APASCENTA AS MINHAS OVELHAS. Jesus (João 21:17)

APASCENTA AS MINHAS OVELHAS.  Jesus (João 21:17)
"APASCENTA AS MINHAS OVELHAS" JESUS (Jo 21:17)

domingo, 20 de agosto de 2017

E.S.E. CAPÍTULO XIII - ITEM 7 E 8 - CONVIDAR OS POBRES E ESTROPIADOS



7 – Dizia mais ainda ao que o tinha convidado: Quando deres algum jantar ou alguma ceia, não chames nem teus amigos, nem teus irmãos, nem teus parentes, nem teus vizinhos que forem ricos, para que não aconteça que também eles te convidem à sua vez, e te paguem com isso; mas quando deres algum banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos; e serás bem-aventurado, porque esses não tem com que te retribuir, mas ser-te-á isso retribuído na ressurreição dos justos. Tendo ouvido estas coisas, um dos que estavam à mesa disse para Jesus: Bem-aventurado o que comer o pão no Reino de Deus. (Lucas, XIV: 12-15).

8 – “Quando fizeres um banquete, disse Jesus, não convides os teus amigos, mas os pobres e os estropiados”. Essas palavras, absurdas, se as tomarmos ao pé da letra, são sublimes, quando procuramos entender-lhes o espírito. Jesus não poderia ter querido dizer que, em lugar dos amigos, fosse necessário reunir à mesa os mendigos da rua. Sua linguagem era quase sempre figurada, e para os homens incapazes de compreender os tons mais delicados do pensamento, precisava usar de imagem fortes, que produzissem o efeito de cores berrantes. O fundo de seu pensamento se revela por estas palavras: “E serás bem-aventurado, porque esses não têm com o que te retribuir”. O que vale dizer que não se deve fazer o bem com vistas à retribuição, mas pelo simples prazer de fazê-lo. Para tornar clara a comparação, disse: convida os pobres para o teu banquete, pois sabes que eles não podem te retribuir. E por banquete é necessário entender, não propriamente a refeição, mas a participação na abundância de que desfrutas.

Essas palavras podem também ser aplicadas em sentido mais literal. Quantos só convidam para a sua mesa os que podem, como dizem, honrá-los ou retribuir-lhes o convite. Outros, pelo contrário ficam satisfeitos de receber parentes ou amigos menos afortunados, que todos possuem. Essa é por vezes a maneira de ajudá-los disfarçadamente. Esses, sem ir buscar os cegos e os estropiados, praticam a máxima de Jesus, se o fazem por benevolência, sem ostentação, e se sabem disfarçar o benefício com sincera cordialidade.



TEXTOS DE APOIO



COXOS E ESTROPIADOS

Em matéria de auxílio aos que te reclamam a luz da fraternidade, não te deixes guiar pelas aparências.
Não julgues o mordomo do ouro terrestre por afortunado detentor da riqueza.
Muitas vezes, sob anotações e fichas bancárias, é um trabalhador desesperado, vergando ao peso de inquietantes compromissos, quando não seja triste sedento de paz entre as grades da sovinice.
Não suponhas o homem representativo da vida pública como sendo o guardião da felicidade.
Em muitas ocasiões, embora ostente o bastão do poder, não passa de infortunada vítima de amargas provas a lhe roubarem o contentamento e a segurança.
Não consideres a mulher exteriormente enfeitada por jóias de alto preço, por veículo de maldade e perturbação.
Quase sempre, no imo da própria alma, sente-se asfixiada por chagas dolorosas de amargura e desencanto, que lhe aniquilam as melhores aspirações.
Não creias que o artista da inteligência, admirável pelos valores intelectuais com que assombra a mente popular seja sempre o instigador da devassidão.
Muitas vezes, na intimidade dele mesmo é um mutilado psicológico, de quem as vicissitudes da Terra furtaram a esperança e a alegria.
Coxos e estropiados não se encontram simplesmente nos desvãos da indigência.
Respiram com mais frequência, segundo o símbolo evangélico, nas grandes e luzidas assembléias do mundo, onde se discutem as mais pesadas responsabilidades humanas.
Jesus quando nos pediu atenção para com os irmãos infelizes incluiu igualmente os nossos companheiros que conduzem consigo a bolsa recheada com aflitivos desenganos na vida íntima.
Fujamos ao exibicionismo dos elogios mútuos e das vazias competições em que medimos nossas forças com os próprios afeiçoados em torneios inúteis de vaidade e ilusão.
Que o entendimento nos ilumine o espírito na jornada para diante e compadecendo-nos uns dos outros, saibamos pavimentar com a verdadeira fraternidade o caminho de nossa libertação.


