APASCENTA AS MINHAS OVELHAS. Jesus (João 21:17)

APASCENTA AS MINHAS OVELHAS.  Jesus (João 21:17)
"APASCENTA AS MINHAS OVELHAS" JESUS (Jo 21:17)

terça-feira, 23 de julho de 2019

CAP. XVI - SERVIR A DEUS E A MAMON - ITEM 1 E 2 - SALVAÇÃO DOS RICOS

O RICO VIGILANTE - CAP 21 - JESUS NO LAR – FCX
Tiago, o mais velho, em explanação preciosa, falou sobre as ânsias de riqueza, tão comuns em todos os mortais, e, findo o interessante debate doméstico, Jesus comentou sorridente:
— Um homem temente a Deus e consagrado a retidão, leu muitos conselhos alusivos à prudência, e deliberou trabalhar, com afinco, de modo a reter um tesouro com que pudesse beneficiar a família. Depois de sentidas orações, meteu-se em várias empresas, aflito por alcançar seus fins. E, por vinte anos consecutivos, ajuntou moeda sobre moeda, formando o patrimônio de alguns milhões.
Quando parou de agir, a fim de apreciar a sua obra, reconheceu, com desapontamento, que todos os quadros da própria vida se haviam alterado, sem que ele mesmo percebesse.
O lar, dantes simples e alegre, adquirira feição sombria. A esposa fizera-se escrava de mil obrigações destinadas a matar o tempo; os filhos cochichavam entre si, consultando sobre a herança que a morte do pai lhes reservaria; a amizade fiel desertara; os vizinhos, acreditando-o completamente feliz, cercaram-no de inveja e ironia; as autoridades da localidade em que vivia obrigavam-no a dobradas atitudes de artifício, em desacordo com a sinceridade do seu coração. Os negociantes visitavam-no, a cada instante, propondo-lhe transações criminosas ou descabidas; servidores bajulavam-no, com declarado fingimento quando ao lado de seus ouvidos, para lhe amaldiçoarem o nome, por trás de portas semicerradas. Em razão de tantos distúrbios, era compelido a transformar a residência numa fortaleza, vigiando-se contra tudo e contra todos.
Sobrava-lhe tempo, agora, para registrar as moléstias do corpo e raramente passava algum dia sem as irritações do estômago ou sem dores de cabeça.
Em poucas semanas de meticulosa observação, concluiu que a fortuna trancafiada no cofre era motivo de desilusões e arrependimentos sem termo.
Em certa noite, porque não mais tolerasse as preocupações obcecantes do novo estado, orou em lágrimas, suplicando a inspiração do Senhor. Depois da comovente rogativa, eis que um anjo lhe aparece na tela evanescente do sonho e lhe diz, compadecido:
— Toda fortuna que corre, à maneira das águas cristalinas da fonte, é uma bênção viva, mas toda riqueza, em repouso inútil, é poço venenoso de águas estagnadas... Por que exigiste um rio, quando o simples copo d’água te sacia a sede? Como te animaste a guardar, ao redor de ti, celeiros tão recheados, quando alguns grãos de trigo te bastam à refeição? Que motivos te induziram a amontoar centenas de peles, em torno do lar, quando alguns fragmentos de lã te aquecem o corpo, em trânsito para o sepulcro?... Volta e converte a tua arca de moedas em cofre milagroso de salvação! Estende os júbilos do trabalho, cria escolas para a sementeira da luz espiritual e improvisa a alegria a muitos! Somente vale o dinheiro da Terra pelo bem que possa fazer!
Sob indizível espanto, o caçador de outro despertou transformado e, do dia seguinte em diante, passou a libertar as suas enormes reservas, para que todos os seus vizinhos tivessem junto dele, as bênçãos do serviço e do bom ânimo...
Desde o primeiro sinal de semelhante renovação, a esposa fixou-o com estranheza e revolta, os filhos odiaram-no e os seus próprios beneficiados o julgaram louco; todavia, robustecido e feliz, o milionário vigilante voltou a possuir no domicílio um santuário aberto e os gênios da alegria oculta passaram a viver em seu coração.
Silenciando o Mestre, Tiago, que comandava a palestra da noite, exclamou, entusiasta:
— Senhor, que ensinamento valioso e sublime!...
Jesus sorriu e respondeu:
— Sim, mas apenas para aqueles que tiverem “ouvidos de ouvir” e “olhos de ver”.




