APASCENTA AS MINHAS OVELHAS. Jesus (João 21:17)

APASCENTA AS MINHAS OVELHAS.  Jesus (João 21:17)
"APASCENTA AS MINHAS OVELHAS" JESUS (Jo 21:17)

terça-feira, 29 de agosto de 2017

E.S.E. CAPÍTULO XXII - ITEM 1 A 4 - NÃO SEPARAR O QUE DEUS JUNTOU - INDISSOLUBILIDADE DO CASAMENTO



1 – E chegaram-se a ele os fariseus, tentando-o e dizendo: É porventura lícito a um homem repudiar a sua mulher, por qualquer causa? Ele, respondendo, lhes disse: Não tendes lido que quem criou o homem, desde o princípio os fez macho e fêmea? E disse: Por isso, deixará o homem pai e mãe, e ajuntar-se-á com sua mulher, e serão dois numa só carne. Assim que já não são dois, mas uma só carne. Não separe logo o homem o que Deus ajuntou. Replicaram-lhe eles: Pois por que mandou Moisés dar o homem à sua mulher carta de desquite, e repudiá-la? Respondeu-lhes: Porque Moisés, pela dureza de vossos corações, vos permitiu repudiar vossas mulheres, mas ao princípio não foi assim. Eu, pois, vos declaro, que todo aquele que repudiar sua mulher, se não for por causa da fornicação, e casar com outra, comete adultério, e o que se casar com a que o outro repudiou, comete adultério. (Mateus, XIX: 3-9)

2 – A não ser o que procede de Deus, nada é imutável no mundo. Tudo o que procede do homem está sujeito a mudanças. As leis da natureza são as mesmas em todos os tempos e em todos os países; as leis humanas, porém, modificam-se segundo os tempos, os lugares, e o desenvolvimento intelectual. No casamento, o que é de ordem divina é a união conjugal, para que se opere a renovação dos seres que morrem. Mas as condições que regulam essa união são de tal maneira humanas, que não há em todo o mundo, e mesmo na cristandade, dois países em que elas sejam absolutamente iguais, e não há mesmo um só em que elas não tenham sofrido modificações através dos tempos. Resulta desse fato que, perante a lei civil, o que é legítimo num país e m certa época, torna-se adultério noutro país e noutro tempo. Isso porque a lei civil tem por fim regular os interesses familiais e esses interesses variam segundo os costumes e as necessidades locais. É assim, por exemplo, que em certos países o casamento religioso é o único legítimo, enquanto em outros o casamento civil é suficiente.

3 – Mas, na união conjugal, ao lado da lei divina material, comum a todos os seres vivos, existe outra lei divina, imutável como todas as leis de Deus, e exclusivamente moral, que é a lei do amor. Deus quis que os seres se unissem, não somente pelos laços carnais, mas também pelos da alma, a fim de que a mútua afeição dos esposos se estenda aos filhos, e para que sejam dois, em vez de um, a amá-los, tratá-los e fazê-los progredir. Nas condições ordinárias do casamento, é levada em conta a lei do amor? Absolutamente! Não se consulta o sentimento mútuo de dois seres, que se atraem reciprocamente, pois na maioria das vezes, esse sentimento é rompido. O que se procura não é a satisfação do coração, mas a do orgulho, da vaidade, da cupidez, numa palavra: todos os interesses materiais. Quando tudo corre bem, segundo esses interesses, diz-se que o casamento é conveniente, e quando as bolsas estão bem equilibradas, diz-se que os esposos estão igualmente harmonizados e devem ser muito felizes.
Mas nem a lei civil, nem os compromissos que ela determina, podem suprir a lei do amor, se esta não presidir à união. Disso resulta freqüentemente, que aquilo que se uniu à força, por si mesmo se separa, e que o juramento pronunciado ao pé do altar se torna um prejuízo, se foi dito como simples fórmula. São assim as uniões infelizes, que se tornam criminosas. Dupla desgraça, que se evitaria se, nas condições do matrimônio, não se esquecesse à única lei que o sanciona aos olhos de Deus: a lei do amor. Quando Deus disse: “Serão dois numa só carne”, e quando Jesus advertiu: “Não separe o homem o que Deus juntou”, isso deve ser entendido segundo a lei imutável de Deus, e não segundo a lei instável dos homens.


4 – A lei civil seria então supérflua, e deveríamos retornar aos casamentos segundo a natureza? Não, certamente. Porque a lei civil tem por fim regular as relações sociais e os interesse familiais, segundo as exigências da civilização, e eis porque ela é útil, necessária, mas variável. Deve ela ser previdente, porque o homem civilizado não pode viver como o selvagem. Mas nada, absolutamente, impede que ela seja um corolário da lei de Deus. Os obstáculos ao cumprimento da lei divina decorrem dos preconceitos sociais e não da lei civil. Esses preconceitos, embora ainda vivazes, já perderam o seu domínio sobre os povos esclarecidos, e desaparecerão com o progresso moral, que abrirá finalmente os olhos dos homens para os males incontáveis, as faltas, e até mesmo os crimes que resultam das uniões contraídas com vistas apenas aos interesses materiais. E um dia se perguntará se é mais humano, mais caridoso, mais moral, ligar um ao outro, dois seres que não podem viver juntos, ou restituir-lhes a liberdade; se a perspectiva de uma cadeia indissolúvel não aumenta o número das uniões irregulares.




TEXTOS DE APOIO




APOIO AFETIVO
Chico Xavier

“Os temas em foco eram os assuntos atuais da família, destacando-se o divórcio. Depois de muitas opiniões contraditórias, no início das tarefas, O Evangelho Segundo o Espiritismo nos ofereceu para estudo o item 2 do capítulo XXII sobre as questões que preocupavam a assembléia de freqüentadores de nossos trabalhos.
No término da reunião nosso caro Emmanuel escreveu os apontamentos a que intitulou “Divórcio e Lar” que passo às suas mãos.”
NOTA – O capítulo XXII de O Evangelho Segundo o Espiritismo tem por título: “Não separeis o que Deus juntou”. Examinando o problema do divórcio, ante o dogma da indissolubilidade do casamento, Kardec estuda os versejá-los de 3 a 9 do capítulo XIX do Evangelho de Mateus, esclarecendo de início: “A não ser o que procede de Deus, nada é imutável no mundo. Tudo o que procede do homem está sujeito a mudanças”.
Logo mais afirma: “No casamento o que é de ordem divina é a união conjugal, para que se opere a renovação dos seres que morrem. Mas as condições que regulamentam essa união são de tal maneira humanas que não há, em todo o mundo, e mesmo na Cristandade, dois países em que elas sejam absolutamente iguais. E não há mesmo um só país em que não tenham sofrido modificações através do tempo”.
Conclui Kardec que na união conjugal a lei divina é o amor, acentuando: “Deus quis que os seres se unissem não somente pelos laços carnais, mas também pelos laços da alma, a fim de que a mútua afeição dos esposos se estenda aos filhos”.
Do livro Na Era do Espírito. Psicografia de Francisco C. Xavier e Herculano Pires. Espíritos Diversos