De Canais da Vida, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel



CONVENIÊNCIA

"... Quando derdes um jantar ou uma ceia, não convideis nem vossos amigos, nem vossos irmãos, nem vossos parentes, nem vossos vizinhos que forem ricos, de modo que eles vos convidem em seguida, a seu turno, e que, assim, retribuam o que haviam recebido de vós...) (Cap. XIII, item 7)

Fazer o bem pelo único prazer de fazê-lo, amar sinceramente dando o melhor de nós mesmos sem pensar em retribuições - eis a base do amor incondicional. A sinceridade é o melhor antídoto para afastar falsas amizades.
Convidar à mesa os pobres, os estropiados, os coxos e os cegos- na recomendação de Jesus - é angariar relacionamentos satisfatórios, leais, estimulantes, sem segundas intenções.
Talvez por querermos levar vantagens e proveito em tudo, tenhamos atraído para o nosso círculo afetivo amizades vazias, distorcidas, que representam verdadeiros parasitas de nossas energias.
Por isso nos sentimos, algumas vezes, inadaptados ao meio em que vivemos. Mas se amarmos por amar, encontraremos criaturas que não se preocuparão com as escalas hierárquicas e nos aceitarão como somos.
Não esperarão de nós toda a sabedoria para todas as respostas, apenas compartilharão conosco o carinho de bons amigos. O refrão da conveniência é: "vou te amar se..."
Se me recompensares, serei teu amigo. Se me convidares, eu te prestigiarei. Se ficares sempre a meu lado, eu te amarei. Se concordares comigo, concordarei contigo.
Jesus nos pede desinteresse nas relações, e não imposições de conformidade com as nossas paixões. Ele nos ensina a lição de não manipularmos ocasiões, porque toda cobrança fragiliza relacionamentos, e em verdade é uma questão de tempo para que tudo venha a ruínas.
Os sentimentos verdadeiros não são mercadorias permutáveis, mas alimentos nutrientes das almas, os quais nos dão fortalecimento durante as provas e reerguimento perante lutas expiatórias.
Quando esperamos que os outros supram nossas carências e nos façam felizes gratuitamente, não estamos de fato amando, mas explorando-os.
Ao identificarmos jogos de manipulação, procurem relembrar nossa verdadeira missão na Terra, pois sabemos que não viemos a este mundo a fim de agradar os outros ou viver à moda deles, mas para aprender a amar a nós mesmos e a outros, sem condições.
Em muitas ocasiões, fundimos nossos sentimentos com os de outros seres — cônjuge, pais, filhos, amigos, irmãos -perdemos nossas fronteiras individuais, por ser momentaneamente conveniente e cômodo. A partir daí, esperamos sempre retribuições deles, nossos amados, e sofreremos se eles não fizerem tudo como desejamos.
Esquecemos de abrir o círculo da afetividade para outros seres e não percebemos o quanto é saudável e imensamente vitalizante essa postura. Continuamos a convidar à mesa somente aqueles com quem fazemos questão de compartilhar mútuos interesses.
Embora, de início, não avaliemos o mal que essa atitude nos causa, é provável que soframos a solidão num amanhã bem próximo, pois os laços afetivos podem ser desfeitos pela morte física ou por separações outras. Por termos restringido esses, vínculos afetivos, sentiremos certamente a tristeza de quem se acha só e abandonado como se tivesse perdido o "chão".
A observação dos jogos sociais dar-nos-á sempre uma real percepção de onde e quando existem encontros unicamente realizados para a busca de vantagens pessoais. E para que possamos promover autênticos encontros, providos de sinceridade e boas intenções, é preciso sejamos primeiramente honestos com nós mesmos, para atrairmos as legítimas aproximações, através de nossos pensamentos e propósitos de franqueza.
A vantagem dos relacionamentos sinceros é uma abertura de nossa afetividade em círculos cada vez maiores, que, por sua vez, edificarão uma atmosfera de carinho e lealdade em torno de nós mesmos, atraindo e induzindo criaturas francas e maduras a partilhar conosco toda uma existência no Amor.
Livro: Renovando Atitudes - Hammed – Francisco do Espírito Santo Neto




