APASCENTA AS MINHAS OVELHAS. Jesus (João 21:17)

APASCENTA AS MINHAS OVELHAS.  Jesus (João 21:17)
"APASCENTA AS MINHAS OVELHAS" JESUS (Jo 21:17)

sábado, 29 de julho de 2017

E.S.E. CAPÍTULO II - ITEM 1 - MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO



1 – “Tornou, pois, a entrar Pilatos no pretório, e chamou a Jesus, e disse-lhe: Tu és o Reino dos Judeus? Respondeu-lhe Jesus: O meu Reino não é deste mundo; se o meu Reino fosse deste mundo, certo que os meus ministros haviam de pelejar para que eu não fosse entregue aos judeus; mas por agora o meu Reino não é daqui. Disse-lhe então Pilatos: Logo, tu és rei? Respondeu Jesus: Tu o dizes, que eu sou rei. Eu não nasci nem vim a este mundo senão para dar testemunho da verdade; todo aquele que é da verdade ouve a minha voz”. (João, cap. XVIII, 33-37)



O LIVRO DOS ESPÍRITOS – QUESTÃO  1018

Em que sentido se devem entender estas palavras do Cristo: Meu Reino não é deste mundo?

“Respondendo assim, o Cristo falava em sentido figurado. Queria dizer que o seu reinado se exerce unicamente sobre os corações puros e desinteressados. Ele está onde quer que domine o amor do bem. Ávidos, porém, das coisas deste mundo e apegados aos bens da Terra, os homens com Ele não estão.”



CONTEXTO BÍBLICO
PERANTE PILATOS - JUSTIFICATIVA DA PRISÃO DE JESUS - QUEM QUERIA A MORTE DE JESUS?

35 Pilatos respondeu: Porventura sou eu judeu? A tua nação e os principais dos sacerdotes entregaram-te a mim. Que fizeste?




TEXTOS DE APOIO




PILATOS

“Mas entregou Jesus à vontade deles.” - Lucas, 23:25.

Pilatos hesitava. Seu coração era um pêndulo entre duas forças poderosas...
De um lado, era a consciência transmitindo-lhe a vontade superior dos Planos Divinos, de outro, era a imposição da turba ameaçadora, encaminhando-lhe a vontade inferior das esferas baixas do mundo.
O infortúnio do juiz romano foi entregar o Senhor aos desígnios da multidão mesquinha.
Na qualidade de homem, Pôncio Pilatos era portador de defeitos naturais que nos caracterizam a quase todos na experiência em que o nobre patrício se encontrava, mas como juiz naquele instante, seu imenso desejo era de acertar.
Queria ser justo e ser bom no processo do Messias Nazareno, entretanto, fraquejou pela vontade enfermiça, cedendo à zona contrária ao bem.
Examinando o fenômeno, todavia, não nos move outro desejo senão de analisar nossa própria fragilidade.
Quantas vezes agimos atém ontem, ao modo de Pilatos, nas estradas da vida? Imaginemos o tribunal de Jerusalém transportado ao nosso foro íntimo.
Jesus não se punha contra o nosso exame, mas, esperando pela nossa decisão, aí permanece conosco a Sua idéia Divina e Salvadora.
Qual aconteceu ao juiz, nosso coração transforma-se em pêndulo, entre as exortações da consciência eterna e as requisições dos desejos inferiores.
Quase que invariavelmente, entregamos o pensamento de Jesus às zonas baixas, onde sobre a mesma crucificação do Mestre.
Vemos assim que Pilatos converteu-se em profundo símbolo para a caminhada humana.

Emmanuel - De Alma e Luz - de Francisco Cândido Xavier



A VERDADE

"... Pilatos, então, lhe disse: Sois, pois, rei? Jesus lhe replicou: Vós o dissestes:eu sou rei, eu não nasci nem vim a este mundo senão para testemunhar a verdade; qualquer que pertença à verdade escuta minha voz". (Cap. II, ítem 1)

Não vemos a verdade, conforme afirmou Jesus Cristo, porque nossa mente trabalha sem estar ligada aos nossos sentidos e emoções mais profundos. As ilusões nos impedem que realmente tenhamos os olhos de ver, e porque não buscamos a verdade projetamos nos outros o que não podemos aceitar como nosso.

Tentamos nos livrar de nossos próprios sentimentos atribuindo-os a outras pessoas. Adão disse a Deus: "Eu não pequei, a culpa foi da mulher que me tentou". Eva se desculpa perante o Criador: "Toda discórdia ocorrida cabe à maldita serpente". Assim somos todos nós. Quando desconhecemos os traços de nossa personalidade, condenamos fortemente e responsabilizamos os outros por aquilo que não podemos admitir em nós próprios.

