APASCENTA AS MINHAS OVELHAS. Jesus (João 21:17)

APASCENTA AS MINHAS OVELHAS.  Jesus (João 21:17)
"APASCENTA AS MINHAS OVELHAS" JESUS (Jo 21:17)

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

E.S.E. CAPÍTULO XXVII - ITEM 1 A 4 - PEDI E OBTEREIS - CONDIÇÕES DA PRECE



1 – E quando orais, não haveis de ser como os hipócritas, que gostam de orar em pé na sinagoga, e nos cantos das ruas, para serem vistos dos homens; em verdade vos digo, que eles já receberam a sua recompensa. Mas tu, quando orares, entra no teu aposento, e fechada à porta, ora a teu Pai em secreto; e teu Pai, que vê o que se passa em secreto, te dará a paga. E quando orais não faleis muito, como os gentios; pois cuidam que pelo seu muito falar serão ouvidos. Não queiras portanto, parecer-vos com eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, primeiro que vós lho peçais. (Mateus, VI: 5-8)

2 – Mas quando vos puserdes em oração, se tendes alguma coisa contra alguém, perdoai-lha, para que também vosso Pai, que está nos Céus, vos perdoe os vossos pecados. Porque se vós não perdoardes, também vosso Pai, que está nos céus, vos não há de perdoar vossos pecados. (Marcos, XI: 25-26)

3 – E propôs também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, como se fossem justos, e desprezavam os outros: Subiram dois homens ao templo, a fazer oração: um fariseu e outro publicano. O fariseu, posto em pé, orava lá no seu interior desta forma: Graças te dou, meu Deus, porque não sou como os mais homens, que são uns ladrões, uns injustos, uns adúlteros, como é também este publicano; jejuo duas vezes na semana, pago o dízimo de tudo o que tenho. O publicano, pelo contrário, posto lá de longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Meu Deus, sê propício a mim, pecador. Digo-vos que este voltou justificado para a sua casa, e não o outro; porque todo o que se exalta será humilhado, e todo o que se humilha será exaltado. (Lucas, XVIII: 9-14).      


4 – As condições da prece foram claramente definidas por Jesus. Quando orardes, diz ele, não vos coloqueis em evidência, mas orai em secreto. Não fingi orar demasiado, porque não será pelas muitas palavras que serão atendidos, mas pela sinceridade delas. Antes de orar, se tiverdes qualquer coisa contra alguém, perdoai-a, porque a prece não poderia ser agradável a Deus, se não partisse de um coração purificado de todo sentimento contrário à caridade. Orai, enfim, com humildade, como o publicano, e não com orgulho, como o fariseu. Examinai os vossos defeitos, e não as vossas qualidades, e se vos comparardes aos outros, procurai o que existe de mal em vós. (Ver cap. X, nº 7 e 8)



TEXTOS DE APOIO



ORAÇÃO E COOPERAÇÃO
     
“Quando quiserdes orar, entrai para o vosso quarto e, cerrada a porta, orai a vosso Pai em secreto; e vosso Pai que vê o que se passa em secreto vos recompensará”. – Jesus. (MATEUS, 6:6)

Se a resposta que esperamos à oração parece tardia, habitualmente nos destemperamos em amargura.
Proclamamos haver hipotecado todas as forças de espírito à confiança na Providência Divina e gritamos, ao mesmo tempo, que as tribulações ficaram maiores.
Dizemo-nos fiéis a Deus e afirmamo-nos esquecidos.
Convém observar, porém, que a provação não nos alcança de maneira exclusiva.
As nossas dificuldades são as dificuldades de nosso grupo.
Familiares e companheiros sofrem conosco o impacto das ocorrências desagradáveis, tanto quanto a fricção do cotidiano pela sustentação da harmonia comum.
Se para nós, que nos asseveramos alicerçados em conhecimento superior, as mortificações do caminho assumem a feição de suplícios lentos, que não serão elas para aqueles de nossos entes queridos, ainda inseguros da própria formação espiritual.
Compreendamos que, se na extinção dos nossos problemas pequeninos, requisitamos o máximo de proteção ao Senhor, é natural que o Senhor nos peça o mínimo de concurso na supressão dos grandes infortúnios que abatem o próximo.
Em quantos lances embaraçosos, somos, de fato, a pessoa indicada à paciência e à tolerância, ao entendimento e ao serviço?
Com semelhante raciocínio, reconhecemos que a pior atitude, em qualquer adversidade, será sempre aquela da dúvida ou da inquietação que venhamos a demonstrar.
Em supondo que a solução do Auto demora a caminho, depois de havermos rogado o favor da Infinita Bondade, recordemos que se a hora de crise é o tempo de luta, é também a ocasião para os melhores testemunhos de fé; e que se exigimos o amparo do Senhor, em nosso benefício, é perfeitamente justo que o Senhor nos solicite algum amparo, em favor dos que se afligem, junto de nós.
Livro Palavras de Vida Eterna – Psicografia Francisco Cândido Xavier – Espírito Emmanuel.



