APASCENTA AS MINHAS OVELHAS. Jesus (João 21:17)

APASCENTA AS MINHAS OVELHAS.  Jesus (João 21:17)
"APASCENTA AS MINHAS OVELHAS" JESUS (Jo 21:17)

terça-feira, 22 de agosto de 2017

E.S.E. - CAPÍTULO XVI - ITEM 6 - PARÁBOLA DOS TALENTOS



6 – Porque assim é como um homem que, ao ausentar-se para longe, chamou os seus servos e lhes entregou os seus bens. E deu a um cinco talentos, e a outro dois, e a outro deu um, a cada um segundo a sua capacidade, e partiu logo. O que recebera pois cinco talentos, foi-se, e entrou a negociar com eles e ganhou outros cinco. Da mesma sorte também o que recebera dois, ganhou outros dois. Mas o que havia recebido um, indo-se com ele, cavou na Terra, e escondeu ali o dinheiro de seu senhor. E passando muito tempo, veio o senhor daqueles servos, e chamou-os a contas. E chegando-se a ele o que havia recebido os cinco talentos, apresentou-lhe outros cinco talentos, dizendo: Senhor, tu me entregastes cinco talentos; eis aqui tens outros cinco mais que lucrei. Seu senhor lhe disse: Muito bem, servo bom e fiel; já que foste fiel nas coisas pequenas, dar-te-ei a intendência das grandes; entra no gozo do teu senhor. Da mesma sorte apresentou-se também o que havia recebido dois talentos, e disse: Senhor, tu me entregaste dois talentos, e eis aqui tens outros dois que ganhei com eles. Seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel, já que fostes fiel nas coisas pequenas, dar-te-ei a intendência das grandes; entra no gozo de teu senhor.

E chegando também o que havia recebido um talento, disse: Senhor, sei que és homem de rija condição; segas onde não semeaste, e recolhes onde não espalhaste; e temendo me fui, e escondi o teu talento na Terra; eis aqui tens o que é teu. E respondendo o seu senhor, lhe disse: Servo mau e preguiçoso, sabia que sego onde não semeei, e que recolho onde não tenho espalhado. Devias logo dar o meu dinheiro aos banqueiros, e, vindo eu, teria recebido certamente com juro o que era meu. Tirai-lhe, pois, o talento, e dai ao que tem dez talentos. Porque a todo o que tem, dar-se-lhe-á, e terá em abundância; e ao que não tem, tirar-se-lhe-á até o que parece que tem. E ao servo inútil, lançai-o nas trevas exteriores: ali haverá choro e ranger de dentes. (Mateus, XXV: 14-30).




TEXTOS DE APOIO

O TALENTO ESQUECIDO

No mercado da vida, observamos os talentos da Providência Divina fulgurando na experiência humana, dentro das mais variadas expressões. Talentos da riqueza material, da intelectualidade brilhante, da beleza física, dos sonhos juvenis, dos louros mundanos, do brilho social e domestico, do poder e da popularidade.
Alinham-se, à maneira de jóias grandes e pequenas, agradáveis e preciosas, estabelecendo concorrência avançada entre aqueles que as procuram.
Há, porém, um talento de luz acessível a todos. Brilha entre ricos e pobres, cultos e incultos. Aparece em toda parte. Salienta-se em todos os ângulos da luta. Destaca-se em todos os climas e sugere engrandecimento em todos os lugares.
É o talento da oportunidade, sempre valioso e sempre o mesmo, na corrente viva e incessante das horas.
É o desejo de doar um pensamento mais nobre ao circulo da maledicência, de fortalecer com um sorriso o animo abatido do companheiro desesperado, de alinhavar uma frase amiga que enterneça os maus a se sentirem menos duros e que auxilie aos bons a se revelarem sempre melhores, de prestar um serviço insignificante ao vizinho, plantando o pomar da gratidão e da amizade, de cultivar algum trato anônimo de solo, onde o arvoredo de amanhã fale sem palavras de nossas elevadas intenções.
Acima de todos os dons, permanece o tesouro do tempo.
Com as horas os santos construíram a santidade e os sábios amealharam a sabedoria.
É com o talento esquecido das horas que edificaremos o nosso caminho, no rumo da Espiritualidade Superior, na aplicação silenciosa com o mestre que, atendendo compassivamente às necessidades de todos os aprendizes, prometeu, com amor, não somente demorar-se conosco até ao fim dos séculos terrestres, mas também asseverou, com justiça, que receberemos individualmente na vida, de acordo com as nossas próprias obras.

Emmanuel - Livro: Caridade – Psicografia: Francisco C. Xavier




O TALENTO DE TODOS

Na abastança ou na carência, na direção ou na subalternidade, não menosprezes agir e servir, porque o trabalho, nas concessões do espaço e do tempo, é o talento comum a todos, pelo uso do qual o espírito se engrandece, no rumo das Esferas Superiores a que se destina.
Por ele, as forças mais simples da natureza se movimentam na senda evolutiva, escalando os degraus do progresso para a subida aos cimos da experiência.
Com ele, o verme se agita e fecunda o seio da terra.
Através dele, esforça-se a semente e transforma-se na planta útil, a erigir-se em abençoada garantia do pão.
Aproveitando-o, a abelha se faz operária laboriosa, fabricando a excelência do mel.
Atendendo-lhe a inspiração, o manancial se desloca e, crescendo em possibilidades sempre mais vastas, converte-se no grande rio que apóia a civilização em torno do próprio sulco.
Tudo na paisagem que nos cerca é a exaltação desse talento realmente divino.
É por isso que dinheiro e saúde, cultura e inteligência, tanto quanto os números recursos que rodeiam o homem na Terra, subordinam-se ao trabalho, a fim de se agigantarem na produção e na multiplicação dos benefícios que lhes dizem respeito.
Não te deixes vencer pelas considerações negativas da tristeza, da revolta, do pessimismo ou da indisciplina, que estão sempre condicionando a ação que lhes é própria à exigência de remuneração.
Responde ao Senhor que te serve por intermédio do trabalho incessante da natureza com o trabalho infatigável de teu pensamento e de teus braços, de teu cérebro e de teu coração, para que te eleves à comunhão com o Amor Infinito.
Sem trabalho, a fé se resume à adoração sem proveito, a esperança não passa de flor incapaz de frutescência e a própria caridade se circunscreve a um jogo de palavras brilhantes, em torno do qual, os nus e os famintos, os necessitados e os enfermos costumam parecer, pronunciando maldições.
Trabalhe e vive.
Não admitas que a fortuna do tempo, emprestada a todos pela Bondade de Deus se dissipe em tuas mãos congelada no ideal inoperante.
Realmente, muitos desastres nos perseguem o caminho das experiências necessárias, em forma de falhas e fraquezas de nossas almas, à frente das Leis de Deus, mas de todos eles, o maior de todos é a preguiça, porque a preguiça é a protetora da ignorância e da penúria e, através da penúria e da ignorância, poderemos descer aos mais estranhos desequilíbrios do mal.
XAVIER, Francisco Cândido. Livro Dinheiro. Pelo Espírito Emmanuel.