A LENDA DO DINHEIRO – CAP 31 - ALVORADA CRISTÃ – FCX
Conta-se que, no princípio do mundo, o Senhor entrou em dificuldades no desenvolvimento da obra terrestre, porque os homens se entregaram a excessivo repouso. Ninguém se animava a trabalhar. Terra solta amontoava-se aqui e ali. Minerais variados estendiam-se ao léu. Águas estagnadas apareciam em toda parte.
O Divino Organizador pretendia erguer lares e templos, educandários e abrigos diversos, mas... com que braços?
Os homens e as mulheres da Terra, convidados ao suor da edificação por amor, respondiam: — “para quê ?“ E comiam frutos silvestres, perseguiam animais para devorá-los e dormiam sob as grandes árvores.
Após refletir muito, o Celeste Governador criou o dinheiro, adivinhando que as criaturas, presas da ignorância, se não sabiam agir por amor, operariam por ambição. E assim aconteceu. Tão logo surgiu o dinheiro, a comunidade fragmentou-se em pequenas e
grandes facções, incentivando-se a produção de benefícios gerais e de valores imaginativos. Apareceram candidatos a toda espécie de serviços.
O primeiro deles pediu ao Senhor permissão para fundar uma grande olaria. Outro requereu meios de pesquisar os minérios pesados, de maneira a transformá-los em utensílios. Certo trabalhador suplicou recursos para aproveitamento de grandes áreas na exploração de cereais. Outro, ainda, implorou empréstimo para produzir fios, de modo a colaborar no aperfeiçoamento do vestuário. Servidores de várias procedências vieram e solicitaram auxílio financeiro destinado à criação de remédios.
O Senhor a todos atendeu com alegria.
Em breve, olarias e lavouras, teares rústicos e oficinas rudimentares se improvisaram aqui e acolá, desenvolvendo progresso amplo na inteligência e nas coisas. Os homens, ansiosamente procurando o dinheiro, a fim de se tornarem mais destacados e poderosos entre si, trabalhavam sem descanso, produzindo tijolos, instrumentos agrícolas, máquinas, fios, óleos, alimento abundante,
agasalho, calçados e inúmeras invenções de conforto, e, assim, a terra menos proveitosa foi removida, as pedras aproveitadas e os rios canalizados convenientemente para a irrigação; os frutos foram guardados em conserva preciosa; estradas foram traçadas de norte a sul, de leste a oeste e as águas receberam as primeiras embarcações. Toda gente perseguia o dinheiro e guerreava pela posse dele. Vendo, então, o Senhor que os homens produziam vantagens e prosperidade, no anseio de posse, considerou, satisfeito:
 - Meus filhos da Terra não puderam servir por amor, em vista da deficiência que, por enquanto, lhes assinala a posição; todavia, o dinheiro estabelecera benéficas competições entre eles, em benefício da obra geral. Reterão provisoriamente os recursos que me pertencem e, com a sensação da propriedade, improvisarão todos os produtos e materiais de que o aprimoramento do mundo
necessita. Esta é a minha Lei de Empréstimo que permanecerá assentada no Céu. Cederei possibilidades a quantos mo pedirem, de acordo com as exigências do aproveitamento comum; todavia, cada beneficiário apresentar-me-á contas do que houver despendido, porque a Morte conduzi-los-á, um a um, à minha presença. Este decreto divino funcionará para cada pessoa, em particular, até que meus filhos, individualmente, aprendam a servir por amor à felicidade geral, livres do grilhão que a posse institui. Desde então, a maioria das criaturas passou a trabalhar por dedicação ao dinheiro, que é de propriedade exclusiva do Senhor, da aplicação do qual cada homem e cada mulher prestarão contas a Ele mais tarde.

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O EVANGELHO TRAZ PAZ AO CORAÇÃO E ALIMENTO PARA A ALMA.

ENTENDER O EVANGELHO É SITUA-LO EM NOSSA VIDA ÍNTIMA!

AOS ORADORES DO EVANGELHO, PARA QUE NOSSA TAREFA SEJA DE ACORDO COM O ESPERADO POR JESUS!

“APASCENTA AS MINHAS OVELHAS” – JESUS. (JOÃO, 21:17)

Significativo é o apelo do Divino Pastor ao coração amoroso de Simão Pedro para que lhe continuasse o apostolado.