PARÁBOLA DO FARISEU E DO PUBLICANO

“Propôs também a seguinte parábola a alguns que confiavam na sua própria justiça e desprezavam aos outros: Subiram dois homens ao templo para orar: um fariseu e outro publicano. O fariseu, posto em pé, orava dentro de si desta forma: Ó Deus, graças te dou, que não sou como os demais homens, que são ladrões, injustos, adúlteros — nem ainda como este publicano; jejuo duas vezes por semana, e dou o dízimo de tudo quanto ganho. O publicano, porém, estando a alguma distância, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: “Ó Deus, sê propício a mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que se exalta, será humilhado; mas o que se humilha, será exaltado.” (Lucas, XVIII, 9-14.)
A seita farisaica era a mais prestigiada no tempo de Jesus, a mais influente, a mais dominadora, a que mais se salientava. Era uma espécie de Catolicismo Romano.
Os fariseus, entretanto, eram servis observadores das práticas exteriores, do culto e das cerimônias. A religião, para eles, era uma aparência de virtudes: preferiam sempre a letra da lei, que mata, ao espírito que vivifica! Eram hipócritas, inimigos encarniçados das inovações, cheios de orgulho e de excessivo amor ao domínio.
Eles tinham uma aversão especial aos publicanos, a quem consideravam gananciosos, e também porque, inimigos do fisco, tinham de pagar a estes os impostos que lhes cabia na coleta.
De maneira que os publicanos eram, para os fariseus, homens desprezíveis da baixa sociedade, e, portanto, cheios de mazelas, “ladrões, injustos, adúlteros”, não só porque não se curvavam muitas vezes às práticas dos sacerdotes fariseus, como, também, porque uma prevenção partida ria anterior os havia separado da seita farisaica, ou do Judaísmo. Jesus, que muito se ocupou em desmascarar a hipocrisia dos fariseus, julgou acertado propor esta parábola, cujas principais figuras eram: um fariseu e um publicano.
Quis o Mestre mostrar que o orgulho de seita, o orgulho de classe, o orgulho de família, o orgulho pessoal — finalmente, o orgulho em suas múltiplas formas, é mais prejudicial à salvação do que mesmo “o publicanismo”, como o concebiam os fariseus! Ainda mais: quis demonstrar que no publicano, com todos os seus senões, ainda se encontrava um gesto de humildade, o que não acontecia no fariseu.
O publicano conhece os seus defeitos, sabe que é pecador; nem ousa levantar os olhos para o céu; limita-se a bater no peito e a dizer: “O Deus, sê propício a mim pecador!” Enquanto o fariseu reconhece em si somente qualidades boas, e a sua prece é uma acusação aos outros, até ao pobre publicano que lá estava rogando ao Senhor o perdão de suas faltas!
O orgulho é um dragão devorador, que destrói todas as qualidades do Espírito; enquanto a humildade, ao olhar de Deus, nos eleva à dignidade dos justos!
Vale mais ser publicano e miserável, do que fariseu coberto de ouro e de pedras preciosas.

CAIRBAR SCHUTEL – PARÁBOLAS E ENSINOS DE JESUS





EM LOUVOR DA PRECE

 “Quando quiserdes orar entrai para o vosso quarto e fechada a poria, oral ao Pai, no intimo; e o Pai que vê: no intimo, vos recompensará.” - JESUS - MATEUS, 6:6.

“Orai, enfim, com humildade, como o publicano e não com orgulho, como o fariseu. Examinai os vossos defeitos, não as vossas qualidades e, se vos comparardes aos outros, procurai o que há em vós de mau.” Cap. 27, 4,
          