PRECE DO PÃO

Senhor !
Entre aqueles que te pedem proteção, estou eu também, servo humilde a quem mandaste extinguir o flagelo da fome.
Partilhando o movimento daqueles que te servem, fiz hoje igualmente o meu giro. Vi-me freqüentemente detido, em
lares faustosos, cooperando nas alegrias da mesa farta, mas vi pobres mulheres que me estendiam, debalde, as mãos !...
Vi crianças esquálidas que me olhavam ansiosas, como se estivessem fitando um tesouro perdido.
Encontrei homens tristes, transpirando suor, que me contemplavam agoniados, rogando em silêncio para que lhes socorresse os filhinhos largados ao extremo infortúnio...
Escutei doentes que não precisavam tanto de remédio, mas de mim, para que pudessem atender ao estômago torturado !...
Vi a penúria cansada de pranto e reparei, em muitos corações desvalidos, mudo desespero por minha causa.
Entretanto, Senhor, quase sempre estou encarcerado por aquelas mesmas criaturas que te dizem honrar.
Falam em teu nome, confortadas e distraídas na moldura do supérfluo, esquecendo que caminhaste no mundo, sem reter
uma pedra em que repousar a cabeça.
Elogiam-te a bondade e exaltam-te a glória, sem perceberem junto delas, seus próprios irmãos fatigados e desnutridos.
E, muitas vezes, depois de formosas dissertações em torno de teus ensinos, aprisionam-me em gavetas e armários, quando não me trancam sob a tela colorida de vitrines custosas ou no recinto escuro dos armazéns.
Ensina-lhes, Senhor, nas lições da caridade, a dividir-me por amor, para que eu não seja motivo à delinquência.
E, se possível, multiplica-me, por misericórdia, outra vez, a fim de que eu possa aliviar todos os famintos da Terra, porque um dia, Senhor, quando ensinavas o homem a orar, incluíste-me entre as necessidades mais justas da vida, suplicando também a Deus:
“O pão nosso de cada dia dai-nos hoje.”

Espírito: MEIMEI - Médium: Francisco Cândido Xavier - Livro:  O Espírito da Verdade




ELES ANTES

 “Quando deres um festim, não convides teus amigos, nem os teus irmãos, nem os teus vizinhos ricos, para que não suceda que também eles te tornem a convidar e te seja isso recompensado.” - JESUS LUCAS, 14: 12.

“Por festins deveis entender, não os repastos propriamente ditos, mas a participação na abundância de que desfrutais.” Cap.13,8.