DIVORCIO E LAR
 Emmanuel

Indubitavelmente o divórcio é compreensível e humano, sempre que o casal se encontre à beira da loucura ou da delinqüência .
Quando alguém se aproxima, reconhecidamente, da segregação no cárcere ou no sanatório especializado em terapias da mente, através de irreflexões com que assinala a própria insegurança, é imperioso se lhe estenda recurso adequado ao reequilíbrio.
Feita a ressalva, e atentos que devemos estar aos princípios de causa e efeito que nos orientam nas engrenagens da vida, é razoável se peça aos cônjuges o máximo esforço para que não venham a interromper os compromissos a que se confiaram no tempo. Para que se atenda a isso é justo anotar que, muitas vezes, o matrimônio, à feição de organismo vivo e atuante, adoece por desídia de uma das partes.
Dois seres, em se unindo no casamento, não estão unicamente chamados ao rendimento possível da família humana e ao progresso das boas obras a que se dediquem, mas também e principalmente - e muito principalmente - ao amparo mútuo.
Considerado o problema na formulação exata, que dizer do homem que, a pretexto de negócio e administração, lutas e questões de natureza superficial, deixasse a mulher sem o apoio afetivo em que se comprometeu com ela ao buscá-la, a fim de que lhe compartilhasse a existência?
E que pensar da mulher que, sob a desculpa de obrigações religiosas e encargos sociais, votos de amparo a causas públicas e contrariedades da parentela, recusasse o apoio sentimental que deve ao companheiro, desde que se decidiu a partilhar-lhe o caminho?
Dois corações que se entregam um ao outro, desde que se fundem nas mesmas promessas e realizações recíprocas, passam a responder, de maneira profunda, aos impositivos de causa e efeito, dos quais não podem efetivamente escapar.
Todos sabemos que no equilíbrio emocional, entre os parceiros que se responsabilizam pela organização doméstica, depende invariavelmente a felicidade caseira.
Por isso mesmo, no diálogo a que somos habitualmente impelidos, no intercâmbio com os amigos encarnados na Terra, acerca do relacionamento de que carecemos na sustentação da tranqüilidade de uns para com os outros, divórcio e lar constituem temas que não nos será lícito esquecer.
 Se te encontras nas ondas pesadas da desarmonia conjugal, evoluindo para o divórcio ou qualquer outra espécie de separação, não menosprezes buscar alguma ilha de silêncio a fim de pensar.
Considera as próprias atitudes e, através de criterioso auto-exame, indague por teu próprio comportamento na área afetiva em que te comprometeste, na garantia da paz e da segurança emotiva da companheira ou do companheiro que elegeste para a jornada humana. E talvez descubras que a causa das perturbações existentes reside em ti mesmo. Feito isso, se trazes a consciência vinculada ao dever, acabarás doando ao coração que espera por teu apoio, a fim de trabalhar e ser feliz, a quota de assistência que se lhe faz naturalmente devida em matéria de alegria e tranqüilidade, amor e compreensão.
 Do livro Na Era do Espírito. Psicografia de Francisco C. Xavier e Herculano Pires. Espíritos Diversos



O QUE DEUS JUNTOU
 Irmão Saulo

É a lei do amor que une as almas. Os casamentos de interesse ou conveniência ligam apenas os corpos, quando os ligam. “O juramento pronunciado ao pé do altar se torna um perjúrio, se foi dito como simples fórmula”, ensina O Evangelho Segundo o Espiritismo. Disso resulta que há casamentos indissolúveis porque determinados pela lei do amor, que é lei de Deus, mas também existem casamentos insustentáveis porque feitos segundo as leis variáveis dos homens, obedecendo a interesses e conveniências puramente humanos ou a ilusões passageiras dos sentidos.
Essa a razão principal da separação de casais. O que Deus juntou pelo amor permanece unido pela própria força do amor. E se alguém o separar estará cometendo uma ação contrária à vontade divina. Mas o que os homens juntaram por interesse não tem estabilidade. Por isso os próprios homens criaram leis humanas que preservem a sociedade da desagregação produzida pelas separações inevitáveis. Kardec ensina: “O divórcio é uma lei humana, cuja finalidade e separar legalmente o que já estava separado de fato. Não é contrário à lei de Deus, pois só reforma o que os homens fizeram”.
Os que acusam o Espiritismo de divorcista não conhecem a posição verdadeira da doutrina ante esse problema. Manter a união legal de um casal já de fato separado é atentar contra a moral da sociedade, pois os casais separados se renovam com a formação de dois novos casais, ambos ilegítimos, dos quais resultarão naturalmente os filhos ilegítimos. Isso é um mal social, uma doença da sociedade, para a qual só existe um remédio que é o divórcio, legalizando a separação e permitindo a legitimidade dos novos lares constituídos. O Espiritismo é realista, vê as coisas como elas são e não como queríamos que fossem.
Mas, como vemos na mensagem de Emmanuel, o Espiritismo só admite o divórcio nos casos extremos, ensinando que as obrigações morais assumidas na vida terrena têm a sanção da lei divina de causa e efeito, de ação e reação. Jesus mesmo permitiu o divórcio, como vemos em Mateus, XIX:3-9. For causa dessa permissão evangélica a legislação do divórcio no Estado de Nova York só admite como motivo o adultério. As pessoas interessadas no esclarecimento do assunto devem ler o capítulo XXII de O Evangelho Segundo o Espiritismo.
Do livro Na Era do Espírito. Psicografia de Francisco C. Xavier e Herculano Pires. Espíritos Diversos




MATRIMÔNIO E  DIVÓRCIO
Chico Xavier

“Em nossa reunião pública, o ponto oferecido à assembléia de amigos foi o item 4 do capítulo XXII de O Evangelho Segundo o Espiritismo. As opiniões expostas pelos comentaristas foram as mais diversas, todas elas, porém, denotando o propósito de acertarmos no Bem, na esfera de nossas atitudes domésticas, especialmente sobre matrimonio e divórcio.
Como sempre sucede, na fase terminal de nossas tarefas o nosso caro Emmanuel escreveu a página que se intitula “Casar-se”. Algumas senhoras presentes, alegando desejar a continuidade dos mesmos estudos sobre o tema nas cidades em que residem solicitaram seja a mensagem do nosso Amigo Espiritual enviada às suas mãos para os seus abençoados comentários.
Cumpro, assim, com muito prazer, o que prometi às nossas irmãs.”.
 Do livro Na Era do Espírito. Psicografia de Francisco C. Xavier e Herculano Pires. Espíritos Diversos


