APASCENTA AS MINHAS OVELHAS. Jesus (João 21:17)

APASCENTA AS MINHAS OVELHAS.  Jesus (João 21:17)
"APASCENTA AS MINHAS OVELHAS" JESUS (Jo 21:17)

terça-feira, 22 de agosto de 2017

E.S.E. CAPÍTULO XV - ITEM 4 E 5 - O MAIOR MANDAMENTO



4 – Mas os fariseus, quando viram que Jesus tinha feito calar a boca aos saduceus, se ajuntaram em conselho. E um deles, que era doutor da lei, tentando-o, perguntou-lhe: Mestre, qual é o maior mandamento da lei? Jesus lhes disse: Amarás o Senhor teu Deus de todo o coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este é o maior e o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Estes dois mandamentos contêm toda a lei e os profetas. (Mateus, XII: 34-40)



5 – Caridade e humildade, esta é a única via de salvação; egoísmo e orgulho, esta é a via da perdição. Esse princípio é formulado em termos precisos nestas palavras: “Amarás a Deus de toda a tua alma, e ao teu próximo como a ti mesmo; estes dois pensamentos contêm toda a lei e os profetas”. E para que não houvesse equívoco na interpretação do amor de Deus e do próximo, temos ainda: “E o segundo, semelhante a este, é: Amarás a teu próximo como a ti mesmo”, significando que não se pode verdadeiramente amar a Deus sem amar ao próximo, nem amar ao próximo sem amar a Deus, porque tudo quanto se faz contra o próximo, é contra Deus que se faz. Não se podendo amar a Deus sem praticar a caridade para com o próximo, todos os deveres do homem se encontram resumidos nesta máxima: Fora da caridade não há salvação.




TEXTOS DE APOIO



IDENTIDADE CÓSMICA

"E aqui está o segundo que é semelhante ao primeiro: Amarás o teu próximo, como a ti mesmo." 0 Evangelho Segundo o Espiritismo - capítulo XV- item 4

Chamamos de atitude amorosa o tratamento benevolente com nosso íntimo através da criação de um relacionamento pacífico com as imperfeições.
Desenvolver habilidades benevolentes para consigo é a base da vida saudável e o ponto de partida para o crescimento em harmonia.
Amar a si mesmo é o cerne da proposta educativa do Ser na fieira das reencarnações. O aprendizado do auto-amor tem como requisito essencial a descoberta de nossa "identidade cósmica", ou seja, a realidade do que somos na Obra Incomensurável do Pai, nossa singularidade. A singularidade é a "Marca de Deus" que define nossa história real no trajeto da evolução. E como o Pai nos "conclama" ser na Sua Criação.
Importante frisar que a singularidade é o conjunto de caracteres morais e espirituais peculiares à criatura única que somos. Nela se incluem também as mazelas cujos princípios foram colocados no homem para o bem, conforme acentuam os Sábios Orientadores da codificação.(1) O Livro dos Espíritos, questão 907
Quando rejeitamos alguns aspectos dessa "identidade exclusiva", nasce o conflito, que é a tormenta interior da alma convocada a transformar para melhor sua condição individual. O Doutor Carl Gustav Jung definiu esse movimento da vida mental como sendo individuação, isto é, viver em busca da individualidade, do Si Mesmo. Não se trata de viver o individualismo, o personalismo, mas aprender a ser, permitindo a expressão de suas características divinas latentes e de sua sombra sem as máscaras sociais. Individuação vem do latim individuus cujo sentido é "indiviso", "inteiro".
O progresso pessoal de cada um de nós é a arte de saber integrar os "fragmentos" da vida íntima, harmonizando-os para que reflitam as leis naturais de cooperação, trabalho e liberdade.
Somente vibrando na frequência do amor, esse movimento educativo da alma plenifica-se sem a angústia e o martírio - patrocinadores de longas e dolorosas crises nesse caminhar evolutivo. A convivência compassiva com nossa sombra só será possível com aceitação de nossa "identidade cósmica". Aceitar os nossos sentimentos, desejos, ações, impulsos e pensamentos. Aceitar é entrar em contato sem reprimir. Criar uma conexão sem julgamento e condenação. Aceitação não significa acomodação ou adesão passiva, mas entender, investigar e redirecionar esse patrimônio sem rigidez e desamor. E' cuidar bem de si mesmo com ternura e respeito ao patrimônio adquirido, incluindo os maus pendores. Aceitação é a maneira carinhosa de tratar nossa intimidade, sem rivalidade.
Aceitar-se é confundido com passividade, irresponsabilidade. O conceito é exatamente o inverso, pois quando eu aceito as coisas como são, resgato minha força e poder transformador.
Se nós não nos aceitamos, magoamos a nós mesmos, por isso o auto-amor é também autoperdão. Perdoar é ter uma atitude de compaixão que nos distancie dos julgamentos e críticas severas e inflexíveis.
O remédio será aprender a amar a vida que temos, o que somos, o que detemos e viver um dia após o outro, cultivando na intimidade a certeza de que o percurso que fizemos deve ser visto como o melhor e mais proveitoso às necessidades que carregamos. É a nossa "marca personalizada" na Obra da Criação pela qual devemos responder com siso moral.
Certamente as Leis Divinas, a todo instante, conspiram para que afinemos essa singularidade com a "Frequência de Deus", sempre elevando-nos e progredindo. A proposta do auto-amor, impele-nos, sobretudo, a conhecer nosso ritmo evolutivo, nossa capacidade pessoal de ajustarmo-nos a essa melodia universal.
Ninguém consegue ultrapassar seus limites pessoais de uma para outra hora. A palavra limite quer dizer o "ponto máximo". Em termos espirituais, só daremos conta daquilo que podemos. Nem mais nem menos. O martírio representa alguém querendo dar além do que consegue, idealizando caminhos, cobrando de si o impossível. Uma postura de inaceitação de sua condição íntima, gerando insatisfações e desequilíbrios.
Quando não amamos a nós mesmos, vivemos à mercê da influência dos palpites e reprimendas. A aprovação alheia é mais importante que a aprovação interior. Nessa situação escasseiam estima e confiança a si próprio, que impossibilitam a expressão da condição particular. Assim sentimo-nos prisioneiros adotando máscaras com as quais procuramos evitar a rejeição social, fazendo-nos infelizes e revoltados.
Ninguém pode definir para nós "o quanto ou o como deveríamos". Podemos ouvir opiniões e conselhos, corretivos e advertência, porém, o exercício do auto-amor nos ensinará a tirar de cada situação aquilo que, de fato, nos seja útil ao crescimento. Cada pessoa ou situação de nossas vidas é como o cinzel que auxiliará a esculpir a obra incomparável da ascensão particular. Mas recordemos: apenas um cinzel! Apenas instrumentos! Pois a tarefa intransferível de talhar é com cada um de nós, escultores da individuação.
Quem se ama, imuniza-se contra as mágoas, guarda serenidade perante acusações, desapega-se da exterioridade como condição para o bem-estar, foca as soluções e valores, cultiva indulgência com o semelhante, tem prazer de viver e colabora espontaneamente com o bem de todos e de tudo.
Por longo tempo ainda exercitaremos esse amor a nós mesmos, alfabetizando nossas habilidades emocionais para um relacionamento intrapessoal fraterno, equilibrado. A primeira condição para nos engajarmos na Lei do Amor é essa caridade conosco, o encontro do divino, sem o qual ficaremos desnorteados no labirinto das experiências diárias, à mercê de pessoas e fatos, adiando o Instante Celeste de sintonizar nossos passos com a paz interior que todos, afanosamente, estamos perseguindo.
Livro: Escutando Sentimentos - Ermance Dufaux - Wanderley S. Oliveira