O TALENTO ESQUECIDO

No mercado da vida, observamos os talentos da Providência Dïvina fulgurando na experiência humana, dentro das mais variadas expressões. Talentos da riqueza material, da intelectualidade brilhante, da beleza física, dos sonhos juvenis, dos louros mundanos, do brilho social e doméstico, do poder e da popularidade.
Alinham-se, à maneira de jóias grandes e pequenas, agradáveis e preciosas, estabelecendo concorrência avançada entre aqueles que as procuram.
Há, porém, um talento de luz acessível a todos. Brilha entre ricos e pobres, cultos e incultos. Aparece em toda parte. Salienta-se em todos os ângulos da luta. Destaca-se em todos os climas e sugere engrandecimento em todos os lugares.
E o talento da oportunidade, sempre valioso e sempre o mesmo, na corrente viva e incessante das horas.
É o desejo de doar um pensamento mais nobre ao círculo da maledicência, de fortalecer com um sorriso o ânimo abatido do companheiro desesperado, de alinhavar uma frase amiga que enterneça os maus a se sentirem menos duros e que auxilie aos bons a se revelarem sempre melhores, de prestar um serviço insignificante ao vizinho, plantando o pomar da gratidão e da amizade, de cultivar algum trato anônimo de solo, onde o arvoredo de amanhâ fale sem palavras de nossas elevadas intenções.
Acima de todos os dons, permanece o tesouro do tempo.
Com as horas os santos construíram a santidade e os sábios amealharam a sabedoria.
É com o talento esquecido das horas que edificaremos o nosso caminho, no rumo da Espiritualidade Superior, na aplicação silenciosa com o mestre que, atendendo compassivamente às necessidades de todos os aprendizes, prometeu, com amor, não somente demorar-se conosco até ao fim dos séculos terrestres, mas também asseverou, com justiça, que receberemos individualmente na vida, de acordo com as nossas próprias obras.
Pelo Espírito Emmanuel - XAVIER, Francisco Cândido. Livro Caridade. Espíritos Diversos.




TALENTOS

A pobreza não é criação do Todo-Misericordioso. Ela existe somente em função da ignorância do homem que, por vezes, se arroja aos precipícios da inconformação ou da ociosidade, gerando o desequilíbrio e a penúria.
Há talentos do Senhor distribuídos por todas as criaturas, em toda a parte.
Observa os elementos de trabalho que a vida te conferiu e não te esqueças de que a única fonte de origem e de sustentação da riqueza legítima é sempre o trabalho.
O ouro é talento com que se pode ampliar o progresso.
O apuro da inteligência é recurso de extensão da cultura.
A escassez é o processo da aquisição de nobres qualidades para quem aprende a servir
A alegria é fonte de estímulo.
A dor para quem se consagra à aceitação construtiva, é capaz de se transformar em manancial de humildade.
Cada qual de nós recebe na herança congênita do pretérito, as possibilidades de serviço que nos caracterizam as tendências no mundo, de acordo com os méritos e necessidades que apresentemos.
Em razão disso, é indispensável saibamos aproveitar o tempo, qual deve o tempo ser utilizado, de vez que os dias correm sobre os dias, até que o Senhor nos tome conta dos créditos, que generosamente nos emprestou.
Usa a compreensão que se desmanda no egoísmo e a provação que se perde na delinqüência encontram-se, desamparadas por si mesmas, nas veredas do mundo.
Derrama o tesouro de amor que o Pai Celestial te situou no coração, através das bênçãos de fraternidade e simpatia, bondade e esperança para com os semelhantes e, em qualquer grupo social no qual te vejas, serás, invariavelmente, a criatura realmente feliz, sob as bênçãos da Terra e dos Céus.
XAVIER, Francisco Cândido. Livro Dinheiro. Pelo Espírito Emmanuel.




DONS

"Toda a boa dádiva e todo dom perfeito sem do Alto." - (TIAGO, 1:17;)

Certificando-se o homem de que coisa alguma possui de bom, sem que lho conceda, a vida Terra ganhará novos rumos.
Diz a sabedoria, desde a antiguidade:
- Faze de tua parte e o Senhor de ajudará.
Reconhecendo o elevado teor de exortação, somos compelidos a reconhecer que, na própria aquisição de títulos profissionais, o homem é o filho que se esforça, durante alguns anos, para que o Pai lhe confira um certificado de competência, através dos professores humanos.
Qual ocorre no patrimônio das realizações materiais, acontece no círculo das edificações do espírito.
Indiscutivelmente, toda boa dádiva e todo o dom perfeito vêm de Deus. Entretanto, para recebermos o benefício faz-se preciso "bater" à porta para que ela se nos abra, segundo a recomendação evangélica.
Queres o dom de curar?
Começa amando os doentes, interessando-te pela solução de suas necessidades.
Queres o dom de ensinar?
Faze-te amigo dos que ministram o conhecimento em nome do Senhor, através das obras e das palavras edificantes.
Esperas o dom da virtude? Disciplina-te.
Pretendes falar com acerto? Aprende a calar no momento oportuno.
Desejas acesso aos círculos sagrados do Cristo?
Aproxima-te d’Ele, não só pela conversação elevada, nas também por atitudes de sacrifício, como foram as de tua vida.
As qualidades excelentes são dons que procedem de Deus; entretanto, cada qual tem a porta respectiva e pede uma chave diferente.


Emmanuel - Do livro Caminho, Verdade e Vida  de Chico Xavier




MEDOS INDICADORES DE CRENÇAS LIMITADORAS

"Veio em seguida o que recebeu apenas um talento e disse: Senhor, sei que és homem severo, que ceifas onde não semeaste e colhes de onde nada puseste; - por isso, como te temia, escondi o teu talento na terra; aqui o tens: restituo o que te pertence."O evangelho segundo o espiritismo, capítulo 16, item 6.

