APASCENTA AS MINHAS OVELHAS. Jesus (João 21:17)

APASCENTA AS MINHAS OVELHAS.  Jesus (João 21:17)
"APASCENTA AS MINHAS OVELHAS" JESUS (Jo 21:17)

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

E.S.E. CAPÍTULO XVII - ITEM 11 - CUIDAR DO CORPO E DO ESPÍRITO



11 – Consistirá a perfeição espiritual na maceração do corpo? Para resolver esta questão, apóio-me em princípios elementares, e começo por demonstrar a necessidade de cuidar do corpo, que, segundo as alternativas de saúde e doença, influi sobre a alma de maneira muito importante, pois temos de considerá-la como prisioneira na carne. Para que esta prisioneira possa viver, movimentar-se, e até mesmo conceber a ilusão da liberdade, o corpo deve estar são, disposto e vigoroso. Estabeleçamos uma comparação: eis que ambos se encontram em perfeito estado; que devem fazer para manter o equilíbrio entre as suas aptidões e as suas necessidades tão diferentes? O embate entre eles parece inevitável, e difícil chegar-se ao segredo do equilíbrio.
Dois sistemas se defrontam neste caso: o dos ascetas, que desejam abater o corpo, e o dos materialistas, que querem diminuir a alma. Duas violências, quase tão insensata um quanto a outra. Ao lado dessas duas correntes, fervilha a multidão dos indiferentes, que, sem convicção nem paixão, amam com tibieza e gozam com parcimônia. Onde, pois, a ciência de viver? Em parte alguma. E esse grande problema ficaria inteiramente por resolver, se o Espiritismo não viesse em auxílio dos pesquisadores, para demonstrar-lhes as relações existentes entre o corpo e a alma, e dizer-lhes que, desde que são reciprocamente necessários, é indispensável cuidar de ambos.


Amai, pois, a vossa alma, mas cuidai também do corpo, instrumento da alma; desconhecer as necessidades que lhe são peculiares por força da própria natureza, é desconhecer as leis de Deus. Não o castigueis pelas faltas que o vosso livre arbítrio o fez cometer, e pelas quais ele é tão responsável como o cavalo mal dirigido o é, pelos acidentes que causa. Sereis por acaso mais perfeitos, se, martirizando o corpo, não vos tornardes menos egoístas, menos orgulhosos e mais caridosos? Não, a perfeição não está nisso, mas inteiramente nas reformas a que submeterdes o vosso Espírito. Dobrai-o, subjugai-o, humilhai-o, mortificai-o: é esse o meio de o tornar mais dócil à vontade de Deus, e o único que conduz à perfeição.




TEXTOS DE APOIO



CORPO  FÍSICO
Alguns daqueles que abordam a luz renovadora dos princípios espíritas, deslumbram-se diante das perspectivas do Universo, enternecem-se com as revelações da imortalidade, capacitam-se da grandeza da vida e, quase sem perceber, se alheiam do corpo físico que lhes serve de bendito instrumento ao desempenho de valiosos encargos na estância terrestre. Há mesmo quem chegue a desprezá-lo, no pressuposto de que semelhante comportamento lhes abrevia o trabalho de burilamento moral.
Simples ilusão dos que se ausentam da lógica que orienta os processos da natureza.
Antes que o pão abrilhante a mesa, o trigo que lhe deu forma passou pelo claustro materno da terra benfazeja, a fim de constituir-se.
No mesmo sentido, que adiantaria ao aluno de letras primárias freqüentar a universidade, claramente sem bases para assimilar as lições dos cursos superiores?
A cela física, na escola do Planeta, é a carteira de estudo ou o cubículo de retificação que nos patrocina o progresso. Abençoá-la, através de hábitos baseados em equilíbrio e retidão, nos quais os recursos da existência sejam usados sem excessos, é simples dever.
Geralmente, muitos de nós somente nos apercebemos da preciosidade de uma benção depois que essa mesma benção nos escapa das mãos.
É assim que, muito comumente, apenas quando caímos na enfermidade irreversível ou após ultrapassar as fronteiras da desencarnação é que atribuímos ao corpo físico a importância  de que ele se reveste.
Não esperes o sofrimento para bendizer a felicidade perdida.
Trabalha, realiza, procura o bem e aperfeiçoa-te agora.
É pelo corpo físico que entesouramos experiências de subido valor para a eternidade.
Ampara teu corpo para que teu corpo te ampare. Se robusto, não lhe dissipes em vão as energias e agradece-lhe o equilíbrio de que desfrutas. Se doente ou mutilado, defeituoso ou inibido, agradece-lhe o ensejo de reajuste.
Teu corpo é o livro em que aprendes na escola da vida. Não lhe fujas ao apoio do trabalho, nem à luz da lição.

De "No portal da Luz", de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito de Emmanuel 