ESCOLA DE BENÇÃO

Cap. XV- Item 4 - ESE

Sofres cansaço da vida, dissabores domésticos, deserção de amigos, falta de alguém...
Por isso, acordaste sem paciência, tentando esquecer.
Procuraste espetáculos públicos que te não distraíram e usaste comprimidos repousastes que não te anestesiaram o coração.
Entretanto, para teu reconforto, pelo menos uma vez por semana, sai de ti mesmo e busca na caridade a escola da bênção.
Em cada compartimento aprenderás diversas lições ao contacto daqueles que lêem na cartilha das dores que desconheces.
Surpreenderás o filme real da angústia no martírio silencioso dos que jazem num catre de espinhos, sem se queixarem, e a emocionante novela das mães sozinhas que ofertam, gemendo, aos filhos nascituros a concha do próprio seio como prato de lágrimas.
Fitarás homens tristes, suando penosamente por singela fatia de pão, como atletas perfeitos do sofrimento, e os que disputam valorosamente com os animais um lugar de repouso ao pé de ruínas em abandono.
Observarás, ainda mais, os paralíticos que sonham com a alegria de se arrastarem, os que se vestem de chagas esfogueantes, suplicando um momento de alívio, os que choram mutilações trazidas do berço e os que vacilam, desorientados, na noite total da loucura.
Ver-te-ás, então, consolado, estendendo consolo, e, ajustado a ti mesmo, volverás ao conforto da própria casa, murmurando, feliz:
- Obrigado, meu Deus !


Meimei - Do livro O Espírito da Verdade. Psicografia de Francisco C Xavier e Waldo Vieira.




A REGRA ÁUREA

"Amarás o teu próximo como a ti mesmo."- Jesus. (MATEUS, 22:39.)

Incontestavelmente, muitos séculos antes da vinda do Cristo já era ensinada no mundo a Regra Áurea, trazida por embaixadores de sua sabedoria e misericórdia. Importa esclarecer, todavia, que semelhante princípio era transmitido com maior ou menor exemplificação de seus expositores.
Diziam os gregos: "Não façais ao próximo o que não desejais receber dele."
Afirmavam os persas: " Fazei como quereis que se vos faça."
Declaravam os chineses: "O que não desejais para vós, não façais a outrem."
Recomendavam os egípcios: "Deixai passar aquele que fez aos outros o que desejava para si."
Doutrinavam os hebreus: "O que não quiserdes para vós, não desejeis para o próximo."
Insistiam os romanos: "A lei gravada nos corações humanos é amar os membros da sociedade como a si mesmo."
Na Antigüidade, todos os povos receberam a lei de ouro da magnanimidade do Cristo. Profetas, administradores, juízes e filósofos, porém, procederam como instrumentos mais ou menos identificados com a inspiração dos planos mais altos da vida. Suas figuras apagaram-se no recinto dos templos iniciáticos ou confundiram-se na tela do tempo em vista de seus testemunhos fragmentários.
Com o Mestre, todavia, a Regra Áurea é a novidade divina, porque Jesus a ensinou e exemplificou não com virtudes parciais, mas em plenitude de trabalho, abnegação e amor, à claridade das praças públicas, revelando-se aos olhos da Humanidade inteira.