Uma longa trajetória na possessividade gerou na nossa mente o reflexo do apego a crenças ilusórias de grandeza e importância pessoal. Em decorrência dessa caminhada milenar, quando nos dispomos a realizar uma transformação moral à luz do espiritismo e do Evangelho do Cristo, deparamo-nos, inevitavelmente, com os efeitos dessa programação mental em forma de hábitos muito enraizados no automatismo dos sentimentos e dos pensamentos.
Sair desse patamar interno de acreditar sermos maior do que realmente somos e ter de assumir nossa verdadeira estatura espiritual pode tornar-se uma travessia de dores e conflitos amargos. Esse desapego de valores que já não nos protegem mais das ameaças de nossa sombra interior solicita cuidados fundamentais e acolhimento amoroso com nossas necessidades de melhoria, a fim de não se instalarem o desgosto e a perturbação.
Crenças são como pilares na vida mental. São vigas que, quando abaladas, podem desequilibrar todo o edifício do pensamento, da vontade e do sentimento. Portanto, quaisquer operações a serem realizadas nesses pilares exigem perícia e orientação terapêutica quando se objetiva o resgate da saúde.
O desapego às nossas convicções pode ser comparado à delicada cirurgia na intimidade da alma e traz como principal consequência o medo. Sobretudo, o medo de perder quem achávamos que éramos, de perder personalidades ilusórias repletas de verdades falsas sobre a vida e sobre o viver. Essa perda faz aflorar a dor angustiosa da indefinição, gerando insegurança, desânimo e mau humor, que podem alcançar o nível de um quadro exaustivo de estresse, ansiedade, pânico e desespero silencioso a caminho da depressão.
Sob uma perspectiva transpessoal, o medo é um excelente indicador de que existe algo a ser descoberto, enfrentado e transformado em nós. É um sentimento mobilizador cuja função no cosmo emocional é proteger e também instigar atitudes diante de pressões ou ameaças.
Sendo o medo uma reação natural e necessária, aquilo que fazemos com ele é que pode se tornar um problema. Quando optamos pela reorientação daquilo que temos como real, há uma perda temporária de referências que nos ofereciam a sensação de segurança e bem-estar, e agora, na formação de outros valores, o medo nos previne contra os mecanismos sutis da leviandade diante da construção de novos princípios e valores que vão gerenciar as novas formas de pensar e viver.
Entre as certezas que mais necessitam de reciclagem e que podem acionar o medo com intensidade estão as chamadas crenças de identidade, isto é, aquelas que criam uma percepção do valor e da estima pessoal. São as que mais sofrimento têm causado ao ser humano. Sob gerência de padrões de desvalor e de não merecimento, os sentimentos e pensamentos aprisionam a vida psíquica e emocional no estado de baixa autoestima.
A baixa autoestima é um processo psíquico automático reforçado no período da infância, mas que, na maioria dos espíritos reencarnados na Terra, é um diagnóstico construído ao longo de milénios.
Esse estado psíquico e emocional de desamor em relação a si mesmo é um efeito desse apego milenar ao comportamento egoísta. A necessidade compulsiva de elaborar um autoconceito superdimensionado de nós mesmos terminou por trazer um efeito contrário, levando-nos a essa sensação de menos valia e vazio interior. 0 medo surge exatamente quando assumimos nossas necessidades e tomamos contato com o sombrio dentro de nós, quando reconhecemos as nossas reais e profundas necessidades de buscar a realidade e abandonar essas mascaras tóxicas, que já não servem mais para o prazer e para a realização pessoal.
Desapegar-se das crenças que estruturavam um edifício de ilusões é o mesmo que navegar por um mar revolto, sem rota, sem farol e sem direção.
No Evangelho, a passagem em que Pedro foi convidado por Jesus a andar sobre as águas é um exemplo que ilustra bem esse assunto. Trata-se de um andar incomum em um caminho sem referências e exclusivamente pessoal, pois, embora houvesse muitas pessoas naquele momento na praia, só Pedro foi chamado pelo Mestre.
Todos seremos chamados em algum momento a andar sobre águas, a fazer um trajeto de libertação por caminhos e aprendizados incomuns. Andar sobre as águas vai exigir uma convicção sólida e um destemor sem igual: teremos medos e, assim como aconteceu com o apóstolo, poderemos afundar nas águas dos nossos descuidos e temores apenas por força de uma leve rajada de vento. 0 vento da indecisão, da dúvida, da incerteza e da severidade com nós mesmos. Assim como andar sobre as águas, reciclar nossas próprias verdades atemoriza-nos porque significa trilhar uma jornada pessoal, sem comparação, única. Nesse processo, somos nós e nossa consciência, nós e nosso ser transpessoal que anseia nascer e florescer.
Para tornar esse caminhar menos doloroso e mais consciente, será necessária a descoberta de quais crenças nossos medos indicam. Cada medo pode ser um indício daquilo que devemos reciclar.
No medo de sofrer, pode estar enraizada a crença de que não merecemos o prazer.
No medo de aproveitar as boas coisas da vida, pode estar gravada a crença de que a vida só tem valor legítimo quando as conquistas vêm pela dor e pelo sacrifício.
No medo de experimentar romper seus limites, pode abrigar-se a crença do castigo para quem não se conduz conforme os padrões.
No medo de errar, camufla-se a crença da incompetência ou do perfeccionismo.
No medo de competir, pode estar a crença de que temos de ser os melhores.
No medo do desamparo, costuma se esconder a crença de que o amor alheio é mais importante do que o auto amor.
No medo de estabelecer limites, quase sempre está a crença em nossa infalibilidade.
No medo de nossa fragilidade, abriga-se a crença de que temos de dar conta de tudo.
O medo de perder pode trazer embutida a crença de que somos culpados pelas conquistas que fazemos.
No medo de ser quem somos, quase sempre está a crença de que ser diferente é um mal.
Aquele servo da parábola dos talentos tinha uma convicção limitadora. Ele preferiu enterrar o talento porque era essa a sua concepção de proteção, de bom uso, ao mesmo tempo em que se submeteu a uma postura de acomodação e de menor esforço. Por conta de suas ilusões, não gerou vida, movimento e não ampliou o raio de sua experiência. Fechou-se em sua concepção, por zelo e cautela.
1 Mateus 25:14 a 30.
Nos serviços de aprimoramento espiritual, muitos de nós rendemo-nos a essas concepções temerárias que sutilmente invadem o campo mental com idéias de prudência excessiva e terminam em preguiça, perfeccionismo e fuga.
Diante de tais atitudes, verificamos claramente a presença do egoísmo mais uma vez incensando a idéia de sermos o melhor, quando os serviços do bem e da luz na busca de nosso progresso apenas nos propõem a fazer o melhor que já conseguimos.
A crença lúcida e libertadora de quem segue a Jesus é ser alguém melhor hoje do que ontem e dar um passo atrás do outro na busca do aprendizado lento, gradativo e ininterrupto na construção de um homem novo em constante aperfeiçoamento.
Livro: Emoções que Curam – Ermance Dufaux – Wanderley S. Oliveira



MOEDA E TRABALHO

 “Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra, chamou os seus servos e entregou-lhes os seus bens.” – JESUS  - MATEUS, 25: 14.

“Os bens da Terra pertencem a Deus, que os distribui a seu grado não sendo o homem senão o usufrutuário o administrador mais ou menos integro e inteligente desses ens.”  Cap.16; 10.

Se muitos corações jazem petrificados na Terra, em azinhavre de sovinice, fujamos de atribuir ao dinheiro semelhantes calamidades.
Condenar a fortuna pelos desastres da avareza, seria o mesmo que espancar o automóvel pelos abusos do motorista.
O fogo é companheiro do homem, desde a aurora da razão, e por que surjam, de vez em vez, incêndios arrasadores, ninguém reclamará do mundo o disparate de suprimi-lo.
Os anestésicos são preciosos auxiliares de socorro à saúde humana, mas se existem criaturas que fazem deles instrumentos do vicio, ninguém rogará da ciência essa ou aquela medida que lhes objetive a destruição.
A moeda, em qualquer forma é agente neutro de trabalho, pedindo instrução que a dirija.
Dirás provavelmente que o dinheiro levantou os precipícios dourados da vida moderna, onde algumas inteligências,se tresmalharam na loucura ou no crime, comprando inércia e arrependimento a peso de ouro, contudo é preciso lembrar as fábricas e instituições beneméritas que ele garante, ofertando salário digno a milhões de pessoas.
É possível acredites seja ele o responsável por alguns homens e mulheres de bolsa opulenta, que espantam o próprio tédio, de país em país, à feição de doentes ilustres, exibindo extravagâncias na imprensa internacional, entretanto é forçoso reconhecer os milhões de cientistas e professores, industriais e obreiros do progresso que a riqueza nobremente administrada sustenta em todas as direções.
A Divina Providência suscita amor ao coração do homem e o homem substancializa a caridade, metamorfoseando o dinheiro em pão que extingue a fome.
A Eterna Sabedoria inspira educação ao cérebro do homem e o homem ergue a escola, transfigurando o dinheiro em clarão espiritual que varre as trevas.
Não censures a moeda que será sempre alimento da evolução.
Reflete nos benefícios que ela pode trazer.
Ainda assim, para que lhe apreendas todo o valor, se queres fazer o bem, não exijas, para isso, o dinheiro que permanece na contabilidade moral dos outros.
Mobiliza os recursos que a Infinita Bondade te situa retamente nas mãos e ainda hoje, nalgum recanto de viela perdida, ao ofertares um caldo reconfortante às mães infortunadas que o mundo esqueceu, perceberás que o dinheiro, convertido em cântico fraterno, te fará te ouvir palavra de luz da própria em prece jubilosa.
“Deus te ampare e abençoe.¨

