APASCENTA AS MINHAS OVELHAS. Jesus (João 21:17)

APASCENTA AS MINHAS OVELHAS.  Jesus (João 21:17)
"APASCENTA AS MINHAS OVELHAS" JESUS (Jo 21:17)

terça-feira, 23 de julho de 2019

CAP. XV - FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO - ITEM 4 E 5 - O MAIOR MANDAMENTO


O VELHINHO DA GRUTA – FEB
Era uma vez um velhinho que morava em uma gruta abandonada, lá no mato. Tinha longas barbas brancas e caminhava curvado, apoiado em uma bengala.
Ninguém sabia de onde ele viera. Nem mesmo conheciam seu nome. E, quando aparecia no povoado, o que fazia raramente, todos o apontavam e diziam:
– Lá vai o velhinho da gruta!
E a criançada corria assustada, pois andavam dizendo que ele carregava as crianças e as prendia na gruta.
Certa vez, Anita e Luís – dois irmãozinhos – vinham do colégio, quando encontraram o velhinho apoiado à sua bengala.
– Coitado! exclamou a menina baixinho. Deve ser horrível viver assim sozinho, longe de todos!
– É mesmo! – respondeu Luís. Ele parece tão triste!
E assim conversando, os irmãozinhos chegaram em casa.
– Mamãe, disse Luís, Anita e eu gostaríamos de fazer alguma coisa pelo velhinho da gruta.
A mãe, muito admirada, perguntou:
– E o que vocês querem fazer?
– Pensamos em dar-lhe alguma esmola, quando ele passasse outra vez, respondeu Anita.
Mas a mãe disse logo:
– Filhinhos, muitas vezes não é só esmola que uma pessoa necessita. Talvez ele precise muito mais de amor e de carinho. Já experimentaram conversar com ele?
– Não! – os dois se olharam espantados. Falar com ele?
E Anita tratou de explicar:
– Dizem que ele carrega as crianças para a gruta!
Mas a mãe falou séria:
– Isso não é verdade! Nunca se soube de crianças que desaparecessem, não é mesmo?
– É, respondeu a menina, ainda na dúvida.
– Pois então – decidiu-se Luís, cheio de coragem – vou à tarde fazer-lhe uma visita lá na gruta.
– Se você vai, eu vou também, resolveu a irmã.
Mas a mãe, sorrindo, perguntou:
– Vocês vão sozinhos?
Os dois se entreolharam, meio receosos, mas depois, Luís disse com firmeza:
– Sim, mamãe. Queremos que ele saiba que somos seus amigos.
A mãe ficou feliz com a resolução dos filhos, mas disse-lhes que o jardineiro os acompanharia de longe, pois não os queria sozinhos no mato.
E assim, depois de almoçarem, os irmãozinhos puseram-se a caminho, levando lindas laranjas para dar de presente ao velhinho da gruta.
Andaram, andaram… Já estavam bem perto!… Então, meio amedrontados, olharam para trás. Lá estava o jardineiro da mãe, encostado em uma árvore, vigiando-os, cuidadosamente.

Anita e Luís, já animados, deram mais alguns passos e chegaram até a gruta.
O velhinho, quando viu as crianças, espantou-se, pois ali nunca aparecera ninguém.
– O que vocês querem? – perguntou.
– Não queremos nada! – disse Anita timidamente.
– Estamos lhe fazendo uma visita – adiantou Luís, valente – e trouxemos estas laranjas que são muito gostosas!
– O velhinho ficou tão comovido que as lágrimas lhe escorreram pelo rosto. E, muito feliz, convidou os irmãozinhos a sentarem com ele em um tronco que havia em frente à gruta.
Logo, logo com conversavam animadamente. E o velhinho contou que viera de muito longe e que não tinha ninguém no mundo, nem filhos, nem netos…
– E por que o senhor mora aqui nesta gruta? Perguntou Luís, curioso.
Então, o velhinho explicou que o dinheirinho que possuía mal dava para se alimentar e que as casas eram muito caras. E, tristemente, concluiu:
– Ninguém quer me empregar porque me acham velho demais!
– O senhor gosta de crianças? – perguntou Anita com animação.
– Oh! Se gosto!… Mas elas fogem de mim! – respondeu o velhinho com tristeza. Elas têm medo de mim!…
– Mas eu não tenho! – exclamou Anita.
– Eu também não! – disse Luís.
E os dois abraçaram o pobre velhinho, que chorava de emoção.
Já estava ficando tarde, por isso, as crianças despediram-se e voltaram para casa.
Anita e Luís não paravam de falar no velhinho da gruta.
– Como ele ficou feliz, quando o abraçamos! Comentou Luís.
– É mesmo! Ele até chorou! – exclamou Anita.
E, alisando os cabelos do pai, concluiu:
– Pena que ele não arruma nenhum emprego. Todos pensam que ele não pode trabalhar.
Então, o pai, pensando um pouco, falou, sorrindo:
– Pois vamos empregar o velhinho da gruta! Nosso jardineiro hoje me avisou que não pode mais trabalhar aqui.
– E o velhinho vem para cá? – perguntaram as crianças quase ao mesmo tempo.
– Sim… disse o pai com a felicidade dos filhos.
-Ele pode morar no quarto lá do quintal! – completou a mãe também muito feliz.
– Que bom! Que bom! – exclamavam as crianças dando pulos de alegria.
E assim foi. O velhinho da gruta passou a ser o jardineiro da família. E era ótimo jardineiro! Também passou a ser o vovô de Luís e Anita, aos quais amava muito e contava lindas histórias. No entanto, o que muito o deixava feliz era o fato de nenhuma criança mais fugir, quando ele se aproximava. E nunca se cansava de dizer:
– Foram duas crianças que me tornaram o homem mais feliz do mundo!
https://www.dij.febnet.org.br/crianca/keiko/o-velhinho-da-gruta