Nossa visão sobre as coisas pode enganar-nos, pode estar disforme sob determinados pontos de vista, pois em relidade ela se forjou entre nossas convicções mais profundas, sobre aquilo que nós convencionamos chamar de certo e errado, isto é, verdadeiro ou falso. Na infância, por exemplo, se fomos repreendidos duramente por demonstarmos raiva, se fomos colocados em situações vexatórias por aparentarmos afeto e carinho, acabamos aprendendo a reprimir essas emoções por serem consideradas feias, erradas e pecaminosas por adultos insensíveis e recriminadores.

Porém, não damos conta de que, ao adotarmos essa postura repressora, tornamo-nos criaturas inseguras e fracas e, a partir daí, começamos a não confiar mais em nós mesmos. Se a nossa verdade não é admitida honestamente, como podemos nos aproximar da Verdade Maior?

Sentir medo ou raiva, quando houver necessidades autênticas, seja para transpor algum obstáculo, seja para vencer barreiras naturais, é perfeitamente compreensível, porque a energia da raiva é importante "fator de defesa", e o medo é um prudente mediador em "situações perigosas".

Para que possamos a Verdade, à qual se referia Jesus, é preciso aceitar a nossa verdade, exercitando o "sentir" quanto às nossas emoções, e adequá-las corretamente na vida. A sugestão feliz é o equilíbrio e a integração de nossas energias íntimas, e nunca a repressão e o entorpecimento, nem tampouco a entrega incondicional simplesmente.

O que é a Verdade? Disse o Mestre: "Vim ao mundo para dar testemunho da Verdade; todo aquele que é da Verdade ouve a minha voz". Cremos no que vemos, mas muitas vezes os órgãos dos sentidos nos enganam. Vejamos alguns exemplos:

A Terra parece parada; o arco-íris nada mais do que raios de sol atravessando gotículas d'água; e certas estrelas que vislumbramos nos céus já não existem, contudo, devido às distâncias enormes a serem percorridas, as suas luzes continuam aportando na atmosfera de nosso planeta, dando-nos a falsa impressão de vida real.

Cremos no que nos disseram, e, embora não sejam situações vivenciadas ou experimentadas por nós, aceitamos como "verdades absolutas", quando de fato eram " conceitos relativos".

Maneiras erradas de se ver a sexualidade, a religião, o casamento, as raças e as profissões distanciam-nos cada vez mais da realidade das situações e das criaturas com as quais convivemos.

Em vista disso, procuremos sintonizar-nos com os olhos espirituais, porquanto nossa percepção intuitiva é mais ampla e precisa que a visão física. E abrimos as comportas de nossa alma, para captar as inspirações divinas que deliberam a vida em toda parte.

Somente assim estaremos mais perto de conhecer a Verdade à qual se referia o Mestre Jesus.

Hammed- Livro Renovando Atitudes



"Pilatos, tornando a entrar, pois, no palácio, e tendo feito vir Jesus, lhe disse: Sois o rei dos Judeus? Jesus lhe respondeu: Meu reino não é deste mundo. Se meu reino fosse deste mundo, minhas gentes teriam combatido para me impedir de cair nas mãos dos Judeus; mas meu reino não é aqui. Pilatos, então, lhe disse: Sois, pois, rei? Jesus lhe replicou: Vós o dissestes; eu sou rei; eu não nasci e nem vim a este mundo senão para testemunhar a verdade; qualquer que pertença à verdade escute minha voz."
(O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, Edição IDE, Cap. II, item I).