Emmanuel - do livro:  O Livro da Esperança - Psicografado por Francisco Cândido Xavier



MELHORAR PARA PROGREDIR

"E a um deu cinco talentos e a outro dois e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade..." - Jesus. (MATEUS, 25:15.)

Melhorar para progredir - eis a senha da evolução.
Passa o rio dos dons divinos em todos os continentes da vida, contudo, cada ser lhe recolhe as águas, segundo o recipiente de que se faz portador.
Não olvides que os talentos de Deus são iguais para todos, competindo a nós outros a solução do problema alusivo à capacidade de recebê-los.
Não te percas, desse modo, na lamentação indébita.
Uma hora anulada na queixa é vasto patrimônio perdido no preparo da justa habilitação para a meta a alcançar.
Muitos suspiram por tarefas de amor, confiando-se à aversão e à discórdia, enquanto que muitos outros sonham servir à luz, sustentando-se nas trevas da ociosidade e da ignorância.
A alegria e o fulgor dos cimos jazem abertos a todos aqueles que se disponham à jornada da ascensão.
Se te afeiçoas, assim, aos ideais de aprimoramento e progresso, não te afastes do trabalho que renova, do estudo que aperfeiçoa, do perdão que ilumina, do sacrifício que enobrece e da bondade que santifica...
Lembra-te de que o Senhor nos concede tudo aquilo de que necessitamos para comungar-Lhe a glória divina, entretanto, não te esqueças de que as dádivas do Criador se fixam, nos seres da Criação, conforme a capacidade de cada um.

Emmanuel do livro Palavras de Vida Eterna, psicografado por F. C. Xavier




TENDO MEDO

"E, tendo medo, escondi na terra o teu talento.."─ Mateus, 25, 25.

Na Parábola dos Talentos, o servo negligente atribui ao medo a causa do insucesso em que se infelicita.
Recebera mais reduzidas possibilidades de ganho.
Contara apenas com um talento e temera lutar para valorizá-lo.
Quanto aconteceu ao servidor invigilante da narrativa evangélica, há muitas pessoas que se acusam pobres de recursos para transitar no mundo como desejariam.
E recolhem-se à ociosidade, alegando o medo da ação.
Medo de trabalhar.
Medo de servir.
Medo de fazer amigos.
Medo de desapontar.
Medo de sofrer.
Medo da incompreensão.
Medo da alegria.
Medo da dor.
E alcançam o fim do corpo, como sensitivas humanas, sem o mínimo esforço para enriquecer a existência.
Na vida, agarram-se ao medo da morte.
Na morte, confessam o medo da vida.
E, a pretexto de serem menos favorecidos pelo destino, transformam-se, gradativamente, em campeões da inutilidade e da preguiça.
Se recebeste, pois, mais rude tarefa no mundo, não te atemorizes à frente dos outros e faze dela o teu caminho de progresso e renovação.
Por mais sombria seja a estrada a que foste conduzido pelas circunstâncias, enriquece-a com a luz do teu esforço no bem, porque o medo não serviu como justificativa aceitável no acerto de contas entre o servo e o Senhor.
Livro Fonte Viva.  Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia Francisco C. Xavier




O JUIZ RETO

Ao tribunal de Eliaquim bem Jefté, juiz respeitável e sábio, compareceu o negociante Jonatan bem Cafar arrastando Zorobabel, miserável mendigo.
- Este homem – clamou o comerciante, furioso – impingiu-me um logro de vastas proporções! Vendeu-me um colar de pérolas falsas, por cinco peças de ouro, asseverando que valiam cinco mil. Comprei as jóias, crendo haver realizado excelente negócio, descobrindo, afinal, que o preço delas é inferior a dois ovos cozidos. Reclamei diretamente contra o mistificador, mas este vagabundo já me gastou o rico dinheiro. Exijo para ele as penas da justiça! É ladrão reles e condenável!...
O magistrado, porém, que cultuava a Justiça Suprema, recomendou que o acusado se pronunciasse por sua vez:
-  Grande juiz – disse ele, timidamente -, reconheço haver transgredido os regulamentos que nos regem. Entretanto, tenho meus dois filhos estirados na cama e debalde procuro trabalho digno, pois mo recusam sempre, a pretexto de minha idade e de minha pobre apresentação. Realmente, enganei o meu próximo e sou criminoso, mas prometo resgatar meu débito logo que puder.
O juiz meditou longamente e sentenciou:
-  Para Zorobabel, o mendigo, cinco bastonadas entre quatro paredes, a fim de que aprenda a sofrer honestamente, sem assalto á bolsa dos semelhantes, e, para Jonatan, o mercador, vinte bastonadas, na praça pública, de modo a não mais abusar dos humildes.
O negociante protestou, revoltado:
-   Que ouço?! Sou vítima de um ladrão e devo pagar por faltas que não cometi? Iniqüidade! Iniqüidade!...
O magistrado, todavia, bateu forte com um martelo sobre a mesa, chamando a atenção dos presentes, e esclareceu em voz alta:
-  Jonatan bem Cafar, a justiça verdadeira não reside na Terra para examinar as aparências. Zorobabel, o vagabundo, chefe de uma família infeliz, furtou-te cinco peças de ouro, no propósito de socorrer os filhos desventurados, porém, tu, por tua vez, tentaste roubar dele, valendo-te do infortúnio que o persegue, apoderando-te de um objeto que acreditaste valer cinco mil peças de ouro ao preço irrisório de cinco. Quem é mais nocivo à sociedade, perante Deus: o mísero esfomeado que rouba um pão, a fim de matar a fome dos filhos, ou o homem já atendido pela Bondade do Eterno, com os dons da fortuna e da habilidade, que absorve para si uma padaria inteira, a fim de abusar, calculadamente, da alheia inteligência? Quem furta por necessidade pode ser um louco, mas quem acumula riquezas, indefinidamente, sem movimenta-las no trabalho construtivo ou na prática do bem, com absoluta despreocupação pelas angústias dos pobres, muita vez passará por inteligente e sagaz, aos olhos daqueles que, no mundo, adormeceram no egoísmo e na ambição desmedida, mas é malfeitor diante do Todo Poderoso que nos julgará a todos, no momento oportuno.
E, sob a vigilância de guardas robustos, Zorobabel tomou cinco bastonadas em sala de portas lacradas, para aprender a sofrer sem roubar, e Jonatan apanhou vinte, na via pública, de modo a não mais explorar, sem escrúpulos, a miséria, a simplicidade e a confiança do povo.    


