APASCENTA AS MINHAS OVELHAS. Jesus (João 21:17)

APASCENTA AS MINHAS OVELHAS.  Jesus (João 21:17)
"APASCENTA AS MINHAS OVELHAS" JESUS (Jo 21:17)

domingo, 2 de junho de 2019

MATEUS 5:20 A 26 - PORQUE VOS DIGO QUE SE A VOSSA JUSTIÇA NÃO EXCEDER A DOS ESCRIBAS E FARISEUS...,

20 Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e       fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.
21.Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; mas qualquer que            matar será réu de juízo.
22.Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar           contra seu irmão, será réu de juízo; e qualquer que disser a seu               irmão: Raca, será réu do sinédrio; e qualquer que lhe disser: Louco,         será réu do fogo do inferno.
23 Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que       teu irmão tem alguma coisa contra ti,
24 Deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro           com teu irmão e, depois, vem e apresenta a tua oferta.
25 Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás no                 caminho com ele, para que não aconteça que o adversário te                   entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial, e te encerrem na             prisão.
26 Em verdade te digo que de maneira nenhuma sairás dali enquanto           não pagares o último ceitil.


DIANTE DA JUSTIÇA 

“...Se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.” – Jesus. (MATEUS, 5:20.)

Escribas e fariseus assumiam atitudes na pauta da Lei Antiga. Olho por olho, dente por dente.  

Atacados, devolviam insulto. 

Perseguidos, revidavam, cruéis. 

Com Jesus, porém, a justiça fez-se a virtude de conferir a cada qual o que lhe compete, segundo a melhor consciência. 

Ele mesmo começou por aplicá-la a si próprio. 

Enredado nas trevas pela imprudência de Judas, não endossa condenação ou desforço. 

Abençoa-o e segue adiante, na certeza de que o amigo inconstante já carregava, consigo mesmo, infortúnio suficiente para chorar. 

Ainda assim, porque o Mestre nos haja ensinado o amor sem lindes, isso não significa que os discípulas do Evangelho devam caminhar sem justiça, na esfera das próprias lutas. 

Apenas é forçoso considerar que, no padrão de Jesus, a justiça não agrava os problemas do devedor, reconhecendo-lhe, ao invés disso, as necessidades que o recomendam à compaixão, sem furtar-lhe as possibilidades de reajuste. 

Se ofensas, pois, caírem-te na alma, compadece-te do agressor e prossegue à frente, dando ao mundo e à vida o melhor que possas. 

Aos que tombam na estrada, basta o ferimento da queda; e aos que fazem o mal, chega o fogo do remorso a comburir-lhes o coração.

EMMANUEL - LIVRO PALAVRAS DE VIDA ETERNA


CRISTÃO 

“Se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus,  de modo algum entrareis no Reino dos Céus.”  Jesus (Mateus, 5 :20)

Os escribas e fariseus não eram criminosos, nem inimigos da Humanidade. 

Cumpriam deveres públicos e privados. 

Respeitavam as leis estabelecidas. 

Reverenciavam a Revelação Divina. 

Atendiam aos preceitos da fé. 

Jejuavam. 

Pagavam impostos. 

Não exploravam o povo. 

Naturalmente, em casa, deviam ser excelentes mordomos do  conforto  familiar. 

Entretanto, para o Emissário Celeste a justiça deles deixava a desejar. 

Adoravam o Eterno Pai, mas não vacilavam em humilhar o irmão infeliz. 

Repetiam fórmulas verbais no culto à prece, todavia, não oravam expondo o coração. 

Eram corretos na posição exterior, contudo, não sabiam descer do pedestal de orgulho falso em que se erigiam, para ajudar o próximo e desculpá-­lo até o próprio sacrifício. 

Raciocinavam perfeitamente no quadro de seus interesses pessoais, todavia, eram incapazes de sentir a verdadeira fraternidade, suscetível de conduzir  os vizinhos ao regaço do Supremo Senhor. 

Eis por que Jesus traça aos aprendizes novo padrão de vida. 