Pediste em oração a cura de doentes amados e a morte apagou-lhes as pupilas, regelando-te o coração; solicitaste o afastamento da prova e o acidente ocorreu, esmagando-te as esperanças; suplicaste a sustação da moléstia e a doença chegou a infligir-te deformidade completa; imploraste suprimentos materiais e a carência te bate à porta.
Mas se não abandonares a prece, aliada ao exercício das boas obras, granjearás paciência e serenidade, entendendo, por fim, que a desencarnação foi socorro providencial, impedindo sofrimentos insuportáveis: que o desastre se constitui em medida de emergência para evitar calamidades maiores; que a mutilação física é a defesa da própria alma contra quedas morais de soerguimento difícil e que as dificuldades da penúria são lições da vida, a fim de que a finança demasiada não se faça veneno ou explosivo nas tuas mãos.
Da mesma forma, quando suplicamos perdão das próprias faltas à Eterna Justiça, não bastam o pranto de compunção e a postura de reverência. Após o reconhecimento dos compromissos que nos são debitados no livro do espírito, continuamos tão aflitos e tão desditosos quanto antes. Contudo, se perseveramos na prece, com o serviço das boas ações que nos atestam a corrigenda, a breve trecho, perceberemos que a Lei nos restitui a tranqüilidade e a libertação, com o ensejo de apagar as conseqüências de nossos erros, reintegrando-nos no respeito e na estima de todos aqueles que erigimos à condição de credores e adversários.
Se guardas esse ou aquele problema de consciência, depois de haver rogado perdão à Divina Bondade, sob o pretexto de continuar no fogo invisível da inquietação, não te afastes da prece mesmo assim.
Prossegue orando, fiel ao bem que te revele o espírito renovado.
A prece forma o campo do pensamento puro e toda construção respeitável começa na idéia nobre.
Realmente, sem trabalho que o efetive, o mais belo plano é sempre um belo plano a perder-se.
Não vale prometer sem cumprir.
A oração, dentro da alma comprometida em lutas na sombra, assemelha-se à lâmpada que se acende numa casa desarranjada; a presença da luz não altera a situação do ambiente desajustado e nem remove os detritos acumulados no recinto doméstico, entretanto, mostra sem alarde o serviço que se deve fazer.
Emmanuel - Extraído do Livro da Esperança. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.




LEMBRA-TE AUXILIANDO

 “ Vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós antes de vós pedirdes.” - JESUS - MATEUS, 6:8.

“Os espíritos sofredores reclamam preces e estas lhes são proveitosas, porque, verificando que há quem neles pense, menos desconfortados se sentem, menos Infelizes.
Entretanto, a prece tem sobre eles ação mais direta: reanima-os, incute-lhes o desejo de se elevarem pelo arrependimento e pela reparação e, possivelmente, lhes desvia do mal o pensamento. ” - Cap. 27, 18.

Lembra-te dos mortos, auxiliando...
Indiscutivelmente, todos eles agradecem a flor de saudade que lhes atiras, mas redivivos qual se encontram, se pudessem te rogariam diretamente mais decisiva cooperação, além do preito de superfície.
Supõe-te no lugar deles, de quando em quando, notadamente daqueles que se ausentaram da Terra, carregando dívidas e aflições.
Imagina-te largando a convivência dos filhos recém-chegados do berço crivado de privações e pensa na gratidão que te faria beijar os próprios pés dos amigos que se dispusessem a socorrer-lhes o estomago torturado e a pele desprotegida.
Prefigura-te na condição dos que se despediram de pais desvalidos e enfermos, por decreto de inapelável separação, e pondera a felicidade que te tangeria todas as cordas do sentimento, diante dos irmãos que te substituíssem o carinho, ungindo-lhes a existência de esperança e consolo.
Julga-te no agoniado conflito dos que partiram violentamente, sob mágoas ferozes, legando à família atiçados braseiros de aversão e reflete no alívio que te sossegaria a mente fatigada, perante os corações generosos que te ajudassem a perdoar e servir, apagando o fogo do sofrimento.
Considera-te na posição dos que se afastaram à força, deixando ao lar aflitivos problemas e medita no agradecimento que sentirias ante os companheiros abnegados que lhes patrocinassem a solução.
Presume-te no círculo obscuro dos que passaram na Terra, dementados por terríveis enganos, a suspirarem no Além por renovação e progresso, e mentaliza o teu débito de amor para com todos os irmãos que te desculpassem os erros, propiciando- te vida nova, em bases de esquecimento.
Podes, sim, trabalhar em favor dos supostos extintos, lenindo-lhes o espírito com a frase benevolente e com o bálsamo da prece ou removendo as dificuldades e empeços que lhes marcam a retaguarda.
Lembra-te dos mortos, auxiliando...
Não apenas os vivos precisam de caridade, mas os mortos também.
 Emmanuel- do livro:  O Livro da Esperança - Psicografado por Francisco Cândido Xavier




ORAR E PERDOAR

“E quando estiverdes orando, perdoai...” – Jesus. (MARCOS, 11:25).