“Quando derdes um festim, disse Jesus, não convideis para ele os vossos amigos, mas os pobres e os estropiados”.
Decerto que o Divino Orientador não estabelecia a desistência das relações fraternais, nem. o abandono do culto As afinidades do coração.
Considerando, porém, a Humanidade por família única, induzia-nos a observar os irmãos menos felizes, na categoria de credores principais de nossa atenção, A maneira de enfermos queridos, que esperam no lar a prioridade de assistência por parte daqueles que lhes comungam o mesmo sangue.
Nas celebrações da alegria, é inútil convocar os entes amados, de vez que todos eles se encontram automaticamente dentro delas.
Recorda os que jornadeiam no mundo, sob as algemas de austeras privações e partilha com eles as vantagens que te felicitam a vida.
Se exerces autoridade, é natural te disponhas à sustentação dos companheiros honestos que te apóiam a luta.
Antes deles, no entanto, pensa no amparo que deves a todos os que padecem aflição e injustiça.
Obtiveste merecimentos sociais elevados pelos títulos de competência que granjeaste a prego de trabalho e de estudo, e, com semelhantes valores, é razoável.
te empenhes no reconforto, a beneficio dos que viajam no carro de tuas facilidades terrestres.
Antes deles, contudo, atende à cooperação em favor dos que jazem cansados nas prova sem remédio.
Desfrutas extensa possibilidade econômica, na qual é compreensível te devotes a obsequiar os amigos do teu nível doméstico.
Antes deles, toda via, socorre os que esmorecem de fadiga e penúria, para quem, muitas vezes, a felicidade reside num sorriso amistoso ou num prato de pão.
Amealhaste conhecimento e, nos tesouros culturais que adquiriste, é justo te aprazas, nos torneios verbais de salão, enriquecendo o cérebro dos ouvintes que te respiram as normas superiores.
Antes deles, porém, divide a luz que te clareia o mundo mental com os irmãos do caminho, que se debatem ainda, na noite da ignorância.
Jesus não te pede a deserção dos círculos afetivos.
Ele próprio, certa feita, asseverou aos companheiros de apostolado: “Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o meu senhor; chamo-vos, amigos, porque vos revelei tudo quanto ouvi de meu Pai”.
Com os amigos, entretanto, consagrou-se primeiramente a aliviar a carga de todos os sofredores, corno a dizer-nos que todos podemos cultivar afeições preciosas que nos alentem as energias, mas à frente dos que choram, nos transes de dolorosas necessidades, é preciso, adotar a legenda -”eles antes”.

Emmanuel - Extraído do livro " O Livro da Esperança" - Psicografado por Francisco Cândido Xavier




NA HORA DA ASSISTÊNCIA

 “Mas quando fizeres convite chama os pobres, aleijados, coxos e cegos. 1 - JESUS - LUCAS, 14: 13.
“Auxiliai os infelizes o melhor que puderdes. ” Cap.13, 9.

Nas obras de assistência aos irmãos que nos felicitam com as oportunidades do serviço fraterno, em nome do Senhor, vale salientar a autoridade amorosa do Cristo que no-los recomendou.
Ao recebê-los à porta, intentemos ofertar-lhes a1gumas frases de conforto e bom ânimo, sem ferir-lhes o coração, ainda mesmo quando não lhes possamos ser úteis.
Visitando-lhes o lar, diligenciemos respirar-lhes o ambiente doméstico, afetuosamente, reconhecendo-nos, na intimidade da própria família, que nos merece respeito natural e cooperação espontânea, sem tragos de censura.
Em lhes servindo à mesa, fujamos de reprovar-lhes os modos ou expressões, diferentes dos nossos, calando apontamentos deselegantes e manifestações de azedume, o que lhes agravaria a subalternidade e a desventura.
Socorrendo-lhes o corpo enfermo ou dolorido, reflitamos nos seres que nos são particularmente amados e imaginemos a gratidão de que seríamos possuídos, diante daqueles que os amparassem nos constrangimentos orgânicos.
Se aceitamos a incumbência de prová-los nas filas organizadas para a distribuição de favores diminutos, preservemos o regulamento estabelecido, com lhaneza e bondade, sem fomentar impaciência ou tumulto; e, se a1guns deles, depois de atendidos, voltarem a nova solicitação, recordemos os filhos queridos, quando nos pedem repetição do prato, e procuremos satisfazê-los, dentro das possibilidades em mão, sem desmerecê-los com qualquer reprimenda.
Na ocasião em que estivermos reunidos, em equipes de trabalho, a fim de suprilos, estejamos de bom-humor, resguardando a disciplina sem intolerância e cultivando a generosidade sem relaxamento, na convicção de que, usando a gentileza, no veiculo da ordem, é sempre possível situar os tarefeiros do bem, no lugar próprio, sem desperdiçar-lhes o concurso valioso.
Nós que sabemos acatar com apreço e solicitude a todos os representantes dos poderes transitórios do mundo e que treinamos boas maneiras para comportamento digno nos salões aristocráticos da.
Terra, saibamos também ser afáveis e amigos, junto dos nossos companheiros em dificuldades maiores.
Eles não são apenas nossos irmãos. São convidados de Cristo, em nossa casa, pelos quais encontramos ensejo de demonstrar carinho e consideração para com Ele o Divino Mestre, em pequeninos, gestos de amor.
Emmanuel - Extraído do livro  O Livro da Esperança - Psicografado por Francisco Cândido Xavier