Quando ouvimos falar em renascimento, após a morte do corpo, é óbvio que isso significa continuidade da vida.
A Vida Futura já e, para nós, assunto familiar, embora não o seja para tantos outros.
Sem a certeza da continuidade da vida, não haveria razão de nos comportarmos, desta ou daquela maneira, no caminho do Bem. Dentro de nossa Doutrina, não deixamos de fazer o Mal, apenas por temor a Deus e, sim, porque compreendemos a verdade da vide baseada no estudo das provas de que a vida continua. E, neste momento, em que a humanidade se prepara para o terceiro milênio, ela precisa de provas e raciocínio lógico para ter a fé tão necessária.
Graças a Deus, o homem é, hoje, possuidor desta doutrina maravilhosa que muda, totalmente, a maneira de se encarar esta e a outra vida.
Por isso, caminhamos felizes nesta escola necessária de aprimoramento e elevação espiritual, onde vemos tantos seres que ainda duvida que a vida continua, tão voltados estão em se conduzirem calcados na ambição da matéria, como se fossem viver eternamente, aqui, na Terra. Paremos para pensar.
Não seria por crer na Vida do Além, que descuidaríamos desta. Muito peio contrário, devemos procurar o nossa bem estar e, com ele, proporcionar o do nosso próximo, pois entendemos que, quanto mais nos é dado, mais nos será pedido em termos de caridade. Devemos dividir com o nosso semelhante, material e espiritualmente, o amor que o alto nos proporciona.
Inacreditável para muitos, notamos que nossos entes queridos que se comunicam conosco, insistem em referir-se a detalhes de suas vidas, aqui neste plano, com o intuito de nos mostrar a veracidade de suas palavras.
Em todas as cartas de Laurinho, através de sua "correspondência" pelo médium Chico Xavier, e que estão contidas em "Presença de Laurinho", "Gaveta de Esperança" e neste próprio volume, percebemos que, desde as primeiras cartas, todas elas são repletas de assuntos alegres, brincadeiras, chamadas de atenção e, também, de grandes pedidos de trabalho, paciência e amor. Será que há alguém que ainda duvide? Meditemos enquanto é tempo. A miséria, a fartura demasiada, as moléstias, as provações em massa, convidam-nos ao Bem e alertam-nos para a compulsória viagem onde nos será solicitada a prestação de contas.
Meu Deus, ajude-nos a clarear as mentes. Não desejamos mais que o bem-estar de nossos irmãos que não compreenderam a necessidade de melhorar a si próprios para poderem melhorar o mundo, tão carente de paz e amor.
E, por falta de raciocínio quanto às coisas do Alto é que, ainda, estamos aqui, por obra de uma inteligência Superior que, apesar de tudo, nos proporciona o colorido das flores, o azul dos oceanos, a delicadeza das nuvens, o encanto da fauna, e grandiosidade da flora e a oportunidade de nos redimir.
Infeliz daquele que se apega somente à matéria, sem ao menos agradecer por ter nascido. Mesmo com todas as dores e sofrimentos que passamos, a escola na qual conseguimos matrícula, por obra do Senhor, é por demais compensadora pelo benefício que podemos armazenar e transportar para o lado de lá. Na Espiritualidade, entenderemos que nossa evolução é necessária e continua através dos tempos e que, mesmo que brademos por um retorno, somente a bondade de Deus nos proporcionará a dádiva de uma nova reencarnação, para que reparemos o bem que deixamos de fazer. Assim é que, nesta outra mensagem, nosso filho refere-se ao quarto ano de saudades. Saudades com o uso da razão; saudades compensadas pelo trabalho; saudades com lágrimas, mas sem revoltas; lágrimas de carinho que pedimos a Jesus sejam distribuídas como bênçãos a Laurinho, que tanto tem auxiliado nos trabalhos de consolação a corações amargurados e que tanto tem socorrido seus jovens irmãos desencarnados, cooperando em favor de notícias dos mesmos.
Atravessamos mais este ano, com a presença-ausente que consideramos, pela misericórdia de Deus, uma presença espiritual.
Feliz Vida, meu filho, e parabéns pelo seu desempenho nesse lado.

Psicografia de Francisco Cândido Xavier- Priscilla Pereira da Silva Basile- Livro: Antenas de Luz







A VERDADE

"Eu sou o caminho e a verdade." - Jesus. (JOÃO, 14:6.)

 Por enquanto, ninguém se atreverá, em boa lógica, a exibir, na Terra, a verdade pura, ante a visão das forças coletivas.
 A profunda diversidade das mentes, com a heterogeneidade de caracteres e temperamentos, aspirações e propósitos, impede a exposição da realidade plena ao espírito das massas comuns.
 Cada escola religiosa, em razão disso, mantém no mundo cursos diferentes da revelação gradativa.
 A claridade imaculada não seria, no presente estágio da evolução humana, assimilável por todos, de imediato.
 Há que esperar pela passagem das horas.
 Nos círculos do tempo, a semente, com o esforço do homem, provê o celeiro; e o carvão, com o auxílio da natureza, se converte em diamante.
 Por isto, vemos verdades estagnadas nas igrejas dogmáticas, verdades provisórias nas ciências, verdades progressivas nas filosofias, verdades convenientes nas lides políticas e verdades discutíveis em todos os ângulos da vida civilizada.
 Semelhante imperativo, porém, para a mentalidade cristã, apenas vigora quanto às massas.
 Diante de cada discípulo, no reino individual, Jesus é a verdade sublime e reveladora.
 Todo aquele que lhe descobre a luz bendita, absorve-lhe os raios celestes, transformadores...
 E começa a observar a experiência sob outros prismas, elege mais altos padrões de luta, descortina metas santificantes e identifica-se com horizontes mais largos.
 O reino do próprio coração passa a gravitar ao redor do novo centro vital, glorioso e eterno.
 E à medida que se vai desvencilhando das atrações da mentira, cada discípulo do Senhor penetra mais intensivamente na órbita da Verdade, que é a Pura Luz.