Como poderá alguém manter a própria consciência tranquila sem intenções sinceras?
De igual modo, poderemos indagar:
- Como sustentar o coração sereno durante a prece, sem análise real de si mesmo?
A oração para surtir resultados essenciais de conforto, exige enfrentemos a consciência em todas as circunstâncias.
Intenções estranhas e sentimentos propositalmente viciados, não se conciliam com o clima favorável à segurança de espírito.
A coexistência do mal e do bem no íntimo do ser impossibilita o estabelecimento da paz.
Sentimentos odiosos e vindicativos impedem a floração da espiritualidade superior.
A Deus não se ilude.
E a oração exterioriza a nossa emoção real.
Dessa maneira, sem a luz da harmonia e do amor, não perceberemos a resposta celeste às nossas necessidades.
A Lei não se dobra às nossas fraquezas, porque a vontade Divina não pode errar com a vontade humana, competindo-nos o dever de adaptarmos-nos aos Excelsos Desígnios.
Atenta, pois, para as diretrizes que imprimes às tuas preces, na certeza de que o perdão deve ter presença invariável em todos os nossos atos para que as nossas petições encontrem livre curso, na direção de Deus.
Emmanuel - Livro Ideal Espírita - Psicografia Francisco C. Xavier - Espíritos Diversos


               

QUANDO ORARDES

 “E, quando estiverdes orando, perdoai.”  – Jesus. (Marcos, 11:25).

A sincera atitude da alma na prece não obedece aos movimentos mecânicos vulgares. Nas operações da luta comum, a criatura atende, invariavelmente, aos automatismos da experiência material que se modifica de maneira imperceptível, nos círculos do tempo; todavia, quando se volta a alma aos santuários divinos do plano superior, através da oração, põe-se a consciência em contato com o sentido eterno e criador da vida íntima.
Examine cada aprendiz as sensações que experimenta em se colocando na posição de rogativa ao Alto, compreendendo que se lhe faz indispensável a manutenção da paz interna perante as criaturas e quadros circunstanciais do caminho.
A mente que ora, permanece em movimentação na esfera invisível.
As inteligências encarnadas, ainda mesmo quando se não conheçam entre si, na pauta das convenções sociais, comunicam-se através dos tênues fios do desejo manifestado na oração. Em tais instantes, que devemos consagrar exclusivamente à zona mais alta de nossa individualidade, expedimos mensagens, apelos, intenções, projetos e ansiedades que procuram objetivo adequado.
É digno de lástima todo aquele que se utiliza da oportunidade para dilatar a corrente do mal, consciente ou inconscientemente. É por este motivo que Jesus, compreendendo a carência de homens e mulheres isentos de culpa, lançou este expressivo programa de amor, a benefício de cada discípulo do Evangelho: – “E, quando estiverdes orando, perdoai.”
Emmanuel  - Pão Nosso – Psicografia: Francisco Cândido Xavier



ROGATIVA E COOPERAÇÃO

Rogamos a assistência e o poder de Deus, em nosso benefício, entretanto,
é forçoso lembrar que Deus igualmente espera por nosso apoio e cooperação.

Deus é a Sabedoria Infinita.
Guardas a inteligência capaz de discernir.

Deus é paz.
Consegues, em qualquer situação, colaborar claramente na edificação da concórdia.

Deus é Amor.
Podes ser, em todas as circunstâncias, uma parcela de bondade.

Deus é a Luz da Vida.
Seja qual seja o lance do caminho, conservas a prerrogativa de acender a chama da esperança.

Em Deus, todas as doenças se extinguem.
Em ti, a possibilidade de socorrer aos enfermos.

Em Deus, a força de sustentar a todos.
Em ti, os recursos de amparar alguns ou de ajudar em favor de alguém.

Em Deus, a alegria perfeita.
Em ti, o privilégio de sorrir encorajando os outros.

Em Deus, a tolerância.
Em ti, o perdão.

Deus é a Providência da Humanidade.
Onde estiveres, podes ser, se o desejas,
a bênção e o apoio na família ou no grupo de trabalho a que pertences.

Deus pode tudo.
Cada criatura pode algo.

Sempre que nos dirijamos a Deus, pedindo auxílio,
- e sempre solicitamos de Deus o auxílio máximo,
- não nos esqueçamos, pelo menos,
do mínimo de bem que todos nós já podemos fazer.

Pelo Espírito Emmanuel - Francisco Cândido Xavier, livro: Encontro de Paz.