Livro Caminho, Verdade e Vida. Pelo Espírito Emmanuel, psicografia Francisco Cândido Xavier    




OBSERVAÇÃO   PRIMORDIAL

“E Jesus respondeu-lhe: O primeiro de todos os mandamentos é: Ouve, ó Israel, o Senhor, nosso Deus, o Senhor é um só.” – Marcos, 12:29.

Replicando ao escriba que o interpelou, com relação ao primeiro de todos os mandamentos, Jesus precede o artigo inicial do Decálogo de observação original que merece destacada.
Antes de todos os programas de Moisés, das revelações dos Profetas e de suas próprias bênçãos redentoras no Evangelho, o Mestre coloca uma declaração enérgica de princípios, conclamando todos os espíritos ao plano da unidade substancial. Alicerçando o serviço salvador que Ele mesmo trazia das esferas mais altas, proclama o Cristo à Humanidade que só existe um Senhor Todo-Poderoso – o Pai de Infinita Misericórdia.
Sabia, de antemão, que muitos homens não aceitariam a verdade, que almas numerosas buscariam escapar às obrigações justas, que surgiriam retardamento, má vontade, indiferença e preguiça, em torno da Boa Nova; no entanto, sustentou a unidade divina, a fim de que todos os aprendizes se convencessem de que lhes seria possível envenenar a liberdade própria, criar deuses fictícios, erguer discórdias, trair provisoriamente a Lei, estacionar nos caminhos, ensaiar a guerra e a destruição, contudo, jamais poderiam enganar o plano das verdades eternas, ao qual todos se ajustarão, um dia, na perfeita compreensão de que “o Senhor, nosso Deus, o Senhor é um só”.
Emmanuel - Pão Nosso – Psicografia: Francisco Cândido Xavier




SOLIDARIEDADE

 Não exijas, inconseqüentemente, que os outros te dêem isso ou aquilo, como se o amor fosse artigo de obrigação.
 Muitos falam de justiça social nas organizações terrestres, centralizando interesse e visão exclusivamente em si próprios, qual se os outros não fossem gente viva, com aspirações e lutas, alegrias e dores iguais às nossas.
 Como entender aqueles que nos compartilham a estrada, sem largarmos a carapaça das vantagens pessoais, a fim de penetrar-lhes o coração?
 Efetivamente, não possuímos fortuna capaz de suprimir-lhes todos os problemas de ordem material e nem as leis do Universo conferem a alguém o poder de atravessar por nós o dédalo das provas de que somos carecedores; entretanto, podemos empregar verbo e atitude, olhos e ouvidos, pés e mãos, de maneira constante, na obra do
entendimento.
 Inicia-te no apostolado da confraternização, meditando nas dificuldades aparentemente insignificantes de cada um, se nutres o desejo de auxiliar.
 Não reclames contra o verdureiro, que não te reservou o melhor quinhão, atarantado, qual se encontra, no serviço, desde os primeiros minutos do amanhecer; endereça um pensamento de simpatia para a lavadeira, cujos olhos cansados não te viram a nódoa na roupa; considera o funcionário que te serve, apressado ou inseguro, por alguém de idéia pressa a tribulações no recinto doméstico; aceita o amigo que te não pode atender numa solicitação como sendo criatura algemada a compromissos que desconheces; escuta os companheiros de ânimo triste, como quem se sabe também suscetível de adoecer e desanimar-se; interpreta o colega irritado por enfermo a rogar-te os medicamentos da tolerância; cala o apontamento desairoso, em torno daqueles que ainda não se especializaram em conversar com o primor da gramática; não te ofendas com o gesto infeliz do obsidiado, que transita na rua, sob a feição de pessoa equilibrada e sadia...
 Todos sonhamos com o império da fraternidade, todos ansiamos por ver funcionando, vitoriosa, a solidariedade entre todos os seres, na exaltação dos mais nobres princípios da Humanidade... Quase todos, porém, aguardamos palácios e milhões, títulos e honrarias, para contribuir, de algum modo, na grande realização, plenamente esquecidos de que um rio se compõe de fontes pequenas e que nenhum de nós, no que se refere a fazer o melhor, em louvor do bem, deve esperar o amanhã para começar.
Livro: Estude E Viva - Francisco Cândido Xavier E Waldo Vieira Pelos Espíritos Emmanuel E André Luiz