O cristão não surgiu  na Terra para circunscrever­-se à casinhola da personalidade; apareceu, com o Mestre da Cruz, para transformar vidas e aperfeiçoá-­las com a própria existência que, sob a inspiração do Mentor Divino, será sempre um cântico de serviço aos semelhantes, exalçando o  amor  glorioso e sem­ fim, na direção do Reino dos Céus que começa, invariavelmente, dentro de nós mesmos.

EMMANUEL - LIVRO VINHA DE LUZ


ANTE OFENSAS 


“Porque vos digo que se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no Reino dos Céus.” – JESUS. (Mateus, 5:20.)

 A fim de atender à recomendação de Jesus – “amai-vos uns aos outros como eu vos amei”-, não te colocarás tão-somente no lugar do irmão necessitado de socorro material para que lhe compreendas a indigência com segurança; situar-te-ás também na posição daquele que te ofende para que lhe percebas a penúria da alma, de modo a que lhe estendas o concurso possível. 

Habitualmente aquele que te fere pode estar nos mais diversos graus de dificuldades e perturbação. 

Talvez esteja: no clima de enganos lastimáveis dos quais se retirará, mais tarde, em penosas condições de arrependimento; 

sofrendo a pressão de constrangedores processos obsessivos; 

carregando moléstias ocultas; 

evidenciando propósitos infelizes sob a hipnose da ambição desregrada, de que se afastará, um dia, sob os desencantos da culpa; 

agindo com a irresponsabilidade decorrente da ignorância; 

satisfazendo a compulsões da loucura ou procedendo sem autocrítica, em aflitivo momento de provação. 

Por isso mesmo, exortou-nos Jesus a amar os inimigos e a orar pelos que nos perseguem e caluniam. 

Isso porque somos inconsequentes toda vez que passamos recibo a insultos e provocações com os quais nada temos que ver. 

Se temos o espírito pacificado no dever cumprido, a que título deixar a estrada real do bem, a fim de ouvir as sugestões das trevas nos despenhadeiros do mal? 

Além disso, se estamos em paz, à frente de irmãos nossos envolvidos em sombra ou desespero, não seria justo nem humano agravar-lhes o desequilíbrio com reações impensadas, quando os sãos, perante Jesus, são chamados a socorrer os doentes, com a sincera disposição de compreender e servir, aliviar e auxiliar.

EMMANUEL - LIVRO CEIFA DE LUZ


VERBO NOSSO 

“Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se  encolerizar contra seu Irmão será réu de juízo” Jesus (Mateus, 5:22)

“O corpo não dá cólera àquele que não a tem, do mesmo modo que não dá os outros vícios. Todas as virtudes e todos os vícios são inerentes ao Espírito.” 
(Cap.10, Item 10)

Ainda as palavras. 

Velho tema, dirás. 

E sempre novo, repetiremos. 

A que existem palavras e palavras. 

Conhecemos aquelas que a filologia reúne, as que a gramática disciplina, as que a praxe entretece e as que a imprensa enfileira... 

Referir­-nos-­emos, contudo, ao verbo arroja de nós, temperado na boca com os ingredientes da emoção, junto ao paladar daqueles que nos rodeiam. 

Verbo que nos transporta o calor do sangue e a vibração dos nervos, o açúcar do entendimento  e o sal do raciocínio. 

Indispensável articulá-­lo, em moldes de firmeza e compreensão, a fim de não resvale fora do objetivo. 

No trabalho cotidiano, seja ele natural quanto o pão simples no serviço da mesa; 

no intercâmbio afetivo, usemo-­lo à feição de água pura; 

nos instantes graves, façamo-­lo igual ao bisturi do cirurgião que se limita, prudente, à incisão na zona enfermiça, sem golpes desnecessários; 

nos dias tristes, tomemo-­lo por remédio  eficiente sem fugir à dosagem. 

Palavras são agentes na construção de todos os edifícios da vida. 

Lancemo-­las na direção dos outros, com o equilíbrio e a tolerância com que desejamos venham elas até nós. 

Sobretudo, evitemos a ironia. 

Todo sarcasmo é tiro a esmo. 