CASAR-SE
Emmanuel

Não basta casar-se. Imperioso saber para quê.
Dirás provavelmente que a resposta é óbvia, que as criaturas abraçam o matrimônio por amor.
O amor, porém, reclama cultivo. E a felicidade na comunhão afetiva não é prato feito e sim construção do dia-a-dia.
As leis humanas casam as pessoas para que as pessoas se unam segundo as Leis Divinas.
Se desposaste alguém que te constituía o mais belo dos sonhos e se encontras nesse alguém o fracasso do ideal que acalentaste, é chegado o tempo de trabalhares mais intensivamente na edificação dos planos que ideaste de início.
Ergueste o lar por amor e tão-só pelo amor conseguirás conservá-lo.
Não será exigindo tiranicamente isso ou aquilo de quem te compartilha o teto e a existência que te desincumbirás dos compromissos a que te empenhaste.
Unicamente doando a ti mesmo em apoio da esposa ou do esposo é que assegurarás a estabilidade da união em que investiste os melhores sentimentos.
Se sabes que a tolerância e a bondade resolvem os problemas em pauta, a ti cabe o primeiro passo a fim de patenteá-las na vivência comum, garantindo a harmonia doméstica.
Inegavelmente não se te nega o direito de adiar realizações ou dilatar o prazo destinado ao resgate de certos débitos, de vez que ninguém pode aceitar a criminalidade em nome do amor. Entretanto, nos dias difíceis do lar recorda que o divórcio é justo, mas na condição de medida articulada em última instância. E não te esqueças de que casar-se é tarefa para todos os dias, porquanto somente da comunhão espiritual gradativa e profunda é que surgirá a integração dos cônjuges na vida permutada, de coração para coração, na qual o casamento se lança sempre para Mais Alto, em plenitude de amor eterno.
 Do livro Na Era do Espírito. Psicografia de Francisco C. Xavier e Herculano Pires. Espíritos Diversos



O CULTIVO DO AMOR
Irmão Saulo

A lei civil do casamento, segundo lemos no item 4 do capítulo XXII de O Evangelho segundo o Espiritismo, “tem por fim regular as relações sociais e os interesses familiares, segundo as exigências da civilização”. E a seguir vem esta observação: “Mas nada, absolutamente, impede que ela seja um corolário da lei de Deus”. E a lei de Deus, no caso, é a lei do amor. Quer dizer que o casamento civil deve efetuar-se por amor e não por conveniência de qualquer espécie. A falta de conjugação dessas duas leis, a humana e a divina, é a causa principal dos fracassos no casamento.
Entre os interesses que podem influir na determinação do casamento figuram também a vaidade e a atração sexual, ambos elementos estranhos ao amor e por isso mesmo de natureza efêmera. Em casos dessa natureza, como em vários outros, a separação se torna inevitável e o divórcio aparece então como a lei civil que serve de remédio à separação dos casais, permitindo aos pares frustrados a reconstrução do lar em bases legítimas com outros cônjuges. “Um dia se perguntará — diz ainda o trecho citado — se uma cadeia indissolúvel não aumentará o número de uniões irregulares”.
Mas quando o lar se formou com base no amor as decepções que podem surgir têm o remédio no próprio amor. Quem ama sabe tolerar e perdoar. As dificuldades serão superadas dia a dia pelo cultivo do amor. Basta que cada cônjuge se lembre de que as frustrações são recíprocas. O mesmo acontece com o artista na realização de sua obra. O ideal está sempre acima do real. Mas o verdadeiro artista sabe disso e procura superar a sua frustração pelo esforço constante de aperfeiçoamento. O cultivo do amor é como o cultivo da arte. E quem romper um casamento de amor, por simples intolerância, não encontrará mais remédio para a sua solidão.
Do livro Na Era do Espírito. Psicografia de Francisco C. Xavier e Herculano Pires. Espíritos Diversos




SOBRE O CASAMENTO
Francisco Cândido Xavier
       
Depois de amistosos diálogos entre nós e vários companheiros, a reunião da noite foi iniciada. Havíamos conversado animadamente sobre os temas da atualidade. E o ponto que nos saiu para estudo foram os itens 2 e 3 do capítulo XXII de O Evangelho Segundo o Espiritismo, em torno do casamento.
Companheiros interessados debateram o assunto dando várias nuanças ao matrimônio e aos deveres que lhe são conseqüentes. Diversos aspectos do tema foram analisados por irmãos e irmãs procedentes de cidades várias, sob os ângulos masculino e feminino.
Ao término de nossas tarefas o nosso caro Emmanuel escreveu a mensagem que intitulou União a Dois, desdobrando as opiniões expostas.
 Do livro Astronautas do Além, de Francisco Cândido Xavier e J.Herculano Pires - Espíritos diversos



UNIÃO A DOIS
Emmanuel

Lutas do casamento!... Provas do Casamento!...
Quem disse, porém que a concretização do matrimônio é felicidade estruturada a toques de figurino, não atingiu a realidade.
A união a dois, no culto da afinidade ou na execução de tarefas mais amplas da família, é um encargo honroso, qual sucede a tantas obrigações dignas. Nem por isso deixa de ser trabalho a efetuar. E trabalho tão importante que, não sendo possível a um coração apenas, foi preciso reunir dois para realizá-lo.
Quando um companheiro delibera empreender certa pesquisa, ou se outro abraça determinada profissão, não nos aventuramos a iludi-los com visões de felicidade imaginária. Ao invés disso, reconhecemos que escolheram laborioso caminho de serviço em que lhes auguramos o êxito desejado.
De igual modo, o casamento, não é construção sem bases, espécie de palácio feito sob medida para os moradores.
Entre os cônjuges é imperioso que um aprenda a compreender o outro, de maneira a desenvolver as qualidades nobres que o outro possua, transformando-lhe conseqüentemente as possíveis tendências menos felizes em aspirações à Vida Melhor.
Claramente, todos temos vinculações profundas, idiossincrasias, frustrações e dificuldades. A reencarnação nos informa com segurança quanto a isso, indicando para que lado gravitamos em família, segundo os mecanismos da vida que a experiência terrestre nos induz a reajustar.
Em razão disso, todo par e toda organização doméstica revelam regiões nevrálgicas entretecidas de problemas que é preciso saber contornar ou penetrar, a fim de que o futuro nos traga as soluções de harmonia irreversível.
Se te encontras ao lado de alguém, sob regime de compromisso afetivo, não exijas de imediato a esse alguém a apresentação de recursos de que ainda necessite para ser aos teus olhos a companhia perfeita que esperavas encontrar entre as paredes domésticas. Nem queiras que esse alguém raciocine com os teus pensamentos, porquanto a ninguém é lícito reclamar de outrem aquilo que ainda não consegues fazer.
Se não desejas receber-nos próprios ombros a cabeça de quem abraçou contigo as responsabilidades da união a dois, é mais que natural que não possas impor a própria cabeça aos ombros da criatura a quem prometeste carinho e dedicação.
Todos somos filhos de Deus.
O matrimônio é obrigação que os interessados assumem livremente e de que prestarão justa conta um ao outro. Conquanto isso, o casamento não funde as pessoas que o integram. Por isto mesmo a união a dois, além da complementação realizada, recorda a lavoura e a construção: cada cônjuge colhe o que plantou, tanto quanto dispõe do que fez.
 Do livro Astronautas do Além, de Francisco Cândido Xavier e J.Herculano Pires - Espíritos diversos