 Francisco Cândido Xavier, Da obra: Alvorada Cristã. Ditado pelo Espírito Neio Lúcio.




PARÁBOLAS DOS TALENTOS E DAS MINAS

“Porque isto é também como um homem que, partindo para outro país, chamou os seus servos e lhes entregou os seus bens: a um deu cinco talentos, a outro dois e a outro um; a cada qual segundo a sua capacidade; e seguiu viagem. O que recebera cinco talentos, foi imediatamente negociar com eles e ganhou outros cinco; do mesmo modo o que recebera dois, ganhou outros dois. Mas o que tinha recebido um só, foi-se e fez uma cova no chão e escondeu o dinheiro do seu senhor. Depois de muito tempo voltou o senhor daqueles servos e ajustou contas com eles. Chegando o que recebera cinco talentos, apresentou-lhes outros cinco, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos: aqui estão outros dois que ganhei.
Disse-lhe o seu senhor: Muito; bem, servo bom e fiel, já que foste fiel no pouco, confiar-te-ei o muito; entra no gozo do teu senhor. Chegou também o Que recebera dois talentos, e disse: Senhor, entregaste-me dois talentos; aqui estão outros dois que ganhei. Disse-lhe o seu senhor: Muito bem, servo bom e fiel, já que foste fiel no pouco, confiar-te-ei o muito; entra no gozo do teu senhor. E chegou por fim o que havia recebido um só talento, dizendo: Senhor, eu sei que és homem severo, que ceifas onde não semeaste e recolhes onde não joeiraste; e, atemorizado, fui esconder o teu talento na terra; aqui tens o que é teu. Porém o seu senhor respondeu:
Servo mau e preguiçoso, sabias que ceifo onde não semeei, e que recolho onde não joeirei? Devias, então, ter entregado o meu dinheiro aos banqueiros, e, vindo eu, teria recebido o que é meu com juros! Tirai-lhe, pois, o talento e dai-o ao que tem os dez talentos; porque a todo o que tem, dar-se-lhe-á, e terá em abundância; mas ao que não tem, até o que tem ser-lhe-á tirado. Ao servo inútil, lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes.” (Mateus, XXV, 14-30.)
“Ouvindo eles isto prosseguiu Jesus e propôs uma parábola, visto estar ele perto de Jerusalém e pensaram eles que o Reino de Deus havia de manifestar-se imediatamente. Disse, pois: Certo homem ilustre foi para um país longínquo, a fim de obter para si o governo e voltar. Chamou dez servos seus, deu-lhes dez minas e disse-lhes: Negociai até eu voltar. Mas os seus concidadãos o odiavam, e enviaram após ele uma embaixada, dizendo: Não queremos que este homem nos governe. Quando ele voltou, depois de haver tomado posse do governo, mandou chamar os servos, a quem dera o dinheiro, a fim de saber como cada um havia negociado.
Apresentou-se o primeiro e disse: Senhor, a tua mina rendeu dez.
Respondeu-lhe o Senhor: Muito bem servo bom, porque foste fiel no mínimo, terás autoridade sobre dez cidades. Veio o segundo, dizendo: Senhor, a tua mina rendeu cinco. A este respondeu: Sê tu também sobre cinco cidades. E veio outro dizendo: Senhor, eis a tua mina que tive guardada em um lenço; pois eu tinha medo de ti, porque és homem severo, tiras o que não puseste e ceifas o que não semeaste. Respondeu-lhe: Servo mau, pela tua boca te julgarei. Sabias que sou homem severo, que tiro o que não pus e ceifo o que não semeei; por que, pois, não puseste meu dinheiro no banco? e então na minha vinda o teria exigido com juros. E disse aos que estavam presentes: Tirai-lhe a mina e dai-a ao que tem as dez. Responderam-lhe; Senhor, este já tem as dez. Declaro-vos que a todo o que tem, dar-se-lhe-á; mas o que não tem, até aquilo que tem lhe será tirado. Quanto, porém, a esses meus inimigos, que não quiseram que eu os governasse, trazei-os aqui e matai-os diante de mim.” (Lucas, XIX, 11-27.)
A Parábola dos Talentos tem a mesma significação que as das Minas.
Aquela narrada por Mateus, e esta por Lucas, exprimem perfeitamente os deveres que nos assistem, material, moral e espiritualmente.
Todos somos filhos de Deus; o Pai das Almas reparte com todos igualmente os seus dons; a uns dá mais, a outros dá menos, sempre de acordo com a capacidade de cada um. A uns dá dinheiro, a outros sabedoria, a outros dons espirituais, e, finalmente, a outros concede todas essas dádivas reunidas.
De modo que um tem cinco talentos, outro dois, outro um; ou então um tem dez minas, outro cinco, outro duas.
Não há privilégios nem exclusões para o Senhor; e se cada qual, cônscio do que possui e compenetrado de seus deveres agisse de acordo com os preceitos da Lei Divina, estamos certos de que ninguém teria razão de queixar-se da sorte ou de clamar contra a “má situação” em que a maioria se diz achar.
Não existe um só indivíduo no mundo que não seja depositário de um talento ou de duas minas. Ainda mesmo aqueles que se julgam miseráveis e mendigam a caridade pública, se perscrutarem as suas aptidões, o que trazem oculto nos recônditos de sua alma, verão que não são tão desgraçados como se julgam.
Todos, todos trazem a este mundo talentos e minas para garantir não só o estado presente, como sua situação futura, porque o mundo não é mais que uma estância onde viemos fazer aquisições, provisões para construir e abastecermos a nossa morada futura.
Olhai o mendigo que passa andrajoso e sujo, procurai detê-lo por momentos, inquiri da sua vida, instigai-o a falar, pesquisai suas qualidades e seus defeitos, penetrai no recesso de seu coração e de seu cérebro; estudai-o física, moral e espiritualmente; fazei a sua psicologia, e tereis ocasião de ver nessa figura esquálida, monótona e por vezes repelente, qualidades superiores às de muitos homens que se ufanam nas praças,  assim como vereis nele dons adormecidos, semelhantes às minas escondidas na terra ou ao talento atado a um lenço!
E se assim acontece com o mendigo, o miserável, o andrajoso, com maior soma de razões a parábola tem aplicação aos grandes, aos poderosos, aos doutos, aos sacerdotes que justamente por se intitularem guias dos povos, são merecedores de maior soma de “açoites”.
Na época em que o Senhor das Minas e dos Talentos veio exigir dos servos a primeira prestação de contas, só foram considerados servos maus os que haviam recebido o mínimo de minas e de talentos, pois os que os haviam recebido em maior número prestaram boas contas. Mas se o Senhor viesse agora a nos pedir conta da nova emissão de dólares, minas, talentos que espalhou pelo mundo, é certo que aconteceria justamente o contrário, porque não vemos o trabalho nem o “negócio” dos que receberam dois, cinco, dez minas e talentos!
Ainda mais, está a parecer-nos que o próprio capital, que pelos servos maus de outrora foi restituído do lenço ou desenterrado, nem este apareceria, pois a época é de “bancarrota” e de “falência fraudulenta”.
De fato, há dois mil anos o Supremo Senhor enviou ao mundo seu filho dileto e representante, cuja doutrina sábia, consoladora e ungida de amor é a única capaz de salvar a Humanidade; e o que observamos por toda parte?
Na esfera religiosa, como na esfera científica o dolo, a má fé, a deturpação da Verdade!
O brado das guerras de 1914 a 1939, com as suas conseqüências, levou a orfandade aos lares, cidades foram devastadas e a imoralidade assentou sua cátedra em toda a parte, banindo das almas os princípios de fraternidade que o Cristo nos legou.
E onde estão os subsídios e os subsidiados; os servos, os talentos e as minas legados no Evangelho às gerações?
Esses servos indolentes, cheios de preconceitos e temores humanos, por haverem ocultado os substanciosos ditames que lhes foram doados, para com esse “capital” ganharem meios de se elevarem, passarão por penosa existência de expiação e de trevas até que, mais humildes, mais submissos à vontade divina, recebam novo talento, com o qual possam começar a preparar o seu bem-estar futuro.
E que diremos dos tartufos, dos mercenários, dos trapaceiros, dos ladravazes que unidos um coro impediam e impedem o domínio da Lei de Deus, trancando os Céus, não entrando e ainda impedindo a entrada aos que desejam conhecê-lo? Que diremos dos que, semeando o ódio e a dissensão ao alarido de sinos, de foguetes e de fanfarra, fazem doutrina pessoal, substituindo o Criador pela criatura, e disseminam a “fé dos concílios” em vez da fé nos Preceitos do Cristo?! Que diremos dos submissos, dos subservientes que, tendo idéias espíritas e estando convencidos de que o Espiritismo é a única doutrina capaz de nos iniciar no Caminho da Perfeição, ou por medo dos “maiorais”, ou por medo do ridículo, negam a sua fé, traem a sua consciência, escondem os seus
sentimentos?!
Não terá o Senhor direito de ordenar aos servos: conservai mortos esses suicidas, que se aniquilaram a si próprios; deixai-os no túmulo da descrença que eles próprios cavaram?!
Todos somos filhos de Deus: o Pai reparte igualmente suas dádivas entre todos os seus filhos; faz levantar o Sol para bons e maus e descer as chuvas para justos e injustos; mas exige que essas dádivas sejam acrescentadas por todos. Os que obedecem a Seus preceitos têm o mérito de suas obras; os que desobedecem, o demérito, e são responsáveis pela falta de observância de seus sagrados deveres.
O dinheiro não nos foi dado para volúpias nem a sabedoria para estufar; assim como os dons espirituais não nos foram concedidos senão para serem proveitosos à Fé, à Esperança e à Caridade.
Mais servos houvesse e mais subsídios lhes fossem concedidos, ainda não bastariam para mal empregarem o seu tempo, esbanjando a fortuna que lhes fora concedida, a eles, meros depositários, e da qual terão de prestar severas contas.
Tratando, pois, de dons-talentos materiais e morais e de servos dotados com este gênero de subsídio, não é preciso estendermo-nos em maiores considerações. O livro do mundo está aberto e todos podem nele ler o que
se passa.
Encaremos agora as parábolas sob o ponto de vista espírita.
Elas dirigem-se justamente àqueles que tiveram a felicidade de receber os talentos e as minas dos conhecimentos espíritas!
Ora, é muito sabido que estes conhecimentos quando, bem entendidos e bem aplicados, são uma fonte perene de felicidade, e, ao contrário, quando mal entendidos e mal aplicados, são como que setas de remorsos cravadas nas consciências desviadas do bem e da verdade.
Aqueles que recebem a Doutrina e ainda os dons espirituais, e os aplicam em proveito próprio e alheio, com o fim especial de tornar conhecida a Palavra de Deus, são os que receberam 2 e 5 talentos, 5 e 10 minas; à última hora do trabalho, quando chamados ao ajuste de contas, lhes será dito: “Servos bons e diligentes! Fostes fiéis no pouco, também o sereis no muito; confiar-vos-ei o muito; entrai no gozo do vosso Senhor”.
Ou então: “Servo bom, porque foste fiel no pouco, terás autoridade sobre dez cidades, sobre cinco cidades, de acordo, cada um, com os talentos e as minas que recebeu.”
Aqueles que recebem a Doutrina e os dons espirituais e não os observam, ou os aplicam mal, prejudicando a Causa que deviam zelar, são semelhantes aos que enterraram o talento e as minas.
A estes dirá o Senhor: “Dizíeis que o Senhor é exigente e cioso, e, em vez de, ao menos, pordes o talento ou as minas a render juros num banco, os escondestes ou os esbanjastes, pois, pela vossa boca eu vos julgarei; entregai imediatamente as minas e o talento aos que têm, dez e cinco, porque a todo o que tem, dar-se-lhe-á e terá em abundância, e, ao que não tem, até o que tem ser-lhe-á tirado”.