CORPO
Abstendo-nos de qualquer digressão científica, porquanto os livros técnicos de educação usual são suficientemente esclarecedores no que reporta aos aspectos exteriores do corpo humano, lembremo-nos de que o Espírito, inquilino da casa física, lhe preside à formação e à sustentação, consciente ou inconscientemente, desde a hora primeira da organização fetal, não obstante quase sempre sob os cuidados protetores de Mensageiros da Providência Divina.
Trazendo consigo mesmo a soma dos reflexos bons e menos bons de que é portador, segundo a colheita de méritos e prejuízos que semeou para si mesmo no solo do tempo, o Espírito incorpora aos moldes reduzidos do próprio ser as células do equipamento humano, associando-as à própria vida, desde a vesícula germinal.
Amparado no colo materno, estrutura-se-lhe o corpo mediante as células referidas, que, em se multiplicando ao redor da matriz espiritual, como a limalha de ferro sobre o imã, formam, a princípio, os folhetos blastodérmicos de que se derivam o tubo intestinal, o tubo nervoso, o tecido cutâneo, os ossos, os músculos, os vasos.
Em breve, atendendo ao desenvolvimento espontâneo, acha-se o Espírito materializado na arena física, manifestando-se pelo veículo carnal que o exprime. Esse veículo, constituído por bilhões de células ou individuações microscópicas, que se ajustam aos tecidos sutis da alma, partilhando-lhes a natureza eletromagnética, lembra uma oficina complexa, formada de bilhões de motores infinitesimais, movidos por oscilações eletromagnéticas, em comprimento de onda específica, emitindo irradiações próprias e assimilando as irradiações do plano em que se encontram, tudo sob o comando de um único diretor: a mente.
Desde a fase embrionária do instrumento em que se manifestará no mundo, o Espírito nele plasma os reflexos que lhe são próprios.
Criaturas existem tão conturbadas além-túmulo com os problemas decorrentes do suicídio e do homicídio, da delinqüência e da viciação, que, trazidas ao renascimento, demonstram, de imediato, os mais dolorosos desequilíbrios, pela disfunção vibratória que os cataloga nos quadros da patologia celular.
As enfermidades congênitas nada mais são que reflexos da posição infeliz a que nos conduzimos no pretérito próximo, reclamando-nos a internação na esfera física, às vezes por prazo curto, para tratamento da desarmonia interior em que fomos comprometidos.
Surgem, porém, outras cambiantes dos reflexos do passado na existência do corpo.
Causas amargas de mutilações e doenças são guardadas na profundez de nosso campo espiritual, como sementes de agressivo espinheiro que nós mesmos acalentávamos, no obscuro terreno da culpa disfarçada e dos remorsos ocultos. São plantações de tempo certo que a lei de ação e reação governa, vigilante, com segurança e precisão.
É por isso que, muitas vezes, consoante os programas traçados antes do berço, na pauta da dívida e do resgate, a criatura é visitada por estranhas provações, em plena prosperidade material, ou por desastres fisiológicos de comovente expressão, quando mais irradiante se lhe mostra a saúde.
Contudo, é imperioso lembrar que reflexos geram reflexos e que não há pagamento sem justos atenuantes, quando o devedor se revela amigo da solução dos próprios débitos.
A prática do bem, simples e infatigável pode modificar a rota do destino, de vez que o pensamento claro e correto, com ação edificante, interfere nas funções celulares, tanto quanto nos eventos humanos, atraindo em nosso favor, por nosso reflexo melhorado e mais nobre, amparo, luz e apoio, segundo a lei do

 Livro: Pensamento e vida -Francisco Cândido Xavier - Ditado pelo espírito EMMANUEL




BENÇÃO MAIOR


 “Mas bem-aventurados os vossos olhos porque vêem, e os vossos ouvidos, porque ouvem”. - - JESUS - MATTEUS, 13:16.

“Amai pois, a vossa alma, porém, cuidai igualmente do vosso corpo, instrumento daquela,
Desatender as necessidades que a própria Natureza indica, é desatender a lei de Deus.
Não castigueis o corpo pelas faltas que o vosso livre arbítrio o induziu a cometer e pelas quais ele é tão responsável quanto o cavalo mal dirigido, pelos acidentes que causa. ” - Cap.17, 11

Teu corpo - tua bênção maior.
Auxilia-o com diligência para que ele te auxilie com segurança.
Educa-o para que te apoie a educação necessária.
Cabine de comando, - consegues manejá-lo, expedindo ordens e sugestões que remodelam o pedaço de globo em que respiras.
Cinzel, burilas com ele a matéria densamente concentrada, a fim de convertê-la em amparo e alegria.
Pena, utilizas-te dele para grafar as concepções; que te fulguram no cérebro, assimilando a inspiração das Esferas Superiores.
Lira, podes tanger-lhe as cordas do sentimento e compor a melodia verbal que se faça jubilosa renovação naqueles que te escutem.
Santuário, fazes dele o templo da emoção, haurindo forças para sonhar e construir ou formar o jardim da família, em que situas os filhos do coração.
Teu corpo tua benção maior.
Há quem o acuse pelo golpe da criminalidade ou pela demência do vício, como se o carro obediente devesse pagar e a embriaguez ou pelos disparates do condutor.
E existem ainda aqueles que o declaram culpado pelos assaltos da calúnia e pelas calamidades da cólera, qual se o telefone fosse responsável pela malícia e pelos desequilíbrios dos que lhe menosprezam e injuriam a utilidade.
Considera que o corpo te retrata a inteligência em desenvolvimento no Planeta, inteligência que no seio da Terra, é semelhante ao filho em promissora menoridade, no Engenho Divino “ A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz.- JESUS - MATEM.6: 22.
“Sereis porventura, mais perfeitos se,martirizando o vosso corpo, não vos tornardes menos egoístas, nem menos orgulhosos e mais caritativos para com o vosso próximo? Não, a perfeição não está nisso, está toda nas reformas por que fizerdes passar o vosso Espírito.” Cap.17;11.
Guardas a impressão de que resides, de modo exclusivo, na cidade ou no e na essência moras no corpo.
As máquinas modernas asseguram facilidades enormes.
Valeriam muito pouco sem o concurso das mãos.
Palácios voadores alçam-te às alturas.
Na experiência cotidiana, equilibras-te nos pés.
Os grandes telescópios são maravilhas do mundo.
Não teriam qualquer significação sem os olhos.
A música é cântico do Universo.
Passaria ignorada sem os ouvidos.
Imperioso saibas que manejas o corpo, na condição de engenho divino que a vida te empresta, instrumento indispensável à tua permanência na estância terrestre.
Não te enganes com o esmero de superfície.
Que dizer do motorista que primasse por exibir um carro admirável na apresentação, sentando-se alcoolizado ao volante?
Estimas a higiene.
Sabes fugir do empanzinamento com quitutes desnecessários.
Justo igualmente eliminar o lixo moral de qualquer manifestação que nos exteriorize a individualidade e evitar a congestão emocional pela carga excessiva de anseios inadequados.
A vida orgânica é baseada na célula e cada célula é um centro de energia.
Todo arrastamento da alma a estados de cólera, ressentimento, desanimo ou irritação equivale a crises de cúpula, Ac ocasionando desarranjo e desastre em forma de doença e desequilíbrio na comunidade celular.
Dirige teu corpo com serenidade e bom-senso.
Compenetra-te de que, embora a ciência consiga tratá-lo, reconstruí-lo, reanima-lo, enobrecê-lo e até mesmo substituir-lhe determinados implementos, ninguém, na Terra, encontra corpo novo para comprar.