Observando na Humanidade o seu imenso rebanho, Jesus não recomenda medidas drásticas em favor da disciplina compulsória.

Nem gritos, nem xingamentos.

Nem cadeia, nem forca.

Nem chicote, nem vara.

Nem castigo, nem imposição.

Nem abandono aos infelizes, nem flagelação aos transviados.

Nem lamentação, nem desespero.

“Pedro, apascenta as minhas ovelhas! “

Isso equivale a dizer: - Irmão, sustenta os companheiros mais necessitados que tu mesmo.

Não te desanimes perante a rebeldia, nem condenes o erro, do qual a lição benéfica surgirá depois.

Ajuda ao próximo, ao invés de vergastá-lo.

Educa sempre.

Revela-te por trabalhador fiel.

Sê exigente para contigo mesmo e ampara os corações enfermiços e frágeis que te acompanham os passos.

Se plantares o bem, o tempo se incumbirá da germinação, do desenvolvimento, da florescência e da frutificação, no instante oportuno.

Não analises, destruindo.

O inexperiente de hoje pode ser o mentor de amanhã.

Alimenta a “boa parte” do teu irmão e segue para adiante.

A vida converterá o mal em detritos e o Senhor fará o resto.

(Texto número 19, extraído do livro Fonte Viva, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)


IRMÃOS, RESPONSÁVEIS PELA ORATÓRIA DO EVANGELHO E DA APROXIMAÇÃO DOS OUVINTES ÀS MENSAGENS DE JESUS,

NÃO NOS ESQUEÇAMOS DO PEDIDO DO MESTRE,

APASCENTEMOS AS OVELHAS COM A DOÇURA POSSÍVEL,

COM A CONFIANÇA NECESSÁRIA,

E PRINCIPALMENTE COM O AMOR QUE DEVEMOS À QUEM ESPERA DE NÓS,

APENAS, QUE FAÇAMOS A NOSSA PARTE.

VIBRAÇÕES

VIBRAÇÕES: COMO FUNCIONAM AS VIBRAÇÕES E AS PRECES FEITAS PARA OS NECESSITADOS?

A CURA ATRAVÉS DAS VIBRAÇÕES

Certa moça, contrariada em suas inclinações, havia-se casado com um homem a quem não amava.

A mágoa que sofreu levou-a a um distúrbio mental.

Sob o domínio de uma ideia fixa, perdeu a razão e teve de ser internada.

Ela jamais ouvira falar de Espiritismo.

Se dele se tivesse ocupado teriam dito que os Espíritos lhe haviam transtornado a cabeça.

O mal provinha, assim, de uma causa moral acidental e exclusivamente pessoal.

Compreende-se que em tais casos os remédios normais nenhum efeito produzem, e como não havia obsessão, podia-se, também, duvidar do efeito da prece.

Um amigo da família e membro da Sociedade Espírita de Paris, julgou dever interrogar um Espírito superior, que respondeu:

- A ideia fixa dessa senhora, por sua mesma causa, atrai em sua volta uma porção de Espíritos maus, que a envolvem com seus fluidos e alimentam as suas idéias, impedindo que lhe cheguem as boas influências.

Os Espíritos dessa natureza abundam sempre em semelhantes meios e constituem, sempre, obstáculo à cura dos doentes.

Contudo podereis curá-la, mas para tanto é necessário uma força moral capaz de vencer a resistência.

E tal força não é dada a um só.

Cinco ou seis espíritas sinceros se reúnam todos os dias, durante alguns instantes e peçam com fervor a Deus e aos bons Espíritos que a assistam; que a vossa prece seja, ao mesmo tempo, uma magnetização mental.

Para tanto não necessitais estar junto a ela, ao contrário.

Pelo pensamento podeis levar-lhe uma salutar corrente fluídica, cuja força estará na razão de vossa intenção, aumentada pelo número.

Por tal meio podereis neutralizar o mau fluido que a envolve.

Fazei isto: tende fé em Deus e esperai."

Seis pessoas se dedicaram a esta obra de caridade e, durante um mês não faltaram à missão aceita.

Depois de alguns dias a doente estava sensivelmente mais calma; quinze dias mais tarde a melhora era manifesta e agora voltou para sua casa em estado perfeitamente normal, ignorando ainda, como o seu marido, de onde lhe veio a cura.