CAIRBAR SCHUTEL – PARÁBOLAS E ENSINOS DE JESUS





O PRÍNCIPE SENSATO

Comentavam os apóstolos, entre si, qual a conduta mais aconselhável diante do Todo- Poderoso, quando o Mestre narrou com brandura: — Certo rei, senhor de imensos domínios, desejando engrandecer o espírito dos filhos para conferir-lhes herança condigna, conduziu-os a extenso vale verdoengo e rico de seu enorme império e confiou a cada um determinada fazenda, que deviam preservar e enriquecer pelo trabalho incessante.
 O Pai desejava deles a coroa da compreensão, do amor e da sabedoria, somente conquistável através da educação e do serviço; e, como devia utilizar material transitório, deu-lhes tempo marcado para as construções que lhes seriam indispensáveis, mais tarde, aos serviços de elevação.
 Assim procedia, porque o vale era sujeito a modificações e chegaria um momento em que arrasadora tempestade visitaria a região guardando-se em segurança apenas aqueles que houvessem erguido forte reduto.
 Assim que o soberano se retirou, os filhos jovens, seguidos pelas numerosas tribos que os acompanhavam, descansaram, longamente, deslumbrados com a beleza das planícies banhadas de sol.
 Quando se levantaram para a tarefa, entraram em compridas conversações, com respeito às leis de solidariedade, justiça e defesa, cada qual a exigir especiais deferências dos outros.
 Quase ninguém cuidava da aplicação dos regulamentos estabelecidos pelo governo central.
 Os príncipes e seus afeiçoados, em maioria, por questões de conforto pessoal, esmeravam-se em procurar recursos sutis com que pudessem sonegar, sem escândalos visíveis entre si, os princípios a que haviam jurado obediência e respeito.
 E tentando enganar o Magnânimo Pai, por meio da bajulação, ao invés de honrá- lo com o trabalho sadio, internaram-se em complicadas contendas, em torno de problemas íntimos do soberano.
 Gastaram anos a fio, discutindo-lhe a apresentação pessoal.
 Insistiam alguns que ele revelava no rosto a brancura do lírio, enquanto outros perseveravam em proclamar-lhe a cor bronzeada, idêntica à de muitos cativos de Sídon.
 Muitos afirmavam que ele possuía um corpo de gigante e não poucos exigiam fosse ele um anjo coroado de estrela.
 Ao passo que as rixas verbais se multiplicavam, o tempo ia-se esgotando e os insetos destruidores, infinitamente reproduzidos, invadiram as terras, aniquilando grande parte dos recursos preciosos.
 Detritos desceram de serras próximas e fizeram compacto acervo de monturo naquelas regiões, enquanto os príncipes levianos, inteiramente distraídos das obrigações fundamentais que lhes cabiam, se engalfinhavam, a todo instante, a propósito de ninharias.
 Houve, porém, um filho bem-avisado que anotou os decretos paternais e cumpriu-os.
 Jamais esqueceu os conselhos do rei e, quanto lhe era possível, os estendia aos companheiros mais próximos.
 Utilizou grande número de horas que as leis vigentes lhe concediam ao repouso e construiu sólido abrigo que lhe garantiria a tranqüilidade no futuro, semeando beleza e alegria em toda a fazenda que o genitor lhe cedera por empréstimo.
 E assim, quando a tormenta surgiu, renovadora e violenta, o príncipe sensato que amara o monarca e servira-o, desvelado e carinhoso, estendendo-lhe as lições libertadoras, pela fraternidade pura, e cumprindo-lhe a vontade justa e bondosa, pelo trabalho de cada dia, com as aflições construtivas da alma e com o suor do rosto, foi naturalmente amparado num santuário de paz e segurança que os seus irmãos discutidores não encontraram.
 Doce silêncio pairou na sala singela...
 Decorridos alguns minutos, o Mestre fixou os olhos lúcidos na pequena assembléia e concluiu: — Quem muito analisa, sem espírito de serviço, pode viciar-se facilmente nos abusos da palavra, mas ninguém se arrependerá de haver ensinado o bem e trabalhado com as próprias forças em nome do Pai Celestial, no bendito caminho da vida.
Neio Lúcio - Do Livro Jesus no Lar  - Francisco C. Xavier