ROGATIVAS

Na oração, pede você um raio de luz, esquecendo, quase sempre, que tem ao seu dispor o Foco Solar para você cumprir os Sublimes Desígnios.
Seu espírito suplica uma réstia de amor e, em torno, a Humanidade aguarda a manifestação da sua capacidade de amar.
Roga você a concessão de encargos que o habilitem a colaborar com a Sabedoria Divina e olvida que milhões de seres estão à espera de sua disposição de servir, em nome do Pai Celestial.
Seu coração reclama sinais do céu, e, enquanto o Sábio dos Sábios manda colorir flores e horizontes para seus olhos, você procura vãos entretenimentos e nada vê.
Você exige justiça para seus casos pessoais e diariamente complica situações e problemas, sem reparar que a Harmonia Suprema retifica sempre, ao redor de seus pés, por intermédio da dor e da morte.
Você deseja oportunidades de crescimento e ascensão na espiritualidade superior, mas freqüentemente foge aos degraus do esforço laborioso e humilde de cada dia, concedidos a você pela Infinita Bondade, a título de misericórdia.
Se está sempre rogando felicidade eterna, recusando os recursos para adquiri-la, que espera você para o caminho?
Francisco Cândido Xavier. Agenda Cristã. Pelo Espírito André Luiz.




PEDIR

"Jesus, porém, respondendo, disse: Não sabeis o que pedis." - (MATEUS, capítulo 20, versículo 22.)

A maioria dos crentes dirige-se às casas de oração, no propósito de pedir alguma coisa.
Raros os que aí comparecem, na verdadeira atitude dos filhos de Deus, interessados nos sublimes desejos do Senhor, quanto à melhoria de conheci mentos, à renovação de valores íntimos, ao aproveitamento espiritual das oportunidades recebidas de Mais Alto.
A rigor, os homens deviam reconhecer nos templos o lugar sagrado do Altíssimo, onde deveriam aprender a fraternidade, o amor, a cooperação no seu programa divino. Quase todos, porém, preferem o ato de insistir, de teimar, de se imporem ao paternal carinho de Deus, no sentido de lhe subornarem o Poder Infinito. Pedinchões inveterados, abandonam, na maior parte das vezes, o traçado reto de suas vidas, em virtude da rebeldia suprema nas relações com o Pai. Tanto reclamam, que lhes é concedida a experiência desejada.
Sobrevêm desastres. Surgem as dores. Em seguida, aparece o tédio, que é sempre filho da incompreensão dos nossos deveres.
Provocamos certas dádivas no caminho, adiantamo-nos na solicitação da herança que nos cabe, exigindo prematuras concessões do Pai, à maneira do filho pródigo, mas o desencanto constitui-se em veneno da imprevidência e da irresponsabilidade.
O tédio representará sempre o fruto amargo da precipitação de quantos se atiram a patrimônios que lhes não competem.
Tenhamos, pois, cuidado em pedir, porque, acima de tudo, devemos solicitar a compreensão da vontade de Jesus a nosso respeito.
Francisco Cândido Xavier. Caminho, Verdade e Vida. Pelo Espírito Emmanuel.
 



ORAR SEM CESSAR

"Pela prece, obtêm o homem o concurso dos bons Espíritos que acorrem a sustentá-lo em suas boas resoluções e a lhe inspirar idéias sãs. Ele adquire desse modo a força moral necessária a vencer as dificuldades e a volver ao caminho reto, se deste se afastou." O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO Capítulo 27º - Item 11.