ROGATIVA DO ESTOMAGO

 1- Sou a porta de sua sustentação.
     Conserve-me limpo.
 2- Posso trabalhar com segurança.
     Não me incline à desordem.
 3- Muita vez clama você contra a carestia.
     E despende somas consideráveis para desajustar-me as funções e conturbar-me os serviços.
 4- Não me encha de excessos.
     Carregando peso desnecessário, é possível venhamos a cair hoje mesmo.
 5- Não me faça depósito de condimento demasiado.
     Obedecendo às leis orgânicas, transmitirei ao seu próprio sangue os venenos que você me impuser.
 6- Não me dê bebidas alcoólicas.
     Se você fizer isso, não garantirei sua própria cabeça.
 7- Rogo a você afastar-me de todo entorpecente, a não ser por ocasião de tratamentos excepcionais.
     Pequena drágea para repouso inconveniente pode, em verdade, aproximar-nos da morte.
 8- Não desejo e nem posso alimentar-me exclusivamente com recursos celestes.
     Peço apenas a você discernimento e equilíbrio.
 9- Governe-me contra as sugestões da mesa festiva, mesmo nos mais simples prazeres familiares.
     Tenho comigo a chave de sua própria harmonia.
10- Não me diga que morrerá de fome porque não disponha de mesa lauta.
      Por amor de Deus, não olvide que a maior parte das enfermidades vem do prato abundante e que nós não vivemos para comer, mas comemos simplesmente para viver.

 André Luiz - Do livro O Espírito da Verdade. Psicografia de Francisco C Xavier e Waldo Vieira






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O EVANGELHO TRAZ PAZ AO CORAÇÃO E ALIMENTO PARA A ALMA.

ENTENDER O EVANGELHO É SITUA-LO EM NOSSA VIDA ÍNTIMA!

AOS ORADORES DO EVANGELHO, PARA QUE NOSSA TAREFA SEJA DE ACORDO COM O ESPERADO POR JESUS!

“APASCENTA AS MINHAS OVELHAS” – JESUS. (JOÃO, 21:17)

Significativo é o apelo do Divino Pastor ao coração amoroso de Simão Pedro para que lhe continuasse o apostolado.

Observando na Humanidade o seu imenso rebanho, Jesus não recomenda medidas drásticas em favor da disciplina compulsória.

Nem gritos, nem xingamentos.

Nem cadeia, nem forca.

Nem chicote, nem vara.

Nem castigo, nem imposição.

Nem abandono aos infelizes, nem flagelação aos transviados.

Nem lamentação, nem desespero.

“Pedro, apascenta as minhas ovelhas! “

Isso equivale a dizer: - Irmão, sustenta os companheiros mais necessitados que tu mesmo.

Não te desanimes perante a rebeldia, nem condenes o erro, do qual a lição benéfica surgirá depois.

Ajuda ao próximo, ao invés de vergastá-lo.

Educa sempre.

Revela-te por trabalhador fiel.