E sempre que irritação nos visite, guardemo-­nos em silêncio, de vez que a cólera é tempestade magnética, no mundo da alma, e qualquer palavra que arremessamos no  momento  da cólera, é semelhante ao raio fulminatório que ninguém sabe onde vai cair.

EMMANUEL - LIVRO DA ESPERANÇA


PERANTE OS INIMIGOS 

“Reconcilia-te sem demora com o teu adversário...” – Jesus. (MATEUS, 5:25.)

Diante dos inimigos, preservemos a própria serenidade. 

Reconciliar-se alguém com os adversários, nos preceitos do Cristo, é reconhecer-lhes, acima de tudo, o direito de opinião. 

Exigir a estima ou o entendimento dos outros e preocuparmo-nos em demasia com os apontamentos depreciativos que se façam em torno de nós, será perder tempo valioso, quando nos constitui sadio dever garantir a nós próprios tranquilidade de consciência. 

Harmonizar-nos com todos aqueles que nos perseguem ou caluniam será, pois, anotar-lhes as qualidades nobres e desejar sinceramente que triunfem nas tarefas em cuja execução nos reprovam, aprendendo a aproveitar-lhes as advertências e as críticas naquilo que mostrem de útil e construtivo, prosseguindo ativamente no caminho e no trabalho em que a vida nos situou. 

Renunciemos, assim, à presunção de viver sem adversários que, em verdade, funcionam sempre por fiscais e examinadores de nossos ato, mas saibamos continuar em serviço, aproveitando-lhes o concurso sob a paz em nós mesmos. 

Nem o próprio Cristo escapou de semelhantes percalços. 

Ninguém conseguiu furtar a paz do Mestre, em momento algum; entretanto, ele, que nos exortou a amar os inimigos, nasceu, cresceu, lutou, serviu e partiu da Terra, com eles e junto deles.

EMMANUEL - LIVRO PALAVRAS DE VIDA ETERNA


CONCILIAÇÃO 

“Concilia-­te depressa  com  o  teu  adversário,  enquanto estás  no  caminho  com  ele,  para  que  não  aconteça  que  o adversário te entregue ao juiz e o juiz te entregue ao oficial de  justiça, e te encerrem na prisão.” Jesus (Mateus, 5:25)

Muitas almas enobrecidas, após receberem a exortação desta passagem, sofrem intimamente por esbarrarem com a dureza do  adversário de ontem, inacessível a qualquer conciliação. 

A advertência do Mestre, no entanto, é fundamentalmente consoladora para a consciência individual. 

Assevera a palavra do Senhor – “concilia-­te”, o que equivale a dizer “faze de tua parte”. 

Corrige quanto for possível, relativamente aos erros do  passado, movimenta­-te no sentido de revelar a boa­ vontade perseverante. 

Insiste na bondade e na compreensão. 

Se o adversário é ignorante, medita na época em que também desconhecias as obrigações primordiais e observa se não agiste com piores características; se é perverso, categoriza­-o à conta de doente e dementado em vias de cura. 

Faze o bem que puderes, enquanto palmilhas os mesmos caminhos, porque se for o inimigo tão implacável que te busque entregar ao juiz, de qualquer modo, terás então igualmente provas e testemunhos a apresentar. 

Um julgamento legítimo inclui todas as peças e somente os espíritos francamente impenetráveis ao bem sofrerão o rigor da extrema justiça. 

Trabalha, pois, quanto seja possível no capítulo da harmonização, mas se o adversário te desdenha os bons desejos, concilia-­te com a própria consciência e espera confiante.

EMMANUEL - LIVRO PÃO NOSSO


ADVERSÁRIOS E DELINQUENTES 

“Reconcilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás a caminho com ele...” – Jesus. (MATEUS, 5:25)

Jesus nos solicitou a imediata reconciliação com os adversários, para que a nossa oração se dirija a Deus, escolmada de qualquer sentimento aviltante. 

Não ignoramos que os adversários são nossos opositores ou, mais apropriadamente, aqueles que alimentam pontos de vista contrários aos nossos. 

