APASCENTA AS MINHAS OVELHAS. Jesus (João 21:17)

APASCENTA AS MINHAS OVELHAS.  Jesus (João 21:17)
"APASCENTA AS MINHAS OVELHAS" JESUS (Jo 21:17)

domingo, 2 de junho de 2019

MATEUS 5:16 - ASSIM RESPLANDEÇA A VOSSA LUZ DIANTE DOS HOMENS

16 Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.


FAÇAMOS A NOSSA LUZ 

“Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens.” — Jesus. (MATEUS, capítulo 5, versículo 16.)

Ante a glória dos mundos evolvidos, das esferas sublimes que povoam o Universo, o estreito campo em que nos agitamos, na Crosta Planetária, é limitado círculo de ação. 

Se o problema, no entanto, fosse apenas o de espaço, nada teríamos a lamentar. 

A casa pequena e humilde, iluminada de Sol e alegria, é paraíso de felicidade. 

A angústia de nosso plano procede da sombra. 

A escuridão invade os caminhos em todas as direções. 

Trevas que nascem da ignorância, da maldade, da insensatez, envolvendo povos, instituições e pessoas. 

Nevoeiros que assaltam consciências, raciocínios e sentimentos. 

Em meio da grande noite, é necessário acendamos nossa luz. 

Sem isso é impossível encontrar o caminho da libertação. 

Sem a irradiação brilhante de nosso próprio ser, não poderemos ser vistos com facilidade pelos Mensageiros Divinos, que ajudam em nome do Altíssimo, e nem auxiliaremos efetivamente a quem quer que seja. 

É indispensável organizar o santuário interior e iluminá-lo, a fim de que as trevas não nos dominem. 

É possível marchar, valendo-nos de luzes alheias. 

Todavia, sem claridade que nos seja própria, padeceremos constante ameaça de queda. 

Os proprietários das lâmpadas acesas podem afastar-se de nós, convocados pelos montes de elevação que ainda não merecemos. 

Vale-te, pois, dos luzeiros do caminho, aplica o pavio da boa-vontade ao óleo do serviço e da humildade e acende o teu archote para a jornada. 

Agradece ao que te ilumina por uma hora, por alguns dias ou por muitos anos, mas não olvides tua candeia, se não desejas resvalar nos precipícios da estrada longa!... 

O problema fundamental da redenção, meu amigo, não se resume a palavras faladas ou escritas. 

É muito fácil pronunciar belos discursos e prestar excelentes informações, guardando, embora, a cegueira nos próprios olhos. 

Nossa necessidade básica é de luz própria, de esclarecimento íntimo, de auto-educação, de conversão substancial do “eu” ao Reino de Deus. 

Podes falar maravilhosamente acerca da vida, argumentar com brilho sobre a fé, ensinar os valores da crença, comer o pão da consolação, exaltar a paz, recolher as flores do bem, aproveitar os frutos da generosidade alheia, conquistar a coroa efêmera do louvor fácil, amontoar títulos diversos que te exornem a personalidade em trânsito pelos vales do mundo... 

Tudo isso, em verdade, pode fazer o espírito que se demora, indefinidamente, em certos ângulos da estrada. 

Todavia, avançar sem luz é impossível.

EMMANUEL - LIVRO CAMINHO VERDADE E VIDA


BOAS OBRAS 

"Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que estás nos Céus." JESUS (MATEUS, 5:16.)

 “Brilhe vossa luz” – disse-nos o MESTRE - e muitas vezes julgamo-nos unicamente no dever de buscar as alturas mentais. E suspiramos inquietos pela dominação do cérebro. 

Contudo, o CRISTO foi claro e simples no ensinamento: “brilhe também a vossa luz diante dos homens para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai que está nos céus”. 

Não apenas pela cultura intelectual. 

Não somente pela frase correta. 

Nem só pelo verbo flamejante. 

Não apenas pela interpretação eficiente das Leis Divinas. 

Não somente pela prece labial, apurada e comovedora. 

Nem só pelas palavras e pelos votos brilhantes. 

É indiscutível que não podemos menosprezar a educação da inteligência, mesmo porque escola, em todos os planos, é obra sublime com que nos cabe honrar o Senhor, mas JESUS, com a referência, convidava-nos ao exercício constante das boas obras, seja onde for, pois somente o coração tem o poder de tocar o coração e, somente aperfeiçoando os nossos sentimentos, conseguiremos nutrir a chama espiritual em nós, consoante o Divino apelo. 