AS LEIS DO CASAMENTO
Irmão Saulo

São duas as leis básicas do casamento, segundo a apreciação de Kardec, nos textos citados: a lei material e divina de união sexual para reprodução da espécie e a lei moral e divina do amor para a evolução espiritual dos seres. Ambas são divinas, pois todas as leis da Natureza provêm de Deus. Mas os homens, no abuso do seu livre arbítrio, deturpam a lei biológica de reprodução e fraudam ou confundem a lei de amor com os interesses inferiores da animalidade.
São essas atitudes negativas que criam as dificuldades, os dramas e as tragédias do matrimônio. Das duas leis básicas mencionadas por Kardec na ordem em que as obedecemos – primeiro a material e depois a moral – a que deve prevalecer é a segunda, pois a nossa essência é espiritual, a nossa natureza é moral e não material. Como damos prevalência à primeira, a lei de ação e reação, que determina os nossos destinos, aplica-nos os mecanismos da reparação que nos levam aos casamentos sacrificais. Saber suportá-los é o meio de reparar os abusos do passado e predispor-nos às compensações futuras. Toda fuga à reparação devida constitui protelação de sacrifícios, pois as leis naturais se cumprem ao longo do tempo.
As responsabilidades do casamento não se referem apenas aos esposos, mas também aos filhos e familiares de lado a lado. Por isso o divórcio é permitido, como ensinou Jesus, em virtude da dureza dos nossos corações, mas aqueles que puderem evitá-la vencerão mais depressa na senda da evolução espiritual. A união a dois é sempre um encargo honroso, como acentua Emmanuel, e feliz daquele que sabe mostrar-se digno desse encargo.
Do livro Astronautas do Além, de Francisco Cândido Xavier e J.Herculano Pires - Espíritos diversos




CASAIS EM DIFICULDADES

Hoje temos uma página do nosso caro Emmanuel sobre o problema dos casais em dificuldade de ajustamento. O Evangelho Segundo o Espiritismo nos ofereceu a estudo o item 5 do capítulo XXII. Tínhamos vários grupos de irmãos com problemas conjugais. Após a leitura e as explanações dos companheiros, o nosso amigo da Espiritualidade nos deu a mensagem “Uniões Enfermas”.
 Livro: Caminhos de Volta - Psicografia: Francisco C. Xavier - Espíritos diversos


UNIÕES ENFERMAS
Emmanuel

Se te encontras nas tarefas da união conjugal, recorda que ora a execução dos encargos em dupla é a garantia de tua própria sustentação.
Dois associados no condomínio da responsabilidade na mesma construção.
Dois companheiros compartilhando um só investimento.
 Às vezes, depois dos votos de ternura e fidelidade, quando as promessas se encaminham para as realizações objetivas, os sócios de base da empresa familiar encontram obstáculos pela frente.
Um deles terá adoecido e falta no outro a tolerância necessária.
Surge a irritação e aparece o ressentimento.
Em outras ocasiões, o trabalho se amplia em casa e um deles foge à cooperação.
Surge o cansaço e aparece o desapreço.
Hoje – queixas.
Adiante – desatenções e lágrimas.
Amanhã – rixas.
Adiante ainda – amarguras e acusações recíprocas.
Se um dos responsáveis não se dispõe a compreender a validade do sacrifício, aceitando-o por medida de salvação do instituto doméstico, eis a união enferma ameaçando ruptura.
Nesse passo, costumam repontar do caminho laços e afinidades de existências do pretérito convidando esse ou aquele dos parceiros para uniões diferentes. E será indispensável muita abnegação para que os chefes da comunhão familiar não venham a desfazer, de todo, a união já enferma, partindo no rumo de novos ajustes afetivos.
Entende-se claro que o divórcio é lei humana que vem unicamente confirmar uma situação que já existe e que, se calamidades da alma pendem sobre a casa, não se dispõe de outra providência mais razoável para recomendar, além dessa. Entretanto, se te vês nos problemas da união enferma e, principalmente se tens crianças a proteger, tanto quanto se te faça possível, mantém o lar que edificaste com as melhores forças do espírito.
Realmente, os casamentos de amor jamais adoecem, mas nos enlaces de provação redentora, os cônjuges solicitaram, antes do berço terrestre, determinadas tarefas em regime de compromisso perante a Vida Infinita. E, ante a Vida Infinita convém lembrar sempre que os nossos débitos não precisam de resgate, a longo prazo, pela contabilidade dos séculos, desde que nos empenhemos a solve-los em tempo curto, pelo crediário da paciência, a serviço do amor.
Livro: Caminhos de Volta - Psicografia: Francisco C. Xavier - Espíritos diversos




RELACIONAMENTO EM FAMÍLIA
Chico Xavier

Chico Xavier nos conta os antecedentes da recepção desta mensagem de Emmanuel. Como se vê, cada mensagem tem uma história, é provocada pelos anseios e necessidades dos que vão visitá-lo. Passemos ao seu relato:
“As tarefas da noite foram precedidas de várias indagações que pareciam concentradas num só assunto: as dificuldades do relacionamento em família. Os grupos de ir-mãos procedentes de vários lugares davam a idéia de haverem previamente combinado um encontro conosco para o debate do problema. Esposos em desarmonia, filhos e pais em desacordo, parentes que se queixavam de familiares diversos, pessoas que se haviam amado no circulo doméstico e acabaram por separar-se urnas das outras sem abandonar a casa.
Nesse clima começamos a reunião e O Evangelho, o Segundo o Espiritismo ofereceu-nos o item 8 do capítulo XIV para estudo. Depois dos comentários feitos por alguns dos nossos irmãos presentes, nosso Emmanuel escreveu a página que lhe envio e que amigos nossos, domiciliados em cidades distantes, solicitaram que fosse encaminhada às suas mãos. Cumpro com prazer o que prometi.”
 Do livro Na Era do Espírito. Psicografia de Francisco C. Xavier e Herculano Pires. Espíritos Diversos



FAMILIARES PROBLEMAS
Emmanuel

Desposaste alguém que não mais te parece a criatura ideal que conheceste. A convivência te arrancou aos olhos as cores diferentes com que o noivado te resguardava o futuro que hoje se fez presente.
Em torno, provações, encargos renascentes, familiares que te pedem apoio, obstáculos por vencer.  E sofres.
Entretanto, recorda que antes da união falavas de amor e te mostravas na firme disposição em que assumiste os deveres que te assinalam agora os dias, e não recues da frente de trabalho a que o mundo te conduziu.
Se a criatura que te compartilha transitoriamente o destino não é aquela que imaginaste e sim alguém que te impõe difícil tarefa a realizar, observa que a união de ambos não se efetuaria sem fins justos e dá de ti quanto possível para que essa mesma criatura venha a ser como desejas.
Diante de filhos ou parentes outros que se valem de títulos domésticos para menosprezar-te ou ferir-te, nem por isso deixes de amá-los. São eles, presentemente na Terra, quais os fizemos em outras épocas, e os defeitos que mostrem não passam de resultados das lesões espirituais causadas por nós mesmos, em tempos outros, quando lhes orientávamos a existência nas trilhas da evolução.
É provável tenhamos dado um passo à frente. Talvez o contato deles agora nos desagrade pela tisna de sombra que já deixamos de ter ou de ser. Isso, porém, é motivação para auxílio, não para fuga.
Atentos ao princípio de livre arbítrio que nos rege a vida espiritual, é claro que ninguém te impede de cortar laços, sustar realizações, agravar dívidas ou delongar compromissos.
Divórcio é medida perfeitamente compreensível e humana, toda vez que os cônjuges se confessam à beira da delinqüência, conquanto se erija em moratória de débito para resgate em novo nível. E o afastamento de certas ligações é recurso necessário em determinadas circunstâncias, a fim de que possamos voltar a elas, algum dia, com o proveito preciso.
Reflete, porém, que a existência na Terra é um estágio educativo ou reeducativo e tão só pelo amor com que amamos, mas não pelo amor com que esperamos ser amados, ser-nos-á possível trabalhar para redimir e, por vezes, saber perder para realmente vencer.
Do livro Na Era do Espírito. Psicografia de Francisco C. Xavier e Herculano Pires. Espíritos Diversos