ATÉ O FIM

 Já sentiu você o prazer de ajudar alguém, sem interesse secundário, de modo absoluto, do início ao fim da necessidade, presenciando um sucesso ou uma recuperação?
 Por exemplo, encontrar um enfermo, sem possibilidades de tratamento, endereçado ao fracasso, e providenciar-lhe a melhoria, simplesmente em troca da satisfação de vê-lo restituído às oportunidades da existência?
 Ressuma deste fato bem-estar sem paralelo em qualquer outra ação humana, por exprimir-se em regozijo íntimo inviolável.
 Você já pensou nos resultados incalculáveis de se proteger uma criança impelida ao abandono, desde as primeiras iniciações da vida até a obtenção de um título profissional que lhe outorgue liberdade e respeito a si mesma, sem intuito de cobrança?
 Já refletiu na importância inavaliável de um serviço sacrificial sustentado em benefício de outrem, do princípio ao remate, sem pedir ou esperar a admiração de quem quer que seja?
 Só aqueles que já passaram por essas realizações conseguem julgar a pureza da euforia e a originalidade da emoção que nos dominam, ao cumprirmos integralmente os deveres assistenciais do começo ao acabamento, sem a mínima idéia de compensação.
 Ocasiões não faltam.
 Ombreamos diariamente multidões de doentes, desabrigados, famintos, nus, obsessos e desorientados.
 Você pode até mesmo escolher a empreitada que pretenda chamar para si.
 Há um encanto particular em sermos protagonistas ou colaboradores efetivos das vitórias do próximo. Em muitas ocasiões, não há melhor estimulante à vida e ao trabalho.
 Para legiões de criaturas essa obra de benemerência completa e oculta é a fórmula para restaurarem a confiança em Deus, cujas leis de amor funcionam pela marca do anonimato, em bases impessoais.
 Nessas empresas do bem por dedicação ao bem, almas inúmeras encontram a cura dos males, o esquecimento de sombras, a significação da utilidade pessoal e a equação ideal do contentamento de viver.
 Quando inconformidade ou monotonia lhe desfigurem a paisagem interior, dinamize o seu poder de auxiliar.
 Semeie sacrifícios e colha sorrisos.
 Dê suas posses e receba a alegria que não tem preço.
 Tome a iniciativa de oferecer a sua hora e outros virão espontaneamente trazer dias e dias de apoio ao trabalho em que você se empenhou.
 Experimente. Desencadeie a causa do bem e o bem responderá mecanicamente com os seus admiráveis efeitos.
Livro: Estude E Viva - Francisco Cândido Xavier E Waldo Vieira Pelos Espíritos Emmanuel E André Luiz


DEUS E CARIDADE

 Por longos e tortuosos caminhos, temos procurado a integração com Deus.
 Existências múltiplas atravessamos, forças enormes despendemos...
 Julgávamos estivesse nele a egolatria dos tiranos coroados e inventamos processos de adoração com que lhe granjeássemos a simpatia; supúnhamos homenagear-lhe a grandeza com o fausto dos ritos exteriores e erigimos palácios em que ofertássemos o ouro e a púrpura, em forma de louvor; acreditávamos que o Supremo Senhor quisesse dominar as criaturas pelo freio da violência e não hesitávamos em criar sistemas religiosos de opressão com que se dobrasse a cerviz de quantos não pensassem pela nossa cabeça; admitíamos fosse ele ávido de honrarias e não vacilávamos consagrar-lhes sacrifícios sanguinolentos, à frente de símbolos com que lhe mentalizávamos a presença!...
 Compadecendo-se de nossa ignorância, a Divina Providência deliberou enviar alguém que nos instruísse nos caminhos da elevação, e Jesus, o Sublime Governador do Planeta Terrestre, veio em pessoa explicar-nos que Deus não nos pede nem adulações e nem pompas, nem vítimas e nem holocaustos, e sim o coração inflamado de fraternidade, a serviço do bem, para que a Terra se abra, enfim, à glória e à felicidade do Seu Reino.
 Por esse motivo, o Mestre, embora respeitasse as convicções dos seus contemporâneos, esmerou-se em ensinar-nos a união com Deus, acima de tudo, através do socorro aos necessitados, da esperança aos tristes, do amparo aos enfermos e do alívio aos sofredores de todas as procedências... Desde então, renovadora luz clareou o espírito das nações e a Humanidade começou a compreender que Deus, o Pai Justo e Misericordioso, a ninguém exclui de Sua Bênção e que a todos nos espera, hoje ou mais tarde, por filhos bem-amados, unidos na condição de verdadeiros irmãos uns dos outros.
 É por isso que, em todos os países e em todas as crenças, em todos os templos e em todos os lares da Terra, onde se pratique realmente o evangelho de Jesus, o culto à Providência Divina começa com a caridade primeiro.
Livro: Estude E Viva - Francisco Cândido Xavier E Waldo Vieira Pelos Espíritos Emmanuel E André Luiz


RESPEITE TUDO

 Do cultivo da crença raciocinada, no santuário da Inteligência, nascem os frutos substanciosos da certeza no porvir.
 Da vontade de realizar o bem, surgem todos os empreendimentos duradouros no mundo.
 Do esforço disciplinado e incessante, nenhuma construção pode prescindir para permanecer equiparada na sua atividade específica.
 Dos sinais vivos e puros da fraternidade no próprio semblante ninguém pode fugir, se deseja alcançar a alegria real.
 Da busca criteriosa do conhecimento promana a atualização e a competência do trabalhador.
 Da utilização da hora presente, em movimento digno, decorrem a segurança e a tranqüilidade merecida nas horas próximas.
Da hierarquia de valores, sustentada pelas Leis Eternas, alma alguma conseguirá esquivar-se.
 Da fixação do mal no leito da estrada derivam-se todas as frustrações e todas as dores que perturbam a marcha do caminheiro.
 A vida constitui encadeamento lógico de manifestações, e encontramos em toda parte a sucessão contínua de suas atividades, com influenciação recíproca entre todos os seres, salientando-se que cada coisa e cada criatura procede e depende de outras coisas e de outras criaturas.
 Assim, respeite tudo, ame a todos e confie sempre na vitória do bem, para que você possa manter os padrões da verdadeira felicidade no campo íntimo, dentro do Campo Ilimitado da Evolução.
Livro: Estude E Viva - Francisco Cândido Xavier E Waldo Vieira Pelos Espíritos Emmanuel E André Luiz