Com o amor estimularemos o amor... 

Com a humildade geraremos a humildade... 

Com a paz em nos ajudaremos a construir a paz dos outros... 

Com a nossa paciência edificaremos a paciência alheia. 

Com a caridade em nosso passo, semearemos a caridade nos passos do próximo. 

Com a nossa fé garantiremos a fé ao redor de nós mesmos. 

Atendamos, pois, ao nosso próprio burilamento, porquanto apenas contemplando a luz das boas obras em nós, é que os outros entrarão no caminho das boas obras, glorificando a bondade e a sabedoria de Deus.

EMMANAUEL - LIVRO PALAVRAS DE VIDA ETERNA


BRILHAR

“Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para  que  vejam  as vossas  boas  obras  e  glorifiquem  o vosso Pai  que  está nos céus.”  J esus (Mateus, 5:16)

Admitem muitos aprendizes que brilhar será adquirir destacada posição em serviços de inteligência, no campo da fé. 

Realmente, excluir a cultura espiritual, em seus diversos ângulos, da posição luminosa a que todos devemos aspirar, seria rematada insensatez. 

Aprender sempre para melhor conhecer e servir é a destinação de quem se consagra fielmente ao Mestre Divino. 

Urge, no entanto, compreender, no imediatismo da experiência humana, que se o Salvador recomendou aos discípulos brilhassem, à frente dos homens, não  se esqueceu de acrescentar que essa claridade deveria resplandecer, de tal maneira, que eles nos vejam as boas obras, rendendo graças ao Pai, em forma de alegria com a nossa presença. 

Ninguém se iluda com os fogos­ fátuos do intelectualismo artificioso. 

Ensinemos o  caminho da redenção, tracemos programas salvadores onde estivermos; brilhe a luz do Evangelho em nossa boca ou em nossa frase escrita, mas permaneçamos convencidos de que se esses clarões não descortinam as nossas boas obras, seremos invariavelmente recebidos no ouvido  alheio e no alheio entendimento, entre a expectação e a desconfiança, porque somente em fundido pensamento, verbo e ação, no ensinamento do Cristo Jesus, haverá em torno de nós glorificação construtiva ao Nosso Pai que está nos Céus.

EMMANUEL - LIVRO VINHA DE LUZ



NOS DOMÍNIOS DA PACIÊNCIA (LIVRO DA ESPERANÇA)


“Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam  as vossas  boas  obras  e  glorifiquem  o vosso Pai  que  está nos Céus.”  Jesus (Mateus, 5:16)

“Sede pacientes. A paciência também é uma caridade e deveis praticar a  lei  de  caridade  ensinada  pelo  Cristo,  enviado de Deus.” (Cap. 9, Item 7)

Em muitos episódios constrangedores, admitimos que paciência é cruzar os braços e gemer passivamente em preguiçosa lamentação.

Noutros lances da luta com que somos defrontados por manifestações de má fé, a raiarem por dilapidações morais inomináveis, supomos que paciência é tudo deixar como está para ver como fica.

Isso, porém, constará das lições da vida ou da natureza?

Células orgânicas, quando ocorrem acidentes ao veiculo físico, estabelecem processos de defesa, trabalhando mecanicamente na preservação da saúde corpórea, enquanto isso lhes é possível.

Vegetais humildes devastados no tronco, não renunciam à capacidade de resistência e, enquanto dispõem das possibilidades necessárias, regeneram os próprios tecidos, preenchendo as finalidades a que se destinam.

Paciência não é conformismo; é reconhecimento da dificuldade existente, com a disposição de afastá­-la sem atitude extremista.

Nem deserção da esfera de luta e nem choro improfícuo na hora do sofrimento.

Sejam como sejam os entraves e as provações, a paciência descobre o sistema de removê­-los.

Em assim, nos externando não nos referimos à complacência culposa que deita um sorriso blandicioso para a leviandade fingindo ignorá-­la.

Reportamo­-nos à compreensão que identifica a situação infeliz e articula meios de solucionar­-lhe os problemas sem alardear superioridade.