Emmanuel do livro:  O Livro da Esperança - Psicografado por Francisco Cândido Xavier




ENGENHO DIVINO

 “A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz.  JESUS - MATEUS. 6: 22.

“Sereis porventura, mais perfeitos se,martirizando o vosso corpo, não vos tornardes menos egoístas, nem menos orgulhosos e mais caritativos para com o vosso próximo? Não, a perfeição não está nisso, está toda nas reformas por que fizerdes passar o vosso Espírito.”Cap. 17;11.

Guardas a impressão de que resides, de modo exclusivo, na cidade ou no campo , e na essência, moras no corpo.
As máquinas modernas asseguram facilidades enormes.
Valeriam muito pouco sem o concurso das mãos.
Palácios voadores alçam-te às alturas.
Na experiência cotidiana, equilibras-te nos pés.
Os grandes telescópios são maravilhas do mundo.
Não teriam qualquer significação sem os olhos.
A música é cântico do Universo.
Passaria ignorada sem os ouvidos.
Imperioso saibas que manejas o corpo, na condição de engenho divino que a vida te empresta, instrumento indispensável à tua permanência na estância terrestre.
Não te enganes com o esmero de superfície.
 Que dizer do motorista que primasse por exibir um carro admirável na apresentação, sentando-se alcoolizado ao volante?
Estimas a higiene.
Sabes fugir do empanzinamento com quitutes desnecessários.
Justo igualmente eliminar o lixo moral de qualquer manifestação que nos exteriorize a individualidade e evitar a congestão emocional pela carga excessiva de anseios inadequados.
A vida orgânica é baseada na célula e cada célula é um centro de energia. Todo arrastamento da alma a estados de cólera, ressentimento, desanimo ou irritação equivale a crises de cúpula, ocasionando desarranjo e desastre em forma de doença e desequilíbrio na comunidade celular.
Dirige teu corpo com serenidade e bom-senso.
Compenetra-te de que, embora a ciência consiga tratá-lo, reconstruí–lo, reanimado, enobrecê-lo e até mesmo substituir-lhe determinados implementos, ninguém, na Terra, encontra corpo novo para comprar.
 Emmanuel - Extraído do Livro da Esperança. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.





NA SAÚDE, NA DOENÇA

Em toda circunstância, trate a própria saúde, prevenindo-se da doença com os recursos encontrados em você mesmo.
Cada dia é novo ensejo para adquirirmos enfermidade ou curar nossos males.
O melhor remédio, antes de qualquer outro, é a vontade sadia, porque a vontade débil enfraquece a imaginação e a imaginação doentia debilita o corpo.
Doença do corpo pode criar doença da alma e doença da alma pode acarretar doença do corpo.
Vida atribulada nem sempre significa vida bem vivida.
Conquanto a existência em torno possa mostrar-se febricitante e turbilhonaria, resguarde-se contra as intempéries emocionais no clima íntimo do próprio ser, ajudando e servindo com alegria aos menos felizes, na certeza de que o enfermeiro diligente conserva a integridade mental, muito embora convivendo, dia a dia, com dezenas de enfermos em grandes desequilíbrios.
Somos parte integrante da farmácia do nosso próximo.
Observe as reações que a sua presença provoca no semelhante e pacifique aqueles com quem convive, não só pela palavra, mas até mesmo pela aparência e pelas atitudes, pois com a simples aproximação funcionamos como tranqüilizadores ou excitantes de quem nos cerca, aliviando ou agravando os seus padecimentos físicos e morais...
Muitas doenças nascem da suspeita injustificável.
Seja sincero com você e com os ouros na apreciação de sintomas que se reportem a desajustamentos orgânicos, tratando de assuntos dessa natureza, sem alarde e sem exagero.
O maior restaurador de forças é a consciência reta que asserena as emoções.
Se o leito de dor é agasalho imposto ao seu corpo enfermo, lembre-se de que a meditação é santuário invisível para o abrigo do Espírito em dificuldade e que a prece refunde e sublima as energias da alma.
Doença é contingência natural, inevitável às criaturas em processo de evolução; por isso, esforce-se por abolir inquietações quanto a problemas de saúde física, atendendo ao equilíbrio orgânico e confiando na vontade superior.

André Luiz - Do Livro O Espírito da Verdade. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.