Livro: Vinha de Luz - Emmanuel - Psicografia de Chico Xavier



O  CAMINHO

 "Eu sou o caminho..." - Jesus - (JOÃO, 14:6.)

 Há muita gente acreditando, ainda, na Terra, que o Cristianismo seja uma panacéia como tantas para a salvação das almas.
 Para essa casta de crentes, a vida humana é um processo de gozar o possível no corpo de carne, reservando-se a luz da fé para as ocasiões de sofrimento irremediável.
 Há decadência na carne? Procura-se o aconchego dos templos.
 Veio a morte de pessoas amadas? Ouve-se uma ou outra pregação que auxilie a descida de lágrimas momentâneas.
 Há desastres? Dobram-se os joelhos, por alguns minutos, e aguarda-se a intervenção celeste.
 Usa-se a oração, em momentos excepcionais, à maneira de pomada miraculosa, somente aconselhável à pele, em ocasiões de ferimento grave.
 A maioria dos estudantes do Evangelho parecem esquecer que o Senhor se nos revelou como sendo o caminho...
 Não se compreende estrada sem proveito.
 Abraçar o Cristianismo é avançar para a vida melhor.
 Aceitar a tutela de Jesus e marchar, em companhia dEle, é aprender sempre e servir diariamente, com renovação incessante para o bem infinito, porque o trabalho construtivo, em todos os momentos da vida, é a jornada sublime da alma, no rumo do conhecimento e da virtude, da experiência e da elevação.
 Zonas sem estradas que lhes intensifiquem o serviço e o transporte são regiões de economia paralítica.
 Cristãos que não aproveitam o caminho do Senhor para alcançarem a legítima prosperidade espiritual são criaturas voluntariamente condenadas à estagnação.

Livro: Vinha de Luz - Emmanuel - Psicografia de Chico Xavier




NA LUZ DA VERDADE

"E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará." (JOÃO, 8:32.)

Nenhuma espécie de amor humano pode comparar-se ao Divino Amor.
Semelhante apontamento deve ser mencionado, toda vez que nos inclinemos a violentar o pensamento alheio.
A Bondade Suprema, que é sempre a bondade invariável, deixa livres as criaturas para a aquisição do conhecimento.
A vontade do Espírito é acatada pela Providência, em todas as manifestações, incluindo aquelas em que o homem se extravia na criminalidade, esposando obscuros compromissos.
A pessoa converte, pois, a vida naquilo que deseje, sob a égide da Justiça Perfeita que reina em todos os distritos do Universo, determinando seja concedido a cada um por suas obras.
Elegemos os tipos de experiência em que nos propomos estagiar, nessa ou naquela fase da evolução. Discórdia e tranqüilidade, ação e preguiça, erro e corrigenda, débito e resgate são frutos de nossa escolha.
Respeitemo-nos, assim, uns aos outros.
Não intentes constranger o próximo a ler a cartilha da realidade por teus olhos, nem a interpretar os ensinamentos do cotidiano com a cabeça que te pertence.
A emancipação intima surgirá para a consciência, à medida que a consciência se disponha a buscá-la.
Rememoremos as palavras do Cristo: "conhecereis a verdade e a verdade vos libertará". Note-se que o Mestre não designou lugar, não traçou condições, não estatuiu roteiros, nem especificou tempo. Prometeu simplesmente — "conhecereis a verdade", e, para o acesso à verdade, cada um tem o seu dia.

Emmanuel - Do livro Palavras de Vida Eterna. Psicografia de Francisco Candido Xavier.



ANTE OS INCRÉDULOS

“E conhecereis a verdade e a verdade vos fará livres.” - JESUS - JOÃO.8: 32.

“A resistência do Incrédulo, devemos convir, muitas vezes, provém menos dele do que da maneira por que lhe apresentam as cousas.
A fé necessita de uma base, base que é a Inteligência perfeita daquilo em que se deve crer.
E, para crer, não basta ver, é preciso, sobretudo, compreender. ” Cap.19, 7.