ASSIM OS FIZEMOS
Irmão Saulo

Os familiares desagradáveis são hoje o que deles fizemos ontem. Nada acontece por acaso, sem razão, em nossas vidas. Por isso diz Emmanuel: "Talvez o contato deles agora nos desagrade pela tisna de sombra que já deixamos de ter ou de ser.". Nesta própria existência terrena isso acontece com freqüência. Ao nos tornarmos adultos não suportamos as peraltices das crianças, sem nos lembrarmos das que também já fizemos quando crianças. Ao nos enriquecermos não toleramos os peditórios ou a incapacidade dos parentes pobres, esquecidos do que fazíamos quando necessitados. Ao nos ilustrarmos não suportamos nos outros a ignorância em que ontem vivíamos.
Educamos mal os nossos filhos e muitas vezes os deseducamos a gritos e pancadas. Mas quando eles crescem não suportamos o seu comportamento desrespeitoso, pelo qual somos responsáveis. Não os corrigimos em criança nem os ajudamos na adolescência, mas os fizemos desorientados e depois não os toleramos. Nas vidas sucessivas, através das reencarnações, procedemos também dessa maneira. E quando eles voltam ao nosso convívio não queremos aceitar e muito menos corrigir os seus defeitos.
Na verdade, se não os aceitarmos hoje como são, teremos de aceitá-los amanhã, pois as leis da vida exigem, segundo ensinou Jesus, que nos entendamos com os companheiros "enquanto estivermos a caminho com eles". A fuga aos deveres atuais será paga mais tarde com os juros devidos. Usando o livre arbítrio podemos rejeitá-los hoje, mas a contabilidade divina anotará o nosso débito para depois, com os acréscimos legais. O item 8 do Capítulo XIV de O Evangelho Segundo o Espiritismo trata do problema das famílias corporais e espirituais e o item 9 desse mesmo capítulo nos explica a mecânica dos pagamentos de dívidas morais através da reencarnação. Os que desejarem aprofundar este problema devem ler com atenção os dois tópicos citados.
Do livro Na Era do Espírito. Psicografia de Francisco C. Xavier e Herculano Pires. Espíritos Diversos




MATRIMÔNIO E DIVÓRCIO
Chico Xavier

“Em nossa reunião pública, o ponto oferecido à assembléia de amigos foi o item 4 do capítulo XXII de O Evangelho Segundo o Espiritismo. As opiniões expostas pelos comentaristas foram as mais diversas, todas elas, porém, denotando o propósito de acertarmos no Bem, na esfera de nossas atitudes domésticas, especialmente sobre matrimonio e divórcio.
Como sempre sucede, na fase terminal de nossas tarefas o nosso caro Emmanuel escreveu a página que se intitula “Casar-se”. Algumas senhoras presentes, alegando desejar a continuidade dos mesmos estudos sobre o tema nas cidades em que residem solicitaram seja a mensagem do nosso Amigo Espiritual enviada às suas mãos para os seus abençoados comentários.
Cumpro, assim, com muito prazer, o que prometi às nossas irmãs.”.
 Do livro Na Era do Espírito. Psicografia de Francisco C. Xavier e Herculano Pires. Espíritos Diversos



CASAR-SE
Emmanuel

Não basta casar-se. Imperioso saber para quê.
Dirás provavelmente que a resposta é óbvia, que as criaturas abraçam o matrimônio por amor.
O amor, porém, reclama cultivo. E a felicidade na comunhão afetiva não é prato feito e sim construção do dia-a-dia.
As leis humanas casam as pessoas para que as pessoas se unam segundo as Leis Divinas.
Se desposaste alguém que te constituía o mais belo dos sonhos e se encontras nesse alguém o fracasso do ideal que acalentaste, é chegado o tempo de trabalhares mais intensivamente na edificação dos planos que ideaste de início.
Ergueste o lar por amor e tão-só pelo amor conseguirás conservá-lo.
Não será exigindo tiranicamente isso ou aquilo de quem te compartilha o teto e a existência que te desincumbirás dos compromissos a que te empenhaste.
Unicamente doando a ti mesmo em apoio da esposa ou do esposo é que assegurarás a estabilidade da união em que investiste os melhores sentimentos.
Se sabes que a tolerância e a bondade resolvem os problemas em pauta, a ti cabe o primeiro passo a fim de patenteá-las na vivência comum, garantindo a harmonia doméstica.
Inegavelmente não se te nega o direito de adiar realizações ou dilatar o prazo destinado ao resgate de certos débitos, de vez que ninguém pode aceitar a criminalidade em nome do amor. Entretanto, nos dias difíceis do lar recorda que o divórcio é justo, mas na condição de medida articulada em última instância. E não te esqueças de que casar-se é tarefa para todos os dias, porquanto somente da comunhão espiritual gradativa e profunda é que surgirá a integração dos cônjuges na vida permutada, de coração para coração, na qual o casamento se lança sempre para Mais Alto, em plenitude de amor eterno.
 Do livro Na Era do Espírito. Psicografia de Francisco C. Xavier e Herculano Pires. Espíritos Diversos



O CULTIVO DO AMOR
Irmão Saulo

A lei civil do casamento, segundo lemos no item 4 do capítulo XXII de O Evangelho segundo o Espiritismo, “tem por fim regular as relações sociais e os interesses familiares, segundo as exigências da civilização”. E a seguir vem esta observação: “Mas nada, absolutamente, impede que ela seja um corolário da lei de Deus”. E a lei de Deus, no caso, é a lei do amor. Quer dizer que o casamento civil deve efetuar-se por amor e não por conveniência de qualquer espécie. A falta de conjugação dessas duas leis, a humana e a divina, é a causa principal dos fracassos no casamento.
Entre os interesses que podem influir na determinação do casamento figuram também a vaidade e a atração sexual, ambos elementos estranhos ao amor e por isso mesmo de natureza efêmera. Em casos dessa natureza, como em vários outros, a separação se torna inevitável e o divórcio aparece então como a lei civil que serve de remédio à separação dos casais, permitindo aos pares frustrados a reconstrução do lar em bases legítimas com outros cônjuges. “Um dia se perguntará — diz ainda o trecho citado — se uma cadeia indissolúvel não aumentará o número de uniões irregulares”.
Mas quando o lar se formou com base no amor as decepções que podem surgir têm o remédio no próprio amor. Quem ama sabe tolerar e perdoar. As dificuldades serão superadas dia a dia pelo cultivo do amor. Basta que cada cônjuge se lembre de que as frustrações são recíprocas. O mesmo acontece com o artista na realização de sua obra. O ideal está sempre acima do real. Mas o verdadeiro artista sabe disso e procura superar a sua frustração pelo esforço constante de aperfeiçoamento. O cultivo do amor é como o cultivo da arte. E quem romper um casamento de amor, por simples intolerância, não encontrará mais remédio para a sua solidão.
Do livro Na Era do Espírito. Psicografia de Francisco C. Xavier e Herculano Pires. Espíritos Diversos




NO CAMINHO DA ELEVAÇÃO
Emmanuel

 “Tomai sobre vós o meu jugo... - JESUS MATEUS, 11 : 29.