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O EVANGELHO TRAZ PAZ AO CORAÇÃO E ALIMENTO PARA A ALMA.

ENTENDER O EVANGELHO É SITUA-LO EM NOSSA VIDA ÍNTIMA!

AOS ORADORES DO EVANGELHO, PARA QUE NOSSA TAREFA SEJA DE ACORDO COM O ESPERADO POR JESUS!

“APASCENTA AS MINHAS OVELHAS” – JESUS. (JOÃO, 21:17)

Significativo é o apelo do Divino Pastor ao coração amoroso de Simão Pedro para que lhe continuasse o apostolado.

Observando na Humanidade o seu imenso rebanho, Jesus não recomenda medidas drásticas em favor da disciplina compulsória.

Nem gritos, nem xingamentos.

Nem cadeia, nem forca.

Nem chicote, nem vara.

Nem castigo, nem imposição.

Nem abandono aos infelizes, nem flagelação aos transviados.

Nem lamentação, nem desespero.

“Pedro, apascenta as minhas ovelhas! “

Isso equivale a dizer: - Irmão, sustenta os companheiros mais necessitados que tu mesmo.

Não te desanimes perante a rebeldia, nem condenes o erro, do qual a lição benéfica surgirá depois.

Ajuda ao próximo, ao invés de vergastá-lo.

Educa sempre.

Revela-te por trabalhador fiel.

Sê exigente para contigo mesmo e ampara os corações enfermiços e frágeis que te acompanham os passos.

Se plantares o bem, o tempo se incumbirá da germinação, do desenvolvimento, da florescência e da frutificação, no instante oportuno.

Não analises, destruindo.

O inexperiente de hoje pode ser o mentor de amanhã.

Alimenta a “boa parte” do teu irmão e segue para adiante.

A vida converterá o mal em detritos e o Senhor fará o resto.

(Texto número 19, extraído do livro Fonte Viva, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)


IRMÃOS, RESPONSÁVEIS PELA ORATÓRIA DO EVANGELHO E DA APROXIMAÇÃO DOS OUVINTES ÀS MENSAGENS DE JESUS,

NÃO NOS ESQUEÇAMOS DO PEDIDO DO MESTRE,

APASCENTEMOS AS OVELHAS COM A DOÇURA POSSÍVEL,

COM A CONFIANÇA NECESSÁRIA,

E PRINCIPALMENTE COM O AMOR QUE DEVEMOS À QUEM ESPERA DE NÓS,

APENAS, QUE FAÇAMOS A NOSSA PARTE.

VIBRAÇÕES

VIBRAÇÕES: COMO FUNCIONAM AS VIBRAÇÕES E AS PRECES FEITAS PARA OS NECESSITADOS?

A CURA ATRAVÉS DAS VIBRAÇÕES

Certa moça, contrariada em suas inclinações, havia-se casado com um homem a quem não amava.

A mágoa que sofreu levou-a a um distúrbio mental.

Sob o domínio de uma ideia fixa, perdeu a razão e teve de ser internada.

Ela jamais ouvira falar de Espiritismo.

Se dele se tivesse ocupado teriam dito que os Espíritos lhe haviam transtornado a cabeça.

O mal provinha, assim, de uma causa moral acidental e exclusivamente pessoal.

Compreende-se que em tais casos os remédios normais nenhum efeito produzem, e como não havia obsessão, podia-se, também, duvidar do efeito da prece.

Um amigo da família e membro da Sociedade Espírita de Paris, julgou dever interrogar um Espírito superior, que respondeu:

- A ideia fixa dessa senhora, por sua mesma causa, atrai em sua volta uma porção de Espíritos maus, que a envolvem com seus fluidos e alimentam as suas idéias, impedindo que lhe cheguem as boas influências.

Os Espíritos dessa natureza abundam sempre em semelhantes meios e constituem, sempre, obstáculo à cura dos doentes.

Contudo podereis curá-la, mas para tanto é necessário uma força moral capaz de vencer a resistência.

E tal força não é dada a um só.

Cinco ou seis espíritas sinceros se reúnam todos os dias, durante alguns instantes e peçam com fervor a Deus e aos bons Espíritos que a assistam; que a vossa prece seja, ao mesmo tempo, uma magnetização mental.