Compadeçamo-nos dos incrédulos que se arremetem contra as verdades do espírito,intentando penetrá-las à força.
Semelhantes necessitados chegam de todas as procedências...
De paisagens calcinadas pelo fogo do sofrimento, de caminhos que a provação encharca de pranto, de furnas da aflição em que jaziam acorrentados ao desespero.
Outros existem que nos atingem as portas, conturbado pelo clima de irreflexão a que se calam, ou trazendo sarcasmos no pensamento imaturo, quais crianças bulhentas em recintos graves da escola.
Muitas vezes, nas trilhas da atividade cotidiana, somos tentados a categorizá-los por viajores de indesejável convívio, entretanto, os que surgem dementados pela dor e aqueles outros que se acomodam com a leviandade pela força própria da inexperiência, não serão igualmente nossos irmãos, diante de Deus? Certo que não nos é lícito entregar-lhes, em vão, energia e tempo, quando se mostrem distantes da sinceridade que devemos uns aos outros, mas se anelam realmente aprendizado e renovação, saibamos auxiliá-los a compreender que pesquisa e curiosidade somente valem se acompanhadas de estudo sério e trabalho digno.
Estendamos aos companheiros que o ateísmo enrijece, algo de nossas convicções que os ajude a refletir na própria imortalidade.
Diligenciemos partilhar com eles o alimento da fé, na mesma espontaneidade de quem divide os recursos da mesa.
Todavia, - perguntarás, - e se recusam, obstinados e irônicos, os bens que lhes ofertamos? e se nos apagam, a golpes de violência, as lanternas de amor que lhes acendamos na estrada? Se indagações assim podem ser formuladas por nossa consciência tranqüila, após o desempenho do nosso dever de fraternidade, será preciso consultar a lógica e a lógica nos dirá que eles são cegos de espírito que nos cabe amparar, em silêncio, na clínica da oração.

Extraído do livro " O Livro da Esperança" - Psicografado por FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER




ANTE  A  LUZ  DA  VERDADE

"Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará." - Jesus. (JOÃO 8:32)

         A palavra do Mestre é clara e segura.
         Não seremos libertados pelos "aspectos da verdade" ou pelas "verdades provisórias" de que sejamos detentores no círculo das afirmações apaixonadas a que nos inclinemos.
         Muitos, em política, filosofia, ciência e religião, se afeiçoam a certos ângulos da verdade e transformam a própria vida numa trincheira de luta desesperada, a pretexto de defendê-la, quando não passam de prisioneiros do "ponto de vista".
         Muitos aceitam a verdade, estendem-lhe as lições, advogam-lhe a causa e proclamam-lhe os méritos, entretanto, a verdade libertadora é aquela que conhecemos na atividade incessante do Eterno Bem.
         Penetrá-la é compreender as obrigações que nos competem.
         Discerni-la é renovar o próprio entendimento e converter a existência num campo de responsabilidade para ’com o melhor.
         Só existe verdadeira liberdade na submissão ao dever fielmente cumprido.
         Conhecer, portanto, a verdade é perceber o sentido da vida.
         E perceber o sentido da vida é crescer em serviço e burilamento constantes.
         Observa, desse modo, a tua posição diante da Luz...
         Quem apenas vislumbra a glória ofuscante da realidade, fala muito e age menos. Quem, todavia, lhe penetra a grandeza indefinível, age mais e fala menos.

Livro Fonte Viva.  Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia Francisco C. Xavier




TESTEMUNHO

"Respondeu-lhe Jesus:- Dizes isso de ti mesmo ou foram outros que to disseram de mim?"- (JOÃO, 18:34.)

A pergunta do Cristo a Pilatos tem significação mais extensiva. Compreendemo-la, aplicada às nossas experiências religiosas.
Quando encaramos no Mestre a personalidade do Salvador, por que o afirmamos? Estaremos agindo domo discos fonográficos, na repetição pura e simples de palavras ouvidas?
É necessário conhecer o motivo pelo qual atribuímos títulos amoráveis e respeitosos ao Senhor. Não basta redizer encantadoras lições dos outros, mas viver substancialmente a experiência íntima na fidelidade ao programa divino.
Quando alguém se refere nominalmente a um homem, esse homem pode indagar quanto às origens da referência.
Jesus não símbolo legendário; é um Mestre Vivo.
As preocupações superficiais do mundo chegam, educam o espírito e passam, mas a experiência religiosa permanece.
Nesse capitulo, portanto, é ilógico recorrermos, sistematicamente, aos patrimônios alheios.
É útil a todo aprendiz testificar de si mesmo, iluminar o coração com os ensinos do Cristo, observar-lhe a influência excelsa nos dias tranqüilos e nos tormentosos.
Reconheçamos, pois, atitude louvável no esforço do homem que se inspira na exemplificação dos discípulos fiéis; contudo, não nos esqueçamos de que é contraproducente repousarmos em edificações que não nos pertencem, olvidando o serviço que nos é próprio.