CARIDADE E RACIOCÍNIO

 E - Cap. XV - Item 5

Todos pensamos na caridade, todos falamos em caridade!...
A caridade, indubitavelmente, é o coração que fala, entretanto, nas situações anormais da vida, há que ouvir o raciocínio, a fim de que ela seja o que deve ser.
Nada fere tanto como a visão de um ente querido, sob os tentáculos do câncer.
O coração chora. Mas se a radiografia sugere trabalho operatório, pede o raciocínio para que a cirurgia lhe revolva a carne atormentada, na suprema tentativa de recuperação.
Nada enternece mais do que abraçar um pequenino nas alegrias do lar.
O coração festeja. Mas se a criança brinca com fósforos, aconselha o raciocínio se lhe dê corrigenda.
Nada sensibiliza mais do que encontrar um alienado mental, atirado à rua.
O coração lamenta. Mas se o louco, em crise de fúria, carrega bombas consigo, prescreve o raciocínio seja ele contido à força.
Nada preocupa mais que observar um companheiro, no abuso de entorpecentes.
O coração sofre. Mas se o irmão, vinculado a semelhantes hábitos, distribui narcóticos, fazendo vítimas, solicita o raciocínio se lhe providencie a necessária segregação para o tratamento preciso.
°°°
O raciocínio, em nome da caridade, não tem decerto, a presunção de violentar consciência alguma, impondo-lhe freios ou drásticos que lhe objetivem o aperfeiçoamento compulsório.
A Misericórdia Divina é paciência infatigável com os nossos multimilenários desequilíbrios, auxiliando a cada um de nós, através de meios determinados, de modo a que venhamos, saná-los, por nós mesmos, com o remédio amargoso da experiência, no veículo das horas.
Surge a autoridade do raciocínio, quando os nossos males saem de nós, em prejuízo dos outros.
Clareando a definição, comparemos a caridade, nascendo das profundezas da lama, com a fonte que se derrama espontânea, das entranhas da terra. A fonte pode ser volumosa ou escassa, reta ou sinuosa, jorrar da montanha ou descambar na planície, saciar monstros ou dar de beber às aves do céu, tudo dependendo da estrutura, do clima, do solo ou das circunstâncias em que se movimente. Em qualquer ângulo que se mostre, pode o sentimento louvar-lhe a beleza e exaltar-lhe a utilidade que fertiliza glebas, acalenta vidas, garante lares, multiplica flores e retrata as estrelas, mas, se nessa ou naquela fonte, aparecem culturas do esquistossomo, é necessário que o raciocínio intervenha e, para o bem geral, lhe impeça o uso.

De Opinião Espírita de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz



CONCESSÕES

“Dá a quem te pedir e não te desvies daquele que quiser que lhe emprestes.”  Jesus (Mateus; 6:42)

“Não podendo amar a Deus sem praticar a caridade para com o próximo, todos os deveres do homem se resumem nesta máxima:  Fora da caridade não há salvação.” (cap. 15, Item 5)

Enquanto podes agir no corpo terrestre, medita, de quando em quando, naqueles que largaram, sob regime de compulsória, os talentos que o mundo lhes confiou.
Para isso, não é necessário recorrer ao arquivo dos milênios e nem consultar a pompa dos museus. Alinha na memória os que viste partir nos últimos vinte anos!
Líderes do povo, que detinham o poder de influenciar a multidão, abandonaram o leme das idéias que governavam, impelidos de chofre a varar a névoa do túmulo delegações de competência para resolver as necessidades do
próximo, viram­se, de momento para outro, privados das propriedades que ajuntaram, coagidos a entregá­las ao arbítrio dos descendentes.
Missionários de diferentes climas religiosos, que mantinham a possibilidade de consolar e instruir, desceram, precipitadamente, das galerias de autoridade, em que traçavam princípios para as estradas alheias.
Criadores do pensamento, que sustinham a prerrogativa de impressionar pessoas através do verbo falado ou escrito, tiveram, de súbito, a palavra cassada pela desencarnação ou  pela afasia, muitas vezes, no exato momento em que mais
desejavam comandar a oratória ou o cérebro lúcido...
Pensa neles, os beneficiários das concessões divinas que te precederam na morte e faze hoje algo melhor que ontem, nos domínios do bem para que o bem te favoreça.
Não apenas os dons da inteligência, mas também o corpo físico, as vantagens diversas, os patrimônios afetivos e até mesmo as dores que te povoam as horas são recursos de que te aproprias na Terra, com permissão do Senhor, para
investi­los na construção da própria felicidade.
As leis que vigem no plano físico são fundamentalmente as mesmas que orientam as criaturas no plano espiritual.
Um empréstimo fala sempre da generosidade do credor que o concede, mas revela igualmente, na contabilidade da vida, o bem ou o mal que se faz com ele.


