46 Pois, se amardes os que vos amam, que
galardão tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo?
47 E, se saudardes unicamente os vossos irmãos,
que fazeis de mais? Não fazem os publicanos também assim?
ALÉM DOS OUTROS
“Não fazem os publicanos
também o mesmo?” Jesus (Mateus, 5:46)
Trabalhar no horário comum irrepreensivelmente,
cuidar dos deveres domésticos, satisfazer exigências legais e exercitar a
correção de proceder, fazendo o bastante na esfera das obrigações inadiáveis,
são tarefas peculiares a crentes e descrentes na senda diária.
Jesus, contudo,
espera algo mais do discípulo.
Correspondes aos impositivos do trabalho
diuturno, criando coragem, alegria e estímulo, em derredor de ti?
Sabes
improvisar o bem, onde outras pessoas se mostraram infrutíferas?
Aproveitas,
com êxito, o material que outrem desprezou por imprestável?
Aguardas, com
paciência, onde outros desesperaram?
Na posição de crente, conservas o espírito
de serviço, onde o descrente congelou o espírito de ação?
Partilhas a alegria
de teus amigos, sem inveja e sem ciúme, e participas do sofrimento de teus
adversários, sem falsa superioridade e sem alarde?
Que dás de ti mesmo no
ministério da caridade?
Garantir o continuísmo da espécie, revelar utilidade geral
e adaptar-se aos movimentos da vida são característicos dos próprios
irracionais.
O homem vulgar, de muitos milênios para cá, vem comendo e bebendo,
dormindo e agindo sem diferenças fundamentais, na ordem coletiva.
De vinte
séculos a esta parte, todavia, abençoada luz resplandece na Terra com os
ensinamentos do Cristo, convidando-nos a escalar os cimos da espiritualidade
superior.
Nem todos a percebem, ainda, não obstante envolver a todos.
Mas..
para quantos se felicitam em suas bênçãos extraordinárias, surge o desafio do Mestre, indagando sobre o que de
extraordinário estamos fazendo.
EMMANUEL - FONTE VIVA
QUE FAZEIS DE ESPECIAL
“Que fazeis de
especial?” Jesus (Mateus, 5:47)
Iniciados na luz da
Revelação Nova, os espiritistas cristãos possuem patrimônios de entendimento
muito acima da compreensão normal dos
homens encarnados.
Em verdade, sabem que a vida prossegue vitoriosa, além da
morte;
que se encontram na escola temporária da Terra em favor da iluminação
espiritual que lhes é necessária;
que o corpo
carnal é simples vestimenta a desgastar-se cada dia;
que os trabalhos e
desgostos do mundo são recursos educativos;
que a dor é o estímulo às mais altas realizações;
que
a nossa colheita futura se verificará de acordo com a sementeira de agora; que
a luz do Senhor clarearnos-á os caminhos sempre que estivermos a serviço do
bem;
que toda oportunidade de trabalho no presente é uma bênção dos Poderes
Divinos;
que ninguém se acha na Crosta do Planeta em excursão de prazeres fáceis, mas,
sim, em missão de aperfeiçoamento;
que a justiça não é uma ilusão e que a
verdade surpreenderá toda a gente;
que a existência na esfera física é abençoada oficina de
trabalho, resgate e redenção
e que os atos, palavras e pensamentos da criatura
produzirão sempre os frutos que lhes dizem respeito, no campo infinito da vida.
Efetivamente, sabemos tudo isto.
Em face, pois, de tantos conhecimentos e
informações dos planos mais altos, a beneficiarem nossos círculos felizes de
trabalho espiritual, é justo ouçamos a interrogação do Divino Mestre: — Que
fazeis mais que os outros?
EMMANUEL - (VINHA DE LUZ)
PERANTE A PRÓPRIA DOUTRINA
Apagar as discussões
estéreis, esquivando-se à criação de embaraços que prejudiquem o
desenvolvimento sadio da obra doutrinária.
O espírito da verdadeira
fraternidade funde todas as divergências.
Não restringir a prática doutrinária
exclusivamente ao lar, buscando contribuir, de igual modo, na seara espírita de
expressão social, auxiliando ainda a criação e a manutenção de núcleos
doutrinários no ambiente rural.
Todos estamos juntos nos débitos coletivos.
Orar
por aqueles que não souberem ou não puderem respeitar a santidade dos postulados
espíritas, furtando-se de apreciar-lhes a conduta menos feliz, para não
favorecer a incursão da sombra.
O comentário em torno do mal, ainda e sempre, é
o mal a multiplicar-se.
Desapegar-se da crença cega, exercitando o raciocínio
nos princípios doutrinários, para não estagnar-se nas trevas do fanatismo.
Discernimento não é simples
adorno.
Antes de criticar as instituições espíritas que julgue deficientes,
contribuir, em pessoa, para que se ergam a nível mais elevado.
Quem ajuda, aprecia com
mais segurança.
Auxiliar as organizações espiritualistas ou as correntes
filosóficas que ainda não recebem orientação genuinamente espírita,
compreendendo, porém, que a sua tarefa pessoal já está definida nas edificações
da Doutrina que abraça.
O fruto não amadurece antes do tempo.
Recordar a
realidade de que o Espiritismo não tem chefes humanos e de que nenhum dos
seareiros do seu campo de multiformes atividades é imprescindível no cenário de suas realizações.
Cristo,
nosso Divino Orientador, não vive ausente.
“Que fazeis de especial?” — Jesus. (MATEUS,
5:47.)
EMMANUEL - CONDUTA ESPÍRITA
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