PRIVAÇÕES DO CORPO E PROVAÇÕES DA ALMA

 E - Cap. XVII - Item 11

O homem, não raro, nas horas difíceis, lança mão de recursos extremos e, por vezes, ilógicos, para diminuir o sofrimento próprio ou alheio, qual acontece nas provas desesperadoras, no sentido de suprimir agonias morais ou curar doenças insidiosas. Daí nasce o contra-senso dos ofícios religiosos remunerados de que se alastram antigos e piedosos enganos, como sejam:
a recitação mecânica de fórmulas cabalísticas;
os sacrifícios inúteis visando prioridade e concessões;
as promessas esdrúxulas;
os votos inoportunos;
as penitências estranhas;
os auto-castigos em que a vaidade leva o rótulo da fé; os jejuns e as mortificações a expressarem suicídios parciais;
o uso de amuletos;
o apego a talismãs;
o culto improdutivo do remorso sem qualquer esforço de corrigenda na restauração do caminho errado...
Contudo, ao espírita-cristão compete despojar-se de semelhantes conceitos acerca do Criador e da Criação, cristalizados na mente humana através de numerosas reencarnações.
Para nós, não mais existe a crença cega.
Em razão disso, não mais nos acomodamos à ideia do milagre como sendo prerrogativa em favor de alguém sem merecimento qualquer.
De igual modo, urge compreender os mecanismos das Leis Divinas, dispensando-se, ante os lances atormentados da existência terrestre, toda a atitude ilusória ou espetacular.
Omissão não resolve.
E em matéria de comportamento moral a renovação da vida, abstenção do serviço no bem de todos, é deserção vestida de alegações simplesmente acomodatícias, dentro da qual o crente não apenas foge das responsabilidades que lhe cabem, como também ainda exige presunçosamente que Deus se transforme em escravo de suas extravagâncias.
 Situa-nos a Doutrina Espírita diante de nós mesmos.
Estamos espiritualmente hoje onde nos colocamos ontem.
Respiraremos amanhã no lugar para onde nos dirigimos.
Usemos a oração para compreender as nossas necessidades, solucionando-as à luz do trabalho sem o proposto de ilaquear os poderes divinos.
A Lei é equânime, justa, insubornável.
A criatura, - gota igual às demais no oceano imenso da humanidade Universal, - não é cliente de privilégios.
Eis porque, ao invés de procurar, espontaneamente, penitências improdutivas para nós, é imperioso buscar voluntariamente o auxílio eficiente aos semelhantes.
Espiritismo é sublime manancial de energia espiritual. Haurindo forças, acatemos sem revolta aquilo que a Vida nos oferece, trazendo paz na consciência e entendimento no coração.
O mundo atual prescinde de quantos se transformam em ascetas e eremitas de qualquer condição.
Até a penalogia moderna procura imprimir utilidade às horas dos presidiários, valorizando-lhes a reeducação em colônias, à busca de regeneração moral e social.
E a própria psiquiatria, presentemente, institui a laborterapia para que os enfermos da alma se recuperem, pela atividade edificante.
Para o espírita, portanto, a Vida e o Universo surgem ajustados à lógica e esclarecidos na verdade.
Apelemos para os recursos da prece, a fim de que sejamos sustentados em nossos próprios deveres, reconhecendo, porém, que Deus não é vendedor de graças ou doador de obséquios, em regime de exceção, e sim o Criador Incriado, perfeito em todos os seus atributos da justiça e de amor.

 De Opinião Espírita de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira, pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz



TRABALHO E RIQUEZA

O corpo terrestre é valioso instrumento de formação da verdadeira riqueza.
Mobiliza-o em teu próprio favor, no fecundo campo da vida.
Tens o primoroso equipamento do cérebro.
Aprende a produzir com ele pensamentos que te enobreçam a estrada, conquistando o apreço e a estima dos semelhantes, em teu próprio benefício.
Possuis tesouro dos olhos.
Movimenta-o no serviço e no estudo, provendo o próprio espírito de mais amplos valores, no setor do conhecimento que te aprimore.
Dispões da felicidade dos ouvidos.
Emprega-os na aquisição de ensinamentos edificantes que te possam clarear o futuro.
Contas com a benção da língua.
Usa-lhe  as possibilidades, emitindo o verbo sadio e fraternal, que te assegure a confiança e a simpatia dos outros.
Reténs contigo o patrimônio dos braços.
Aplica-o na plantação do bem e surpreenderás abundantes colheitas de prosperidade e alegria.
Guardas contigo o escrínio do coração.
Estende-lhe os recursos para recolher da vida os júbilos do amor, alicerce da ventura sonhada.
Nem sempre o corpo será uma cruz a regeneração da alma.
Na maioria das circunstâncias, é a ferramenta com que o espírito pode talhar os mais altos destinos.
Não te preocupes com o problema da abastança ou da carência de utilidades materiais, porque a riqueza e pobreza , à frente da Lei Divina, muitas vezes, apenas significam oportunidades de aperfeiçoamento e elevação.
Somente o trabalho sentido e vivido é capaz de gerar a verdadeira fortuna e acrescentá-la infinitamente e, por isso, amando a tarefa que o Senhor te confiou por mais inquietante ou singela, vale-te do tempo para enriquecer-te hoje de luz e amor, compreensão e merecimento, a fim de que o tempo não te encontre amanhã de coração fatigado e de mãos vazias.

 LIVRO: DINHEIRO (Francisco Cândido Xavier – por Emmanuel)




EXTENSÃO DA ALMA

"...Amai, pois, vossa alma, mas cuidai também do corpo, instrumento da alma; desconhecer as necessidades que são indicadas pela própria Natureza é desconhecer a lei de Deus. Não o castigueis pelas faltas que o vosso livre-arbítrio fê-lo cometer, e das quais ele é tão irresponsável como o é o cavalo mal dirigido, pelos acidentes que causa..." (Cap. XVII, ítem 11)

Ele se densificou moldado por nossos pensamentos, obras e crenças mais íntimas. Extensão da própria alma, ele é a parte materializada de nós mesmos e que nos serve de conexão com a vida terrena.
Há quem o despreze, dizendo que todas as tentações e desastres morais provêm de suas estruturas intrínsecas, e o culpe pelas quedas de ordem sexual e pelos transtornos afetivos, esquecendo-se de que ele apenas expressa a nossa vida mental.
Foi considerado, particularmente na Idade Média, como o próprio instrumento do demônio, que impunha à alma, nele encarcerada, o cometimento dos maiores desatinos e desastres morais.
Se cuidado e bem tratado, era isto atribuído aos vaidosos e concupiscentes; se macerado e flagelado, era motivo de regozijo dos tementes a Deus e cultivadores da candidatura ao reino dos céus.
Essas crenças neuróticas do passado afiançavam que, quanto maiores as cinzas que o cobrissem e quanto mais agudas as dores que o afligissem, mais alto o espírito se sublimaria, alcançando assim os píncaros da evolução.
Porém, não é propriamente nosso corpo o responsável pelas intenções, emoções e sentimentos que ressoam em nossos atos e atitudes, mas nós mesmos, almas em processo de aprendizagem e educação.
Nossos pensamentos determinam nossa vida e, consequentemente, são eles que modelam nosso corpo. Portanto, somos nós, fisicamente, o produto do nosso eu espiritual.
A crença em anjos rebeldes destinados eternamente a induzir as almas a pecar, tira-nos a responsabilidade pelas próprias ações, e ficamos temporariamente na ilusão de que os outros é que comandam nossos feitos, atuações e inclinações, e não nós mesmos, os verdadeiros dirigentes de nosso destino.
Corpo e alma unidos a serviço da evolução, eis o que determina a Natureza. Nosso físico não é apenas um veículo usável, mas também a parte mais densa da alma.
Não o separaremos, pois, de nós mesmos, porque, apesar de sua matéria ficar na Terra no processo da morte física, é nele que avaliamos as sensações do abraço de mãe, do ósculo afetivo e das mãos carinhosas dos amigos.
Através dele é que podemos identificar angústias e aflições, que são bússolas a nos indicar que, ou quando, devemos mudar nossa maneira de agir e pensar, para que possamos percorrer caminhos mais adequados do que os que vivemos no momento.
A lei divina não nos pede sofrimento para que cresçamos e evoluamos; pede-nos somente que amemos cada vez mais. Cuidemos, pois, de nosso corpo e o aceitemos plenamente. Ele é o instrumento divino que Deus nos concede para que possamos aprender e amar cada vez mais.

