5 E, quando orares, não sejas como os hipócritas;
pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para
serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.
6 Mas tu, quando orares, entra no teu aposento
e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê
em secreto, te recompensará publicamente.
7 E, orando, não useis de vãs repetições, como
os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos.
8 Não vos assemelheis, pois, a eles; porque
vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes.
ORAÇÃO E COOPERAÇÃO
“Quando quiserdes orar,
entrai para o vosso quarto e, cerrada a porta, orai a vosso Pai em secreto; e
vosso Pai que vê o que se passa em secreto vos recompensará”. – Jesus. (MATEUS,
6:6)
Se a resposta que esperamos
à oração parece tardia, habitualmente nos destemperamos em amargura.
Proclamamos
haver hipotecado todas as forças de espírito à confiança na Providência Divina
e gritamos, ao mesmo tempo, que as tribulações ficaram maiores.
Dizemo-nos
fiéis a Deus e afirmamo-nos esquecidos.
Convém observar, porém, que a provação
não nos alcança de maneira exclusiva.
As nossas dificuldades são as
dificuldades de nosso grupo.
Familiares e companheiros sofrem conosco o impacto
das ocorrências desagradáveis, tanto quanto a fricção do cotidiano pela
sustentação da harmonia comum.
Se para nós, que nos asseveramos alicerçados em
conhecimento superior, as mortificações do caminho assumem a feição de
suplícios lentos, que não serão elas para aqueles de nossos entes queridos,
ainda inseguros da própria formação espiritual.
Compreendamos que, se na
extinção dos nossos problemas pequeninos, requisitamos o máximo de proteção ao
Senhor, é natural que o Senhor nos peça o mínimo de concurso na supressão dos
grandes infortúnios que abatem o próximo.
Em quantos lances embaraçosos, somos,
de fato, a pessoa indicada à paciência e à tolerância, ao entendimento e ao
serviço?
Com semelhante raciocínio, reconhecemos que a pior atitude, em
qualquer adversidade, será sempre aquela da dúvida ou da inquietação que
venhamos a demonstrar.
Em supondo que a solução do Auto demora a caminho,
depois de havermos rogado o favor da Infinita Bondade, recordemos que se a hora
de crise é o tempo de luta, é também a ocasião para os melhores testemunhos de
fé; e que se exigimos o amparo do Senhor, em nosso benefício, é perfeitamente
justo que o Senhor nos solicite algum amparo, em favor dos que se afligem,
junto de nós.
EMMANUEL - PALAVRAS DE VIDA ETERNA
EM LOUVOR DA PRECE
“Quando quiserdes orar
entrai para o vosso quarto e fechada a poria, oral ao Pai, no intimo; e o Pai que vê: no íntimo, vos
recompensará.” Jesus(Mateus,6:6)
“Orai, enfim, com
humildade, como o publicano e não com orgulho, como o fariseu. Examinai os
vossos defeitos, não as vossas qualidades e, se vos comparardes aos
outros, procurai o que há em vós
de mau.” (Cap.27,Item 4)
Pediste em oração a cura de
doentes amados e a morte apagou-lhes as pupilas, regelandote o coração;
solicitaste o afastamento da prova e o acidente ocorreu, esmagando-te as
esperanças;
suplicaste sustação da moléstia e a doença chegou a infligir-te deformidade completa;
imploraste suprimentos materiais e a carência te bate à porta.
Mas se não
abandonares a prece, aliada ao exercício das boas obras, granjearás paciência e
serenidade, entendendo, por fim,
que a desencarnação foi socorro providencial,
impedindo sofrimentos insuportáveis:
que o desastre se constitui em medida de
emergência para evitar a calamidades maiores;
que a mutilação física é a
defesa da própria alma contra quedas morais de soerguimento difícil e que as
dificuldades da penúria são lições da vida, a fim de que a finança demasiada
não se faça veneno ou explosivo nas tuas mãos.
Da mesma forma, quando
suplicamos perdão das próprias faltas à Eterna Justiça, não bastam o pranto de
compunção e a postura de reverência.