E muitos deles, indiscutivelmente, se encontram em condições muito superiores às nossas, em determinados ângulos de serviço e merecimento. 

Não nos cabe, assim, o direito de espezinhá-los e sim o dever de respeitá-los e cooperar com eles, no trabalho do bem comum, embora não lhes possamos abraçar o quadro integral das opiniões. 

Há companheiros, porém, que, atreitos ao comodismo sistemático, a pretexto de humildade, se ausentam de qualquer assunto em que se procura coibir a dominação do mal, esquecidos de que os nossos irmãos delinquentes são enfermos necessitados de amparo e intervenção compatíveis com os perigos que apresentem para a comunidade. 

Todos aqueles que, exercem algum encargo de direção sabem perfeitamente que é preciso velar em defesa da obra que a vida lhes confiou. 

Imperioso manter-nos em harmonia com todos os que não pensam por nossos princípios, entretanto, na posição de criaturas responsáveis, não podemos passar indiferentes diante de um irmão obsidiado, que esteja lançando veneno em depósitos de água destinada à sustentação coletiva. 

Necessitamos acatar os condôminos do edifício que nos serve de residência, toda vez que não consigam ler os problemas do mundo pela cartilha de nossas idéias, todavia, não será justo desinteressar-nos da segurança geral, se vemos um deles ateando fogo no prédio. 

Cristo, em verdade, no versículo 25 do  capítulo 5, do Evangelho de Mateus, nos afirma: “reconcilia-te depressa com o teu adversário”, mas no versículo 2 do capítulo 16, do Evangelho de Lucas, não se esqueceu de acrescentar: “dá conta de tua mordomia”.

EMMANUEL - LIVRO PALAVRAS DE VIDA ETERNA



DE IMEDIATO 
 
Se alguém te ofendeu, perdoa sem delonga. 

Se feriste a outrem, reconsidera o gesto impensado e solicita desculpas, de imediato. 

Ressentimento e remorso são atitudes negativas, gerando azedume e abatimento, suscetíveis de arrasar-nos o Maximo de forças. 

Deixa que a luz da compreensão te guie as palavras e não admitas que o desequilíbrio se te instale no mundo intimo. 

De alma contundida pela manifestação infeliz de alguém esquece para logo o choque sofrido e se houveres, porventura, farpeado os sentimentos dessa ou daquela pessoa, pede-lhe perdão, com o reconhecimento da própria falta. 

A desarmonia espiritual, quando não extinta no nascedouro, cria perturbações de resultados imprevisíveis, semelhante ao processo infeccioso que, não debelado com a urgência devida, acaba intoxicando todas as forças corpóreas, muitas vezes, carreando a morte prematura. 

É por este motivo, certamente, que Jesus, o Divino Mestre, não apenas nos recomendou: “reconcilia-te com o teu adversário”, mas nos esclareceu, de modo convincente, afirmando: “reconcilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás a caminho com ele.”

EMMANUEL - LIVRO PRONTO SOCORRO

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O EVANGELHO TRAZ PAZ AO CORAÇÃO E ALIMENTO PARA A ALMA.

ENTENDER O EVANGELHO É SITUA-LO EM NOSSA VIDA ÍNTIMA!

AOS ORADORES DO EVANGELHO, PARA QUE NOSSA TAREFA SEJA DE ACORDO COM O ESPERADO POR JESUS!

“APASCENTA AS MINHAS OVELHAS” – JESUS. (JOÃO, 21:17)

Significativo é o apelo do Divino Pastor ao coração amoroso de Simão Pedro para que lhe continuasse o apostolado.

Observando na Humanidade o seu imenso rebanho, Jesus não recomenda medidas drásticas em favor da disciplina compulsória.

Nem gritos, nem xingamentos.

Nem cadeia, nem forca.

Nem chicote, nem vara.

Nem castigo, nem imposição.

Nem abandono aos infelizes, nem flagelação aos transviados.

Nem lamentação, nem desespero.

“Pedro, apascenta as minhas ovelhas! “

Isso equivale a dizer: - Irmão, sustenta os companheiros mais necessitados que tu mesmo.