Paciência, no fundo, é resignação quando as injúrias sejam desferidas contra nós em particular, mas sempre que os ataques sejam dirigidos contra os interesses do bem de todos, paciência e perseverança tranquila no esclarecimento geral, conquanto semelhante atitude, às vezes, nos custe sacrifícios imensos.

Jesus foi a paciência sem lindes, no entanto, embora suportasse sereno todos os golpes que lhe foram endereçados, pessoalmente preferiu aceitar a morte na cruz a ter de aplaudir o erro ou acumpliciar­-se com o mal.
EMMANUEL - LIVRO DA ESPERANÇA


BRILHE VOSSA LUZ

Meu amigo, no vasto caminho da Terra, cada criatura procura o alimento espiritual que lhe corresponde à posição evolutiva.

A abelha suga a flor, o abutre reclama despojos, o homem busca emoções.

Mas ainda mesmo no terreno das emoções, cada espírito exige tipos especiais.

Há sofredores inveterados que outra coisa não demandam além do
sofrimento, pessimistas que se enclausuram em nuvens negras, atendendo a propósito deliberado, durante séculos.

Suprem a mente de torturas contínuas e não pretendem construir senão a piedade alheia, sob a qual se comprazem.

Temos os ironistas e caçadores de gargalhadas que apenas solicitam motivos para o sarcasmo de que se alimentam.

Observamos os discutidores que devoram páginas respeitáveis, com o único objetivo de recolher contradições para sustentarem polêmicas infindáveis.

Reparamos os temperamentos enfermiços que sorvem tóxicos intelectuais, através de livros menos dignos, com a incompreensível alegria de quem traga envenenado licor.

Nos variados climas do mundo, há quem se nutra de tristeza, de insulamento, de prazer barato, de revolta, de conflitos, de cálculos, de aflições, de mentiras...

O discípulo de Jesus, porém —  aquele homem que já se entediou  das substâncias deterioradas da experiência transitória —, pede a luz da sabedoria, a fim de aprender a semear o amor em companhia do Mestre...

Para os companheiros que esperam a vida renovada em Cristo, famintos de claridade eterna, foram escritas as páginas deste livro despretensioso.

Dentro dele não há palavras de revelação sibilina.

Traduz, simplesmente, um esforço para que nos integremos no Evangelho, celeiro divino do nosso pão de imortalidade.

Não é exortação, nem profecia. É apenas convite.

Convite ao trabalho santificante, planificado no Código do Amor Divino.

Se a candeia ilumina, queimando o próprio óleo, se a lâmpada resplende, consumindo a energia que a usina lhe fornece, ofereçamos a instrumentalidade de nossa vida aos imperativos da perfeição, para que o ensinamento do Senhor se revele, por nosso intermédio, aclarando a senda de nossos semelhantes.

O Evangelho é o Sol da Imortalidade que o Espiritismo reflete, com sabedoria, para a atualidade do mundo.

Brilhe vossa luz! — proclamou o Mestre.

Procuremos brilhar! — repetimos nós
EMMANUEL - VINHA DE LUZ



EDUCAÇÃO 

Disse-nos o Cristo: “brilhe vossa luz ...” 

E ele mesmo, o Mestre Divino, é a nossa divina luz na evolução planetária. 

Admitia-se antigamente que a recomendação do Senhor fosse mero aviso de essência mística, conclamando profitentes do Culto externo da escola religiosa a suposto relevo individual, depois da morte, na imaginária corte celeste.

Hoje, no entanto, reconhecemos que a lição de Jesus deve ser aplicada em todas as condições, todos os dias. 

A própria ciência terrena atual reconhece a presença da luz em toda parte. 

O corpo humano, devidamente estudado, revelou-se, não mais como matéria coesa, senão espécie de veículo energético, estruturado em partículas infinitesimais que se atraem e se repelem, reciprocamente, com o efeito de microscópicas explosões de luz. 

A Química, a Física e a Astronomia demonstram que o homem terrestre mora num reino entrecortado de raios. 

Na intimidade desse glorioso império da energia, temos os raios mentais condicionando os elementos em que a vida se expressa. 