A ÁRVORE PRECIOSA

Salientando o Senhor que a construção do Reino Divino seria obra de união fraternal entre todos os homens de boa-vontade, o velho Zebedeu, que amava profundamente os apólogos do Cristo, pediu-lhe alguma narrativa simbólica, através da qual a compreensão se fizesse mais clara entre todos.
Jesus, benévolo como sempre, sorriu e contou:
— Viviam os homens em permanentes conflitos, acompanhados de miséria, perturbação e sofrimento, quando o Pai compadecido lhes enviou um mensageiro, portador de sublimes sementes da Árvore da Felicidade e da Paz.
Desceu o anjo com o régio presente e, congregando os homens para a entrega festiva, explicou-lhes que o vegetal glorioso produziria flores de luz e frutos de ouro, no futuro, apagando todas as dissensões, mas reclamava cuidados especiais para fortalecer-se.
Em germinando, era imprescindível a colaboração de todos, nos cuidados excepcionais do amor e da vigilância.
As sementes requeriam terra conveniente, aperfeiçoado sistema de irrigação, determinada classe de adubo, proteção incessante contra insetos daninhos e providências diversas, nos tempos laboriosos do início; a planta, contudo, era tão preciosa em si mesma que bastaria um exemplar vitorioso para que a paz e a felicidade se derramassem, benditas, sobre a comunidade em geral.
Seus ramos abrigariam a todos, seu perfume envolveria a Terra em branda harmonia e seus frutos, usados pelas criaturas, garantiriam o bem-estar do mundo inteiro.
Finda a promessa e depois de confiadas ao povo as sementes milagrosas, cada circunstante se retirou para o domicílio próprio, sonhando possuir, egoisticamente, a árvore das flores de luz e dos frutos de ouro.
Cada qual pretendia a preciosidade para si, em caráter de exclusividade.
Para isso, cerraram-se, apaixonadamente, nas terras que dominavam, experimentando a sementeira e suspirando pela posse pessoal e absoluta de semelhante tesouro, simplesmente por vaidade do coração.
A árvore, todavia, a fim de viver, reclamava concurso fraterno total, e os atritos ruinosos continuaram.
As sementes, pela natureza divina que as caracterizava, não se perderam; entretanto, se alguns cultivadores possuíam água, não possuíam adubo e os que retinham o adubo não dispunham de água farta.
Quem detinha recursos para defender-se contra os vermes, não encontrava acesso à gleba conveniente e quem se havia apoderado do melhor solo não contava com possibilidades de vigilância.
E tanto os senhores provisórios da água e do adubo, da terra e dos elementos defensivos, quanto os demais candidatos à posse da riqueza celeste, passaram a lutar, em desequilíbrio pleno, exterminando-se reciprocamente.
O Mestre fez longo intervalo na curiosa narrativa e acrescentou:
— Este é o símbolo da guerra improfícua dos homens em derredor da felicidade.
Os talentos do Pai foram concedidos aos filhos, indistintamente, para que aprendam a desfrutar os dons eternos, com entendimento e harmonia.
Uns possuem a inteligência, outros a reflexão; uns guardam o ouro da terra, outros o conhecimento sublime; alguns retêm a autoridade, outros a experiência; todavia, cada um procura vencer sozinho, não para disseminar o bem com todos, através do heroísmo na virtude, mas para humilhar os que seguem à retaguarda.
E fitando Zebedeu, de modo significativo, finalizou:
— Quando a verdadeira união se fizer espontânea, entre todos os homens no caminho redentor do trabalho santificante do bem natural, então o Reino do Céu resplandecerá na Terra, à maneira da árvore divina das flores de luz e dos frutos de ouro.
O velho galileu sorriu, satisfeito, e nada mais perguntou.
Livro Jesus no Lar – Neio Lucio – Francisco Candido Xavier






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O EVANGELHO TRAZ PAZ AO CORAÇÃO E ALIMENTO PARA A ALMA.

ENTENDER O EVANGELHO É SITUA-LO EM NOSSA VIDA ÍNTIMA!

AOS ORADORES DO EVANGELHO, PARA QUE NOSSA TAREFA SEJA DE ACORDO COM O ESPERADO POR JESUS!

“APASCENTA AS MINHAS OVELHAS” – JESUS. (JOÃO, 21:17)

Significativo é o apelo do Divino Pastor ao coração amoroso de Simão Pedro para que lhe continuasse o apostolado.

Observando na Humanidade o seu imenso rebanho, Jesus não recomenda medidas drásticas em favor da disciplina compulsória.

Nem gritos, nem xingamentos.

Nem cadeia, nem forca.

Nem chicote, nem vara.

Nem castigo, nem imposição.

Nem abandono aos infelizes, nem flagelação aos transviados.

Nem lamentação, nem desespero.

“Pedro, apascenta as minhas ovelhas! “

Isso equivale a dizer: - Irmão, sustenta os companheiros mais necessitados que tu mesmo.

Não te desanimes perante a rebeldia, nem condenes o erro, do qual a lição benéfica surgirá depois.

Ajuda ao próximo, ao invés de vergastá-lo.

Educa sempre.

Revela-te por trabalhador fiel.

Sê exigente para contigo mesmo e ampara os corações enfermiços e frágeis que te acompanham os passos.

Se plantares o bem, o tempo se incumbirá da germinação, do desenvolvimento, da florescência e da frutificação, no instante oportuno.

Não analises, destruindo.

O inexperiente de hoje pode ser o mentor de amanhã.

Alimenta a “boa parte” do teu irmão e segue para adiante.

A vida converterá o mal em detritos e o Senhor fará o resto.