Não te desanimes perante a rebeldia, nem condenes o erro, do qual a lição benéfica surgirá depois.

Ajuda ao próximo, ao invés de vergastá-lo.

Educa sempre.

Revela-te por trabalhador fiel.

Sê exigente para contigo mesmo e ampara os corações enfermiços e frágeis que te acompanham os passos.

Se plantares o bem, o tempo se incumbirá da germinação, do desenvolvimento, da florescência e da frutificação, no instante oportuno.

Não analises, destruindo.

O inexperiente de hoje pode ser o mentor de amanhã.

Alimenta a “boa parte” do teu irmão e segue para adiante.

A vida converterá o mal em detritos e o Senhor fará o resto.

(Texto número 19, extraído do livro Fonte Viva, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)


IRMÃOS, RESPONSÁVEIS PELA ORATÓRIA DO EVANGELHO E DA APROXIMAÇÃO DOS OUVINTES ÀS MENSAGENS DE JESUS,

NÃO NOS ESQUEÇAMOS DO PEDIDO DO MESTRE,

APASCENTEMOS AS OVELHAS COM A DOÇURA POSSÍVEL,

COM A CONFIANÇA NECESSÁRIA,

E PRINCIPALMENTE COM O AMOR QUE DEVEMOS À QUEM ESPERA DE NÓS,

APENAS, QUE FAÇAMOS A NOSSA PARTE.

VIBRAÇÕES

VIBRAÇÕES: COMO FUNCIONAM AS VIBRAÇÕES E AS PRECES FEITAS PARA OS NECESSITADOS?

A CURA ATRAVÉS DAS VIBRAÇÕES

Certa moça, contrariada em suas inclinações, havia-se casado com um homem a quem não amava.

A mágoa que sofreu levou-a a um distúrbio mental.

Sob o domínio de uma ideia fixa, perdeu a razão e teve de ser internada.

Ela jamais ouvira falar de Espiritismo.

Se dele se tivesse ocupado teriam dito que os Espíritos lhe haviam transtornado a cabeça.

O mal provinha, assim, de uma causa moral acidental e exclusivamente pessoal.

Compreende-se que em tais casos os remédios normais nenhum efeito produzem, e como não havia obsessão, podia-se, também, duvidar do efeito da prece.

Um amigo da família e membro da Sociedade Espírita de Paris, julgou dever interrogar um Espírito superior, que respondeu:

- A ideia fixa dessa senhora, por sua mesma causa, atrai em sua volta uma porção de Espíritos maus, que a envolvem com seus fluidos e alimentam as suas idéias, impedindo que lhe cheguem as boas influências.

Os Espíritos dessa natureza abundam sempre em semelhantes meios e constituem, sempre, obstáculo à cura dos doentes.

Contudo podereis curá-la, mas para tanto é necessário uma força moral capaz de vencer a resistência.

E tal força não é dada a um só.

Cinco ou seis espíritas sinceros se reúnam todos os dias, durante alguns instantes e peçam com fervor a Deus e aos bons Espíritos que a assistam; que a vossa prece seja, ao mesmo tempo, uma magnetização mental.

Para tanto não necessitais estar junto a ela, ao contrário.

Pelo pensamento podeis levar-lhe uma salutar corrente fluídica, cuja força estará na razão de vossa intenção, aumentada pelo número.

Por tal meio podereis neutralizar o mau fluido que a envolve.

Fazei isto: tende fé em Deus e esperai."

Seis pessoas se dedicaram a esta obra de caridade e, durante um mês não faltaram à missão aceita.

Depois de alguns dias a doente estava sensivelmente mais calma; quinze dias mais tarde a melhora era manifesta e agora voltou para sua casa em estado perfeitamente normal, ignorando ainda, como o seu marido, de onde lhe veio a cura.

A maneira de agir é aqui indicada claramente e nada teríamos a acrescentar de mais preciso à explicação dada pelo Espírito.

A prece não tem apenas o efeito de levar ao doente um socorro estranho, mas o de exercer uma ação magnética.

Que não poderia o magnetismo ajudado pela prece!