O pensamento é força criativa, a exteriorizar-se, da criatura que o gera, por intermédio de ondas sutis, em circuitos de ação e reação no tempo, sendo tão mensurável como o fotônio que, arrojado pelo fulcro luminescente que o produz, percorre o espaço com Velocidade determinada, sustentando o hausto fulgurante da Criação. 

A mente humana é um espelho de luz, emitindo raios e assimilando-os, repetimos. 

Esse espelho, entretanto, jaz mais ou menos prisioneiro nas sombras espessas da ignorância, à maneira de pedra valiosa incrustada no cascalho da furna ou nas anfractuosidades do precipício. 

Para que retrate a irradiação celeste e lance de si mesmo o próprio brilho, é indispensável se desentrance das trevas, à custa do esmeril do trabalho. 

Reparamos, assim, a necessidade imprescritível da educação para todos os seres. 

Lembremo-nos de que o Eterno Benfeitor, em sua lição verbal, fixou na forma imperativa a advertência a que nos referimos: “Brilhe vossa luz.” 

Isso quer dizer que o potencial de luz do nosso espírito deve fulgir em sua grandeza plena. 

E semelhante feito somente poderá ser atingido pela educação que nos propicie o justo burilamento. 

Mas a educação, com o cultivo da inteligência e com o aperfeiçoamento do campo íntimo, em exaltação de conhecimento e bondade, saber e virtude, não será conseguida tão-só à força de instrução, que se imponha de fora para dentro, mas sim com a consciente adesão da vontade que, em se consagrando ao bem por si própria, sem constrangimento de qualquer natureza, pode libertar e polir o coração, nele plasmando a face cristalina da alma, capaz de refletir a Vida Gloriosa e transformar, conseqüentemente, o cérebro em preciosa usina de energia superior, projetando reflexos de beleza e sublimação.
EMMANUEL - PENSAMENTO E VIDA


LUZ E SILÊNCIO 

O Mestre que nos recomendou situar a lâmpada sobre o velador, também nos exortou, de modo incisivo: – “Brilhe a vossa luz diante dos homens!” 

Conhecimento evangélico é sol na alma. 

Compreendendo a responsabilidade de que somos investidos, esposando a Boa Nova por ninho de nossos sentimentos e pensamentos, busquemos exteriorizar a flama renovadora que nos clareia por dentro, a fim de que a fé não seja uma palavra inoperante em nossas manifestações. 

Onde repontem espinheiros da incompreensão, sê a bênção do entendimento fraterno. 

Onde esbraveje a ofensa, sê o perdão que asserena e edifica. 

Onde a revolta incendeie corações, sê a humildade que restaura a serenidade e a alegria. 

Onde a discórdia ensombre o caminho, sê a paz que se revela no auxílio eficiente e oportuno. 

Não olvidemos que a luz brilha dentro de nós. 

Não lhe ocultemos os raios vivificantes sob o espesso velador do comodismo, nas teias do interesse pessoal. 

Entretanto, não nos esqueçamos igualmente de que o sol alimenta e equilibra o mundo inteiro sem ruído, amparando o verme e a flor, o delinquente e o santo, o idiota e o sábio em sublime silêncio. 

Não suponhas que a lâmpada do Evangelho possa fulgurar através de acusações ou amarguras. 

Enquanto a ventania compele o homem a ocultar-se, a claridade matinal, tépida e muda, o encoraja ao trabalho renovador. 

Inflamando o coração no luzeiro do Cristo, saibamos entender e servir com Ele, sem azedume e sem crítica, sem reprovação e sem queixa, na certeza de que o amor é a garantia invulnerável da vitória imperecível. 
EMMANUEL - LIVRO ABRIGO

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O EVANGELHO TRAZ PAZ AO CORAÇÃO E ALIMENTO PARA A ALMA.

ENTENDER O EVANGELHO É SITUA-LO EM NOSSA VIDA ÍNTIMA!

AOS ORADORES DO EVANGELHO, PARA QUE NOSSA TAREFA SEJA DE ACORDO COM O ESPERADO POR JESUS!

“APASCENTA AS MINHAS OVELHAS” – JESUS. (JOÃO, 21:17)

Significativo é o apelo do Divino Pastor ao coração amoroso de Simão Pedro para que lhe continuasse o apostolado.

Observando na Humanidade o seu imenso rebanho, Jesus não recomenda medidas drásticas em favor da disciplina compulsória.