Para tanto não necessitais estar junto a ela, ao contrário.

Pelo pensamento podeis levar-lhe uma salutar corrente fluídica, cuja força estará na razão de vossa intenção, aumentada pelo número.

Por tal meio podereis neutralizar o mau fluido que a envolve.

Fazei isto: tende fé em Deus e esperai."

Seis pessoas se dedicaram a esta obra de caridade e, durante um mês não faltaram à missão aceita.

Depois de alguns dias a doente estava sensivelmente mais calma; quinze dias mais tarde a melhora era manifesta e agora voltou para sua casa em estado perfeitamente normal, ignorando ainda, como o seu marido, de onde lhe veio a cura.

A maneira de agir é aqui indicada claramente e nada teríamos a acrescentar de mais preciso à explicação dada pelo Espírito.

A prece não tem apenas o efeito de levar ao doente um socorro estranho, mas o de exercer uma ação magnética.

Que não poderia o magnetismo ajudado pela prece!

Infelizmente certos magnetizadores, a exemplo de muitos médicos, fazem abstração do elemento espiritual; vêem apenas a ação mecânica, assim se privando de poderoso auxiliar.

Esperamos que os verdadeiros espíritas vejam no fato mais uma prova do bem que podem fazer em circunstâncias semelhantes.

Allan Kardec

CAUSAS DA OBSESSÃO E MEIOS DE COMBATE-LA - REVISTA ESPÍRITA, JANEIRO DE 1863 - ALLAN KARDEC


PRECE POR ENTENDIMENTO

Senhor Jesus!

Auxilia-nos a compreender mais, a fim de que possamos servir melhor, já que somente assim as bênçãos que nos concedes podem fluir, através de nós, em nosso apoio e em favor de todos aqueles que nos compartilham a existência.

Induze-nos à prática do entendimento que nos fará observar os valores que, porventura, conquistemos, não na condição de propriedade nossa e sim por manancial de recursos que nos compete mobilizar no amparo de quantos ainda não obtiveram as vantagens que nos felicitam a vida.

E ajuda-nos, oh! Divino Mestre, a converter as oportunidades de tempo e trabalho com que nos honraste em serviço aos semelhantes, especialmente na doação de nós mesmos, naquilo que sejamos ou naquilo que possamos dispor, de maneira a sermos hoje melhores do que ontem, permanecendo em Ti, tanto quanto permaneces em nós, agora e sempre.

Assim seja.

Emmanuel : Francisco Cândido Xavier - Livro: Paciência

DEZ MANEIRAS DE AJUDAR COM SEGURANÇA

NÃO DISCUTA

Se você é aprendiz do Evangelho, não ignora que o Divino Mestre permanece atento, na redenção do mundo, e que devemos estar vigilantes na execução do serviço que nos compete.

NÃO CRITIQUE

Observemos o setor de nossas obrigações e realizemos o melhor na obra geral, usando as possibilidades ao nosso alcance.

NÃO RECLAME

Contentarmo-nos com o ato de servir é simples dever e quem centraliza a mente na tarefa que lhe é própria não dispõe de tempo para formular queixas inoportunas.

NÃO CONDENE

Reparemos a parte aproveitável nas situações difíceis e esqueçamos todo mal.

NÃO EXIJA

Coopere sem rogar a colaboração alheia, de vez que a responsabilidade pertence a todos e cada um de nós será examinado de acordo com as próprias obras.

NÃO FUJA

Jamais olvide que o problema é a lição da vida. O aluno que teme o ensinamento, descerá naturalmente à retaguarda.

NÃO SE PRECIPITE

Usemos a serenidade. O trabalhador que sabe aproveitar os minutos e respeitá-los, nunca sofre os castigos do tempo.

NÃO TEMA

Quando fixamos o cérebro e o coração em Cristo somos simples agentes d’Ele e quem cumpre a Vontade do Mestre, não deve nem pode recear coisa alguma.

NÃO SE ENGANE

Ninguém precisa aplicar os raios candentes na verdade, a propósito dos mínimos acontecimentos da vida, desfigurando a alegria que deve imperar nos domínios da sementeira e da esperança, mas não perca de vista o que é essencial ao seu progresso, à sua felicidade e à sua redenção para o grande caminho.

NÃO SE ENTRISTEÇA

Lembre-se de que o Nosso Mestre é o Salvador pela Ressurreição. Sofrimento, amargura e morte são sombras. A cruz do Amigo Divino era degrau para a Glória Celeste. Seja esse pensamento uma luz permanente em nossa alma que jamais deve abrir-se ao desânimo. A certeza de que somos os seguidores felizes do Cristo Imortal é para nós motivo de soberana resistência e de eterno júbilo.

André Luiz - Do livro Cartas do coração. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.


AS VIBRAÇÕES SEGUNDO DR BEZERRA DE MENEZES

AS VIBRAÇÕES SEGUNDO DR BEZERRA DE MENEZES
LIVRO:INICIAÇÃO ESPÍRITA - EDGARD ARMOND

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