Emmanuel - Do livro Caminho, Verdade e Vida - Chico Xavier




CONVITE À FELICIDADE
"O meu reino não é deste mundo." (João: capítulo 18º, versículo 36.)

Desnecessária a fortuna a fim de frui-la.
Secundária a juventude de modo a gozá-la.
Dispensável o poder para experimentá-la.
A felicidade independe dos valores externos, sempre transitórios, sem maior significação, além daquela que se lhes atribuem
Quando na velhice, o homem repassa as evocações, os sucessos e lamenta a juventude vencida.
Na enfermidade, considera os tesouros da saúde e sofre-lhe a ausência.
Diante da constrição da pobreza lembra as dádivas das moedas e experimenta amargura por não as possuir.
Sob condições de dependência, padece não ser forte no mundo dos negócios ou da política, deixando-se afligir desnecessariamente.
Acicatado por problemas morais, angustia-se ao verificar o júbilo alheio daqueles que transitam guindados a situações de destaque ou exibindo sorrisos de tranqüilidade.
Isto por ignorar o testemunho de aflição que cada um deve doar no panorama da evolução inadiável, de que ninguém se pode eximir.
Felicidade é construção demorada, que se realiza interiormente a tributo de laboriosa ação sacrificial.
Sem características externas, a seu turno, quando invade o ser, exterioriza-se qual luz brilhante aprisionada em redoma de delicado cristal...
Mesmo quando o homem consegue adicionar a juventude, o poder, a fortuna e a saúde aparente a felicidade não está implicitamente com ele.
Por essa razão, lecionou Jesus que o Seu Reino não é deste mundo, como a corroborar que a felicidade não pode ser encontrada na Terra, por ser ainda o Orbe o domicílio expiatório e de provações onde todos forjamos a felicidade real, que virá só futuramente.
Realiza o teu quinhão de dever com devotamento e faze sempre o melhor a fim de que o aplauso da consciência tranqüila te conduza ao pórtico da felicidade real.
Não te exasperes face à desdita aparente. Nem te apegues ao júbilo momentâneo também ilusório.
De tudo e todos os estados retira o proveito da aprendizagem e, assim fazendo, a pouco e pouco perceberás que a felicidade é conseqüência da auto-iluminação libertadora, como decorrência do amor exercido em plenitude fraternal.

FRANCO, Divaldo Pereira. Convites da Vida. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 23.





REPARA  ONDE  MORAS
A Terra é precioso domicílio da Lei do Senhor onde cada criatura edifica o plano em que passa a viver.
                                 O usurário sofre na furna da miséria.
                                 O delinquente suporta o desvão do remorso.
                                 O insensato grita no inferno da loucura.
                                 O preguiçoso chora no sótão da necessidade.
                                 O intolerante reside no serpentário da aversão.
                                 O egoísta detém-se no cárcere das trevas.
                                 O rico displicente carrega a cruz da responsabilidade.
                                 O pobre inconformado respira no purgatório da angústia.
                                 O simples de coração cresce no templo da paz.
                                 O semeador do progresso vive ao sol da prosperidade.
                                 O servidor fiel repousa na consciência tranquila.
                                 O amigo do estudo mora no lar do conhecimento.
                                         Repara onde resides.
Cada espírito respira na faixa de claridade ou sombra, de dor ou alegria a que se acolhe através da atitude que assume perante a vida.
Não te percas na contemplação prematura das paisagens Celestiais, sem haver pago à Terra o tributo de serviço que lhe devemos.
Faze de tua experiência um campo educado no bem para a colheita do amor e a própria casa terrestre em que estagias se transformará para os teus pés em sublime degrau de acesso às moradas abençoadas da Luz.
Emmanuel - Livro Moradas de Luz – Francisco Cândido Xavier – Espíritos Diversos

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O EVANGELHO TRAZ PAZ AO CORAÇÃO E ALIMENTO PARA A ALMA.