Nem gritos, nem xingamentos.

Nem cadeia, nem forca.

Nem chicote, nem vara.

Nem castigo, nem imposição.

Nem abandono aos infelizes, nem flagelação aos transviados.

Nem lamentação, nem desespero.

“Pedro, apascenta as minhas ovelhas! “

Isso equivale a dizer: - Irmão, sustenta os companheiros mais necessitados que tu mesmo.

Não te desanimes perante a rebeldia, nem condenes o erro, do qual a lição benéfica surgirá depois.

Ajuda ao próximo, ao invés de vergastá-lo.

Educa sempre.

Revela-te por trabalhador fiel.

Sê exigente para contigo mesmo e ampara os corações enfermiços e frágeis que te acompanham os passos.

Se plantares o bem, o tempo se incumbirá da germinação, do desenvolvimento, da florescência e da frutificação, no instante oportuno.

Não analises, destruindo.

O inexperiente de hoje pode ser o mentor de amanhã.

Alimenta a “boa parte” do teu irmão e segue para adiante.

A vida converterá o mal em detritos e o Senhor fará o resto.

(Texto número 19, extraído do livro Fonte Viva, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)


IRMÃOS, RESPONSÁVEIS PELA ORATÓRIA DO EVANGELHO E DA APROXIMAÇÃO DOS OUVINTES ÀS MENSAGENS DE JESUS,

NÃO NOS ESQUEÇAMOS DO PEDIDO DO MESTRE,

APASCENTEMOS AS OVELHAS COM A DOÇURA POSSÍVEL,

COM A CONFIANÇA NECESSÁRIA,

E PRINCIPALMENTE COM O AMOR QUE DEVEMOS À QUEM ESPERA DE NÓS,

APENAS, QUE FAÇAMOS A NOSSA PARTE.

VIBRAÇÕES

VIBRAÇÕES: COMO FUNCIONAM AS VIBRAÇÕES E AS PRECES FEITAS PARA OS NECESSITADOS?

A CURA ATRAVÉS DAS VIBRAÇÕES

Certa moça, contrariada em suas inclinações, havia-se casado com um homem a quem não amava.

A mágoa que sofreu levou-a a um distúrbio mental.

Sob o domínio de uma ideia fixa, perdeu a razão e teve de ser internada.

Ela jamais ouvira falar de Espiritismo.

Se dele se tivesse ocupado teriam dito que os Espíritos lhe haviam transtornado a cabeça.

O mal provinha, assim, de uma causa moral acidental e exclusivamente pessoal.

Compreende-se que em tais casos os remédios normais nenhum efeito produzem, e como não havia obsessão, podia-se, também, duvidar do efeito da prece.

Um amigo da família e membro da Sociedade Espírita de Paris, julgou dever interrogar um Espírito superior, que respondeu:

- A ideia fixa dessa senhora, por sua mesma causa, atrai em sua volta uma porção de Espíritos maus, que a envolvem com seus fluidos e alimentam as suas idéias, impedindo que lhe cheguem as boas influências.

Os Espíritos dessa natureza abundam sempre em semelhantes meios e constituem, sempre, obstáculo à cura dos doentes.

Contudo podereis curá-la, mas para tanto é necessário uma força moral capaz de vencer a resistência.

E tal força não é dada a um só.

Cinco ou seis espíritas sinceros se reúnam todos os dias, durante alguns instantes e peçam com fervor a Deus e aos bons Espíritos que a assistam; que a vossa prece seja, ao mesmo tempo, uma magnetização mental.

Para tanto não necessitais estar junto a ela, ao contrário.

Pelo pensamento podeis levar-lhe uma salutar corrente fluídica, cuja força estará na razão de vossa intenção, aumentada pelo número.

Por tal meio podereis neutralizar o mau fluido que a envolve.

Fazei isto: tende fé em Deus e esperai."

Seis pessoas se dedicaram a esta obra de caridade e, durante um mês não faltaram à missão aceita.

Depois de alguns dias a doente estava sensivelmente mais calma; quinze dias mais tarde a melhora era manifesta e agora voltou para sua casa em estado perfeitamente normal, ignorando ainda, como o seu marido, de onde lhe veio a cura.

A maneira de agir é aqui indicada claramente e nada teríamos a acrescentar de mais preciso à explicação dada pelo Espírito.