Com muita propriedade o apóstolo Paulo, na 1ª Epístola aos companheiros da Tessalônica, assevera: "orai sem cessar".
Orar, entretanto, não é apenas falar a Deus, em longos recitativos, ou guardar a alma em atitude extática numa contemplação inoperante e improcedente.
Com o Senhor aprendemos que orar é servir, convertendo dificuldades em bênçãos e acendendo lâmpadas da esperança nas sombras por onde seguem as almas.
Com Ele sabemos ser a oração mensagem que flui da Alma em direção ao Criador e reflui do Criador para a Alma como bênção socorrista.
Compreendemos, assim, que o "orar sem cessar" é meditar sempre, aplicando o tempo mental em utilidade psíquica, laborando, pela edificação íntima ou alongando os braços no serviço de santificação do dever.
Inquietado pelo tumulto das atividades a que se liga, o homem, muitas vezes, não se prepara para a oração constante, reservando no canhenho dos deveres humanos tempos pequenos e determinados para o diálogo com Aquele que é o hálito e a causa da Vida.
E é natural que sua débil voz se perca no tumulto interno, sem atingir os Ouvidos Celestes.
Mensagens mal impressas ou transmitidas em freqüência irregular, não alcançam os portos de destino, perturbadas pela estática ou interrompidas pela falta de potencialidade que as conduza nos veículos deficitários do instrumento transmissor.
Evidentemente que, não recebidas, ficam sem respostas.
... Orar sem cessar para que os recados continuados atinjam as Estâncias do Mundo Superior.
O homem, honrando-se no trabalho do campo, ora.
O oleiro modesto, na confecção nobre do vaso, ora.
O operário eficiente, na materialização do compromisso, ora.
O sacerdote, em visita à dor, ora.
O instrumentalista, em exercício digno, ora.
O mestre, ministrando as páginas da vida na formosa ciência do ensino, ora.
O profissional acadêmico, trabalhando fiel ao juramento, ora.
O estático ou o reverente, o solitário ou o enclausurado, longe da ação superior que anula todo mal, mesmo em atitude de prece, estão distantes da oração.
Na incomparável prece que Jesus nos ensinou, o Pai Nosso, encontramos a síntese sublime das aspirações humanas, em forma de colóquio ideal com o Excelso Criador.
Louvor a Deus e exaltação do Seu Nome e da Sua obra submissão à Sua Lei de sabedoria e justiça e apelo - apelo que é súplica humilde e confiante de filho amado e Pai Amantíssimo cujos ricos celeiros de bênçãos sempre se encontram à disposição daqueles que os buscam.
Orar é mais do que abrir a boca e pedir. É comungar com Deus, banhando-se de paz e renovação íntima...
Orar é como arar, agir atuar com Jesus Cristo e os Espíritos Superiores em favor do mundo.
A maior oração da vida transcendental do Cristo foi o verbo amar, conjugado da Manjedoura ao Gólgota, culminando no olvido a todo o mal com a mensagem do bem com que Ele partiu da Terra.
E ainda agora, quando fatores variados conspiram na vida moderna contra a serenidade, a paz e a edificação cristã, entre os homens, recorda a necessidade de orar, orar sem cessar, para que o vendaval das paixões não te possa carregar na sua fúria.
Divaldo Pereira Franco. Espírito e Vida. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. 





JESUS MANDOU ALGUÉM ...

O culto do Evangelho no lar havia terminado às sete da noite, e João Pires, com a esposa, filhos e netos, em torno da mesa, esperava o café que a família saboreava depois das orações.
Ana Maria, pequena de sete anos, reclamou:
- Vovô, não sei porque Jesus não vem. Sempre Vovô chama por ele nas preces: “Vem Jesus! Vem Jesus! ” e Jesus nunca veio ...
O avô riu-se, bondoso, e explicou:
Filhinha, nós, os espíritas, não podemos pensar assim ... O mestre vive presente conosco em suas lições. E cada pessoa do caminho, principalmente os mais necessitados, são representantes dele, junto de nós ... Um doente é uma pessoa que o Senhor nos manda socorrer, um faminto é alguém que Ele nos recomenda servir ...
D. Maria, a dona da casa, nesse momento repartia o café, e, antes que o vovô terminasse, batem à porta.
Ana Maria e Jorge Lucas, irmão mais crescido, correm para entender.
Daí a instantes, voltam, enquanto o menino grita:
- Ninguém não! É só um mendigo pedindo esmola.
- Que é isso? Exclama a senhora Pires, instintivamente a estas horas?
Ana Maria, porém, de olhos arregalados, aproxima-se do avô e informa, encantada:
- Vovô, é um homem! Ele está pedindo em nome de Jesus. É preciso abrir a porta. Acho que Jesus ouviu a nossa conversa e mandou alguém por ele ...
A família comoveu-se.
O chefe da casa acompanhou a netinha e, depois de alguns instantes, voltaram, trazendo o desconhecido.
Era um velho, aparentando mais de oitenta anos de idade, de roupa em frangalhos e grande barba ao desalinho, apoiando-se em pobre cajado.
Ante a surpresa de todos, com ar de triunfo, a menina segurou-lhe a mão direita e perguntou:
- O Senhor conhece Jesus?
Trêmula e acanhado, o ancião respondeu:
- Como não, minha filha? Ele morreu na cruz por nós todos!
E Ana Maria para o avô:
- Eu não falei, vovô?
O grupo entendeu o ensinamento e o recém-chegado foi conduzido a uma poltrona. Alimentou-se. Recebeu tudo quanto precisava e João Pires anotou-lhe o nome e endereço para visitá-lo no dia seguinte.
Antes da despedida, a pequena dormiu feliz, e, após abraçar o inesperado visitante, no “até amanhã”, o chefe da família, enxugando os olhos, falou, sensibilizado:
- Graças a Deus, tivemos hoje um culto mais completo.

Hilário Silva – Antologia da Criança – Francisco Candido Xavier





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O EVANGELHO TRAZ PAZ AO CORAÇÃO E ALIMENTO PARA A ALMA.