LIVRO DA ESPERANÇA (pelo Espírito Emmanuel) FCX





O VELHINHO DA GRUTA

Era uma vez um velhinho que morava em uma gruta abandonada, lá no mato. Tinha longas barbas brancas e caminhava curvado, apoiado em uma bengala.
Ninguém sabia de onde ele viera. Nem mesmo conheciam seu nome. E, quando aparecia no povoado, o que fazia raramente, todos o apontavam e diziam:
– Lá vai o velhinho da gruta!
E a criançada corria assustada, pois andavam dizendo que ele carregava as crianças e as prendia na gruta.
Certa vez, Anita e Luís – dois irmãozinhos – vinham do colégio, quando encontraram o velhinho apoiado à sua bengala.
– Coitado! exclamou a menina baixinho. Deve ser horrível viver assim sozinho, longe de todos!
– É mesmo! – respondeu Luís. Ele parece tão triste!
E assim conversando, os irmãozinhos chegaram em casa.
– Mamãe, disse Luís, Anita e eu gostaríamos de fazer alguma coisa pelo velhinho da gruta.
A mãe, muito admirada, perguntou:
– E o que vocês querem fazer?
– Pensamos em dar-lhe alguma esmola, quando ele passasse outra vez, respondeu Anita.
Mas a mãe disse logo:
– Filhinhos, muitas vezes não é só esmola que uma pessoa necessita. Talvez ele precise muito mais de amor e de carinho. Já experimentaram conversar com ele?
– Não! – os dois se olharam espantados. Falar com ele?
E Anita tratou de explicar:
– Dizem que ele carrega as crianças para a gruta!
Mas a mãe falou séria:
– Isso não é verdade! Nunca se soube de crianças que desaparecessem, não é mesmo?
– É, respondeu a menina, ainda na dúvida.
– Pois então – decidiu-se Luís, cheio de coragem – vou à tarde fazer-lhe uma visita lá na gruta.
– Se você vai, eu vou também, resolveu a irmã.
Mas a mãe, sorrindo, perguntou:
– Vocês vão sozinhos?
Os dois se entreolharam, meio receosos, mas depois, Luís disse com firmeza:
– Sim, mamãe. Queremos que ele saiba que somos seus amigos.
A mãe ficou feliz com a resolução dos filhos, mas disse-lhes que o jardineiro os acompanharia de longe, pois não os queria sozinhos no mato.
E assim, depois de almoçarem, os irmãozinhos puseram-se a caminho, levando lindas laranjas para dar de presente ao velhinho da gruta.
Andaram, andaram… Já estavam bem perto!… Então, meio amedrontados, olharam para trás. Lá estava o jardineiro da mãe, encostado em uma árvore, vigiando-os, cuidadosamente.
Anita e Luís, já animados, deram mais alguns passos e chegaram até a gruta.
O velhinho, quando viu as crianças, espantou-se, pois ali nunca aparecera ninguém.
– O que vocês querem? – perguntou.
– Não queremos nada! – disse Anita timidamente.
– Estamos lhe fazendo uma visita – adiantou Luís, valente – e trouxemos estas laranjas que são muito gostosas!
– O velhinho ficou tão comovido que as lágrimas lhe escorreram pelo rosto. E, muito feliz, convidou os irmãozinhos a sentarem com ele em um tronco que havia em frente à gruta.
Logo, logo com conversavam animadamente. E o velhinho contou que viera de muito longe e que não tinha ninguém no mundo, nem filhos, nem netos…
– E por que o senhor mora aqui nesta gruta? Perguntou Luís, curioso.
Então, o velhinho explicou que o dinheirinho que possuía mal dava para se alimentar e que as casas eram muito caras. E, tristemente, concluiu:
– Ninguém quer me empregar porque me acham velho demais!
– O senhor gosta de crianças? – perguntou Anita com animação.
– Oh! Se gosto!… Mas elas fogem de mim! – respondeu o velhinho com tristeza. Elas têm medo de mim!…
– Mas eu não tenho! – exclamou Anita.
– Eu também não! – disse Luís.
E os dois abraçaram o pobre velhinho, que chorava de emoção.
Já estava ficando tarde, por isso, as crianças despediram-se e voltaram para casa.
Anita e Luís não paravam de falar no velhinho da gruta.
– Como ele ficou feliz, quando o abraçamos! Comentou Luís.
– É mesmo! Ele até chorou! – exclamou Anita.
E, alisando os cabelos do pai, concluiu:
– Pena que ele não arruma nenhum emprego. Todos pensam que ele não pode trabalhar.
Então, o pai, pensando um pouco, falou, sorrindo:
– Pois vamos empregar o velhinho da gruta! Nosso jardineiro hoje me avisou que não pode mais trabalhar aqui.
– E o velhinho vem para cá? – perguntaram as crianças quase ao mesmo tempo.
– Sim… disse o pai com a felicidade dos filhos.
-Ele pode morar no quarto lá do quintal! – completou a mãe também muito feliz.
– Que bom! Que bom! – exclamavam as crianças dando pulos de alegria.
E assim foi. O velhinho da gruta passou a ser o jardineiro da família. E era ótimo jardineiro! Também passou a ser o vovô de Luís e Anita, aos quais amava muito e contava lindas histórias. No entanto, o que muito o deixava feliz era o fato de nenhuma criança mais fugir, quando ele se aproximava. E nunca se cansava de dizer:
– Foram duas crianças que me tornaram o homem mais feliz do mundo!