“Mas na união dos sexos a par da lei divina material, comum a todos os seres vivos, há outra lei divina, Imutável como todas as leis de Deus, exclusivamente moral: a lei de amor. ” - Cap. 22, 3.

Abençoa os conflitos que, tantas vezes, te amarfanham o coração no carreiro doméstico, sempre que o lar apareça por ninho de problemas e inquietações.
É aí, entre as quatro paredes do reduto familiar, que reencontras a instrumentação do sofrimento reparador.
Amigos transfigurados em desafios à paciência...
Pais incompreensíveis a te requisitarem entendimento...
Filhos convertidos em ásperos inquisidores da alma...
Parentes que se revelam por adversários ferrenhos sob o disfarce da consangüinidade...
Lutas inesperadas e amargas que dilapidam as melhores forças da existência pelo seu -conteúdo de aflição...
Aceita as intimações do calvário doméstico, na feição com que se mostrem, como quem acolhe o remédio indispensável à própria cura.
Desertar será retardar a equação que a contabilidade da vida exigirá sempre, na matemática das causas e dos efeitos.
Nesse sentido, vale recordar que Jesus não afirmou que se alguém desejasse encontrá-lo necessitaria proclamar-lhe as virtudes, entretecer-lhe lauréis, homenagear- lhe o nome ou consagrar-se às atitudes de adoração, mas, sim, foi peremptório, asseverando que os candidatos à integração com ele precisariam carregar a própria cruz e seguir-lhe os passos, isto é, suportarem com serenidade e amor, entendimento e serviço os deveres de cada dia.
Bem-aventurado, pois, todo aquele que, apesar dos entraves e das lágrimas do caminho sustentar nos ombros, ainda mesmo desconjuntados e doloridos, a bendita carga das próprias obrigações.
Extraído do livro:  O Livro da Esperança - Psicografado por FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER




UNIÕES DE PROVA
Emmanuel

"...Não separe o homem o que Deus ajuntou." JESUS; MATEUS, 19: 6

"... Quando Jesus disse : "não separe o homem o que Deus ajuntou", essas palavras se devem entender com referência à união, segundo a lei imutável de Deus e não segundo a lei mutável dos homens. " ;
ESSE Cap. XXII, item 3

Aspiras a convivência dos espíritos de eleição com os quais te harmonizas agora, no entanto, trazes ainda na vida social e doméstica, o vínculo das uniões menos agradáveis que te compelem a frenar impulsos e a sufocar os mais belos sonhos.
Não violentes, contudo, a lei que te preceitua semelhantes deveres.
Arrastamos, do passado ao presente, os débitos que as circunstâncias de hoje nos constrangem a revisar.
O esposo arbitrário e rude que te pede heroísmo é o mesmo homem de outras existências, de cuja lealdade escarneceste, acentuando-lhe a feição agressiva e cruel.
Os filhinhos doentes que te desfalecem nos braços, cancerosos ou insanos, idiotizados ou paralíticos são as almas confiantes e ingênuas de anteriores experiências terrestres, que impeliste friamente às pavorosas quedas morais.
A companheira intransigente e obsidiada, a envolver-te em farpas magnéticas de ciúme, não é outra senão a jovem que outrora embaíste com falsos juramentos de amor, enredando-lhe os pés em degradação e loucura.
Os pais e chefes tirânicos, sempre dispostos a te ferirem o coração, revelam a presença daqueles que te foram filhos em outras épocas, nos quais plantastes o espinheiral do despotismo e do orgulho, hoje contigo para que lhes renoves o sentimento, ao preço da bondade e perdão sem limites.
Espíritos enfermos, passamos pelo educandário da reencarnação, qual se o mundo, transfigurado em sábio anestesista , nos retivesse no lar para que o tempo, à feição de professor devotado, de prova em prova, efetue a cirurgia das lesões psíquicas de egoísmo e vaidade, viciação e intolerância que nos comprometem a alma.
À frente, pois, das uniões menos simpáticas, saibamos suportá-las, de ânimo firme.
Divórcio, retirada, rejeição e demissão, às vezes, constituem medidas justificáveis nas convenções humanas, mas quase sempre não passam de moratórias para resgate em condições mais difíceis, com juros de escorchar.
Ouçamos o íntimo de nós mesmos.
Enquanto a consciência se nos aflige, na expectativa de afastar-nos da obrigação, perante alguém, vibra em nós o sinal de que a dívida permanece.
do livro  O Livro da Esperança de Emmanuel e psicografado por Francisco Cândido Xavier,



NÃO PERTURBEIS

“Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem.” (Mateus, 19:6.)


A palavra divina não se refere apenas aos casos do coração. Os laços afetivos caracterizam-se por alicerces sagrados e os compromissos conjugais ou domésticos sempre atendem a superiores desígnios. O homem não ludibriará os impositivos da lei, abusando de facilidades materiais para lisonjear os sentidos. Quebrando a ordem que lhe rege os caminhos, desorganizará a própria existência. Os princípios equilibrantes da vida surgirão sempre, corrigindo e restaurando...
A advertência de Jesus, porém, apresenta para nós significação mais vasta.
“Não separeis o que Deus ajuntou” corresponde também ao “não perturbeis o que Deus harmonizou”.
Ninguém alegue desconhecimento do propósito divino. O dever, por mais duro, constitui sempre a Vontade do Senhor. E a consciência, sentinela vigilante do Eterno, a menos que esteja o homem dormindo no nível do bruto, permanece apta a discernir o que constitui “obrigação” e o que representa “fuga”.
O Pai criou seres e reuniu-os. Criou igualmente situações e coisas, ajustando-as para o bem comum.
Quem desarmoniza as obras divinas, prepare-se para a recomposição. Quem lesa o Pai, algema o próprio “eu” aos resultados de sua ação infeliz e, por vezes, gasta séculos, desatando grilhões...
Na atualidade terrestre, esmagadora percentagem dos homens constitui-se de milhões em serviço reparador, depois de haverem separado o que Deus ajuntou, perturbando, com o mal, o que a Providência estabelecera para o bem.
Prestigiemos as organizações do Justo Juiz que a noção do dever identifica para nós em todos os quadros do mundo. Às vezes, é possível perturbar-lhe as obras com sorrisos, mas seremos invariavelmente forçados a repará-las com suor e lágrimas.
Emmanuel - Psicografia : Francisco Cândido Xavier- Livro : Caminho, Verdade e Vida