Infelizmente certos magnetizadores, a exemplo de muitos médicos, fazem abstração do elemento espiritual; vêem apenas a ação mecânica, assim se privando de poderoso auxiliar.

Esperamos que os verdadeiros espíritas vejam no fato mais uma prova do bem que podem fazer em circunstâncias semelhantes.

Allan Kardec

CAUSAS DA OBSESSÃO E MEIOS DE COMBATE-LA - REVISTA ESPÍRITA, JANEIRO DE 1863 - ALLAN KARDEC


PRECE POR ENTENDIMENTO

Senhor Jesus!

Auxilia-nos a compreender mais, a fim de que possamos servir melhor, já que somente assim as bênçãos que nos concedes podem fluir, através de nós, em nosso apoio e em favor de todos aqueles que nos compartilham a existência.

Induze-nos à prática do entendimento que nos fará observar os valores que, porventura, conquistemos, não na condição de propriedade nossa e sim por manancial de recursos que nos compete mobilizar no amparo de quantos ainda não obtiveram as vantagens que nos felicitam a vida.

E ajuda-nos, oh! Divino Mestre, a converter as oportunidades de tempo e trabalho com que nos honraste em serviço aos semelhantes, especialmente na doação de nós mesmos, naquilo que sejamos ou naquilo que possamos dispor, de maneira a sermos hoje melhores do que ontem, permanecendo em Ti, tanto quanto permaneces em nós, agora e sempre.

Assim seja.

Emmanuel : Francisco Cândido Xavier - Livro: Paciência

DEZ MANEIRAS DE AJUDAR COM SEGURANÇA

NÃO DISCUTA

Se você é aprendiz do Evangelho, não ignora que o Divino Mestre permanece atento, na redenção do mundo, e que devemos estar vigilantes na execução do serviço que nos compete.

NÃO CRITIQUE

Observemos o setor de nossas obrigações e realizemos o melhor na obra geral, usando as possibilidades ao nosso alcance.

NÃO RECLAME

Contentarmo-nos com o ato de servir é simples dever e quem centraliza a mente na tarefa que lhe é própria não dispõe de tempo para formular queixas inoportunas.

NÃO CONDENE

Reparemos a parte aproveitável nas situações difíceis e esqueçamos todo mal.

NÃO EXIJA

Coopere sem rogar a colaboração alheia, de vez que a responsabilidade pertence a todos e cada um de nós será examinado de acordo com as próprias obras.

NÃO FUJA

Jamais olvide que o problema é a lição da vida. O aluno que teme o ensinamento, descerá naturalmente à retaguarda.

NÃO SE PRECIPITE

Usemos a serenidade. O trabalhador que sabe aproveitar os minutos e respeitá-los, nunca sofre os castigos do tempo.

NÃO TEMA

Quando fixamos o cérebro e o coração em Cristo somos simples agentes d’Ele e quem cumpre a Vontade do Mestre, não deve nem pode recear coisa alguma.

NÃO SE ENGANE

Ninguém precisa aplicar os raios candentes na verdade, a propósito dos mínimos acontecimentos da vida, desfigurando a alegria que deve imperar nos domínios da sementeira e da esperança, mas não perca de vista o que é essencial ao seu progresso, à sua felicidade e à sua redenção para o grande caminho.

NÃO SE ENTRISTEÇA

Lembre-se de que o Nosso Mestre é o Salvador pela Ressurreição. Sofrimento, amargura e morte são sombras. A cruz do Amigo Divino era degrau para a Glória Celeste. Seja esse pensamento uma luz permanente em nossa alma que jamais deve abrir-se ao desânimo. A certeza de que somos os seguidores felizes do Cristo Imortal é para nós motivo de soberana resistência e de eterno júbilo.

André Luiz - Do livro Cartas do coração. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.


AS VIBRAÇÕES SEGUNDO DR BEZERRA DE MENEZES

AS VIBRAÇÕES SEGUNDO DR BEZERRA DE MENEZES
LIVRO:INICIAÇÃO ESPÍRITA - EDGARD ARMOND

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