Livro: Renovando Atitudes - Hammed – Francisco do Espírito Santo Neto



DESCANSO E REFAZIMENTO

"Amai, pois, a vossa alma, porém, cuidai igualmente do vosso corpo, instrumento daquela. Desatender às necessidades que a própria Natureza indica, é desatender a lei de Deus." Jorge, Espírito Protetor, O ESE, cap. XVII, ítem 11.

O estágio espiritual da terra é claramente caracterizado pela infância do homem, quando se trata dos cuidados com sua "máquina" física.
Os conceitos humanos de descanso e saúde estão demasiadamente viciados pelas ilusões.
Descanso, para a maioria dos encarnados, significa dilatação de prazeres e sensações corporais que levem ao relaxamento, enquanto saúde quase sempre está associada com beleza e sensualidade.
Com raras exceções, as criaturas passam suas semanas de trabalho profissional como escravos rebeldes do dever, para nos fins de semana tornarem-se proprietários relapsos da liberdade. A ausência de prazer durante a semana de refregas é compensada nas folgas por meio de abusos, nos quais se tenta tornar intensamente proveitosos os momentos de "refazimento". Comem, bebem e dormem em excesso, provocando sensações passageiras de bem-estar em variadas viciações de gozo fisiológico. Chamam de diversão as viagens exaustivas a lugares neurotizantes onde se aglomeram multidões estressadas e dispostas à indisciplina. Entorpecentes e sexo, mudança alimentar e temperaturas elevadas causam abusos inconsiderados ao organismo físico, enquanto afirmam que descansam mentalmente eliminando o desgaste.
Depois, retornam para casa com as típicas depressões domingueiras, aguardando uma segunda-feira trágica no retorno às obrigações, que cumprem extremamente mal-humorados. Em boa lógica, se o tempo de folga foi usado no descanso, era de se esperar que retornassem felizes, exultantes e mais dispostos ao trabalho.
Nem sempre é o trabalho que causa o cansaço, mas a maneira de trabalhar. A revolta com a profissão, a insatisfação com ofícios contrários aos pendores e o descanso mal conduzido provocam novas fadigas e depressões, que completam seu ciclo nas horas do relax inconsequente.
Nas formas habituais de relaxamento e descanso entre os homens reencarnados tem havido uma exaustão de reservas que precisa ser compreendida, em favor da melhor aplicação de seu patrimônio fisiológico e mental. O corpo físico se alimenta de energias sutis, sem as quais padece dores e desgaste precoce. A vitalização correta das células responde por uma vida harmoniosa, enquanto os abusos podem ceifar, pelo menos, uma terça parte do quantum energético que sustenta o corpo.
O que se tem chamado de entretenimento e refazimento na humanidade terrena, muitas vezes, não passa de acúmulo de lixo mental. E esse "morbo" é resultante dos costumes mentais com os quais se lida com a máquina física, provocando sobrecarga de funções para alterar o cosmo hormonal, estimulado a expulsar intensa dose de endorfinas - a morfina natural - no alívio dessas exigências, causando, então, a passageira sensação de júbilo. Passado o processo, experimentam-se as consequências em forma de dores variadas, sintomas que denunciam os excessos no estômago, na cabeça, nos músculos, no sistema nervoso, no estado psicológico e no afeto.
Renovemos os conceitos. Se fizermos uma análise sensata, constataremos que expressiva parcela dos homens tem trabalhado dois terços da sua vida para arruinar a última terça parte de sua existência corporal, ficando à mercê de doenças e vazios existenciais. Curtindo um remorso cruel e uma velhice penosa como resultados de sua má utilização da implementação corporal e de seus sentimentos.
Os costumes físicos humanos tornaram-se um problema social. O homem, basicamente, da juventude à fase adulta, aprende a viciar seu corpo para depois ficar por conta do doloroso processo de mudança de hábitos na terceira idade, gastando o pouco tempo que lhe resta e o dinheiro que amealhou para tentar corrigir os efeitos de seus abusos.
A interiorização dos valores espirituais vai renovando a mente e imprimindo energias saudáveis sobre as células que, por fim, habituam-se às novas formas de absorção dos conteúdos energéticos sutis de saúde e paz, que advêm de diversões e condutas íntegras e equilibradas.