ANTE A FAMÍLIA MAIOR

Se podes transportar as dificuldades que te afligem num corpo robusto e razoavelmente nutrido, reflete naqueles nossos irmãos da família maior que a penúria vergasta.
 Diante deles, não permita que considerações de natureza inferior te cerrem as portas do sentimento.
 Se algo possuis para dar, não atrases a obra do bem e nem baseies nas aparências para sonegar-lhes cooperação.
 Aceitemo-los como sendo tutores paternais ou filhos inesquecíveis largados no mar alto da experiência terrestre e que a maré da provação nos devolve, qual se fossemos para eles especuladores da violência. Impacientaram-se na expectativa de um socorrom que lhes afigurava impossível e deixaram que a desesperação os enceguecesse.
 Outros se apresentam marcados por hábitos lastimáveis; todavia, não admita estejam na posição de escravos irresgatáveis do vício. Atravessaram longas trilhas de sombra, e, desenganados quanto à chegada de alguém que lhes fizesse luz no caminho, tombaram desprevenidos nos precipícios da margem.
 Surpreendemos os que aparecem exteriormente bem-postos e aqueles que dão a idéia de criaturas destituídas de qualquer noção de higiene, mas não creias, por isso, vivam acomodados à impostura e ao relaxamento. Um a um, carregam desdita e enfermidade, tristeza e desilusão.
 Não duvidamos de que existam, em alguns raros deles, orgulho e sovinice; no entanto, isso nunca sucede no tamanho e na extensão da avareza e da vaidade que se ocultam em nós, os companheiros indicados a estender-lhes as mãos.
 Se rogam auxílio, não poderiam ostentar maior credencial de necessidade que a dor de pedir.
 Sobretudo, convém acrescentar que nenhum deles espera possamos resolver-lhes os todos os problemas cruciais do destino. Solicitam somente essa ou aquela migalha de amor, à feição do peregrino sedento que suplica um copo d’água para ganhar energia e seguir adiante.
 Esse pede uma frase de bênção, aquele um sorriso de apoio, outro mendiga um gesto de brandura ou um pedaço de pão...
 Abençoa-os e faze, em favor deles, quanto possas, sem te esqueceres de que o
Eterno Amigo nos segue os passos, em divino silêncio, após haver dito a cada um de nós, na acústica dos séculos:
 - “Em verdade, tudo aquilo que fizerdes ao menor dos pequeninos é a mim que o fizestes.”.
Livro: Estude E Viva - Francisco Cândido Xavier E Waldo Vieira Pelos Espíritos Emmanuel E André Luiz



O ESPIRITISMO E OS CÔNJUGES

 Sem entendimento e respeito, conciliação e afinidade espiritual torna-se difícil o êxito no casamento.
 Todos os pretendentes à união conjugal carecem de estudar as circunstâncias do ajuste esponsalício antes do consórcio, para isso existindo o período natural do noivado.
Aspecto deveras importante para ser analisado será sempre o da crença religiosa.
 Efetivamente, se a religião idêntica no casal contribui bastante para a estabilidade do matrimônio, a diversidade dos pontos de vista não é um fator proibitivo da paz da família. Mas se aparecem rixas no lar, oriunda do choque de opiniões religiosas diferentes, a responsabilidade é claramente debitada aos esposos que se escolheram um ao outro.
 A tendência comum de um cônjuge é a de levar o outro a pensar e agir como ele próprio, o que nem sempre é viável e nem pode ocorrer. Eis por que não lhes cabe violentar situações e sentimentos, manejando imposições recíprocas, mormente no sentido de se arrastarem a determinada crença religiosa.
 Deve partir do cônjuge de fé sincera a iniciativa de patentear a qualidade das suas convicções, em casa, pelo convite silencioso a elas, através do exemplo.
 Não será por meio de discussões, censuras ou pilhérias em torno de assuntos religiosos que se evidenciará algum dia a excelência de uma doutrina.
 Ao invés de murmurações estéreis, urge dar provas de espiritualidade superior, repetidas no dia-a-dia. Em lugar de conceitos extremados nas prédicas fatigantes, vale mais a exposição da crença pela melhoria da conduta, positivando-se quão pior seria qualquer criatura sem o apoio da religião.
 Para os espíritas jamais será construtivo constranger alguém a ler certas obras, freqüentar determinadas reuniões ou aceitar critérios especiais em matéria doutrinária.
 Quem deseje modificar a crença do companheiro ou companheira, comece a modificar a si mesmo, na vivência da abnegação pura, do serviço, da compreensão, do  bom-senso prático, salientando aos olhos do outro ou da outra a capacidade derenovação dos princípios que abraça.
 O cônjuge é a pessoa mais indicada para revelar as virtudes de uma crença ao outro cônjuge.
 Um simples ato de bondade, no recinto do lar, tem mais força persuasiva que uma dezena de pregações num templo onde a criatura comparece contrariada.
 Uma única prova de sacrifício entre duas pessoas que se defrontam, no convívio diário, surge mais eficaz como agente de ensino que uma vintena de livros impostos para leituras forçadas.
 Em resumo, depende do cônjuge fazer a sua religião atrativa e estimulante para o outro, ao contrário de mostrá-la fastidiosa ou incômoda.
 Nos testemunhos de cada instante, no culto vivo do Evangelho em casa e na lealdade à própria fé, persista de cada qual nas boas obras, porque, ante demonstrações vivas de amor, cessam quaisquer azedumes da discórdia e todas as resistências da incompreensão.
Livro: Estude E Viva - Francisco Cândido Xavier E Waldo Vieira Pelos Espíritos Emmanuel E André Luiz



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O EVANGELHO TRAZ PAZ AO CORAÇÃO E ALIMENTO PARA A ALMA.

ENTENDER O EVANGELHO É SITUA-LO EM NOSSA VIDA ÍNTIMA!

AOS ORADORES DO EVANGELHO, PARA QUE NOSSA TAREFA SEJA DE ACORDO COM O ESPERADO POR JESUS!

“APASCENTA AS MINHAS OVELHAS” – JESUS. (JOÃO, 21:17)

Significativo é o apelo do Divino Pastor ao coração amoroso de Simão Pedro para que lhe continuasse o apostolado.

Observando na Humanidade o seu imenso rebanho, Jesus não recomenda medidas drásticas em favor da disciplina compulsória.

Nem gritos, nem xingamentos.

Nem cadeia, nem forca.

Nem chicote, nem vara.

Nem castigo, nem imposição.

Nem abandono aos infelizes, nem flagelação aos transviados.

Nem lamentação, nem desespero.

“Pedro, apascenta as minhas ovelhas! “

Isso equivale a dizer: - Irmão, sustenta os companheiros mais necessitados que tu mesmo.

Não te desanimes perante a rebeldia, nem condenes o erro, do qual a lição benéfica surgirá depois.

Ajuda ao próximo, ao invés de vergastá-lo.

Educa sempre.

Revela-te por trabalhador fiel.

Sê exigente para contigo mesmo e ampara os corações enfermiços e frágeis que te acompanham os passos.

Se plantares o bem, o tempo se incumbirá da germinação, do desenvolvimento, da florescência e da frutificação, no instante oportuno.

Não analises, destruindo.

O inexperiente de hoje pode ser o mentor de amanhã.

Alimenta a “boa parte” do teu irmão e segue para adiante.

A vida converterá o mal em detritos e o Senhor fará o resto.

