante alguns instantes e peçam com fervor a Deus e aos bons Espíritos que a assistam; que a vossa prece seja, ao mesmo tempo, uma magnetização mental.

Para tanto não necessitais estar junto a ela, ao contrário.

Pelo pensamento podeis levar-lhe uma salutar corrente fluídica, cuja força estará na razão de vossa intenção, aumentada pelo número.

Por tal meio podereis neutralizar o mau fluido que a envolve.

Fazei isto: tende fé em Deus e esperai."

Seis pessoas se dedicaram a esta obra de caridade e, durante um mês não faltaram à missão aceita.

Depois de alguns dias a doente estava sensivelmente mais calma; quinze dias mais tarde a melhora era manifesta e agora voltou para sua casa em estado perfeitamente normal, ignorando ainda, como o seu marido, de onde lhe veio a cura.

A maneira de agir é aqui indicada claramente e nada teríamos a acrescentar de mais preciso à explicação dada pelo Espírito.

A prece não tem apenas o efeito de levar ao doente um socorro estranho, mas o de exercer uma ação magnética.

Que não poderia o magnetismo ajudado pela prece!

Infelizmente certos magnetizadores, a exemplo de muitos médicos, fazem abstração do elemento espiritual; vêem apenas a ação mecânica, assim se privando de poderoso auxiliar.

Esperamos que os verdadeiros espíritas vejam no fato mais uma prova do bem que podem fazer em circunstâncias semelhantes.

Allan Kardec

CAUSAS DA OBSESSÃO E MEIOS DE COMBATE-LA - REVISTA ESPÍRITA, JANEIRO DE 1863 - ALLAN KARDEC


PRECE POR ENTENDIMENTO

Senhor Jesus!

Auxilia-nos a compreender mais, a fim de que possamos servir melhor, já que somente assim as bênçãos que nos concedes podem fluir, através de nós, em nosso apoio e em favor de todos aqueles que nos compartilham a existência.

Induze-nos à prática do entendimento que nos fará observar os valores que, porventura, conquistemos, não na condição de propriedade nossa e sim por manancial de recursos que nos compete mobilizar no amparo de quantos ainda não obtiveram as vantagens que nos felicitam a vida.

E ajuda-nos, oh! Divino Mestre, a converter as oportunidades de tempo e trabalho com que nos honraste em serviço aos semelhantes, especialmente na doação de nós mesmos, naquilo que sejamos ou naquilo que possamos dispor, de maneira a sermos hoje melhores do que ontem, permanecendo em Ti, tanto quanto permaneces em nós, agora e sempre.

Assim seja.

Emmanuel : Francisco Cândido Xavier - Livro: Paciência

DEZ MANEIRAS DE AJUDAR COM SEGURANÇA

NÃO DISCUTA

Se você é aprendiz do Evangelho, não ignora que o Divino Mestre permanece atento, na redenção do mundo, e que devemos estar vigilantes na execução do serviço que nos compete.

NÃO CRITIQUE

Observemos o setor de nossas obrigações e realizemos o melhor na obra geral, usando as possibilidades ao nosso alcance.

NÃO RECLAME

Contentarmo-nos com o ato de servir é simples dever e quem centraliza a mente na tarefa que lhe é própria não dispõe de tempo para formular queixas inoportunas.

NÃO CONDENE

Reparemos a parte aproveitável nas situações difíceis e esqueçamos todo mal.

NÃO EXIJA

Coopere sem rogar a colaboração alheia, de vez que a responsabilidade pertence a todos e cada um de nós será examinado de acordo com as próprias obras.

NÃO FUJA

Jamais olvide que o problema é a lição da vida. O aluno que teme o ensinamento, descerá naturalmente à retaguarda.

NÃO SE PRECIPITE

Usemos a serenidade. O trabalhador que sabe aproveitar os minutos e respeitá-los, nunca sofre os castigos do tempo.

NÃO TEMA

Quando fixamos o cérebro e o coração em Cristo somos simples agentes d’Ele e quem cumpre a Vontade do Mestre, não deve nem pode recear coisa alguma.

NÃO SE ENGANE

Ninguém precisa aplicar os raios candentes na verdade, a propósito dos mínimos acontecimentos da vida, desfigurando a alegria que deve imperar nos domínios da sementeira e da esperança, mas não perca de vista o que é essencial ao seu progresso, à sua felicidade e à sua redenção para o grande caminho.

NÃO SE ENTRISTEÇA

Lembre-se de que o Nosso Mestre é o Salvador pela Ressurreição. Sofrimento, amargura e morte são sombras. A cruz do Amigo Divino era degrau para a Glória Celeste. Seja esse pensamento uma luz permanente em nossa alma que jamais deve abrir-se ao desânimo. A certeza de que somos os seguidores felizes do Cristo Imortal é para nós motivo de soberana resistência e de eterno júbilo.

André Luiz - Do livro Cartas do coração. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.


AS VIBRAÇÕES SEGUNDO DR BEZERRA DE MENEZES

AS VIBRAÇÕES SEGUNDO DR BEZERRA DE MENEZES
LIVRO:INICIAÇÃO ESPÍRITA - EDGARD ARMOND

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