ENTENDER O EVANGELHO É SITUA-LO EM NOSSA VIDA ÍNTIMA!

AOS ORADORES DO EVANGELHO, PARA QUE NOSSA TAREFA SEJA DE ACORDO COM O ESPERADO POR JESUS!

“APASCENTA AS MINHAS OVELHAS” – JESUS. (JOÃO, 21:17)

Significativo é o apelo do Divino Pastor ao coração amoroso de Simão Pedro para que lhe continuasse o apostolado.

Observando na Humanidade o seu imenso rebanho, Jesus não recomenda medidas drásticas em favor da disciplina compulsória.

Nem gritos, nem xingamentos.

Nem cadeia, nem forca.

Nem chicote, nem vara.

Nem castigo, nem imposição.

Nem abandono aos infelizes, nem flagelação aos transviados.

Nem lamentação, nem desespero.

“Pedro, apascenta as minhas ovelhas! “

Isso equivale a dizer: - Irmão, sustenta os companheiros mais necessitados que tu mesmo.

Não te desanimes perante a rebeldia, nem condenes o erro, do qual a lição benéfica surgirá depois.

Ajuda ao próximo, ao invés de vergastá-lo.

Educa sempre.

Revela-te por trabalhador fiel.

Sê exigente para contigo mesmo e ampara os corações enfermiços e frágeis que te acompanham os passos.

Se plantares o bem, o tempo se incumbirá da germinação, do desenvolvimento, da florescência e da frutificação, no instante oportuno.

Não analises, destruindo.

O inexperiente de hoje pode ser o mentor de amanhã.

Alimenta a “boa parte” do teu irmão e segue para adiante.

A vida converterá o mal em detritos e o Senhor fará o resto.

(Texto número 19, extraído do livro Fonte Viva, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)


IRMÃOS, RESPONSÁVEIS PELA ORATÓRIA DO EVANGELHO E DA APROXIMAÇÃO DOS OUVINTES ÀS MENSAGENS DE JESUS,

NÃO NOS ESQUEÇAMOS DO PEDIDO DO MESTRE,

APASCENTEMOS AS OVELHAS COM A DOÇURA POSSÍVEL,

COM A CONFIANÇA NECESSÁRIA,

E PRINCIPALMENTE COM O AMOR QUE DEVEMOS À QUEM ESPERA DE NÓS,

APENAS, QUE FAÇAMOS A NOSSA PARTE.

VIBRAÇÕES

VIBRAÇÕES: COMO FUNCIONAM AS VIBRAÇÕES E AS PRECES FEITAS PARA OS NECESSITADOS?

A CURA ATRAVÉS DAS VIBRAÇÕES

Certa moça, contrariada em suas inclinações, havia-se casado com um homem a quem não amava.

A mágoa que sofreu levou-a a um distúrbio mental.

Sob o domínio de uma ideia fixa, perdeu a razão e teve de ser internada.

Ela jamais ouvira falar de Espiritismo.

Se dele se tivesse ocupado teriam dito que os Espíritos lhe haviam transtornado a cabeça.

O mal provinha, assim, de uma causa moral acidental e exclusivamente pessoal.

Compreende-se que em tais casos os remédios normais nenhum efeito produzem, e como não havia obsessão, podia-se, também, duvidar do efeito da prece.

Um amigo da família e membro da Sociedade Espírita de Paris, julgou dever interrogar um Espírito superior, que respondeu:

- A ideia fixa dessa senhora, por sua mesma causa, atrai em sua volta uma porção de Espíritos maus, que a envolvem com seus fluidos e alimentam as suas idéias, impedindo que lhe cheguem as boas influências.

Os Espíritos dessa natureza abundam sempre em semelhantes meios e constituem, sempre, obstáculo à cura dos doentes.

Contudo podereis curá-la, mas para tanto é necessário uma força moral capaz de vencer a resistência.

E tal força não é dada a um só.

Cinco ou seis espíritas sinceros se reúnam todos os dias, durante alguns instantes e peçam com fervor a Deus e aos bons Espíritos que a assistam; que a vossa prece seja, ao mesmo tempo, uma magnetização mental.

Para tanto não necessitais estar junto a ela, ao contrário.

Pelo pensamento podeis levar-lhe uma salutar corrente fluídica, cuja força estará na razão de vossa intenção, aumentada pelo número.

Por tal meio podereis neutralizar o mau fluido que a envolve.

Fazei isto: tende fé em Deus e esperai."

Seis pessoas se dedicaram a esta obra de caridade e, durante um mês não faltaram à missão aceita.