ENTENDER O EVANGELHO É SITUA-LO EM NOSSA VIDA ÍNTIMA!

AOS ORADORES DO EVANGELHO, PARA QUE NOSSA TAREFA SEJA DE ACORDO COM O ESPERADO POR JESUS!

“APASCENTA AS MINHAS OVELHAS” – JESUS. (JOÃO, 21:17)

Significativo é o apelo do Divino Pastor ao coração amoroso de Simão Pedro para que lhe continuasse o apostolado.

Observando na Humanidade o seu imenso rebanho, Jesus não recomenda medidas drásticas em favor da disciplina compulsória.

Nem gritos, nem xingamentos.

Nem cadeia, nem forca.

Nem chicote, nem vara.

Nem castigo, nem imposição.

Nem abandono aos infelizes, nem flagelação aos transviados.

Nem lamentação, nem desespero.

“Pedro, apascenta as minhas ovelhas! “

Isso equivale a dizer: - Irmão, sustenta os companheiros mais necessitados que tu mesmo.

Não te desanimes perante a rebeldia, nem condenes o erro, do qual a lição benéfica surgirá depois.

Ajuda ao próximo, ao invés de vergastá-lo.

Educa sempre.

Revela-te por trabalhador fiel.

Sê exigente para contigo mesmo e ampara os corações enfermiços e frágeis que te acompanham os passos.

Se plantares o bem, o tempo se incumbirá da germinação, do desenvolvimento, da florescência e da frutificação, no instante oportuno.

Não analises, destruindo.

O inexperiente de hoje pode ser o mentor de amanhã.

Alimenta a “boa parte” do teu irmão e segue para adiante.

A vida converterá o mal em detritos e o Senhor fará o resto.

(Texto número 19, extraído do livro Fonte Viva, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)


IRMÃOS, RESPONSÁVEIS PELA ORATÓRIA DO EVANGELHO E DA APROXIMAÇÃO DOS OUVINTES ÀS MENSAGENS DE JESUS,

NÃO NOS ESQUEÇAMOS DO PEDIDO DO MESTRE,

APASCENTEMOS AS OVELHAS COM A DOÇURA POSSÍVEL,

COM A CONFIANÇA NECESSÁRIA,

E PRINCIPALMENTE COM O AMOR QUE DEVEMOS À QUEM ESPERA DE NÓS,

APENAS, QUE FAÇAMOS A NOSSA PARTE.

VIBRAÇÕES

VIBRAÇÕES: COMO FUNCIONAM AS VIBRAÇÕES E AS PRECES FEITAS PARA OS NECESSITADOS?

A CURA ATRAVÉS DAS VIBRAÇÕES

Certa moça, contrariada em suas inclinações, havia-se casado com um homem a quem não amava.

A mágoa que sofreu levou-a a um distúrbio mental.

Sob o domínio de uma ideia fixa, perdeu a razão e teve de ser internada.

Ela jamais ouvira falar de Espiritismo.

Se dele se tivesse ocupado teriam dito que os Espíritos lhe haviam transtornado a cabeça.

O mal provinha, assim, de uma causa moral acidental e exclusivamente pessoal.

Compreende-se que em tais casos os remédios normais nenhum efeito produzem, e como não havia obsessão, podia-se, também, duvidar do efeito da prece.

Um amigo da família e membro da Sociedade Espírita de Paris, julgou dever interrogar um Espírito superior, que respondeu:

- A ideia fixa dessa senhora, por sua mesma causa, atrai em sua volta uma porção de Espíritos maus, que a envolvem com seus fluidos e alimentam as suas idéias, impedindo que lhe cheguem as boas influências.

Os Espíritos dessa natureza abundam sempre em semelhantes meios e constituem, sempre, obstáculo à cura dos doentes.

Contudo podereis curá-la, mas para tanto é necessário uma força moral capaz de vencer a resistência.

E tal força não é dada a um só.

Cinco ou seis espíritas sinceros se reúnam todos os dias, durante alguns instantes e peçam com fervor a Deus e aos bons Espíritos que a assistam; que a vossa prece seja, ao mesmo tempo, uma magnetização mental.

Para tanto não necessitais estar junto a ela, ao contrário.

Pelo pensamento podeis levar-lhe uma salutar corrente fluídica, cuja força estará na razão de vossa intenção, aumentada pelo número.

Por tal meio podereis neutralizar o mau fluido que a envolve.

Fazei isto: tende fé em Deus e esperai."

Seis pessoas se dedicaram a esta obra de caridade e, durante um mês não faltaram à missão aceita.