As atividades esportivas, a música elevada, o hobby terapêutico da costura, a arte da pintura, a leitura edificante, um bom filme, o contato com o sol e a natureza, um pouco mais de sono, uma viagem esporádica, uma breve reunião familiar para rever parentes ou outras iniciativas que ensejem uma mudança na rotina constituem favores ao organismo físico em razão dos estados mentais e afetivos que decorrem dessas ocasiões.
Todavia, nós que estamos matriculados na Nova Escola de aprendizados da alma, sob as diretrizes seguras da doutrina espírita, verificamos que a renovação dos hábitos perante a vida nos conduz a novas escolhas no que tange aos roteiros do lídimo repouso.
Os trabalhos assistenciais, os estudos e seminários, os bazares, as viagens doutrinárias, os encontros calorosos nas tarefas do quilo, as visitações a enfermos, enfim, o ambiente da casa espírita, constituem o refazimento indispensável que nenhuma outra forma de entretenimento nos tem oferecido. A oração e a meditação em torno dos novos ensinos auferidos nas realizações doutrinárias preenchem-nos com profundidade e louvor, em razão do contato com as correntes mentais superiores do universo, proporcionando ao corpo material a recomposição sutil da qual necessita para sua durabilidade e defesa.
Uma noção mais lúcida de descanso e refazimento deve fazer parte da vida de todos os homens, especialmente daqueles que foram agraciados com a luz dos conhecimentos imortais. A melhor noção de pausa e recuperação deveria ser trabalhar de outra forma, ou seja, ter uma ocupação útil em vez de se entregar às malhas da inércia e da ociosidade, que consomem e exaurem.
Atualmente, em face dos compromissos assumidos com as Leis Divinas, o trabalho humano assume feições provacionais para multidões de trabalhadores insatisfeitos, levando-os a separar a hora do trabalho da hora do descanso, conquanto o trabalho, em si mesmo, é descanso e alegria para muitas criaturas. Sem sentir-se útil, o ser passa por uma das mais trágicas experiências da vida, o cansaço do espírito. O sentimento de utilidade, de cooperação com a vida e a sociedade é dos mais nutrientes e nobres alimentos da alma, razão pela qual os Luminares Orientadores da codificação afirmaram:"(...) o Espírito trabalha, assim como o corpo.
Toda ocupação útil é trabalho".2929. O livro dos Espíritos, questão 675. Vejamos que não foi assinalado assim: "Trabalho é toda ocupação útil", porque, então, nesse caso, se a criatura sentir como sendo útil tudo o que realiza, a colocação daria margem para entronizar o mal como ocupação útil. Disseram os Bons Espíritos assim: "Toda ocupação útil é trabalho", resta-nos analisar o que seja ocupação útil.
E ainda temos de considerar que quem empresta utilidade ao trabalho que realiza é o Espírito, por meio de sua relação com a atividade que desenvolve. Na Terra, com raríssimas exceções, a grande maioria dos homens não aprendeu o valor de servir, de ser útil ao outro ou à coletividade. Frequentemente, inverte a ordem e quer ser sempre atendido e servido por se sentir carente e lesado, sentimento este que, na verdade, não surgiu por causa de problemas sociais ou educacionais, mas provém do egoísmo que o Espírito já acalenta há longos evos.
A inércia de fora é doença na intimidade. Sentir-se útil é essencial para a saúde. É o descanso verdadeiro.
Para almas como nós, que anseiam romper com os estágios primários da evolução, o prazer de viver constitui sinônimo de felicidade e plenitude. Esforcemo-nos por edificar o prazer em bases retas, calcado nas emoções nobres e refazedoras, a fim de que a ilusão dos sentidos físicos não entorpeça a razão a caminho da queda. Saber viver em paz e descobrir nossos tesouros celestes por meio da auto conquista é o roteiro de elevação em favor desse almejado estado de ser.
Que haja muita sensatez entre nós, que cultivamos os propósitos de libertação espiritual, para não tratarmos o corpo como algo desprezível e de menor importância para nossa ascensão. Assim manifestou uma alma querida na Sociedade Espírita de Estudos Parisienses:
"Deus tem Suas leis a regerem todas as vossas ações. Se as violais, vossa é a culpa. Indubitavelmente, quando um homem comete um excesso qualquer, Deus não profere contra ele um julgamento, dizendo-lhe, por exemplo: Foste guloso, vou punir-te.
Ele traçou um limite; as enfermidades e muitas vezes a morte são a consequência dos excessos. Eis aí a punição; é o resultado da infração da lei.
Assim em tudo".3030. O livro dos Espíritos, questão 964.