EXISTÊNCIA DE DEUS

Conta-se que um velho árabe analfabeto orava com tanto fervor e com tanto carinho, cada noite, que, certa vez, o rico chefe de grande caravana chamou-o à sua presença e lhe perguntou:
- Por que oras com tanta fé? Como sabes que Deus existe, quando nem ao menos sabes ler?
O crente fiel respondeu:
- Grande senhor, conheço a existência de Nosso Pai Celeste pelos sinais dele.
- Como assim? - indagou o chefe, admirado.
O servo humilde explicou-se:
- Quando o senhor recebe uma carta de pessoa ausente, como reconhece quem a escreveu?
- Pela letra.
- Quando o senhor recebe uma jóia, como é que se informa quanto ao autor dela?
-  Pela marca do ourives.
Francisco Cândido Xavier. Da obra: Pai Nosso. pelo Espírito Meimei.

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ENTENDER O EVANGELHO É SITUA-LO EM NOSSA VIDA ÍNTIMA!

AOS ORADORES DO EVANGELHO, PARA QUE NOSSA TAREFA SEJA DE ACORDO COM O ESPERADO POR JESUS!

“APASCENTA AS MINHAS OVELHAS” – JESUS. (JOÃO, 21:17)

Significativo é o apelo do Divino Pastor ao coração amoroso de Simão Pedro para que lhe continuasse o apostolado.

Observando na Humanidade o seu imenso rebanho, Jesus não recomenda medidas drásticas em favor da disciplina compulsória.

Nem gritos, nem xingamentos.

Nem cadeia, nem forca.

Nem chicote, nem vara.

Nem castigo, nem imposição.

Nem abandono aos infelizes, nem flagelação aos transviados.

Nem lamentação, nem desespero.

“Pedro, apascenta as minhas ovelhas! “

Isso equivale a dizer: - Irmão, sustenta os companheiros mais necessitados que tu mesmo.

Não te desanimes perante a rebeldia, nem condenes o erro, do qual a lição benéfica surgirá depois.

Ajuda ao próximo, ao invés de vergastá-lo.

Educa sempre.

Revela-te por trabalhador fiel.

Sê exigente para contigo mesmo e ampara os corações enfermiços e frágeis que te acompanham os passos.

Se plantares o bem, o tempo se incumbirá da germinação, do desenvolvimento, da florescência e da frutificação, no instante oportuno.

Não analises, destruindo.

O inexperiente de hoje pode ser o mentor de amanhã.

Alimenta a “boa parte” do teu irmão e segue para adiante.

A vida converterá o mal em detritos e o Senhor fará o resto.

(Texto número 19, extraído do livro Fonte Viva, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)


IRMÃOS, RESPONSÁVEIS PELA ORATÓRIA DO EVANGELHO E DA APROXIMAÇÃO DOS OUVINTES ÀS MENSAGENS DE JESUS,

NÃO NOS ESQUEÇAMOS DO PEDIDO DO MESTRE,

APASCENTEMOS AS OVELHAS COM A DOÇURA POSSÍVEL,

COM A CONFIANÇA NECESSÁRIA,

E PRINCIPALMENTE COM O AMOR QUE DEVEMOS À QUEM ESPERA DE NÓS,

APENAS, QUE FAÇAMOS A NOSSA PARTE.

VIBRAÇÕES

VIBRAÇÕES: COMO FUNCIONAM AS VIBRAÇÕES E AS PRECES FEITAS PARA OS NECESSITADOS?

A CURA ATRAVÉS DAS VIBRAÇÕES

Certa moça, contrariada em suas inclinações, havia-se casado com um homem a quem não amava.

A mágoa que sofreu levou-a a um distúrbio mental.

Sob o domínio de uma ideia fixa, perdeu a razão e teve de ser internada.

Ela jamais ouvira falar de Espiritismo.

Se dele se tivesse ocupado teriam dito que os Espíritos lhe haviam transtornado a cabeça.

O mal provinha, assim, de uma causa moral acidental e exclusivamente pessoal.

Compreende-se que em tais casos os remédios normais nenhum efeito produzem, e como não havia obsessão, podia-se, também, duvidar do efeito da prece.

Um amigo da família e membro da Sociedade Espírita de Paris, julgou dever interrogar um Espírito superior, que respondeu:

- A ideia fixa dessa senhora, por sua mesma causa, atrai em sua volta uma porção de Espíritos maus, que a envolvem com seus fluidos e alimentam as suas idéias, impedindo que lhe cheguem as boas influências.

Os Espíritos dessa natureza abundam sempre em semelhantes meios e constituem, sempre, obstáculo à cura dos doentes.

Contudo podereis curá-la, mas para tanto é necessário uma força moral capaz de vencer a resistência.