Depois de alguns dias a doente estava sensivelmente mais calma; quinze dias mais tarde a melhora era manifesta e agora voltou para sua casa em estado perfeitamente normal, ignorando ainda, como o seu marido, de onde lhe veio a cura.

A maneira de agir é aqui indicada claramente e nada teríamos a acrescentar de mais preciso à explicação dada pelo Espírito.

A prece não tem apenas o efeito de levar ao doente um socorro estranho, mas o de exercer uma ação magnética.

Que não poderia o magnetismo ajudado pela prece!

Infelizmente certos magnetizadores, a exemplo de muitos médicos, fazem abstração do elemento espiritual; vêem apenas a ação mecânica, assim se privando de poderoso auxiliar.

Esperamos que os verdadeiros espíritas vejam no fato mais uma prova do bem que podem fazer em circunstâncias semelhantes.

Allan Kardec

CAUSAS DA OBSESSÃO E MEIOS DE COMBATE-LA - REVISTA ESPÍRITA, JANEIRO DE 1863 - ALLAN KARDEC


PRECE POR ENTENDIMENTO

Senhor Jesus!

Auxilia-nos a compreender mais, a fim de que possamos servir melhor, já que somente assim as bênçãos que nos concedes podem fluir, através de nós, em nosso apoio e em favor de todos aqueles que nos compartilham a existência.

Induze-nos à prática do entendimento que nos fará observar os valores que, porventura, conquistemos, não na condição de propriedade nossa e sim por manancial de recursos que nos compete mobilizar no amparo de quantos ainda não obtiveram as vantagens que nos felicitam a vida.

E ajuda-nos, oh! Divino Mestre, a converter as oportunidades de tempo e trabalho com que nos honraste em serviço aos semelhantes, especialmente na doação de nós mesmos, naquilo que sejamos ou naquilo que possamos dispor, de maneira a sermos hoje melhores do que ontem, permanecendo em Ti, tanto quanto permaneces em nós, agora e sempre.

Assim seja.

Emmanuel : Francisco Cândido Xavier - Livro: Paciência

DEZ MANEIRAS DE AJUDAR COM SEGURANÇA

NÃO DISCUTA

Se você é aprendiz do Evangelho, não ignora que o Divino Mestre permanece atento, na redenção do mundo, e que devemos estar vigilantes na execução do serviço que nos compete.

NÃO CRITIQUE

Observemos o setor de nossas obrigações e realizemos o melhor na obra geral, usando as possibilidades ao nosso alcance.

NÃO RECLAME

Contentarmo-nos com o ato de servir é simples dever e quem centraliza a mente na tarefa que lhe é própria não dispõe de tempo para formular queixas inoportunas.

NÃO CONDENE

Reparemos a parte aproveitável nas situações difíceis e esqueçamos todo mal.

NÃO EXIJA

Coopere sem rogar a colaboração alheia, de vez que a responsabilidade pertence a todos e cada um de nós será examinado de acordo com as próprias obras.

NÃO FUJA

Jamais olvide que o problema é a lição da vida. O aluno que teme o ensinamento, descerá naturalmente à retaguarda.

NÃO SE PRECIPITE

Usemos a serenidade. O trabalhador que sabe aproveitar os minutos e respeitá-los, nunca sofre os castigos do tempo.

NÃO TEMA

Quando fixamos o cérebro e o coração em Cristo somos simples agentes d’Ele e quem cumpre a Vontade do Mestre, não deve nem pode recear coisa alguma.

NÃO SE ENGANE

Ninguém precisa aplicar os raios candentes na verdade, a propósito dos mínimos acontecimentos da vida, desfigurando a alegria que deve imperar nos domínios da sementeira e da esperança, mas não perca de vista o que é essencial ao seu progresso, à sua felicidade e à sua redenção para o grande caminho.

NÃO SE ENTRISTEÇA

Lembre-se de que o Nosso Mestre é o Salvador pela Ressurreição. Sofrimento, amargura e morte são sombras. A cruz do Amigo Divino era degrau para a Glória Celeste. Seja esse pensamento uma luz permanente em nossa alma que jamais deve abrir-se ao desânimo. A certeza de que somos os seguidores felizes do Cristo Imortal é para nós motivo de soberana resistência e de eterno júbilo.

André Luiz - Do livro Cartas do coração. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.


AS VIBRAÇÕES SEGUNDO DR BEZERRA DE MENEZES

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LIVRO:INICIAÇÃO ESPÍRITA - EDGARD ARMOND

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