Livro: Prazer de Viver - Ermance Dufaux –  Wanderley S. Oliveira






CARGA ERÓTICA
Dois sistemas se defrontam: o dos ascetas, que tem por base o aniquilamento do corpo, e o dos materialistas, que se baseia no rebaixamento da alma. Duas violências quase tão insensatas uma quanto a outra. Ao lado desses dois grandes partidos, formiga a numerosa tribo dos indiferentes que, sem convicção e sem paixão, são mornos no amar e econômicos no gozar. Onde, então, a sabedoria? Onde, então, a ciência de viver? Em parte alguma; e o grande problema ficaria sem solução, se o Espiritismo não viesse em auxílio dos pesquisadores, demonstrando-lhes as relações que existem entre o corpo e a alma e dizendo-lhes que, por serem necessários uma ao outro, importa cuidar de ambos. Amai, pois, a vossa alma, porém, cuidai igualmente do vosso corpo, instrumento daquela. Desatender às necessidades que a própria Natureza indica, é desatender a lei de Deus. Não castigueis o corpo pelas faltas que o vosso livre arbítrio o induziu a cometer e pelas quais é ele tão responsável quanto o cavalo, mal dirigido, pelos acidentes que causa. Sereis, porventura, mais perfeitos se, martirizando o corpo, não vos tornardes menos egoístas, nem menos orgulhosos e mais caritativos para com o vosso próximo? Não, a perfeição não está nisso, está toda nas formas por que fizerdes passar o vosso Espírito. Dobrai-o, submetei-o, humilhai-o, mortificai-o: esse o meio de o tornardes dócil à vontade de Deus e o único de alcançardes a perfeição. Do item 11, do Cap. XVII, de "O Evangelho Segundo o Espiritismo".
O instinto sexual, exprimindo amor em expansão incessante, nasce nas profundezas da vida, orientando os processos da evolução. Toda criatura consciente traz consigo, devidamente estratificada, a herança incomensurável das experiências sexuais, vividas nos reinos inferiores da Natureza. De existência a existência, de lição em lição e de passo em passo, por séculos de séculos, na esfera animal, a individualidade, erguida à razão, surpreende em si mesma todo um mundo de impulsos genésicos por educar e ajustar às leis superiores que governam a vida. A princípio, exposto aos lances adversos das aventuras poligâmicas, o homem avança, de ensinamento a ensinamento, para a sua própria instalação na monogamia, reconhecendo a necessidade de segurança e equilíbrio, em matéria de amor; no entanto, ainda aí, é impelido naturalmente a carregar o fardo dos estímulos sexuais, muita vez destrambelhados, que lhe enxameiam no sentimento, reclamando educação e sublimação. Depreende-se disso que toda criatura na Terra transporta em si mesma determinada taxa de carga erótica, de que, em verdade, não se libertará unicamente ao preço de palavras e votos brilhantes, mas à custa de experiência e trabalho, de vez que instintos e paixões são energias e estados inerentes à alma de cada um, que as leis da Criação não destroem e sim auxiliam cada pessoa a transformar e elevar, no rumo da perfeição. Fácil entender, portanto, que do erotismo, como fator de magnetismo sexual humano, na romagem terrestre, seja em se tratando de Espíritos encarnados ou desencarnados na Comunidade Planetária, não partilham tão somente as inteligências que já se angelizaram, em minoria absoluta no Plano Físico, e aqueles irmãos da Humanidade provisoriamente internados nas celas da idiotia, por força de lides expiatórias abraçadas ou requisitadas por eles próprios, antes do berço terreno. Os Espíritos sublimados se atraem uns aos outros por laços de amor considerado divino, por enquanto inabordáveis a nós outros, seres em laboriosa escalada evolutiva e que compartilhamos das tendências e aspirações, dificuldades e provas do gênero humano. E os companheiros temporariamente bloqueados por cérebros deficientes e obtusos atravessam períodos mais ou menos longos de silêncio emocionados, destinados a reparações e reajustes, quase sempre solicitados por eles mesmos - repetimos -, já que se sentenciam a entraves e inibições, no campo de exteriorização da mente, através dos quais refazem atitudes e recondicionam impulsos afetivos em preciosas tomadas e retomadas de consciência. À vista do exposto, é fácil reconhecer que toda criatura humana, sempre nascida ou renascida sob o patrocínio do sexo, carreia consigo determinada carga de impulsos eróticos, que a própria criatura aprende, gradativamente, a orientar para o bem e a valorizar para a vida. Diante do sexo, não nos achamos, de nenhum modo, à frente de um despenhadeiro para as trevas, mas perante a fonte viva das energias em que a Sabedoria do Universo situou o laboratório das formas físicas e a usina dos estímulos espirituais mais intensos para a execução das tarefas que esposamos, em regime de colaboração mútua, visando ao rendimento do progresso e do aperfeiçoamento entre os homens.
Cada homem e cada mulher que ainda não se angelizou ou que não se encontre em processo de bloqueio das possibilidades criativas, no corpo ou na alma, traz, evidentemente, maior ou menor percentagem de anseios sexuais, a se expressarem por sede de apoio afetivo, e é claramente, nas lavras da experiência, errando e acertando e tornando a errar para acertar com mais segurança, que cada um de nós - os filhos de Deus em evolução na Terra - conseguirá sublimar os sentimentos que nos são próprios, de modo a erguer-nos em definitivo para a conquista da felicidade celeste e do Amor Universal.

Livro: Vida e Sexo – Emmanuel – Francisco C Xavier













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ENTENDER O EVANGELHO É SITUA-LO EM NOSSA VIDA ÍNTIMA!

AOS ORADORES DO EVANGELHO, PARA QUE NOSSA TAREFA SEJA DE ACORDO COM O ESPERADO POR JESUS!

“APASCENTA AS MINHAS OVELHAS” – JESUS. (JOÃO, 21:17)

Significativo é o apelo do Divino Pastor ao coração amoroso de Simão Pedro para que lhe continuasse o apostolado.

Observando na Humanidade o seu imenso rebanho, Jesus não recomenda medidas drásticas em favor da disciplina compulsória.

Nem gritos, nem xingamentos.

Nem cadeia, nem forca.

Nem chicote, nem vara.

Nem castigo, nem imposição.

Nem abandono aos infelizes, nem flagelação aos transviados.

Nem lamentação, nem desespero.

“Pedro, apascenta as minhas ovelhas! “

Isso equivale a dizer: - Irmão, sustenta os companheiros mais necessitados que tu mesmo.

Não te desanimes perante a rebeldia, nem condenes o erro, do qual a lição benéfica surgirá depois.

Ajuda ao próximo, ao invés de vergastá-lo.

Educa sempre.

Revela-te por trabalhador fiel.

Sê exigente para contigo mesmo e ampara os corações enfermiços e frágeis que te acompanham os passos.

Se plantares o bem, o tempo se incumbirá da germinação, do desenvolvimento, da florescência e da frutificação, no instante oportuno.

Não analises, destruindo.

O inexperiente de hoje pode ser o mentor de amanhã.

Alimenta a “boa parte” do teu irmão e segue para adiante.

A vida converterá o mal em detritos e o Senhor fará o resto.

(Texto número 19, extraído do livro Fonte Viva, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)


IRMÃOS, RESPONSÁVEIS PELA ORATÓRIA DO EVANGELHO E DA APROXIMAÇÃO DOS OUVINTES ÀS MENSAGENS DE JESUS,

NÃO NOS ESQUEÇAMOS DO PEDIDO DO MESTRE,

APASCENTEMOS AS OVELHAS COM A DOÇURA POSSÍVEL,

COM A CONFIANÇA NECESSÁRIA,

E PRINCIPALMENTE COM O AMOR QUE DEVEMOS À QUEM ESPERA DE NÓS,

APENAS, QUE FAÇAMOS A NOSSA PARTE.

VIBRAÇÕES

VIBRAÇÕES: COMO FUNCIONAM AS VIBRAÇÕES E AS PRECES FEITAS PARA OS NECESSITADOS?

A CURA ATRAVÉS DAS VIBRAÇÕES

Certa moça, contrariada em suas inclinações, havia-se casado com um homem a quem não amava.

A mágoa que sofreu levou-a a um distúrbio mental.

Sob o domínio de uma ideia fixa, perdeu a razão e teve de ser internada.

Ela jamais ouvira falar de Espiritismo.

Se dele se tivesse ocupado teriam dito que os Espíritos lhe haviam transtornado a cabeça.