E tal força não é dada a um só.

Cinco ou seis espíritas sinceros se reúnam todos os dias, durante alguns instantes e peçam com fervor a Deus e aos bons Espíritos que a assistam; que a vossa prece seja, ao mesmo tempo, uma magnetização mental.

Para tanto não necessitais estar junto a ela, ao contrário.

Pelo pensamento podeis levar-lhe uma salutar corrente fluídica, cuja força estará na razão de vossa intenção, aumentada pelo número.

Por tal meio podereis neutralizar o mau fluido que a envolve.

Fazei isto: tende fé em Deus e esperai."

Seis pessoas se dedicaram a esta obra de caridade e, durante um mês não faltaram à missão aceita.

Depois de alguns dias a doente estava sensivelmente mais calma; quinze dias mais tarde a melhora era manifesta e agora voltou para sua casa em estado perfeitamente normal, ignorando ainda, como o seu marido, de onde lhe veio a cura.

A maneira de agir é aqui indicada claramente e nada teríamos a acrescentar de mais preciso à explicação dada pelo Espírito.

A prece não tem apenas o efeito de levar ao doente um socorro estranho, mas o de exercer uma ação magnética.

Que não poderia o magnetismo ajudado pela prece!

Infelizmente certos magnetizadores, a exemplo de muitos médicos, fazem abstração do elemento espiritual; vêem apenas a ação mecânica, assim se privando de poderoso auxiliar.

Esperamos que os verdadeiros espíritas vejam no fato mais uma prova do bem que podem fazer em circunstâncias semelhantes.

Allan Kardec

CAUSAS DA OBSESSÃO E MEIOS DE COMBATE-LA - REVISTA ESPÍRITA, JANEIRO DE 1863 - ALLAN KARDEC


PRECE POR ENTENDIMENTO

Senhor Jesus!

Auxilia-nos a compreender mais, a fim de que possamos servir melhor, já que somente assim as bênçãos que nos concedes podem fluir, através de nós, em nosso apoio e em favor de todos aqueles que nos compartilham a existência.

Induze-nos à prática do entendimento que nos fará observar os valores que, porventura, conquistemos, não na condição de propriedade nossa e sim por manancial de recursos que nos compete mobilizar no amparo de quantos ainda não obtiveram as vantagens que nos felicitam a vida.

E ajuda-nos, oh! Divino Mestre, a converter as oportunidades de tempo e trabalho com que nos honraste em serviço aos semelhantes, especialmente na doação de nós mesmos, naquilo que sejamos ou naquilo que possamos dispor, de maneira a sermos hoje melhores do que ontem, permanecendo em Ti, tanto quanto permaneces em nós, agora e sempre.

Assim seja.

Emmanuel : Francisco Cândido Xavier - Livro: Paciência

DEZ MANEIRAS DE AJUDAR COM SEGURANÇA

NÃO DISCUTA

Se você é aprendiz do Evangelho, não ignora que o Divino Mestre permanece atento, na redenção do mundo, e que devemos estar vigilantes na execução do serviço que nos compete.

NÃO CRITIQUE

Observemos o setor de nossas obrigações e realizemos o melhor na obra geral, usando as possibilidades ao nosso alcance.

NÃO RECLAME

Contentarmo-nos com o ato de servir é simples dever e quem centraliza a mente na tarefa que lhe é própria não dispõe de tempo para formular queixas inoportunas.

NÃO CONDENE

Reparemos a parte aproveitável nas situações difíceis e esqueçamos todo mal.

NÃO EXIJA

Coopere sem rogar a colaboração alheia, de vez que a responsabilidade pertence a todos e cada um de nós será examinado de acordo com as próprias obras.

NÃO FUJA

Jamais olvide que o problema é a lição da vida. O aluno que teme o ensinamento, descerá naturalmente à retaguarda.

NÃO SE PRECIPITE

Usemos a serenidade. O trabalhador que sabe aproveitar os minutos e respeitá-los, nunca sofre os castigos do tempo.

NÃO TEMA

Quando fixamos o cérebro e o coração em Cristo somos simples agentes d’Ele e quem cumpre a Vontade do Mestre, não deve nem pode recear coisa alguma.

NÃO SE ENGANE

Ninguém precisa aplicar os raios candentes na verdade, a propósito dos mínimos acontecimentos da vida, desfigurando a alegria que deve imperar nos domínios da sementeira e da esperança, mas não perca de vista o que é essencial ao seu progresso, à sua felicidade e à sua redenção para o grande caminho.

NÃO SE ENTRISTEÇA

Lembre-se de que o Nosso Mestre é o Salvador pela Ressurreição. Sofrimento, amargura e morte são sombras. A cruz do Amigo Divino era degrau para a Glória Celeste. Seja esse pensamento uma luz permanente em nossa alma que jamais deve abrir-se ao desânimo. A certeza de que somos os seguidores felizes do Cristo Imortal é para nós motivo de soberana resistência e de eterno júbilo.

André Luiz - Do livro Cartas do coração. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.


AS VIBRAÇÕES SEGUNDO DR BEZERRA DE MENEZES

AS VIBRAÇÕES SEGUNDO DR BEZERRA DE MENEZES
LIVRO:INICIAÇÃO ESPÍRITA - EDGARD ARMOND

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