(Texto número 19, extraído do livro Fonte Viva, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)


IRMÃOS, RESPONSÁVEIS PELA ORATÓRIA DO EVANGELHO E DA APROXIMAÇÃO DOS OUVINTES ÀS MENSAGENS DE JESUS,

NÃO NOS ESQUEÇAMOS DO PEDIDO DO MESTRE,

APASCENTEMOS AS OVELHAS COM A DOÇURA POSSÍVEL,

COM A CONFIANÇA NECESSÁRIA,

E PRINCIPALMENTE COM O AMOR QUE DEVEMOS À QUEM ESPERA DE NÓS,

APENAS, QUE FAÇAMOS A NOSSA PARTE.

VIBRAÇÕES

VIBRAÇÕES: COMO FUNCIONAM AS VIBRAÇÕES E AS PRECES FEITAS PARA OS NECESSITADOS?

A CURA ATRAVÉS DAS VIBRAÇÕES

Certa moça, contrariada em suas inclinações, havia-se casado com um homem a quem não amava.

A mágoa que sofreu levou-a a um distúrbio mental.

Sob o domínio de uma ideia fixa, perdeu a razão e teve de ser internada.

Ela jamais ouvira falar de Espiritismo.

Se dele se tivesse ocupado teriam dito que os Espíritos lhe haviam transtornado a cabeça.

O mal provinha, assim, de uma causa moral acidental e exclusivamente pessoal.

Compreende-se que em tais casos os remédios normais nenhum efeito produzem, e como não havia obsessão, podia-se, também, duvidar do efeito da prece.

Um amigo da família e membro da Sociedade Espírita de Paris, julgou dever interrogar um Espírito superior, que respondeu:

- A ideia fixa dessa senhora, por sua mesma causa, atrai em sua volta uma porção de Espíritos maus, que a envolvem com seus fluidos e alimentam as suas idéias, impedindo que lhe cheguem as boas influências.

Os Espíritos dessa natureza abundam sempre em semelhantes meios e constituem, sempre, obstáculo à cura dos doentes.

Contudo podereis curá-la, mas para tanto é necessário uma força moral capaz de vencer a resistência.

E tal força não é dada a um só.

Cinco ou seis espíritas sinceros se reúnam todos os dias, durante alguns instantes e peçam com fervor a Deus e aos bons Espíritos que a assistam; que a vossa prece seja, ao mesmo tempo, uma magnetização mental.

Para tanto não necessitais estar junto a ela, ao contrário.

Pelo pensamento podeis levar-lhe uma salutar corrente fluídica, cuja força estará na razão de vossa intenção, aumentada pelo número.

Por tal meio podereis neutralizar o mau fluido que a envolve.

Fazei isto: tende fé em Deus e esperai."

Seis pessoas se dedicaram a esta obra de caridade e, durante um mês não faltaram à missão aceita.

Depois de alguns dias a doente estava sensivelmente mais calma; quinze dias mais tarde a melhora era manifesta e agora voltou para sua casa em estado perfeitamente normal, ignorando ainda, como o seu marido, de onde lhe veio a cura.

A maneira de agir é aqui indicada claramente e nada teríamos a acrescentar de mais preciso à explicação dada pelo Espírito.

A prece não tem apenas o efeito de levar ao doente um socorro estranho, mas o de exercer uma ação magnética.

Que não poderia o magnetismo ajudado pela prece!

Infelizmente certos magnetizadores, a exemplo de muitos médicos, fazem abstração do elemento espiritual; vêem apenas a ação mecânica, assim se privando de poderoso auxiliar.

Esperamos que os verdadeiros espíritas vejam no fato mais uma prova do bem que podem fazer em circunstâncias semelhantes.

Allan Kardec

CAUSAS DA OBSESSÃO E MEIOS DE COMBATE-LA - REVISTA ESPÍRITA, JANEIRO DE 1863 - ALLAN KARDEC


PRECE POR ENTENDIMENTO

Senhor Jesus!

Auxilia-nos a compreender mais, a fim de que possamos servir melhor, já que somente assim as bênçãos que nos concedes podem fluir, através de nós, em nosso apoio e em favor de todos aqueles que nos compartilham a existência.

Induze-nos à prática do entendimento que nos fará observar os valores que, porventura, conquistemos, não na condição de propriedade nossa e sim por manancial de recursos que nos compete mobilizar no amparo de quantos ainda não obtiveram as vantagens que nos felicitam a vida.

E ajuda-nos, oh! Divino Mestre, a converter as oportunidades de tempo e trabalho com que nos honraste em serviço aos semelhantes, especialmente na doação de nós mesmos, naquilo que sejamos ou naquilo que possamos dispor, de maneira a sermos hoje melhores do que ontem, permanecendo em Ti, tanto quanto permaneces em nós, agora e sempre.

Assim seja.

Emmanuel : Francisco Cândido Xavier - Livro: Paciência

DEZ MANEIRAS DE AJUDAR COM SEGURANÇA

NÃO DISCUTA

Se você é aprendiz do Evangelho, não ignora que o Divino Mestre permanece atento, na redenção do mundo, e que devemos estar vigilantes na execução do serviço que nos compete.

NÃO CRITIQUE

Observemos o setor de nossas obrigações e realizemos o melhor na obra geral, usando as possibilidades ao nosso alcance.

NÃO RECLAME

Contentarmo-nos com o ato de servir é simples dever e quem centraliza a mente na tarefa que lhe é própria não dispõe de tempo para formular queixas inoportunas.

NÃO CONDENE

Reparemos a parte aproveitável nas situações difíceis e esqueçamos todo mal.

NÃO EXIJA

Coopere sem rogar a colaboração alheia, de vez que a responsabilidade pertence a todos e cada um de nós será examinado de acordo com as próprias obras.

NÃO FUJA

Jamais olvide que o problema é a lição da vida. O aluno que teme o ensinamento, descerá naturalmente à retaguarda.

NÃO SE PRECIPITE

Usemos a serenidade. O trabalhador que sabe aproveitar os minutos e respeitá-los, nunca sofre os castigos do tempo.

NÃO TEMA

Quando fixamos o cérebro e o coração em Cristo somos simples agentes d’Ele e quem cumpre a Vontade do Mestre, não deve nem pode recear coisa alguma.

NÃO SE ENGANE

Ninguém precisa aplicar os raios candentes na verdade, a propósito dos mínimos acontecimentos da vida, desfigurando a alegria que deve imperar nos domínios da sementeira e da esperança, mas não perca de vista o que é essencial ao seu progresso, à sua felicidade e à sua redenção para o grande caminho.

NÃO SE ENTRISTEÇA

Lembre-se de que o Nosso Mestre é o Salvador pela Ressurreição. Sofrimento, amargura e morte são sombras. A cruz do Amigo Divino era degrau para a Glória Celeste. Seja esse pensamento uma luz permanente em nossa alma que jamais deve abrir-se ao desânimo. A certeza de que somos os seguidores felizes do Cristo Imortal é para nós motivo de soberana resistência e de eterno júbilo.

André Luiz - Do livro Cartas do coração. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.


AS VIBRAÇÕES SEGUNDO DR BEZERRA DE MENEZES

AS VIBRAÇÕES SEGUNDO DR BEZERRA DE MENEZES
LIVRO:INICIAÇÃO ESPÍRITA - EDGARD ARMOND

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