Depois de alguns dias a doente estava sensivelmente mais calma; quinze dias mais tarde a melhora era manifesta e agora voltou para sua casa em estado perfeitamente normal, ignorando ainda, como o seu marido, de onde lhe veio a cura.

A maneira de agir é aqui indicada claramente e nada teríamos a acrescentar de mais preciso à explicação dada pelo Espírito.

A prece não tem apenas o efeito de levar ao doente um socorro estranho, mas o de exercer uma ação magnética.

Que não poderia o magnetismo ajudado pela prece!

Infelizmente certos magnetizadores, a exemplo de muitos médicos, fazem abstração do elemento espiritual; vêem apenas a ação mecânica, assim se privando de poderoso auxiliar.

Esperamos que os verdadeiros espíritas vejam no fato mais uma prova do bem que podem fazer em circunstâncias semelhantes.

Allan Kardec

CAUSAS DA OBSESSÃO E MEIOS DE COMBATE-LA - REVISTA ESPÍRITA, JANEIRO DE 1863 - ALLAN KARDEC


PRECE POR ENTENDIMENTO

Senhor Jesus!

Auxilia-nos a compreender mais, a fim de que possamos servir melhor, já que somente assim as bênçãos que nos concedes podem fluir, através de nós, em nosso apoio e em favor de todos aqueles que nos compartilham a existência.

Induze-nos à prática do entendimento que nos fará observar os valores que, porventura, conquistemos, não na condição de propriedade nossa e sim por manancial de recursos que nos compete mobilizar no amparo de quantos ainda não obtiveram as vantagens que nos felicitam a vida.

E ajuda-nos, oh! Divino Mestre, a converter as oportunidades de tempo e trabalho com que nos honraste em serviço aos semelhantes, especialmente na doação de nós mesmos, naquilo que sejamos ou naquilo que possamos dispor, de maneira a sermos hoje melhores do que ontem, permanecendo em Ti, tanto quanto permaneces em nós, agora e sempre.

Assim seja.

Emmanuel : Francisco Cândido Xavier - Livro: Paciência

DEZ MANEIRAS DE AJUDAR COM SEGURANÇA

NÃO DISCUTA

Se você é aprendiz do Evangelho, não ignora que o Divino Mestre permanece atento, na redenção do mundo, e que devemos estar vigilantes na execução do serviço que nos compete.

NÃO CRITIQUE

Observemos o setor de nossas obrigações e realizemos o melhor na obra geral, usando as possibilidades ao nosso alcance.

NÃO RECLAME

Contentarmo-nos com o ato de servir é simples dever e quem centraliza a mente na tarefa que lhe é própria não dispõe de tempo para formular queixas inoportunas.

NÃO CONDENE

Reparemos a parte aproveitável nas situações difíceis e esqueçamos todo mal.

NÃO EXIJA

Coopere sem rogar a colaboração alheia, de vez que a responsabilidade pertence a todos e cada um de nós será examinado de acordo com as próprias obras.

NÃO FUJA

Jamais olvide que o problema é a lição da vida. O aluno que teme o ensinamento, descerá naturalmente à retaguarda.

NÃO SE PRECIPITE

Usemos a serenidade. O trabalhador que sabe aproveitar os minutos e respeitá-los, nunca sofre os castigos do tempo.

NÃO TEMA

Quando fixamos o cérebro e o coração em Cristo somos simples agentes d’Ele e quem cumpre a Vontade do Mestre, não deve nem pode recear coisa alguma.

NÃO SE ENGANE

Ninguém precisa aplicar os raios candentes na verdade, a propósito dos mínimos acontecimentos da vida, desfigurando a alegria que deve imperar nos domínios da sementeira e da esperança, mas não perca de vista o que é essencial ao seu progresso, à sua felicidade e à sua redenção para o grande caminho.

NÃO SE ENTRISTEÇA

Lembre-se de que o Nosso Mestre é o Salvador pela Ressurreição. Sofrimento, amargura e morte são sombras. A cruz do Amigo Divino era degrau para a Glória Celeste. Seja esse pensamento uma luz permanente em nossa alma que jamais deve abrir-se ao desânimo. A certeza de que somos os seguidores felizes do Cristo Imortal é para nós motivo de soberana resistência e de eterno júbilo.

André Luiz - Do livro Cartas do coração. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.


AS VIBRAÇÕES SEGUNDO DR BEZERRA DE MENEZES

AS VIBRAÇÕES SEGUNDO DR BEZERRA DE MENEZES
LIVRO:INICIAÇÃO ESPÍRITA - EDGARD ARMOND

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