Sê exigente para contigo mesmo e ampara os corações enfermiços e frágeis que te acompanham os passos.

Se plantares o bem, o tempo se incumbirá da germinação, do desenvolvimento, da florescência e da frutificação, no instante oportuno.

Não analises, destruindo.

O inexperiente de hoje pode ser o mentor de amanhã.

Alimenta a “boa parte” do teu irmão e segue para adiante.

A vida converterá o mal em detritos e o Senhor fará o resto.

(Texto número 19, extraído do livro Fonte Viva, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)


IRMÃOS, RESPONSÁVEIS PELA ORATÓRIA DO EVANGELHO E DA APROXIMAÇÃO DOS OUVINTES ÀS MENSAGENS DE JESUS,

NÃO NOS ESQUEÇAMOS DO PEDIDO DO MESTRE,

APASCENTEMOS AS OVELHAS COM A DOÇURA POSSÍVEL,

COM A CONFIANÇA NECESSÁRIA,

E PRINCIPALMENTE COM O AMOR QUE DEVEMOS À QUEM ESPERA DE NÓS,

APENAS, QUE FAÇAMOS A NOSSA PARTE.

VIBRAÇÕES

VIBRAÇÕES: COMO FUNCIONAM AS VIBRAÇÕES E AS PRECES FEITAS PARA OS NECESSITADOS?

A CURA ATRAVÉS DAS VIBRAÇÕES

Certa moça, contrariada em suas inclinações, havia-se casado com um homem a quem não amava.

A mágoa que sofreu levou-a a um distúrbio mental.

Sob o domínio de uma ideia fixa, perdeu a razão e teve de ser internada.

Ela jamais ouvira falar de Espiritismo.

Se dele se tivesse ocupado teriam dito que os Espíritos lhe haviam transtornado a cabeça.

O mal provinha, assim, de uma causa moral acidental e exclusivamente pessoal.

Compreende-se que em tais casos os remédios normais nenhum efeito produzem, e como não havia obsessão, podia-se, também, duvidar do efeito da prece.

Um amigo da família e membro da Sociedade Espírita de Paris, julgou dever interrogar um Espírito superior, que respondeu:

- A ideia fixa dessa senhora, por sua mesma causa, atrai em sua volta uma porção de Espíritos maus, que a envolvem com seus fluidos e alimentam as suas idéias, impedindo que lhe cheguem as boas influências.

Os Espíritos dessa natureza abundam sempre em semelhantes meios e constituem, sempre, obstáculo à cura dos doentes.

Contudo podereis curá-la, mas para tanto é necessário uma força moral capaz de vencer a resistência.

E tal força não é dada a um só.

Cinco ou seis espíritas sinceros se reúnam todos os dias, durante alguns instantes e peçam com fervor a Deus e aos bons Espíritos que a assistam; que a vossa prece seja, ao mesmo tempo, uma magnetização mental.

Para tanto não necessitais estar junto a ela, ao contrário.

Pelo pensamento podeis levar-lhe uma salutar corrente fluídica, cuja força estará na razão de vossa intenção, aumentada pelo número.

Por tal meio podereis neutralizar o mau fluido que a envolve.

Fazei isto: tende fé em Deus e esperai."

Seis pessoas se dedicaram a esta obra de caridade e, durante um mês não faltaram à missão aceita.

Depois de alguns dias a doente estava sensivelmente mais calma; quinze dias mais tarde a melhora era manifesta e agora voltou para sua casa em estado perfeitamente normal, ignorando ainda, como o seu marido, de onde lhe veio a cura.

A maneira de agir é aqui indicada claramente e nada teríamos a acrescentar de mais preciso à explicação dada pelo Espírito.

A prece não tem apenas o efeito de levar ao doente um socorro estranho, mas o de exercer uma ação magnética.

Que não poderia o magnetismo ajudado pela prece!

Infelizmente certos magnetizadores, a exemplo de muitos médicos, fazem abstração do elemento espiritual; vêem apenas a ação mecânica, assim se privando de poderoso auxiliar.