(Texto número 19, extraído do livro Fonte Viva, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)


IRMÃOS, RESPONSÁVEIS PELA ORATÓRIA DO EVANGELHO E DA APROXIMAÇÃO DOS OUVINTES ÀS MENSAGENS DE JESUS,

NÃO NOS ESQUEÇAMOS DO PEDIDO DO MESTRE,

APASCENTEMOS AS OVELHAS COM A DOÇURA POSSÍVEL,

COM A CONFIANÇA NECESSÁRIA,

E PRINCIPALMENTE COM O AMOR QUE DEVEMOS À QUEM ESPERA DE NÓS,

APENAS, QUE FAÇAMOS A NOSSA PARTE.

VIBRAÇÕES

VIBRAÇÕES: COMO FUNCIONAM AS VIBRAÇÕES E AS PRECES FEITAS PARA OS NECESSITADOS?

A CURA ATRAVÉS DAS VIBRAÇÕES

Certa moça, contrariada em suas inclinações, havia-se casado com um homem a quem não amava.

A mágoa que sofreu levou-a a um distúrbio mental.

Sob o domínio de uma ideia fixa, perdeu a razão e teve de ser internada.

Ela jamais ouvira falar de Espiritismo.

Se dele se tivesse ocupado teriam dito que os Espíritos lhe haviam transtornado a cabeça.

O mal provinha, assim, de uma causa moral acidental e exclusivamente pessoal.

Compreende-se que em tais casos os remédios normais nenhum efeito produzem, e como não havia obsessão, podia-se, também, duvidar do efeito da prece.

Um amigo da família e membro da Sociedade Espírita de Paris, julgou dever interrogar um Espírito superior, que respondeu:

- A ideia fixa dessa senhora, por sua mesma causa, atrai em sua volta uma porção de Espíritos maus, que a envolvem com seus fluidos e alimentam as suas idéias, impedindo que lhe cheguem as boas influências.

Os Espíritos dessa natureza abundam sempre em semelhantes meios e constituem, sempre, obstáculo à cura dos doentes.

Contudo podereis curá-la, mas para tanto é necessário uma força moral capaz de vencer a resistência.

E tal força não é dada a um só.

Cinco ou seis espíritas sinceros se reúnam todos os dias, durante alguns instantes e peçam com fervor a Deus e aos bons Espíritos que a assistam; que a vossa prece seja, ao mesmo tempo, uma magnetização mental.

Para tanto não necessitais estar junto a ela, ao contrário.

Pelo pensamento podeis levar-lhe uma salutar corrente fluídica, cuja força estará na razão de vossa intenção, aumentada pelo número.

Por tal meio podereis neutralizar o mau fluido que a envolve.

Fazei isto: tende fé em Deus e esperai."

Seis pessoas se dedicaram a esta obra de caridade e, durante um mês não faltaram à missão aceita.

Depois de alguns dias a doente estava sensivelmente mais calma; quinze dias mais tarde a melhora era manifesta e agora voltou para sua casa em estado perfeitamente normal, ignorando ainda, como o seu marido, de onde lhe veio a cura.

A maneira de agir é aqui indicada claramente e nada teríamos a acrescentar de mais preciso à explicação dada pelo Espírito.

A prece não tem apenas o efeito de levar ao doente um socorro estranho, mas o de exercer uma ação magnética.

Que não poderia o magnetismo ajudado pela prece!

Infelizmente certos magnetizadores, a exemplo de muitos médicos, fazem abstração do elemento espiritual; vêem apenas a ação mecânica, assim se privando de poderoso auxiliar.

Esperamos que os verdadeiros espíritas vejam no fato mais uma prova do bem que podem fazer em circunstâncias semelhantes.

Allan Kardec

CAUSAS DA OBSESSÃO E MEIOS DE COMBATE-LA - REVISTA ESPÍRITA, JANEIRO DE 1863 - ALLAN KARDEC


PRECE POR ENTENDIMENTO

Senhor Jesus!

Auxilia-nos a compreender mais, a fim de que possamos servir melhor, já que somente assim as bênçãos que nos concedes podem fluir, através de nós, em nosso apoio e em favor de todos aqueles que nos compartilham a existência.

Induze-nos à prática do entendimento que nos fará observar os valores que, porventura, conquistemos, não na condição de propriedade nossa e sim por manancial de recursos que nos compete mobilizar no amparo de quantos ainda não obtiveram as vantagens que nos felicitam a vida.

E ajuda-nos, oh! Divino Mestre, a converter as oportunidades de tempo e trabalho com que nos honraste em serviço aos semelhantes, especialmente na doação de nós mesmos, naquilo que sejamos ou naquilo que possamos dispor, de maneira a sermos hoje melhores do que ontem, permanecendo em Ti, tanto quanto permaneces em nós, agora e sempre.

Assim seja.

Emmanuel : Francisco Cândido Xavier - Livro: Paciência

DEZ MANEIRAS DE AJUDAR COM SEGURANÇA

NÃO DISCUTA

Se você é aprendiz do Evangelho, não ignora que o Divino Mestre permanece atento, na redenção do mundo, e que devemos estar vigilantes na execução do serviço que nos compete.

NÃO CRITIQUE

Observemos o setor de nossas obrigações e realizemos o melhor na obra geral, usando as possibilidades ao nosso alcance.

NÃO RECLAME

Contentarmo-nos com o ato de servir é simples dever e quem centraliza a mente na tarefa que lhe é própria não dispõe de tempo para formular queixas inoportunas.

NÃO CONDENE

Reparemos a parte aproveitável nas situações difíceis e esqueçamos todo mal.

NÃO EXIJA

Coopere sem rogar a colaboração alheia, de vez que a responsabilidade pertence a todos e cada um de nós será examinado de acordo com as próprias obras.

NÃO FUJA

Jamais olvide que o problema é a lição da vida. O aluno que teme o ensinamento, descerá naturalmente à retaguarda.

NÃO SE PRECIPITE

Usemos a serenidade. O trabalhador que sabe aproveitar os minutos e respeitá-los, nunca sofre os castigos do tempo.

NÃO TEMA

Quando fixamos o cérebro e o coração em Cristo somos simples agentes d’Ele e quem cumpre a Vontade do Mestre, não deve nem pode recear coisa alguma.

NÃO SE ENGANE

Ninguém precisa aplicar os raios candentes na verdade, a propósito dos mínimos acontecimentos da vida, desfigurando a alegria que deve imperar nos domínios da sementeira e da esperança, mas não perca de vista o que é essencial ao seu progresso, à sua felicidade e à sua redenção para o grande caminho.

NÃO SE ENTRISTEÇA

Lembre-se de que o Nosso Mestre é o Salvador pela Ressurreição. Sofrimento, amargura e morte são sombras. A cruz do Amigo Divino era degrau para a Glória Celeste. Seja esse pensamento uma luz permanente em nossa alma que jamais deve abrir-se ao desânimo. A certeza de que somos os seguidores felizes do Cristo Imortal é para nós motivo de soberana resistência e de eterno júbilo.

André Luiz - Do livro Cartas do coração. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.


AS VIBRAÇÕES SEGUNDO DR BEZERRA DE MENEZES

AS VIBRAÇÕES SEGUNDO DR BEZERRA DE MENEZES
LIVRO:INICIAÇÃO ESPÍRITA - EDGARD ARMOND

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