O mal provinha, assim, de uma causa moral acidental e exclusivamente pessoal.

Compreende-se que em tais casos os remédios normais nenhum efeito produzem, e como não havia obsessão, podia-se, também, duvidar do efeito da prece.

Um amigo da família e membro da Sociedade Espírita de Paris, julgou dever interrogar um Espírito superior, que respondeu:

- A ideia fixa dessa senhora, por sua mesma causa, atrai em sua volta uma porção de Espíritos maus, que a envolvem com seus fluidos e alimentam as suas idéias, impedindo que lhe cheguem as boas influências.

Os Espíritos dessa natureza abundam sempre em semelhantes meios e constituem, sempre, obstáculo à cura dos doentes.

Contudo podereis curá-la, mas para tanto é necessário uma força moral capaz de vencer a resistência.

E tal força não é dada a um só.

Cinco ou seis espíritas sinceros se reúnam todos os dias, durante alguns instantes e peçam com fervor a Deus e aos bons Espíritos que a assistam; que a vossa prece seja, ao mesmo tempo, uma magnetização mental.

Para tanto não necessitais estar junto a ela, ao contrário.

Pelo pensamento podeis levar-lhe uma salutar corrente fluídica, cuja força estará na razão de vossa intenção, aumentada pelo número.

Por tal meio podereis neutralizar o mau fluido que a envolve.

Fazei isto: tende fé em Deus e esperai."

Seis pessoas se dedicaram a esta obra de caridade e, durante um mês não faltaram à missão aceita.

Depois de alguns dias a doente estava sensivelmente mais calma; quinze dias mais tarde a melhora era manifesta e agora voltou para sua casa em estado perfeitamente normal, ignorando ainda, como o seu marido, de onde lhe veio a cura.

A maneira de agir é aqui indicada claramente e nada teríamos a acrescentar de mais preciso à explicação dada pelo Espírito.

A prece não tem apenas o efeito de levar ao doente um socorro estranho, mas o de exercer uma ação magnética.

Que não poderia o magnetismo ajudado pela prece!

Infelizmente certos magnetizadores, a exemplo de muitos médicos, fazem abstração do elemento espiritual; vêem apenas a ação mecânica, assim se privando de poderoso auxiliar.

Esperamos que os verdadeiros espíritas vejam no fato mais uma prova do bem que podem fazer em circunstâncias semelhantes.

Allan Kardec

CAUSAS DA OBSESSÃO E MEIOS DE COMBATE-LA - REVISTA ESPÍRITA, JANEIRO DE 1863 - ALLAN KARDEC


PRECE POR ENTENDIMENTO

Senhor Jesus!

Auxilia-nos a compreender mais, a fim de que possamos servir melhor, já que somente assim as bênçãos que nos concedes podem fluir, através de nós, em nosso apoio e em favor de todos aqueles que nos compartilham a existência.

Induze-nos à prática do entendimento que nos fará observar os valores que, porventura, conquistemos, não na condição de propriedade nossa e sim por manancial de recursos que nos compete mobilizar no amparo de quantos ainda não obtiveram as vantagens que nos felicitam a vida.

E ajuda-nos, oh! Divino Mestre, a converter as oportunidades de tempo e trabalho com que nos honraste em serviço aos semelhantes, especialmente na doação de nós mesmos, naquilo que sejamos ou naquilo que possamos dispor, de maneira a sermos hoje melhores do que ontem, permanecendo em Ti, tanto quanto permaneces em nós, agora e sempre.

Assim seja.

Emmanuel : Francisco Cândido Xavier - Livro: Paciência

DEZ MANEIRAS DE AJUDAR COM SEGURANÇA

NÃO DISCUTA

Se você é aprendiz do Evangelho, não ignora que o Divino Mestre permanece atento, na redenção do mundo, e que devemos estar vigilantes na execução do serviço que nos compete.

NÃO CRITIQUE

Observemos o setor de nossas obrigações e realizemos o melhor na obra geral, usando as possibilidades ao nosso alcance.

NÃO RECLAME

Contentarmo-nos com o ato de servir é simples dever e quem centraliza a mente na tarefa que lhe é própria não dispõe de tempo para formular queixas inoportunas.

NÃO CONDENE

Reparemos a parte aproveitável nas situações difíceis e esqueçamos todo mal.

NÃO EXIJA

Coopere sem rogar a colaboração alheia, de vez que a responsabilidade pertence a todos e cada um de nós será examinado de acordo com as próprias obras.

NÃO FUJA

Jamais olvide que o problema é a lição da vida. O aluno que teme o ensinamento, descerá naturalmente à retaguarda.

NÃO SE PRECIPITE

Usemos a serenidade. O trabalhador que sabe aproveitar os minutos e respeitá-los, nunca sofre os castigos do tempo.

NÃO TEMA

Quando fixamos o cérebro e o coração em Cristo somos simples agentes d’Ele e quem cumpre a Vontade do Mestre, não deve nem pode recear coisa alguma.

NÃO SE ENGANE

Ninguém precisa aplicar os raios candentes na verdade, a propósito dos mínimos acontecimentos da vida, desfigurando a alegria que deve imperar nos domínios da sementeira e da esperança, mas não perca de vista o que é essencial ao seu progresso, à sua felicidade e à sua redenção para o grande caminho.

NÃO SE ENTRISTEÇA

Lembre-se de que o Nosso Mestre é o Salvador pela Ressurreição. Sofrimento, amargura e morte são sombras. A cruz do Amigo Divino era degrau para a Glória Celeste. Seja esse pensamento uma luz permanente em nossa alma que jamais deve abrir-se ao desânimo. A certeza de que somos os seguidores felizes do Cristo Imortal é para nós motivo de soberana resistência e de eterno júbilo.

André Luiz - Do livro Cartas do coração. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.


AS VIBRAÇÕES SEGUNDO DR BEZERRA DE MENEZES

AS VIBRAÇÕES SEGUNDO DR BEZERRA DE MENEZES
LIVRO:INICIAÇÃO ESPÍRITA - EDGARD ARMOND

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