Após o reconhecimento dos compromissos que
nos são debitados no livro do espírito, continuamos tão aflitos e tão
desditosos quanto antes.
Contudo, se perseveramos na prece, com o serviço das
boas ações que nos atestam a corrigenda, a breve trecho, perceberemos que a Lei
nos restitui a tranquilidade e a libertação, com o ensejo de apagar as consequências de nossos erros,
reintegrando-nos no respeito e na estima de todos aqueles que erigimos à
condição de credores e adversários.
Se guardas esse ou aquele problema de
consciência, depois de haver rogado perdão à Divina Bondade, sob o pretexto de
continuar no fogo invisível da inquietação, não te afastes da prece mesmo
assim.
Prossegue orando, fiel ao bem que te revele o espírito renovado.
A prece
forma o campo do pensamento puro e toda construção respeitável começa na ideia
nobre.
Realmente, sem trabalho que o efetive, o mais belo plano é sempre um
belo plano a perder-se.
Não vale prometer sem cumprir.
A oração, dentro da alma
comprometida em lutas na sombra, assemelha-se à lâmpada que se acende numa casa
desarranjada; a presença da luz não altera a situação do ambiente desajustado e
nem remove os detritos acumulados no recinto doméstico, entretanto, mostra sem
alarde o serviço que se deve fazer.
EMMANUEL - LIVRO DA ESPERANÇA
LEMBRA-TE AUXILIANDO
“Vosso Pai sabe o que vos é
necessário, antes de vós antes de vós pedirdes.” Jesus (Mateus, 6:8)
“Os espíritos sofredor es
reclamam preces e estas lhes são proveitosas, porque, verificando que há quem
neles pense, menos desconfortados se sentem, menos Infelizes. Entretanto, a
prece tem sobre eles ação mais direta:
reanima-os, incute-lhes o desejo de se elevar em pelo arrependimento e
pela reparação e, possivelmente, lhes desvia do mal o pensamento.” (Cap. 27,
Item 18)
Lembra-te dos mortos,
auxiliando...
Indiscutivelmente, todos eles agradecem a flor de saudade que
lhes atiras, mas redivivos qual se encontram, se pudessem te rogariam
diretamente mais decisiva cooperação, além do preito de superfície.
Supõe-te no
lugar deles, de quando em quando, notadamente daqueles que se ausentaram da
Terra, carregando dívidas e aflições.
Imagina-te largando a convivência dos filhos recém chegados do
berço crivado de privações e pensa na
gratidão que te faria beijar os próprios pés dos amigos que se dispusessem a
socorrer-lhes o estomago torturado e a pele desprotegida.
Prefigura-te na
condição dos que se despediram de pais desvalidos e
enfermos, por decreto de inapelável separação, e
pondera a felicidade que te tangeria todas as cordas do sentimento, diante dos
irmãos que te substituíssem o carinho, ungindo-lhes a existência de esperança e
consolo.
Julga-te no agoniado conflito dos que partiram violentamente, sob
mágoas ferozes, legando à família atiçados braseiros de aversão e reflete no
alívio que te sossegaria a mente fatigada, perante os corações generosos que te
ajudassem a perdoar e servir, apagando o fogo do sofrimento.
Considera-te na
posição dos que se afastaram à força, deixando ao lar aflitivos problemas e
medita no agradecimento que sentirias ante os companheiros abnegados que lhes
patrocinassem a solução.
Presume-te no círculo obscuro dos que passaram na
Terra, dementados por terríveis enganos, a suspirarem no Além por renovação e
progresso, e mentaliza o teu débito de amor para com todos os irmãos que te desculpassem
os erros, propiciando-te vida nova, em bases de esquecimento.
Podes, sim,
trabalhar em favor dos supostos extintos, lenindo-lhes o espírito com a frase
benevolente e com o bálsamo da prece ou removendo as dificuldades e empeços que
lhes marcam a retaguarda.
Lembra-te dos mortos, auxiliando...
Não apenas os
vivos precisam de caridade, mas os mortos também
EMMANUEL - LIVRO DA ESPERANÇA
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