A maneira de agir é aqui indicada claramente e nada teríamos a acrescentar de mais preciso à explicação dada pelo Espírito.

A prece não tem apenas o efeito de levar ao doente um socorro estranho, mas o de exercer uma ação magnética.

Que não poderia o magnetismo ajudado pela prece!

Infelizmente certos magnetizadores, a exemplo de muitos médicos, fazem abstração do elemento espiritual; vêem apenas a ação mecânica, assim se privando de poderoso auxiliar.

Esperamos que os verdadeiros espíritas vejam no fato mais uma prova do bem que podem fazer em circunstâncias semelhantes.

Allan Kardec

CAUSAS DA OBSESSÃO E MEIOS DE COMBATE-LA - REVISTA ESPÍRITA, JANEIRO DE 1863 - ALLAN KARDEC


PRECE POR ENTENDIMENTO

Senhor Jesus!

Auxilia-nos a compreender mais, a fim de que possamos servir melhor, já que somente assim as bênçãos que nos concedes podem fluir, através de nós, em nosso apoio e em favor de todos aqueles que nos compartilham a existência.

Induze-nos à prática do entendimento que nos fará observar os valores que, porventura, conquistemos, não na condição de propriedade nossa e sim por manancial de recursos que nos compete mobilizar no amparo de quantos ainda não obtiveram as vantagens que nos felicitam a vida.

E ajuda-nos, oh! Divino Mestre, a converter as oportunidades de tempo e trabalho com que nos honraste em serviço aos semelhantes, especialmente na doação de nós mesmos, naquilo que sejamos ou naquilo que possamos dispor, de maneira a sermos hoje melhores do que ontem, permanecendo em Ti, tanto quanto permaneces em nós, agora e sempre.

Assim seja.

Emmanuel : Francisco Cândido Xavier - Livro: Paciência

DEZ MANEIRAS DE AJUDAR COM SEGURANÇA

NÃO DISCUTA

Se você é aprendiz do Evangelho, não ignora que o Divino Mestre permanece atento, na redenção do mundo, e que devemos estar vigilantes na execução do serviço que nos compete.

NÃO CRITIQUE

Observemos o setor de nossas obrigações e realizemos o melhor na obra geral, usando as possibilidades ao nosso alcance.

NÃO RECLAME

Contentarmo-nos com o ato de servir é simples dever e quem centraliza a mente na tarefa que lhe é própria não dispõe de tempo para formular queixas inoportunas.

NÃO CONDENE

Reparemos a parte aproveitável nas situações difíceis e esqueçamos todo mal.

NÃO EXIJA

Coopere sem rogar a colaboração alheia, de vez que a responsabilidade pertence a todos e cada um de nós será examinado de acordo com as próprias obras.

NÃO FUJA

Jamais olvide que o problema é a lição da vida. O aluno que teme o ensinamento, descerá naturalmente à retaguarda.

NÃO SE PRECIPITE

Usemos a serenidade. O trabalhador que sabe aproveitar os minutos e respeitá-los, nunca sofre os castigos do tempo.

NÃO TEMA

Quando fixamos o cérebro e o coração em Cristo somos simples agentes d’Ele e quem cumpre a Vontade do Mestre, não deve nem pode recear coisa alguma.

NÃO SE ENGANE

Ninguém precisa aplicar os raios candentes na verdade, a propósito dos mínimos acontecimentos da vida, desfigurando a alegria que deve imperar nos domínios da sementeira e da esperança, mas não perca de vista o que é essencial ao seu progresso, à sua felicidade e à sua redenção para o grande caminho.

NÃO SE ENTRISTEÇA

Lembre-se de que o Nosso Mestre é o Salvador pela Ressurreição. Sofrimento, amargura e morte são sombras. A cruz do Amigo Divino era degrau para a Glória Celeste. Seja esse pensamento uma luz permanente em nossa alma que jamais deve abrir-se ao desânimo. A certeza de que somos os seguidores felizes do Cristo Imortal é para nós motivo de soberana resistência e de eterno júbilo.

André Luiz - Do livro Cartas do coração. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.


AS VIBRAÇÕES SEGUNDO DR BEZERRA DE MENEZES

AS VIBRAÇÕES SEGUNDO DR BEZERRA DE MENEZES
LIVRO:INICIAÇÃO ESPÍRITA - EDGARD ARMOND

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