A prece não tem apenas o efeito de levar ao doente um socorro estranho, mas o de exercer uma ação magnética.

Que não poderia o magnetismo ajudado pela prece!

Infelizmente certos magnetizadores, a exemplo de muitos médicos, fazem abstração do elemento espiritual; vêem apenas a ação mecânica, assim se privando de poderoso auxiliar.

Esperamos que os verdadeiros espíritas vejam no fato mais uma prova do bem que podem fazer em circunstâncias semelhantes.

Allan Kardec

CAUSAS DA OBSESSÃO E MEIOS DE COMBATE-LA - REVISTA ESPÍRITA, JANEIRO DE 1863 - ALLAN KARDEC


PRECE POR ENTENDIMENTO

Senhor Jesus!

Auxilia-nos a compreender mais, a fim de que possamos servir melhor, já que somente assim as bênçãos que nos concedes podem fluir, através de nós, em nosso apoio e em favor de todos aqueles que nos compartilham a existência.

Induze-nos à prática do entendimento que nos fará observar os valores que, porventura, conquistemos, não na condição de propriedade nossa e sim por manancial de recursos que nos compete mobilizar no amparo de quantos ainda não obtiveram as vantagens que nos felicitam a vida.

E ajuda-nos, oh! Divino Mestre, a converter as oportunidades de tempo e trabalho com que nos honraste em serviço aos semelhantes, especialmente na doação de nós mesmos, naquilo que sejamos ou naquilo que possamos dispor, de maneira a sermos hoje melhores do que ontem, permanecendo em Ti, tanto quanto permaneces em nós, agora e sempre.

Assim seja.

Emmanuel : Francisco Cândido Xavier - Livro: Paciência

DEZ MANEIRAS DE AJUDAR COM SEGURANÇA

NÃO DISCUTA

Se você é aprendiz do Evangelho, não ignora que o Divino Mestre permanece atento, na redenção do mundo, e que devemos estar vigilantes na execução do serviço que nos compete.

NÃO CRITIQUE

Observemos o setor de nossas obrigações e realizemos o melhor na obra geral, usando as possibilidades ao nosso alcance.

NÃO RECLAME

Contentarmo-nos com o ato de servir é simples dever e quem centraliza a mente na tarefa que lhe é própria não dispõe de tempo para formular queixas inoportunas.

NÃO CONDENE

Reparemos a parte aproveitável nas situações difíceis e esqueçamos todo mal.

NÃO EXIJA

Coopere sem rogar a colaboração alheia, de vez que a responsabilidade pertence a todos e cada um de nós será examinado de acordo com as próprias obras.

NÃO FUJA

Jamais olvide que o problema é a lição da vida. O aluno que teme o ensinamento, descerá naturalmente à retaguarda.

NÃO SE PRECIPITE

Usemos a serenidade. O trabalhador que sabe aproveitar os minutos e respeitá-los, nunca sofre os castigos do tempo.

NÃO TEMA

Quando fixamos o cérebro e o coração em Cristo somos simples agentes d’Ele e quem cumpre a Vontade do Mestre, não deve nem pode recear coisa alguma.

NÃO SE ENGANE

Ninguém precisa aplicar os raios candentes na verdade, a propósito dos mínimos acontecimentos da vida, desfigurando a alegria que deve imperar nos domínios da sementeira e da esperança, mas não perca de vista o que é essencial ao seu progresso, à sua felicidade e à sua redenção para o grande caminho.

NÃO SE ENTRISTEÇA

Lembre-se de que o Nosso Mestre é o Salvador pela Ressurreição. Sofrimento, amargura e morte são sombras. A cruz do Amigo Divino era degrau para a Glória Celeste. Seja esse pensamento uma luz permanente em nossa alma que jamais deve abrir-se ao desânimo. A certeza de que somos os seguidores felizes do Cristo Imortal é para nós motivo de soberana resistência e de eterno júbilo.

André Luiz - Do livro Cartas do coração. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.


AS VIBRAÇÕES SEGUNDO DR BEZERRA DE MENEZES

AS VIBRAÇÕES SEGUNDO DR BEZERRA DE MENEZES
LIVRO:INICIAÇÃO ESPÍRITA - EDGARD ARMOND

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