Esperamos que os verdadeiros espíritas vejam no fato mais uma prova do bem que podem fazer em circunstâncias semelhantes.

Allan Kardec

CAUSAS DA OBSESSÃO E MEIOS DE COMBATE-LA - REVISTA ESPÍRITA, JANEIRO DE 1863 - ALLAN KARDEC


PRECE POR ENTENDIMENTO

Senhor Jesus!

Auxilia-nos a compreender mais, a fim de que possamos servir melhor, já que somente assim as bênçãos que nos concedes podem fluir, através de nós, em nosso apoio e em favor de todos aqueles que nos compartilham a existência.

Induze-nos à prática do entendimento que nos fará observar os valores que, porventura, conquistemos, não na condição de propriedade nossa e sim por manancial de recursos que nos compete mobilizar no amparo de quantos ainda não obtiveram as vantagens que nos felicitam a vida.

E ajuda-nos, oh! Divino Mestre, a converter as oportunidades de tempo e trabalho com que nos honraste em serviço aos semelhantes, especialmente na doação de nós mesmos, naquilo que sejamos ou naquilo que possamos dispor, de maneira a sermos hoje melhores do que ontem, permanecendo em Ti, tanto quanto permaneces em nós, agora e sempre.

Assim seja.

Emmanuel : Francisco Cândido Xavier - Livro: Paciência

DEZ MANEIRAS DE AJUDAR COM SEGURANÇA

NÃO DISCUTA

Se você é aprendiz do Evangelho, não ignora que o Divino Mestre permanece atento, na redenção do mundo, e que devemos estar vigilantes na execução do serviço que nos compete.

NÃO CRITIQUE

Observemos o setor de nossas obrigações e realizemos o melhor na obra geral, usando as possibilidades ao nosso alcance.

NÃO RECLAME

Contentarmo-nos com o ato de servir é simples dever e quem centraliza a mente na tarefa que lhe é própria não dispõe de tempo para formular queixas inoportunas.

NÃO CONDENE

Reparemos a parte aproveitável nas situações difíceis e esqueçamos todo mal.

NÃO EXIJA

Coopere sem rogar a colaboração alheia, de vez que a responsabilidade pertence a todos e cada um de nós será examinado de acordo com as próprias obras.

NÃO FUJA

Jamais olvide que o problema é a lição da vida. O aluno que teme o ensinamento, descerá naturalmente à retaguarda.

NÃO SE PRECIPITE

Usemos a serenidade. O trabalhador que sabe aproveitar os minutos e respeitá-los, nunca sofre os castigos do tempo.

NÃO TEMA

Quando fixamos o cérebro e o coração em Cristo somos simples agentes d’Ele e quem cumpre a Vontade do Mestre, não deve nem pode recear coisa alguma.

NÃO SE ENGANE

Ninguém precisa aplicar os raios candentes na verdade, a propósito dos mínimos acontecimentos da vida, desfigurando a alegria que deve imperar nos domínios da sementeira e da esperança, mas não perca de vista o que é essencial ao seu progresso, à sua felicidade e à sua redenção para o grande caminho.

NÃO SE ENTRISTEÇA

Lembre-se de que o Nosso Mestre é o Salvador pela Ressurreição. Sofrimento, amargura e morte são sombras. A cruz do Amigo Divino era degrau para a Glória Celeste. Seja esse pensamento uma luz permanente em nossa alma que jamais deve abrir-se ao desânimo. A certeza de que somos os seguidores felizes do Cristo Imortal é para nós motivo de soberana resistência e de eterno júbilo.

André Luiz - Do livro Cartas do coração. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.


AS VIBRAÇÕES SEGUNDO DR BEZERRA DE MENEZES

AS VIBRAÇÕES SEGUNDO DR BEZERRA DE MENEZES
LIVRO:INICIAÇÃO ESPÍRITA - EDGARD ARMOND

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